sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

O Orçamento para 2022

A Câmara Municipal da Figueira da Foz não tem ainda o Orçamento Municipal aprovado para 2022. O presidente da Câmara da Figueira da Foz já admitiu que as negociações com a oposição para a aprovação do Orçamento para 2022 “não estão fáceis”, mas admitiu que o documento ainda pode ser votado esta semana.

Pedro Santana Lopes, foi eleito pelo Movimento Figueira a Primeira, que venceu as últimas eleições autárquicas sem maioria absoluta, elegendo quatro vereadores (foi buscar dois vereadores ao PS e dois ao PS). A reunião extraordinária do executivo para votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2022, realizada na sexta-feira passada, foi suspensa depois de a oposição ter ameaçado chumbar os documentos.
Em declarações aos jornalistas, na passada quarta-feira, o presidente do município confirmou a realização de reuniões com os dois partidos da oposição e  admitiu que as negociações não estavam fáceis. O autarca referiu que as negociações continuavam a decorrer, mas frisou que não está disposto a satisfazer todas as exigências da oposição, que acusou o executivo de não ter estratégia e de apresentar um significativo aumento de despesas correntes.
Na edição da passada quarta-feira do Diário de Coimbra, o "PSD admitia o sim ao Orçamento se forem introduzidas alterações".

Santana Lopes tem vindo a rejeitar as críticas das oposições, afirmando que não “gasta nada a mais”  e atribuindo o aumento das verbas com despesas correntes à sub-orçamentação, por exemplo, da rubrica do pessoal, cujas verbas eram depois “repostas a meio do ano”.
“Estamos a fazer o Orçamento inicial para responder à execução de anos anteriores”, disse o presidente do município, referindo que a rubrica das despesas correntes já desceu 2,5 milhões de euros.
As negociações “não estão fechadas”. Santana Lopes admitiu que as propostas de viabilização apresentadas pelo vereador do PSD poderão ser mais aceitáveis do que as do PS. Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o Orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,4 milhões de euros, “tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do município neste tempo de incerteza e de excecionalidade” causada pela pandemia da covid-19. Segundo o líder do executivo figueirense o Orçamento para 2022 “não contém novidades, nem médias nem pequenas, e traduz os compromissos assumidos”, sendo “muito idêntico” ao de 2020.
Na comunicação que ontem fez via facebook, "Santana Lopes disse que os figueirenses nas últimas autárquicas ao escolherem a equipa  vencedora, foi para ser aplicado o programa da equipa que dirige, que foi a escolhida para dirigir a autarquia, e não daqueles que tiveram 10% ou percentagem inferior ao FAP."
O Orçamento para 2022 do Município da Figueira da Foz continua em negociações, ao que consta, "difíceis".
Todavia, alguém tem dúvidas de que teremos o orçamento municipal para 2022, mais dia menos dia, aprovado?

Situação preocupante e recorrente...

 Via Diário as Beiras

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Santana Lopes falou aos figueirenses

O Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. Pedro Santana Lopes, falou em directo na página de Facebook do Município.

Na segunda-feira passada, assinalaram-se 500 anos da morte do rei D. Manuel I.

«Alfredo Pinheiro Marques apresentou uma nova proposta de leitura iconográfica para o painel “Adoração dos Reis Magos” do Antigo Retábulo da Sé Catedral de Viseu, no Museu Nacional Grão Vasco.»

Foi mal conduzido sim senhor: "salvaram" Coimbra, mas "abandonaram" os igualmente "perdedores" Cidade e Monteiro...

 Via Diário as Beiras

Os deputados que elegemos

Fica um texto oportuno, que se lê em poucos minutos, sobre um problema que nos afecta, enquanto cidadãos. De forma simples e clara, ficam elencados alguns dos problemas básicos que a democracia que temos não conseguiu resolver. Um deles, tem a ver com a classe política que nos tem governado e que tem sido sucessivamente escolhida por nós. O texto é de uma actualidade que dispensa mais qualquer palavra e é publicado hoje no jornal Campeão das Províncias.

Concerto e fogo-de-artifício nos festejos de fim de ano na Figueira

«
O município da Figueira da Foz vai manter a festa de passagem de ano, com fogo de artifício e o espectáculo do cantor Matias Damásio, cancelando apenas a atuação dos DJ, anunciou ontem o presidente da autarquia.
Para já, mantém-se o programa do ‘réveillon’, com a actuação do cantor Matias Damásio a ser transferida para o Coliseu Figueirense, “com o devido distanciamento e sujeito a monitorização constante”.
“Num panorama em que os cinemas continuam abertos, é possível ir ao futebol, ao teatro e a todos os espectáculos, entendemos, com testes e entradas controladas, que podemos manter [o concerto]”, disse o autarca.
O presidente da autarquia figueirense salientou que o município terá “realizações que continua a haver no país”, mas salvaguardou que as decisões serão sempre tomadas em articulação com as autoridades.
“Pretendemos proteger a economia local, mas o principal foco é a saúde”, frisou Santana Lopes, referindo que a autarquia está atenta à evolução da pandemia da covid-19, pelo que houve já algumas alterações ao programa da festa de fim ano.
Para evitar aglomerados de jovens, que, segundo Santana Lopes, são a faixa etária [20-30 anos não vacinados] mais infetada no concelho, foi cancelada a atuação os DJ.
O fogo de artifício mantém-se, com lançamentos nas quatro freguesias com frente de mar – Buarcos, Quiaios, Leirosa e Costa de Lavos – embora com apelos do município para que não haja ajuntamento de pessoas.
O concerto de Matias Damásio, inicialmente agendado para o ar livre, foi transferido para o Coliseu Figueirense, em que o preço de bilhete terá um custo simbólico de dois euros, cuja receita reverte para uma instituição, que inclui teste covid-19.
Até ao último dia do ano, o presidente Santana Lopes espera “não ter razões para mudar o programa”.»

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Legislativas 2022

 Via Diário as Beiras

Orçamento camarário para 2022 está difícil de negociar...

Via Diário as Beiras, com LUSA

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que as negociações com a oposição para a aprovação do Orçamento para 2022 “não estão fáceis”, mas admitiu que o documento ainda pode ser votado esta semana.
O líder do executivo figueirense acrescentou que o Orçamento “não contém novidades, nem médias nem pequenas, e traduz os compromissos assumidos”, sendo “muito idêntico” ao de 2020."

Politicamente incorrecto

Ricardo Silva, vereador PSD:

... “nos últimos 4 anos a despesa corrente, por via das despesas com pessoal e aquisição de serviços, subiu 21,2 milhões de euros”...

Uma questão de atitude


«O presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Coimbra, Carlos Cidade, demitiu-se ontem do cargo após “negócios de mercearia” na constituição de listas para deputados às legislativas de janeiro de 2022.

Carlos Cidade, antigo vice-presidente da Câmara nos dois mandatos de Manuel Machado, aparecia em quinto lugar numa primeira lista, que foi chumbada na sexta-feira, sendo substituído, numa segunda, por José Carlos Alexandrino, ex-presidente do Município de Oliveira do Hospital, numa lista que foi então aprovada um dia depois.»

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Ventura, candidato a deputado....

... apesar de querer aldrabar, afirmando que é a primeiro-ministro, não por ignorância mas por estratégia, face a um eleitorado-alvo de fraca ou nula cultura cívica e democrática...

Francisco Assis estava disponível, mas António Costa recusou...


Tavarede viveu noite de vandalismo

Via Diário as Beiras

"... mercearia dos lugares"

«No nosso sistema representativo, os deputados só respondem realmente perante os chefes partidários. Não havendo dois círculos, um nacional e outro uninominal, o método de Hondt permite extravagâncias como os “deputados não inscritos” que entram pela porta de um partido e saem pela janela para se representarem a si mesmos. Os que ficam já sabem. Sentam-se e levantam-se quando lhes mandarem. Qualquer atrevimento “independentista” não autorizado, ou não coberto pela “liberdade de voto” previamente autorizada, é punido.»