domingo, 25 de agosto de 2024

Alexandra Lucas Coelho, o conhecimento, o talento e a coragem

Via Público

Kamalas, Obamas, Tonys & Tims: o espectáculo da América que arma a guerra

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Mário Neto foi homenageado pela maçonaria figueirense

Ontem, 24 de agosto de 2024, pelas 18 horas, nas Abadias, junto da estátua do maçon António dos Santos Rocha, teve lugar a inauguração da Árvore da Memória que homenageia «homens e mulheres de bons costumes» na pessoa de Mário Neto.

O monumento

"A pedra esculpida é comparada ao Sol Nascente, representando a orientação e a sabedoria daqueles que já não estão entre nós. O símbolo do delta com o olho aberto remete para o princípio da existência e para as várias tríades que permeiam o universo, como o nascimento, vida e morte, ou Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A presença do número 3, tanto na natureza quanto na espiritualidade, é destacada como um elemento universal e profundo. A oliveira ao lado do monumento simboliza a sabedoria, a renovação, a vitória, refletindo também a memória e o legado de antigos amigos e irmãos. O monumento é visto como uma ligação entre o Oriente, associado à eternidade e à fraternidade, e o Ocidente, o lugar de contemplação."

Sabem quem foi Mário Neto?

Como certamente muito poucos saberão quem foi Mário Neto, (Ele sim...) «um Verdadeiro Homem Livre e de Bons Costumes», remete-vos para uma postagem OUTRA MARGEM, datada de 28 de novembro de 2017.
Conheci o Engenheiro Mário Neto na Escola. Foi meu professor na Bernardino Machado, quando andei a estudar à noite. Grande Homem, grande professor, estudioso, discreto e culto. 
Foi também professor universitário.
Era um fanático das estatísticas e do estudo sério e aprofundado de todas as questões. Aprendi muito com ele no final da década de 70 e princípio da década de 80 do século passado. 
Foi deputado na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Mário Neto era dos que acreditava que para defender e lutar pelos nossos interesses, não é necessário sobrepô-los aos legítimos interesses dos outros. Nem consentir que os interesses dos outros se sobreponham aos nossos legítimos interesses.
Aprendi com ele, que para defender os interesses locais era preciso sensibilizar a opinião pública para os principais problemas existentes. Para isso, é preciso informar. Fazer-se eco das opiniões, porventura, divergentes, que a propósito desses problemas ocorram.
Com a perda de Mário Neto a Figueira ficou mais pobre: não a parte visível, mas a invisível - a essencial. 
A melhor maneira que encontrei para continuar a honrar a memória de Homens que contribuíram para formar o Homem que sou hoje, foi criar um espaço onde a Figueira possa ter a possibilidade de distinguir o essencial do acessório e o importante do sensacional. 
Obrigado Mário Neto. 
Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido, Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Passe a imodéstia, vou citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4): lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."

Ao serviço do povo. Ou do público Ou a armadilha das pensões...

António Barreto

"A distribuição de dinheiro é um dos mais velhos expedientes utilizados para ganhar votos e apoios ou para incomodar as oposições que não têm esse recurso. Também é instrumento de demagogia, dado que as oposições não conseguem ou têm dificuldade em votar contra os “bodos aos pobres”. Assim como não lhes é fácil arranjar votos para os seus próprios “bodos”. O PSD e o Governo dedicam-se agora a exactamente este exercício: distribuir a fim de mais tarde recolher. Sem tirar nem pôr. Dar o mais possível ao maior número, dar cheques e vantagens, à procura de benefícios ulteriores e na tentativa de retirar argumentos à oposição e aos populistas.

Na melhor tradição republicana, o PSD e o PS estão a arranjar lenha para se queimar. Alimentam populismos e protestos. Estão a ajudar a crise em vez de tratar dela.

Utilizando os lugares-comuns consagrados, o PSD e o PS não estão a servir os interesses do povo, nem os do público, estão a procurar satisfazer os seus. Hoje, o PSD e o PS não procuram o poder político para servir o povo, antes tentam satisfazer o interesse público para ganhar o poder. Ninguém é totalmente cínico ou sincero, ninguém é absolutamente velhaco ou bondoso. Todos têm de tudo um pouco. Em cada um, a verdade é a proporção de bom e de mau. No caso presente, sabendo o que sabemos, com as ameaças internacionais, com um Governo minoritário, com os perigos do populismo, perante a previsão de dificuldades sociais, estes dois partidos têm a mais estrita obrigação de encontrar a solução de governo estável, sólido e competente. É assim que se serve o povo. Ou o público." 

João Vieira Pereira

"De forma fria, todos os governos têm apetência para privilegiar os pensionistas como estratégia política. Isso nunca vai mudar. Pelo que será sempre preferível um qualquer complemento extraordinário para tentar minorar o facto de existirem pensões de miséria do que aumentos absurdos de pensões. Os bónus acontecem quando as contas públicas os permitem, os aumentos são para sempre. 

Falta apenas descobrir se Montenegro vai ter coragem de mexer na fórmula de atualização das pensões ou se, tal como António Costa, vai meter a viola no saco mais rápido do que a tentou tirar. 

A minha aposta é que ainda não é desta que o bom senso triunfa."

Marta Pereira da Costa actua hoje no Mosteiro de Seiça

Marta Pereira da Costa, a primeira mulher a tocar profissionalmente guitarra portuguesa no fado, é a primeira artista, considerada de renome internacional, a actuar no Mosteiro de Santa Maria de Seiça, após a inauguração das obras de requalificação do monumento.

O concerto realiza-se hoje, dia 25, a partir das 18h30. Será, assim, dado o arranque do ciclo de eventos “Ecos ao Entardecer” , que integra a nova aposta de programação cultural do município da Figueira da Foz para aquele monumento, à qual deu o nome de “Notas ao Entardecer no Mosteiro”, que visa aliar a música erudita e contemporânea ao património cultural, num cenário com o do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, um monumento nacional, agora completamente requalificado.
Em quinteto, a guitarra portuguesa de Marta Pereira da Costa viajará pelas sonoridades mais tradicionais como o fado e a música portuguesa, mas seguirá caminhos diferentes como o jazz, as mornas cabo-verdianas, o chorinho brasileiro ou a world music em geral.

Os bilhetes, 300, têm um custo de 15,00€ por pessoa e encontram-se à venda ao balcão do Mosteiro, do Museu Municipal Santos Rocha, do Centro de Artes e Espectáculos e na ticketline.

sábado, 24 de agosto de 2024

Tem um custo de 150 mil euros, com um prazo de execução 240 dias

 Via Diário as Beiras

Para ler melhor, clicar em cima da imagem.

Quem é que o Francisco Mendes da Silva julga que é?

Sinto-me completamente confortável, seguro e à vontade para escrever isto, pois não  sou militante do Partido e sei que existem alguns comunistas que não gostam de mim e, por tudo e por nada, até onde conseguem chegar, não perdem uma oportunidade para tentar denegrir a minha imagem e o meu caráter. 
Quando os comunistas em Portugal forem iguais a todos os outros, desaparecem. Aquilo que os distingue de todos os outros, foram  exemplos da resistência ao fascismo, na luta pela liberdade e pela democracia, quando isso era difícil no nosso País: quer nas condições mais adversas da luta antes do 25 de Abril de 1974, quer na Revolução de Abril, na construção do Portugal democrático e na resistência à contra-revolução, que se acabou por instalar e produziu senhoritos como Francisco Mendes da Silva que espalham veneno nos órgão ditos de comunicação, a quem se mostra corajoso e firme nas suas convicções, confiante na justeza e no triunfo dos ideais do socialismo e do comunismo, na construção de um mundo melhor e mais justo - precisamente o contrário do Portugal que existe em 2024.

O caos da saúde da maioria dos portugueses e o dinheiro

Citando Honoré de Balzac (1799-1850), escritor:  "o dinheiro só é poder quando existente em quantidades desproporcionadas".
O orçamento para a Saúde subiu, num esforço orçamental que tem procurado minimizar as dificuldades. Porém, quando sabemos que a classe médica - e a sua nobre função de salvar vidas - é essencial num País civilizado,  também não desconhecemos que muitos destes profissionais, por variadas razões, ainda que lhes sejam atribuídas compensações, não querem exercer longe da sua zona de conforto. Esta posição reflete  o comodismo do país, num sector em que o problema é também uma questão de gestão de recursos humanos. 
O que sucedeu com o serviço de saúde tem responsáveis políticos: é da inteira responsabilidade política de sucessivos governos democráticos, que optaram pela liberalização, criando classes privilegiadas, sem interesse, ou capacidade, de perspectivar o sector de forma estratégica e a longo prazo.
Governar, é fazer escolhas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

III Cabedelo Art Experience


A terceira edição do Cabedelo Art Experience vai regressar à praia do Cabedelo no início de setembro. Nos dias 5, 6 e 7 do próximo mês o evento vai receber um conjunto de associações e artistas, que mostrarão os seus trabalhos na praia da margem esquerda do Mondego.
Na abertura, dia 5, a Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa mostrará o trabalho desenvolvidos pelos  seus artistas. No dia seguinte, será a Magenta - Associação dos Artistas Pela Arte a expor as peças realizadas pelos seus associados. O evento encerra no dia 7, exibindo peças da “curadoria” da Victor Costa Art Gallery. 
O evento, de entrada gratuita, é realizado pela Surt+Arte e apoiado pela Associação de Desenvolvimento mais surf.

O festival arrancou ontem

Via Diário as Beiras


"... a verba final angariada vai ajudar três famílias"

 Via Diário as Beiras

“Sem dúvida, o resultado é o que menos importa. A Naval só tinha que fazer isto”. As palavras do presidente da Naval 1893, Augusto “Joca” Mateus, demonstram o espírito solidário do conjunto figueirense que, na quarta-feira, promoveu, juntamente com a formação Sub-23 do Benfica, um jogo amigável que angariou fundos para as famílias dos pescadores que perderam a vida no naufrágio da embarcação «Virgem Dolorosa», no passado dia 3 de julho".

"VARIANTE DE QUIAIOS. FINALMENTE."

 Imagem: montagem a partir daqui

Nota de rodapé.

A variante de Quiaios, apesar da traição em 2020, uma aspiração com dezenas de anos, pode arrancar neste mandato.

«A variante que ligará Quiaios à Praia de Quiaios terá cerca de quatro quilómetros e é uma antiga aspiração dos autarcas e da população quiaense. 
A Junta de Freguesia de Quiaios, doou uma área de 8,5 hectares de terreno à Câmara Municipal para viabilizar a construção da variante rodoviária que sirva a localidade.
A informação de que a escritura de doação foi realizada na manhã de ontem, sexta-feira, foi avançada pelo presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, em reunião ordinária.
O autarca explicou que o terreno doado vai servir para efectuar uma permuta com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), procedimento fundamental para viabilizar a construção da variante a Quiaios.
A futura variante terá uma extensão de cerca de quatro quilómetros e deverá usar o traçado correspondente a um aceiro que já existe, dentro de uma área que é propriedade do ICNF.
“É uma estrada fundamental para garantir o ordenamento da circulação em Quiaios e para aliviar aquela localidade do congestionamento que tem actualmente”, sustentou Santana Lopes, em declarações aos jornalistas.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz estimou que a futura variante possa representar um investimento na ordem dos dois milhões de euros e esteja lançada e em execução ainda neste mandato.
Apesar do projecto de obra ainda não estar definido, Santana Lopes adiantou que a via terá uma faixa de circulação para cada lado e ciclovia. “Será uma estrada tão eco quanto possível”, sublinhou. A futura via vai ligar a localidade de Quiaios à praia com o mesmo nome.»

"Mais bairristas do que racistas"

" ...somos o país onde um Orçamento foi aprovado tendo como moeda de troca medidas protecionistas para o queijo limiano"


"Com a discussão do Orçamento do Estado à porta, André Ventura, líder do Chega, resolveu impor como condição para a aprovação do documento a realização de um referendo sobre imigração. Este salto em frente - a seu tempo saberemos se na direção do precipício - parece despropositado, porque está condenado à partida, face à posição do PSD, que ainda não se pronunciou (e já o devia ter feito...), mas que é fácil de adivinhar. Luís Montenegro nunca se deixará chantagear e o próprio André Ventura sabe que é impossível encontrar entendimentos que permitam a viabilização do referendo. Que teria, depois, de passar pelo crivo de Belém.

O que o líder do Chega parece ter percebido é que segue em perda. Se os governos do Partido Socialista lhe deram corda e campo para crescer, o atual tem uma estratégia diferente, enrolando-se em algumas bandeiras de André Ventura. Dos mais jovens às forças de segurança, Luís Montenegro anunciou medidas e conseguiu acordos, captando a simpatia de uma parte do eleitorado do Chega.

Mesmo não sendo aceitável extrapolar com total assertividade para o plano interno, o resultado nas eleições europeias foi o primeiro arrepio de André Ventura, uma perda de relevância política que o partido tem procurado contrariar com a busca incessante de ganhos nas redes sociais. A estratégia, básica e decalcada do pior que se vê noutras latitudes, vive de publicações que sustentam a lógica extremista.

É verdade que somos o país onde um Orçamento foi aprovado tendo como moeda de troca medidas protecionistas para o queijo limiano.
Mas não vale tudo e, felizmente, somos mais bairristas do que racistas."

Vitor Santos, Diretor- executivo do Jornal de Notícias

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Canadá, um País liberal e capitalista....

 Via Público

Quantas vezes já não pensei nisto...

Na foto, J. M. Coetzee, em 2004

"Temos que cultivar, todos nós, uma certa ignorância, uma certa cegueira, ou não conseguiremos tolerar a sociedade."

- J. M. Coetzee, escritor sul-africano, Nobel da Literatura

Nota de rodapé.
Felizes são aqueles que passam pela vida sem muito pensar e sem muito refletir?
Por aquilo que, por vezes,  observo em meu redor, a ignorância, ou uma certa cegueira, admito que em certas ocasiões simplifica a vida.
Quem sabe, sofre. Quem sabe, irrita-se. Quem sabe, torna-se muitas vezes aborrecido, inconveniente, maçador - quiçá chato.
Citando uma paródia do bom selvagem de Jean Jacques Rousseau, o homem nasce feliz. O conhecimento é que estraga tudo, chegando mesmo a corrompê-loSão muitos os problemas e irritações que arranjam os que vivem à procura do conhecimento.
Refletir sobre a vida, a Aldeia, o concelho, o país ou o mundo, pode conduzi-lo à melancolia. Analisar e esmiuçar pode tornar-se ingrato. 
Contudo, será que a felicidade está na vida que se vive sem viver?.. 

Sondagem revela as preocupações dos figueirenses: "a falta de médicos de família, de unidades de saúde e de maternidade ocupa o 10.º lugar, com 7,8%"!...

 Via Diário as Beiras

"A Ucrânia volta a surpreender", ou o mundo está cada vez mais perigoso?..

Imagem: daqui
«Pela primeira vez desde a II Guerra Mundial, a Rússia, uma superpotência nuclear, foi invadida
A incursão ucraniana do início deste mês, por territórios onde os russos travaram algumas das mais intensas batalhas contra os nazis, tem todo este peso histórico e surpreendeu inimigo e aliados. Um novo capítulo numa guerra onde continua a balançar o equilíbrio geoestratégico do mundo. Os ucranianos mostraram-se, outra vez, capazes de espantar todos, com um gesto táctico de consequências imprevisíveis, sem que se saiba até onde levarão a sua iniciativa.

O retrato que publicámos de uma prisão ucraniana cheia de soldados russos capturados é mais uma oportunidade para lembrar que nesta guerra não é só o povo ucraniano que sofre pela ambição insensata de um autocrata que não aceita a existência de democracias à sua porta, especialmente se forem antigos integrantes da URSS, que nostalgicamente ele gostaria de recuperar. 
Ou é também uma oportunidade para lembrar as palavras do veterano da I Guerra Mundial Henry Allingham, que morreu em 2012 com 113 anos: “A guerra é estúpida. Ninguém vence. É melhor conversar primeiro, de qualquer forma terá de conversar no final.”»

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Imposto sobre super-ricos de Portugal valeria 3600 milhões ao Estado

Via Público

«Se Portugal aplicasse um imposto especial sobre as maiores fortunas, tal como se faz em Espanha desde o final de 2022, arrecadaria mais 6,6% de receita fiscal para os cofres do Estado. As contas são de dois especialistas em economia e finanças num estudo internacional apresentado ontem, semanas depois de o G20 ter sido desafiado a discutir a subida de impostos sobre os super-ricos.»

Serenatas do Mondego: edição 2024 termina hoje

 Via Diário as Beiras