quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz vai ser inaugurado dia 20
Via RTP Notícias
"O Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz, que resulta de uma parceria com o município, vai ser inaugurado na terça-feira, na Quinta das Olaias, anunciou hoje a Reitoria.
Em comunicado, a mais antiga universidade portuguesa referiu que o novo campus terá "uma oferta formativa diferenciada, nas áreas do turismo sustentável, da economia de mar e da economia circular, entre outras".
"O portfólio até final deste ano letivo (2022/23) inclui formações, cursos breves e pós-graduações, enquadradas no projeto `Living the Future Academy`", lê-se na nota.
O projeto é financiado com 16,5 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito dos programas "Impulso Jovens STEAM" [estudantes de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática] e "Incentivo Adultos".
O reitor Amílcar Falcão, citado no comunicado enviado à agência Lusa, realçou que "a criação do Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz é uma oportunidade única para reforçar relações institucionais e redes colaborativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável de toda a região".
"Pretendemos tornar este espaço num centro dinamizador de ciência, investigação e inovação. Acredito que esta parceria com o município da Figueira da Foz nos vai fortalecer a todos", perspetivou.
Na cerimónia de inauguração, intervêm o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, e o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.
O programa inclui ainda duas palestras de investigadores da Universidade de Coimbra - "As alterações climáticas e o mar: tempestade perfeita", a cargo de Miguel Pardal, diretor do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia, e "Figueira da Foz: a SEA of POWER for UC", sobre a ciência no território, proferida por Luís Simões da Silva, vice-reitor para a Inovação e o Empreendedorismo.
O protocolo de cooperação para a criação, instalação e funcionamento de um campus naquela cidade foi assinado em setembro entre as duas entidades, pelo reitor Amílcar Falcão e por Pedro Santana Lopes, presidente do município.
O acordo estabelece os termos da cedência dos espaços e imóveis que vão albergar o campus universitário, assim como as atividades (de ensino, investigação, inovação e partilha de conhecimento) que serão desenvolvidas pela Universidade de Coimbra."
Fogo na fábrica de rações na zona industrial da Gala está dominado
Foto via Campeão das Províncias |
Os operários tiveram um papel determinante na evacuação do edifício e os meios de combate e socorro compareceram prontamente, com corporações de Bombeiros, Protecção Civil e PSP.»
Segundo o Notícias de Coimbra, «a estrutura pertence à empresa Lusiaves. Estiveram cerca de 60 operacionais apoiados por 20 viaturas dos Bombeiros da Figueira da Foz a combater as chamas. O alerta foi dado às 13:00, para a Rua das Olaias. Os elementos encontram-se no local para proceder à fase de rescaldo. O incêndio ficou dominado por volta das 15:00.»
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes deslocou-se ao local do sinistro. Foram assistidas duas pessoas, apenas para receberem oxigénio, devido a inalação de fumos.
HOSPITAL DOS COVÕES PÕE SOCIALISTAS EM ESTADO DE CHOQUE
A moção foi apresentada pelo médico Hernâni Caniço, que é vereador da Câmara de Coimbra, e a ela se associou Victor Baptista, que disputou a liderança da Federação que continua a ser presidida por Nuno Moita. O texto foi aprovado por maioria, com quatro abstenções e os votos contra de Áurea Andrade, enfermeira com assento no Conselho de Administração do CHUC, e de José Silva (médico). “Quando da criação do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, no Partido Socialista estávamos convictos que seria um passo na valorização da saúde em Coimbra, nomeadamente com melhor e mais fácil acesso aos recursos financeiros no financiamento hospitalar”, começa por dar conta o documento proposto e validado, para fazer o contraditório: “No entanto, infelizmente, a situação é substancialmente outra e foi pela prática e silêncio da administração e instituições públicas regionais da saúde que se deu o início da tentativa de desmantelamento de um Hospital Central, o designado Hospital dos Covões, que tanto já deu de bom aos cidadãos da região Centro, particularmente à zona sul de Coimbra”.
DELAPIDAÇÃO DE RECURSOS
Para que não fiquem dúvidas quanto ao que se defende, a Comissão Política da Federação de Coimbra do PS “manifesta o seu descontentamento pela irredutibilidade no desmantelamento e destruição de serviços de referência, a delapidação de recursos organizativos em saúde, bem estruturados, de resultados de sucesso e de renome nacional e internacional, prejudicando Coimbra e a sua imagem de topo na área da saúde e serviços, contra a cidade e contra o direito à saúde universal, e exigindo um Plano Funcional que respeite o Hospital Geral Central dos Covões como estrutura”. Demonstrando “o seu desagrado pelas estruturas que se demitem das suas responsabilidades regionais em saúde e ausência de defesa da saúde dos cidadãos, sem percepção do argumentário técnico e político”, refere-se na moção que “é até ofensiva uma posição conhecida de criação de um Serviço de Urgência Básica no Hospital dos Covões, em que seria predominante o atendimento aos utentes por médicos indiferenciados contratados por empresas privadas”. Nesta tomada de posição apela-se ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para que “requalifique o Hospital Geral Central dos Covões, contribuindo para a melhoria da saúde em Coimbra e na Região Centro e para creditar o Partido Socialista como força política de defesa do direito à saúde, com ganhos superlativos no mérito da sua posição e numa marca partidária de solidariedade”. Manifesta-se, ainda, “a abertura, mas também a capacidade de luta pelos ideais da saúde de António Arnaut e de Carlos Cidade (que defendiam o Hospital Geral Central dos Covões), dos socialistas e da população, conjuntamente com as estruturas representativas institucionais da cidade e a democracia participativa da sociedade civil fundamentada em preceitos de direitos humanos”.
Refere-se, a propósito, que “os dois Hospitais Gerais Centrais de Coimbra (HUC e Covões) trabalhavam a par e em complementaridade (incluindo na pandemia covid-19), quer em áreas só existentes num deles quer em áreas comuns, com enriquecimento de conhecimentos e progresso clínico e científico, e em que a concentração de escolas de saúde, de hospitais e de laboratórios de investigação, interagindo em proximidade, traduzia a essência duma cidade universitária e sua diversidade”.
PCP vai eleger novos dirigentes na Figueira da Foz
A Comissão Concelhia do PCP, na Figueira da Foz, vai realizar a sua 11.ª assembleia no dia 18 deste mês, pelas 10H00, no Grupo Musical e Instrução Tavaredense.
A reunião magna desta estrutura partidária tem como assuntos da ordem de trabalhos o relatório de actividades, projeto de resolução política e a eleição da nova Comissão Concelhia.
Os próximos dirigentes locais do partido serão propostos na assembleia.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
Um passo em frente para tributar multinacionais não devem ser dois para trás
"O Observatório Fiscal Europeu avançou recentemente que, em 2019, Portugal perdia cerca de 630 milhões de euros de receita fiscal pela não tributação de lucros de multinacionais a funcionar em Portugal. Isto representava cerca de 10% da receita de IRC. Em 2015, os lucros transferidos para paraísos fiscais atingiam 2,6 mil milhões de euros e passaram a 3,4 mil milhões em 2019.
Deve notar-se que Portugal não é dos países mais lesados por estas práticas, uma vez que não estão fixadas muitas multinacionais em território nacional. Contudo, como comparação, podemos ver que, em Março, se estimava que eram necessários cerca de 200 milhões para um aumento extraordinário das pensões."
Erosão costeira: uma preocupação que há muito deveria ser de todos
"O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda quer saber por que razão a solução para os problemas de transposição sedimentar da foz do Mondego, na Figueira da Foz, foi adiada para 2030.
Numa pergunta dirigida ao ministro do Ambiente e da Acção Climática, os deputados salientaram que, em Agosto de 2021, o ‘bypass’ foi mais uma vez reconhecido como a solução necessária para os problemas da foz do Mondego, por um estudo encomendado pela Agência Portuguesa de Ambiente (APA).
“A implementação do sistema de ‘bypass’ chegou a estar prevista para 2024, porém, recentemente, a APA, numa sessão de esclarecimento promovida na Figueira da Foz a 15 de Novembro, informou do adiamento do ‘bigshot’ de areia, para 2025, e do ‘bypass’, que passa a estar previsto apenas para 2030”.
Como andamos a alertar há muito (OUTRA MARGEM, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006), a protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental. Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perdeu-se a oportunidade de resolver o essencial...
A foto de Pedro Agostinho Cruz, dispensa as palavras...
Por aqui, durante quase 17 anos, tudo foi dito e pode ser consultado...
Só temos, portanto, de nos congratular com iniciativas parlamentares como a do BE.
Hoje o dia vais ser complicado. Contudo, as cheias não são um problema novo. Nova, é a informação a que temos acesso sobre o tema, depois do 25 de Abril.
Cheias: ditadura e democracia
[fotografia não identificada] |
"Quem mora na região de Lisboa está a sentir com especial gravidade, também devido à concentração populacional, os efeitos desta chuva intensa e que não para, mas grande parte do país vive idêntico problema. Após largos anos de seca, com aguaceiros intermitentes, tínhamos esquecido por cá o poder das verdadeiras tempestades. Tento recordar um temporal destes em Portugal e preciso recuar até aos anos 70, para recuperar algo assim. Os meteorologistas é que têm os dados certos, mas é esta a imagem que tenho.
Pior: lembro-me do tempo, antes do 25 de Abril, em que as populações mais pobres e que viviam em áreas menos protegidas viam com regularidade, nestas alturas, morrer pessoas e as suas condições de sobrevivência destruídas. Como aconteceu em particular nas cheias de novembro de 1967, que Salazar tentou esconder e proibiu de noticiar, e que precisou da solidariedade de estudantes universitários e outros populares, que então se dispuseram a ir para o terreno e a ajudar quem precisava dramaticamente que alguém lhe desse uma mão solidária.
Temos agora muito por fazer. Houve, sem dúvida, descuido em relação ao cuidado com estruturas não preparadas para tal volume de águas, e aconteceu também algum esquecimento de cheias passadas e dos seus efeitos. Mas é preciso distinguir uma catástrofe natural diante da qual somos informados e se tomam as providências possíveis, de uma desgraça em que grande número de cidadãos era abandonado à sua sorte. É, também aqui, a grande diferença entre democracia e ditadura."
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Ex-contabilista da Naval diz que clube optava por pagar salários em vez de impostos
«Um antigo contabilista da Naval afirmou hoje em tribunal, no âmbito de um processo em que SAD e o ex-presidente Aprígio Santos são acusados de crime fiscal, de que aquele clube da Figueira da Foz optava por pagar salários em vez de impostos.
Professores em luta
Via ESQUERDA
«Sob o lema “Em defesa de uma profissão com futuro”, os professores lutam contra a municipalização da educação, pela contagem integral do tempo de serviço e contra as propostas do Ministério da Educação para os concursos.Nos dias 12, 13, 14 e 15 de dezembro os professores e educadores organizam-se em vigílias um pouco por todo o país, sempre às 18h00, "Em defesa de uma profissão com futuro".
Esta iniciativa é promovida por oito organizações representativas dos professores, designadamente, ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.
“O recurso à greve está em cima da mesa se, no plano negocial, as propostas do Ministério da Educação para o regime de concursos não forem profundamente alteradas e se a tutela continuar indisponível para abrir negociações sobre outras matérias, como a contagem integral do tempo de serviço para carreira, o fim das vagas para progressão e das quotas na avaliação, a revisão do modelo de avaliação do desempenho, a eliminação da precariedade laboral, a regularização dos horários de trabalho, a aprovação de um regime específico de aposentação ou a revisão urgente do regime de Mobilidade por doença” afirmam as estruturas sindicais.
No dia 4 de março de 2023 está já marcada uma Manifestação Nacional dos Professores e Educadores.»