Via Diário as Beiras
sábado, 27 de janeiro de 2024
Ordem da Liberdade para a Associação Nacional de Freguesias
«O Presidente da República defendeu hoje que Portugal deve muito ao poder local e anunciou que vai atribuir a Ordem da Liberdade à Associação Nacional de Freguesias (Anafre) por ocasião dos 50 anos da revolução de Abril.
Listas partidárias começam a ficar definidas para as eleições de 10 de Março (V)
Listas legislativas 2024: o cabeça de lista por Coimbra do BE é Miguel Cardina.
Este partido formalizou ontem de manhã a sua candidatura pelo Círculo Eleitoral de Coimbra às eleições Legislativas, com entrega da lista no Tribunal Cível (Torre do Arnado).
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
"Começou hoje um novo cilclo na vida do Mosteiro de Santa Maria de Seiça"
Na inauguração das obras de reabilitação, o Presidente da República destacou «a intervenção de Pedro Santana Lopes, cujo executivo aprovou a compra do mosteiro de Seiça há 25 anos, no seu primeiro mandato enquanto autarca da Figueira da Foz (1998-2002) e viria, este ano, a concluir a obra (uma intervenção orçada em 2,7 milhões de euros), novamente como presidente da Câmara, após o concurso lançado pelo anterior executivo socialista.
“É evidente que todos merecem elogio. Quem teve a felicidade, a intuição, e também o mérito de estar no começo e estar no fim, no mínimo tem uma longa vida, tem muita saúde e tem alguma sorte, porque tantos de nós começamos algumas obras e não vemos o seu fim, e aqui é uma pontaria enorme começar e acabar”, brincou Marcelo Rebelo de Sousa.
No entanto, para o Presidente da República, “além do talento e do mérito” dos autarcas, “o grande mérito é da comunidade” local, que não desistiu de ver o mosteiro reabilitado.»
Foto: Município da Figueira da Foz
Texto: fonte Campeão das Províncias
Clarinho...
Se houver maioria de direita e Montenegro não viabilizar um governo, o PSD passa-lhe por cima. É o que dita André Ventura, que diz ter garantias de "forças vivas" do PSD de que tal acontecerá...
Em devido tempo foi afixado, para mais tarde poder ser recordado.
Certamente que algum dia iremos saber o que aconteceu no palácio de Belém no dia 7 de Novembro de 2023, entre as dez e meia da manhã, hora da saída de António Costa, e o meio-dia e vinte, hora da saída de Lucília Gago, 50 minutos depois de ter entrado para falar com Marcelo.
Entretanto, vão-se sabendo algumas coisas avulsas.
Freguesias em Congresso na Figueira da Foz
Entre os temas em destaque, o presidente da ANAFRE, Jorge Veloso (PS), salientou o acesso, pela primeira vez, das freguesias a fundos do PT 2030 e a verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), além de propostas para uma revisão da Lei das Finanças Locais (LFL).
Os autarcas pretendem que a nova LFL possa “contemplar também a revisão da percentagem do valor que é atribuído às freguesias” e que esse valor pudesse duplicar anualmente, até perfazer os 5% da recolha dos impostos” do Estado, explicou.
“Essa situação foi bem acolhida, mas claro que não foi aceite. Mas nós estamos aqui para continuar a trabalhar nela e também é isso que vamos dar com certeza nota aos congressistas”, disse.
Apesar das críticas ao valor do Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF) no Orçamento do Estado para 2024, Jorge Veloso destacou que “a LFL foi cumprida nos últimos três anos”, tendo começado “numa percentagem da recolha dos impostos pelo Estado para as freguesias que estava nos 2%, depois 2,25% e agora nos 2,5%”.
“A expectativa é grande”, disse Jorge Veloso, salientando que a imprevista queda da maioria governativa e do Parlamento, com a consequente realização de eleições legislativas em 10 de Março, “veio interromper alguma negociação que estava a ser feita”, que a ANAFRE espera que seja retomada logo no início da próxima legislatura.
Entre os temas que ficaram suspensos está o processo para reverter a desagregação de freguesias, “que teve um desenvolvimento quase zero” na Assembleia da República (AR).
“Nós não gostámos desta situação e esperamos que, como temos a certeza de que os processos [de pedidos de desagregação que estão na AR] não caem, com a nova Assembleia implantada (…) as coisas possam andar mais” rápido, afirmou.
Segundo Jorge Veloso, dos cerca de 180 projectos que entraram na AR até 21 de Dezembro de 2022, “apenas cerca de 30 estão em condições de poder seguir rapidamente”, visto que aos restantes foi pedida mais documentação.
Dos últimos anos, o autarca destacou ainda o alargamento das competências das freguesias, com a transferência de competências dos Municípios para as Juntas, “passos positivos” no estatuto do eleito local, com a atribuição de vencimentos a meio tempo a todos os autarcas e o pagamento pelo Estado da ADSE dos funcionários destas autarquias.
Os trabalhos deste congresso abrem na sexta-feira, numa sessão que conta com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e terminam no sábado com a esperada presença do primeiro-ministro, António Costa, na sessão de encerramento.
O Congresso decorre no pavilhão do Ginásio Figueirense, onde são esperadas cerca de 1.500 pessoas, entre congressistas, delegados e observadores.
"Queremos e temos direito a viver com dignidade"
Entre “conversas informais” e convites para café, deputados e autarcas do PSD dão nega a Ventura
Via Expresso
«O Presidente do Chega chamou a si a responsabilidade de comandar o assalto ao castelo social-democrata: a operação começou ainda no ano passado, mas teve percalços e algumas rejeições.
No último mês e meio, vários sociais-democratas foram abordados, sondados ou mesmo convidados pelo Chega para uma eventual junção às listas do partido de André Ventura. E, apesar dos casos já confirmados de transferência direta, muitos bateram na trave. O tema tem marcado as conversas entre os deputados da bancada do PSD, muitos deles agastados com a “pesca à linha” feita pelo partido na Assembleia da República. “Os eleitores precisam de saber que o Chega não tem quadros”, diz um deputado social-democrata ao Expresso, que garante não ter sido convidado, mas que “jamais” aceitaria saltar de um lado para o outro. Frase que se ouve proferida por outros deputados cujos nomes começaram a correr pelos corredores do Parlamento, sobretudo depois de Luís Montenegro apresentar as listas de candidatos, que excluem muitos dos deputados da atual bancada.»
A "importância" do PAN chegou à Madeira?..
Segundo o Diario de Notícias, «uma autêntica bomba é o que o PAN na Madeira fez saber através de um comunicado enviado à comunicação social no final de ontem, quinta-feira, e que surge na sequência da crise política aberta pela mega operação judicial em curso na Madeira e que atinge as duas principais figuras do PSD-M.»PAN "tira o tapete" a Albuquerque e ameaça fazer cair o Governo Partido que suporta o Governo Regional na Assembleia», maas f«az saber que poderá aceitar outra personalidade do PSD para liderar o executivo».
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
E, agora chega?...
Nota de rodapé.
Nos dias de hoje, apesar das dificuldades em que vivemos, avançámos.
O jornalista, como qualquer um de nós, é importante. Como qualquer um de nós, não se limita a observar a sociedade, participa nos seus movimentos. Mais até do que qualquer um de nós, tem influência na evolução dos acontecimentos.
Não há jornalistas quimicamente puros, claros e inodoros.
Nas notícias e nas reportagens, uma parte (só uma parte) das ideias pessoais dos jornalistas - políticas, culturais e morais -, podem ser escondidas.
Mas, o seu cunho está sempre lá: basta ouvir rádio, ver televisão ou ler jornais.
Os jornais "infantilizaram-se". As rádios e as tevisões idem. As redes socias, no geral, é o que sabemos.
Em 2024 a política em Portugal está a "infantilizar-se".
As pessoas ouvem tudo o que a televisão "vomita" e não param meia dúzia de segundos para pensar.
Haja esperança: há 50 anos, em Janeiro de 1974 estavámos pior. Muito pior.
Sabem como era viver no sistema político do Estado Novo? Quem eram os «donos disto tudo»? Quantos portugueses viviam em barracas? O que se passava na guerra colonial? Como é que os capitães prepararam a revolução de 1974?
Alguns dos mais velhos ainda têm memória. Mas, para os mais novos será certamente complicado imaginar o que era viver sem muitos dos direitos que hoje damos por adquiridos e normais.
No Portugal «do 24 de abril», com Marcelo Caetano no poder, qualquer pessoa continuava a poder ser presa, torturada e deportada apenas por ser contra o regime, tal como acontecera no tempo de Oliveira Salazar. Os jornais, livros, discos e filmes passavam obrigatoriamente pela Censura, chamada em Janeiro de 1974 de exame prévio. Os partidos políticos eram proibidos. O sistema eleitoral era uma farsa. Os homens jovens eram obrigados a combater na Guerra Colonial em Angola, Moçambique e Guiné, em nome de um império que já não fazia sentido. Milhares de portugueses estavam emigrados. As mulheres precisavam da autorização dos maridos para viajarem. A doutrinação das crianças nos valores do Estado Novo começava logo nos manuais da escola com que aprendiam a ler e escrever.
E, contudo, ruíram os altos muros...
Karma...
Ontem, o cartaz no sítio da Aliança Democrática era este.
Hoje, as primeiras página do Diário deNotícias e do Público, são estas.O presidente do PSD irritou-se quando lhe perguntaram se o exemplo de Costa não deveria ser seguido por Albuquerque: “Porque me está a fazer a pergunta assim?”»
Listas partidárias começam a ficar definidas para as eleições de 10 de Março (V)
Lista PS por Coimbra: Adrião é descartado e Azenha sobe de sexto para quinto.
Daniel Azenha |
A Comissão Política Nacional “trocou” o crónico candidato a secretário-geral do PS, Daniel Adrião, pelo dirigente sindical José Abraão, para preencher a quota nacional do partido, por Coimbra, mas num lugar abaixo da lista (Adrião tinha sido indicado para 5.º e Abraão vai em 6.º).
Com esta mexida, beneficiou Daniel Azenha, antigo presidente da DG-AAC e actual líder distrital da JS, que foi “promovido” de sexto a quinto.
A cabeça de lista, como já é público, vai ser a ministra Ana Abrunhosa. Nos quatro lugares que se seguem, o PS apresenta um elenco que, praticamente, reproduz o aparelho local: em 2.º, o deputado Pedro Coimbra; os presidentes das Concelhias de Coimbra e da Figueira (respetivamente, Ricardo Lino e Raquel Ferreira).
By pass é essencial para termos futuro a sul do Mondego
O texto de Bruno Pedrosa, candidato pelo Livre às eleições legislativas de 2024 pelo círculo de Coimbra, engenheiro civil formado na Universidade de Coimbra, publicado pelo jornal Campeão das Províncias, na edição de hoje, 25 de Janeiro de 2024, tem toda a actualidade e merece ser lido com atenção.