Via Diário as Beiras
terça-feira, 3 de setembro de 2024
"TAP foi comprada com o próprio dinheiro, revela relatório da IGF (que suspeita de crime)"
Via CNN
"Relatório da IGF critica ainda a participação no negócio de manutenção no Brasil, afirmando que a racionalidade económica não foi demonstrada e que se perspectivam “perdas muito significativas”.
A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que a TAP foi comprada com uma garantia da própria empresa, avança a SIC Notícias, citando o relatório às contas da TAP.
Segundo a mesma fonte, o negócio de compra da TAP por David Neelman foi financiado com recurso a um empréstimo de 226 milhões de dólares feito pela Airbus, que pedia em troca a compra de 53 aviões.
A garantia foi dada pela própria TAP, que ficou obrigada a pagar os 226 milhões de dólares emprestados a Neelman, caso não comprasse os aviões.
Segundo a auditoria, o negócio era do conhecimento da Parpública e do Governo da altura, liderado por Pedro Passos Coelho.
O relatório da IGF admite suspeitas de crime na privatização da TAP em 2015, pelo que a autoridade considera que o relatório deve ser enviado ao Ministério Público.
A auditoria concluiu também que, já depois da privatização da TAP, a companhia aérea fez um contrato de prestação de serviços com uma empresa de David Neelman."
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
Assis, Santana Lopes, Portas e Monteiro na 10.ª edição da Escola de Quadros do CDS-PP
A Escola de Quadros do CDS-PP vai contar com intervenções do eurodeputado do PS Francisco Assis, do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, da ministra do Ambiente e dos ex-líderes centristas Paulo Portas e Manuel Monteiro.A 10.ª edição da Escola de Quadros, organizada pela Juventude Popular (JP), estrutura que representa os jovens do CDSPP, vai decorrer entre os dias 4 e 8 de setembro, num hotel em Santa Maria da Feira.
E depois do "querido mês de Agosto" de 2025?
Com a ausência de reuniões de câmara (a última realizou-se no dia 26-07-2024) e da assembleia municipal (a última, uma sessão extraordinária, teve lugar no dia 31.7.2024), politicamente, no último mês, só existiu na Figueira Pedro Santana Lopes.
Pedro Santana Lopes preside pela segunda vez à Câmara da Figueira da Foz. Foto Rui Gaudencio |
Na Figueira não é só a praia que é um deserto.
É triste, para não dizer patético, mas a política por aqui, tirando as lutas intestinas, por lugares nas listas, é um deserto.
Sejamos claros: a indigência política é uma realidade.
Não apenas do lado do Poder, mas também do lado das Oposições.
Alguém conhece uma ideia, vinda do PS ou PSD, ou de qualquer outro Partido na Figueira, alternativa à actual gestão da FAP?
Alguns, de vez em quando, tentam colocar-se em bicos de pés, mostrando que continuam vivos, aproveitando tudo aquilo que julgam ser uma boa ocasião para aparecer.
Infelizmente, normalmente, não têm é tempo para pensar.
A questão não é fácil de resolver - e é um problema nacional.
Para se estar na política, não sendo rico, não tendo um pai ou avô rico, é muito difícil estar a sério sem "ir ao Totta".
Objectivamente, temos o que temos na Figueira, pois estão criadas as condições: existe cada vez mais uma maior funcionalização da política autárquica, com danos para o desenvolvimento do concelho cada vez mais evidentes.
Só não vê quem não quer o miserabilismo funcional do sistema político local.
Daqui a uns meses veremos o habitual: tudo à paulada no PS e no PSD, pela procura dos lugares elegíveis nas listas, pois é isso que move os protagonistas.
Não ver isto - que é o óbvio - é de tal maneira grosseiro e redutor que dispensa mais comentários.
domingo, 1 de setembro de 2024
Comédia assalta MAI
Assalto a prédio do MAI é uma anedota e um dano na imagem do Estado.
"O assalto à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna é uma imensa gargalhada sobre o estado do Estado que nos governa. Para quem acha que somos o País mais seguro do Mundo, que os ladrões e carteiristas não fazem carreira por cá, deixar assaltar o prédio onde são guardados, em teoria, alguns dos segredos da segurança interna é uma irresistível anedota. Mesmo que só lá guardem tralha, não deixa de ser uma comédia. É material do melhor para um regresso em pleno de Ricardo Araújo Pereira. E é um dano brutal na credibilidade dos atores do Estado. Não é só um caso de polícia. Trata-se de uma triste metáfora sobre a incúria, a incompetência, e o desleixo com que são tratadas coisas sérias neste País. É a rábula irreprimível, a cereja no topo de um bolo feito de ridículo, numa área tão sensível como a segurança. Numa área que supervisiona e garante a segurança coletiva não podem ser ofertados brindes a ladrões de ocasião ou, muito menos, a profissionais ao serviço sabe-se lá de quem. Mas quando a titular da pasta tem uma relação tão difícil com a diferença entre as palavras “orografia” e “urologia”, para exprimir as dificuldades de combater incêndios em veredas muito escarpadas, então, só nos resta encomendar a alma a quem acreditemos que nos pode salvar. Não há segurança interna que nos valha!"
Por uma lancha se perde ou se ganha
Isso nunca iremos saber, mas o bom senso também é amigo de quem decide.»
Acabou agosto e a silly season, é hora de virar a página...
Mendes diz estar "mais próximo do que nunca" de tomar decisão sobre candidatura presidencialFoto: Via Observador
Marques Mendes e Luís Montenegro na Festa do Pontal no verão de 2022
Marques Mendes e Luís Montenegro na Festa do Pontal no verão de 2022
Pior que Marques Mendes ser apontado para candidato a Presidente da República, é Marques Mendes, ele próprio, admitir poder ser um potencial candidato a Presidente.
sábado, 31 de agosto de 2024
"Luís Montenegro tentou fazer uma figura épica, mas fez uma triste figura"
O chefe de Governo, que classificou esta sexta-feira como “um dia muito triste para Portugal”, foi fotografo por uma pessoa dentro da lancha em que circulava. Numa dessas imagens, aparece sozinho em grande plano.
O episódio provocou muitas reações, principalmente negativas. As críticas são de que a presença do chefe de Governo no terreno em nada ajuda às autoridades e pode ter sido uma forma de aproveitamento político de uma tragédia.
Maria Castello Branco, comentadora SIC, classifica este episódio como “uma triste figura” de Luís Montenegro.»
Para ver o video, clicar aqui.