Via Diário as Beiras
quarta-feira, 25 de maio de 2022
20 anos de CAE
A importância do CAE
Se recuarmos à segunda década dos anos 80 do século passado, verificamos que durante cerca de 10 anos (1986 a 1995) houve em Portugal um acentuado investimento em recintos culturais, por parte das autarquias locais. A Figueira, como tem sido habitual, apanhou também esta onda com alguns anos de atraso. O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz abriu em 2002. Comemora no próximo dia 1 de Junho 20 anos.
Imagem via Diário as Beiras |
Em 1999, com Santana Lopes como presidente, a Câmara Municipal da Figueira da Foz adquiriu a Quinta da Olaias, um espaço junto ao edifício do Museu e Biblioteca e ao Parque das Abadias, por 1 500 000 €. O objectivo era construir um centro de artes e espectáculos. Santana Lopes, sabia que a Figueira da Foz precisava de um espaço capaz de receber com dignidade grandes produções, grandes espectáculos e concertos.
A primeira “pedra” foi lançada a 5 de Novembro de 2000. Todavia, o processo que levou à construção do CAE não foi pacífico, por questões políticas e financeiras. A aprovação do CAE, prevista no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, foi suspensa durante um mês, por intervenção directa do Secretário de Estado do Planeamento. Porém, Santana Lopes nunca desistiu. A sua determinação na defesa da candidatura da construção do CAE, levou o Governo a criar um Programa de Valorização Territorial, uma novidade do III QCA, para poder enquadrar nesse programa o investimento do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
O processo de construção do CAE, depois de submetido ao III Quadro Comunitário de Apoio, lá se candidatou a fundos comunitários. O projecto foi aprovado. O investimento foi de 10 milhões de euros, comparticipado em 50% pelos fundos comunitários. Os outros 50 %, vieram da Administração Central (25 %) e do Município figueirense(25%).
Foi assim, depois de mais algumas peripécias que aconteceram pelo meio, que foi possível inaugurar o CAE no dia 1 de Junho de 2002, já com o falecido eng. Duarte Silva como presidente da autarquia figueirense.
No início, a gestão do CAE esteve a cargo da Câmara Municipal. Entretanto, também para tornear dificuldades que tinham ver com a dependência do orçamento camarário, a autarquia figueirense passou o CAE para a gestão da Figueira Grande Turismo EM.
Depois da extinção da FGT voltou para a tutela da CMFF, que é a quem compete a manutenção deste equipamento cultural de forma a permitir que o seu funcionamento decorra com todas as condições de segurança.
Um equipamento cultural, como o CAE, assume papel insubstituível na promoção do desenvolvimento do nosso concelho. A cultura é fundamental no desenvolvimento local.
Passados 18 anos, a oferta de serviços culturais proporcionada pelo CAE, contribuiu para melhorar a qualidade de vida dos figueirenses e assumiu-se como um elemento de reforço da competitividade do concelho da Figueira, ao promover a sua imagem e a sua visibilidade no exterior.
Imagem via Diário as Beiras |
Proponho um brinde...
À queima - ou queimódromo ou borrachódromo. O que queiram chamar-lhe: depende de cada um...
«A tradição académica da visita dos estudantes do Ensino Superior às escolas que frequentaram no Secundário em Coimbra não correu da melhor forma em alguns estabelecimentos como foi o caso da Escola Avelar Brotero onde foram lançados petardos e praticados actos de vandalismo, como relatou ao Diário de Coimbra o sub-director deste estabelecimento de ensino, António Miranda. Também na Escola Secundária José Falcão ocorreram «excessos e muita sujidade», de acordo com o sub-director José Dias.»terça-feira, 24 de maio de 2022
TERÇAS COM POESIA - Quinta das Olaias, com Andreia C. Faria
Hoje, dia 24 de maio é dia de mais uma sessão de «Terças com Poesia» com a poeta portuguesa, Andreia C. Faria (Porto, 1984), galardoada com o Prémio Autores de 2018 e com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2019.
segunda-feira, 23 de maio de 2022
Para quem gosta de política: "CCD substitui Malta do Viso e organiza Festa da Sardinha na Figueira da Foz"
A associação Malta do Viso anunciou, esta manhã, em conferência de imprensa, o cancelamento da Festa da Sardinha, agendada para os dias 9, 10 e 11 de junho, no Coliseu Figueirense.
Entretanto, Pedro Santana Lopes garante que o Centro de Cultura e Desporto (CCD) dos Trabalhadores da Câmara da Figueira da Foz assumem a organização do evento, na mesma data, na Praça João Ataíde.
Para quem gosta de política. Hoje a notícia é: "Festa da sardinha foi cancelada..." Para amanhã é capaz de haver mais notícias...
Via Diário as Beiras: "Malta do Viso cancela Festa da Sardinha na Figueira da Foz".