sexta-feira, 31 de março de 2023

«...devido a “incompatibilidades com a direcção”»

 Via Diário as Beiras

Políticos de outro nível precisam-se na Figueira...

Foto daqui
Santana Lopes, goste-se, ou deteste-se, é competente no que faz. 

Em 2021, ao vir para o deserto político figueirense fazer uma difícil travessia, mais do que encontrar um poleiro mediático, que faz sempre jeito, sabia que viria confrontar-se com vários problemas herdados do passado recente. 

Um dos quais, a herança de suceder àquele antecessor no cargo de Presidente de Câmara. O cargo de Presidente de Câmara, exige trabalho, criatividade, dedicação, rasgo, contenção, poder de encaixe, responsabilidade, carácter, conhecimento, concentração e firmeza na assunção e no propósito. 

Habituado a ser apontado candidato a tudo, até a Presidente da República em 2026 (mal seria era se não tivesse nenhuma candidatura à vista...), Santana sabe que não pode falhar na Figueira. Santana sabe, também, que um presidente de câmara competente, tal como aconteceu com Jorge Sampaio, encaixa no imaginário dos eleitores para PR, no seu caso, em especial da direita portuguesa e, quiçá, um pouco mais aquém e mais além.

Porém, a vida política local é demasiado fraquinha para treinar um político para ser um futuro candidato a PR. Tanto na situação, como na oposição, é tudo muito atípico, acanhado e ridículo. Na Figueira, a política não é feita por políticos nos fóruns normais, mas nas redes socias, por comentadores instrumentalizados por alguns políticos que andam en passant há 20 anos. Não sendo grande frequentador desses meandros, de vez em quando, por puro divertimento, vou até lá ler um ou outro comentário.

O objectivo é sempre o mesmo: despejar amargura sobre Santana Lopes, aproveitando qualquer "facto político", como foi recentemente o caso do encerramento da ponte Edgar Cardoso, assunto que qualquer um sabe ter a ver com o Governo central, embora se reconheça que as medidas para atenuar os efeitos das obras devem ser “um trabalho colectivo entre todos”

Confesso que me ando a divertir imenso, sobretudo, com a ausência de lucidez de alguns comentários, própria de fanáticos a discutir futebol na tasca, o que pode perturbar pessoas fáceis de ser acometidas por emoções fortes. 

Calunia-se, difama-se, injuria-se, ataca-se a reputação moral. Vale tudo: o que importa é denegrir, causar o maior dano moral e pessoal sobre o alvo a atingir.

A tribo, voluntariamente, alimenta a calúnia por automatismo antropológico.

Quem foge à cartilha e pensa diferente é diabolizado. A inveja, a cobiça e o medo são alimento para os caluniadores e os seus seguidores. Juntando a soberba, a vaidade, a megalomania e a falta de juizinho, temos o caldo perfeito.

Para treinar devidamente um futuro candidato a PR a Figueira precisa mesmo é de políticos locais no activo com outro nível. 

Estamos tramados...

quinta-feira, 30 de março de 2023

Um texto a merecer leitura atenta

 

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Lutas salariais desavergonhadas

«O Governo anunciou um novo conjunto de medidas de apoio "às famílias mais vulneráveis e às empresas". No que se refere às famílias (vergonhosamente já temos um milhão e setenta mil famílias com direito a esse "excecional" apoio de um euro por dia), são pequeníssimas "esmolas", algumas delas apenas promessas incertas. Sendo uma resposta insuficiente e tardia, ela só existe porque há um crescendo da luta social. Todavia, a necessidade do aumento dos salários continua ausente dos discursos ministeriais e, sem esse aumento, nos setores privado e público, não se resolvem as carências com que os portugueses se debatem. 
... constatando este percurso e ao observar a desfaçatez dos argumentos de banqueiros, de grupos empresariais e do Governo, afirmou que, "contra esta desvergonha, os trabalhadores só têm um caminho a seguir: desenvolverem lutas salariais desavergonhadas". Este tem de ser o caminho. O alojamento, a restauração, os serviços de limpeza e de segurança (e até parte da agricultura), pelas suas caraterísticas limitadoras do crescimento da produtividade, dificilmente incrementarão a melhoria dos salários. O Governo coloca sistemáticos condicionalismos orçamentais, as "contas certas", a justificar a contínua perda salarial dos trabalhadores da Administração Pública. As atuais dinâmicas de emigração e de imigração são causa e efeito de baixos salários.»

Morreu José Duarte, o Homem que me ensinou a gostar de jazz

Esta quinta-feira morreu José Duarte, critico e promotor do jazz em Portugal. 
Tinha 84 anos. Realizava o conhecido "5 minutos de jazz", na Antena 1 e deixa um intenso legado e vazio nesta área musical.
"Cinco Minutos de Jazz" é o programa diário – de segunda a sexta – mais antigo da Rádio portuguesa.
A primeira emissão foi em 21 de Fevereiro 1966.
Desde 1993 na Antena 1, tem como objectivo divulgar música jazz de todos os estilos e de todos os anos.
Jazz de New Orleans, swing dos anos 30, bebop dos anos 40, hard bop dos anos 50, estilos que coabitam até com o free jazz.
Querem saber mais sobre uma vida e carreira dedicada à música? Cliquem aqui.
Para mim , foi quem me ensinou a gostar de jazz.
Obrigado José Duarte.

"... a Figueira da Foz, dispõe de um tecido empresarial, capaz de fazer face às necessidades de quem nos visita"

 Via Diário as Beiras

Cabo Mondego: Santana admite que Câmara pode desistir se aparecer um privado

 Via Diário as Beiras

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Misericórdia-Obra da Figueira afectada pela conjuntura

 Via Diário as Beiras

Pagamento de portagens na 17 durante encerramento da Edgar Cardoso está a dar polémica

 Via Diário as Beiras

quarta-feira, 29 de março de 2023

Obras na Edgar Cardoso: "a partir de 25 de Abril o sistema estará a funcionar em contínuo e em permanência"

Via Município da Figueira da Foz

 

A Figueira da Foz possui as condições naturais...

 Via Diário as Beiras

"As obras da Avesta Battery & Energy Engineering poderão arrancar no início de 2024"

 Via Diário as Beiras

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Nota de imprensa da Comissão Política do PSD Figueira da Foz "sobre a questão das obras da Ponte Edgar Cardoso"

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Barbárie

Agustina Bessa-Luís, escritora portuguesa (1922-2019):
“A competição é só civilizadora enquanto estímulo; como pretexto de abater a concorrência é uma contribuição para a barbárie.”

Duas perguntas simples

"O que é que vai na cabeça de um gajo que atravessa o Mediterrâneo numa embarcação manhosa, à mercê das redes mafiosas de tráfico de humanos, que se vê  viúvo na Grécia num incêndio num campo de refugiados, sozinho em Portugal, pai de três menores num país estrangeiro, para fazer uma merda destas?


André Ventura tem pai, tem mãe, tem avós, tios, primos, família, não nasceu de geração espontânea, acaso a algum jornalista já lhe passou pela cabeça ir saber o que é que a família pensa, o que é que falhou na educação para sair, e vou ponderar bem os termos, um monte de merda desta envergadura?"

terça-feira, 28 de março de 2023

«... e, por fim, o Mondego saíu em missão. E avariou. Redundantemente avariou. E, à falta de remos, foi rebocado de volta.»

"...que forças armadas são estas, cujos aviões não descolam, cujos navios e submarinos não funcionam e são rebocados quando tentam, cuja cavalaria dispõe a cada momento talvez de 1/2 tanque em cada 3? Que defesa nacional é esta? Que organização e orçamentação são estas? Que farsa, que vergonha, que irresponsabilidade, que desgoverno, que mentira?"

«... não creio que a Figueira necessite de correr atrás de todas as propostas que prometem “visibilidade” ou de todas as organizações “órfãs” de anfitrião»

 Via Diário as Beiras

Obras na Edgar Cardoso: "Governo garantiu que as obras não começariam sem as alternativas da portagem gratuita estar a fucionar", o que não aconteceu

 Via Município da Figueira da Foz


Prognósticos só no fim: “o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira”

A história é velha e é muito conhecida. Contudo, continua actual. Em 1987, o então presidente do Vitória de Guimarães, Pimenta Machado, face a uma notícia do "JN" sobre a saída de René Simões, que na altura seria "em primeira mão", decidiu fazer marcha atrás e só despediu o treinador uma semana depois. 

Nessa altura tornou-se célebre a sua frase: “o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira”. A frase, nunca perdeu a actualidade. Hoje pode continuar a ser usada quase todos os dias. Além do desporto, também na política.

Vejamos, via Delito de Opinião, o que disse Fernando Medina (há quem lhe chame ministro), sobre a taxa zero de IVA em alguns bens essenciais.