Se as pessoas estão descontentes com o PS, porque não lhes resolveu os problemas e estavam a achar que iam encontrar no PSD a alternativa, tem aqui a resposta mais clara possível”.
sábado, 15 de janeiro de 2022
João Oliveira: defesa eficaz, meio campo sólido e ataque rápido
Se as pessoas estão descontentes com o PS, porque não lhes resolveu os problemas e estavam a achar que iam encontrar no PSD a alternativa, tem aqui a resposta mais clara possível”.
Governar à Guterres
Já para nem falar do conteúdo: as privatizações, as decisões calamitosas de integração económica e monetária com cujas consequências contamos até hoje, um posicionamento sobre o aborto que custou mais dez anos de calvário para as mulheres portuguesas.
Haja desfaçatez. Mas, avaliando a situação, deve ser para um expediente semelhante para que António Costa se prepara. Só isso explica a soberba de agitar um Orçamento de Estado que acabou de ser chumbado e dizer que é o mesmo que voltará a apresentar depois das eleições, apesar de nenhuma sondagem lhe dar maioria absoluta.
Talvez pense que alguns dos novos parceiros potenciais se irão vender mais barato do que uma bola de queijo Limiano. Para nossa infelicidade, talvez não esteja enganado.»
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
E o vencedor do debate é...
O momento do debate, foi quando Costa disse (já tinha ouvido - e não há muito...):
«... não houve nos últimos 20 anos um crescimento económico nacional tão expressivo como o registado entre os anos de 2015 e 2019, mas que essa conjuntura não foi bastante para o PSD votar a favor de propostas como o aumento do salário mínimo, a redução do passe dos transportes, a gratuitidade dos manuais escolares, a redução do IVA da electricidade (apesar do anúncio do PSD de que iria votar a favor) ou até a redução do IRC para as pequenas e médias empresas – medida que, curiosamente, o PSD resolveu incluir no seu programa eleitoral.»
Portanto, a Geringonça 2 continua muito difícil. Sinais de autocrítica sobre os impasses de desenvolvimento que essa estratégia gerou não se vislumbram.
Obras de reforço da segurança rodoviária na 109
Debate do centrão e a manutenção do "sistema": se Rio ganhar, "entrego-lhe a chave", disse Costa
Decorreram poucas horas sobre o debate que colocou frente a frente António Costa e Rui Rio e a citação que fiz não podia estar mais actual. O frente a frente entre as primeiras figuras do PS e do PSD foi a constatação de algo que costumamos ouvir, mas que poucos sabem definir: o sistema.
Não o sistema da cassete do Ventura: "O Rendimento Mínimo". "Os ciganos". "Os polícias que são agredidos todos os dias". "Os ciganos". "O salário dos políticos". "Os ciganos". "Andamos todos a trabalhar para pagar a quem não quer fazer nada". "Os ciganos". "Os refugiados de telemóvel na mão". "Os ciganos". "A corrupção". "Os ciganos". "A castração química". "Os ciganos". "O número de deputados". "Os ciganos". "A pena de morte". "Os ciganos", mas o verdadeiro sistema.
Desde logo: se todos os debates duraram 25 minutos, porque é que este mereceu tratamento especial e se prolongou por 1 hora, 18 minutos e 31 segundos?
António Costa ou Rui Rio, herdeiros políticos de dois partidos que governam Portugal há mais de 40 anos, têm alguma coisa de diferente, inovadora, ou melhor, como propostas de governação para apresentar?
António Costa são mehores políticos e melhores governantes?
Na minha opinião, não.
Foi assim, porque as televisões podem. Foi assim, porque o sistema determina que não pode ser de outra maneira. Foi asssim, porque o sistema não permite que haja alternativa ao centrão. Foi assim, porque a manutenção deste sistema bi-partidário depende deste "status quo".
Isto é o sistema, que não é mais que a manutenção da "ditadura" dos poderosos, para que tudo se mantenha na mesma.
Fundamental para o sistema instalado, é preservar os interesses das clientelas comuns ao PS e ao PSD.
Numa democracia a sério, todos (até aqueles cujo objectivo é atentar contra a democracia) teriam, à partida, as mesmas armas, condições e oportunidades.
O privilégio, isto é, as vantagens concedidas a alguém, em detrimento, desfavor e com prejuízo de outros, é a negação da democracia.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
Carnaval, meteorologia e pandemia...
Já na Figueira, a autarquia mantém as datas do Carnaval. A notícia pode ser lida na edição de hoje do Diário as Beiras.
"Se o evento não for cancelado por causa da pandemia, realizar-se-á nos dias 27 de Fevereiro e 1 de março, na avenida do Brasil."
"Os participantes já estão a preparar-se para os desfiles. Está confirmada a participação de cinco grupos e das três escolas de samba do concelho - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , com os respetivos carros alegóricos."
Adelino Vaz, presidente da direção da Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, disse ainda que "os reis, uma figura nacional e outra local, à semelhança da última edição do Carnaval, em 2020, serão convidados pela ACBFF, não se realizando, pois, a eleição do “monarca” do concelho, como aconteceu noutras edições."
Entretanto, "foi aprovado um reforço da verba transferida pelo município para a organização do Carnaval, de 60 mil para 75 mil euros, como vinha solicitando a ACBFF, para fazer face às despesas e à melhoria da qualidade do evento. O preço da entrada deverá manter-se nos quatro euros".
Na Figueira é (quase) sempre carnaval. Ainda sou do tempo em que o carnaval era contemplado como devia ser: por exemplo, em 2013, 100 mil euros, cem, 20 mil contos em moeda antiga, foi quanto a Figueira Grande Turismo contribuiu para a brincadeira...
Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.
Porém, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre duas coisas: os fenómenos meteorológicos e a pandemia.
Todos sabemos o essencial - que é quase nada - sobre a pandemia. Sobre os fenómenos meteorológicos idem. No Verão costuma estar calor e não chover; na Primavera costuma estar ameno e, às vezes, chover; no Outono, o normal é estar ameno e, frequentemente, chover; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
A meteorologia, tal como a pandemia, são coisas imprevistas e traiçoeiras.
Já tivemos carnavais anulados na Figueira por uma e outra razão.
Portanto, cuidem-se...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
O PS e as eleições antecipadas: CAIU A MÁSCARA
E não deixou ninguém indiferente.
Uma iniciativa iliberal
Qualquer pessoa efetivamente liberal (é o que me considero) entende que a Liberdade não é um conceito teórico. Concretiza-se na existência prática da possibilidade de escolha. A pobreza reduz os graus de liberdade de quem nela vive.
E se a Figueira valorizasse verdadeiramente a lampreia?
De captura e de degustação. Considerada uma praga nos Estados Unidos e Canadá, a lampreia é um dos petiscos mais caros e mais apreciados da gastronomia portuguesa.
É nas chamadas zonas tradicionais da pesca de lampreia, como o rio Mondego, que a podemos encontrar com facilidade e onde é consumida em doses consideradas “industriais”. Os empresários da restauração chegam a facturar, nesta altura, quase tanto como no resto do ano.
Curiosamente, porém, no concelho da Figueira e na Freguesia de São Pedro, onde algumas dezenas de pescadores se dedicam à sua captura, que saibamos, não existe nenhum restaurante especializado na confecção deste “petisco”.
A lampreia em Montemor em Penacova, assume-se assim como um importante factor de desenvolvimento da economia local, numa altura do ano em que o turismo se encontra a viver a chamada “época baixa”.
"O porto comercial deve ser mudado para a margem sul?"
Via Diário as Beiras
Nota de rodapé.terça-feira, 11 de janeiro de 2022
O País, a Figueira, a televisão que a Figueira "tem" e as eleições...
Imagem sacada daqui. Para ler melhor, clicar na imagem. |
Mas, também, por mérito próprio. Santana é Santana...
Parecendo que não, foi um feito difícil de conseguir.
A gente pensa que vive em democracia, mas não é bem assim.
Dirigentes medíocres só conseguem alcançar e permanecer no poder se a população for igualmente medíocre e mal informada.
Talvez esta manipulação explique muito do estado a que chegou a realidade figueirense em 2022.
Temos de mudar isto. Não através da televisão, mas apesar da televisão que "temos"...