terça-feira, 23 de junho de 2020
No Porto "a cidade vai nua: este ano o S. João não passa do portão"
Este ano a Festa de São João, no Porto e em Gaia, foi cancelada devido à Covid-19, coisa que nunca tinha acontecido até hoje, nem no Cerco do Porto, nem na Patuleia, nem na pandemia de 1918.
As autarquias do Porto e de Gaia não realizam, este ano, a tradicional festa, "tendo em conta o potencial de risco para a saúde pública que este evento representa".
"Uma medida que deixa os portuenses e todos os amantes desta grande festa certamente tristes mas que, nesta altura, se afigura a mais prudente, especialmente dada a incerteza de propagação do vírus e das suas consequências".
«Éramos um só. E mergulhávamos "na imensa maré de gente, subitamente barulhenta, afectuosa, entre bombos e morteiros e balões, alecrim, erva-cidreira, alho-porro, fogo preso ao céu". E íamos "num semovente frenesim carnal que afaga, como uma vaga, toda a cidade", "até que a vertigem e aturdimento da noite anónima nos engolisse também". Éramos a "desordenada multidão, na gritaria, na eufórica desrazão, no dichote, na imprecação". E "íamos apaixonados, levados num impreciso roteiro de abraços, orgíaco e pagão". E trocávamos "graças, sorrisos, abraços, a cantar e a empurrar também, exuberantes, inocentes, generosos, fraternos, vertiginosos".
Éramos um só, sabia Manuel António Pina, o eterno poeta e cronista e jornalista do JN. E éramos felizes, e sabíamo-lo, e éramos imortais.
Mas, subitamente, a cidade enche-se de silêncios, não cantamos, não gritamos, não cheiramos, não há nada, as ruas estão cheias de ninguém. O que sucedeu? Ficamos nus, como a cidade, emudecemos: o S. João, o dia da "noite mais longa do ano", o dia do solstício do Verão, o S. João foi cancelado, dissolveu-se, aboliu-se, está anulado."
As autarquias do Porto e de Gaia não realizam, este ano, a tradicional festa, "tendo em conta o potencial de risco para a saúde pública que este evento representa".
"Uma medida que deixa os portuenses e todos os amantes desta grande festa certamente tristes mas que, nesta altura, se afigura a mais prudente, especialmente dada a incerteza de propagação do vírus e das suas consequências".
«Éramos um só. E mergulhávamos "na imensa maré de gente, subitamente barulhenta, afectuosa, entre bombos e morteiros e balões, alecrim, erva-cidreira, alho-porro, fogo preso ao céu". E íamos "num semovente frenesim carnal que afaga, como uma vaga, toda a cidade", "até que a vertigem e aturdimento da noite anónima nos engolisse também". Éramos a "desordenada multidão, na gritaria, na eufórica desrazão, no dichote, na imprecação". E "íamos apaixonados, levados num impreciso roteiro de abraços, orgíaco e pagão". E trocávamos "graças, sorrisos, abraços, a cantar e a empurrar também, exuberantes, inocentes, generosos, fraternos, vertiginosos".
Éramos um só, sabia Manuel António Pina, o eterno poeta e cronista e jornalista do JN. E éramos felizes, e sabíamo-lo, e éramos imortais.
Mas, subitamente, a cidade enche-se de silêncios, não cantamos, não gritamos, não cheiramos, não há nada, as ruas estão cheias de ninguém. O que sucedeu? Ficamos nus, como a cidade, emudecemos: o S. João, o dia da "noite mais longa do ano", o dia do solstício do Verão, o S. João foi cancelado, dissolveu-se, aboliu-se, está anulado."
«A cerimónia de descerramento da placa toponímica que atribui o nome do ex-presidente da câmara e deputado João Ataíde, falecido em fevereiro, à praça do Forte foi adiada para data a anunciar, para evitar ajuntamentos superiores a 20 pessoas». (2)
imagem via Diário de Coimbra |
Carlos Monteiro apela à população para que se abstenha de participar em ajuntamentos no S. João e no Dia da Cidade
Via Diário as Beiras
«O lançamento do fogo de artifício, esta noite, pelas 00H00, nas praias da Leirosa, Costa de Lavos, S. Pedro, Relógio, Buarcos e Quiaios, não é consensual entre os figueirenses, por poder estimular ajuntamentos com mais de 20 pessoas. Mas as forças de segurança vão estar atentas.
Em declarações aos jornalistas, ontem, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, defendeu que, este ano, o fogo é “lançado mais alto par poder ser visto em mais sítios, e as pessoas podem vê-lo dentro do carro, ao longo da marginal, na praia…”. O autarca acrescentou que foram “criadas condições para que as pessoas não tenham de estar juntas”.
“Há coisas que não são fáceis de resolver. O confinamento criou grandes dificuldades à restauração, à hotelaria e à indústria, e hoje é o tempo de fazermos turismo cá dentro. O fogo de artifício é lançado nessa perspetiva”...»
«O lançamento do fogo de artifício, esta noite, pelas 00H00, nas praias da Leirosa, Costa de Lavos, S. Pedro, Relógio, Buarcos e Quiaios, não é consensual entre os figueirenses, por poder estimular ajuntamentos com mais de 20 pessoas. Mas as forças de segurança vão estar atentas.
Em declarações aos jornalistas, ontem, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, defendeu que, este ano, o fogo é “lançado mais alto par poder ser visto em mais sítios, e as pessoas podem vê-lo dentro do carro, ao longo da marginal, na praia…”. O autarca acrescentou que foram “criadas condições para que as pessoas não tenham de estar juntas”.
“Há coisas que não são fáceis de resolver. O confinamento criou grandes dificuldades à restauração, à hotelaria e à indústria, e hoje é o tempo de fazermos turismo cá dentro. O fogo de artifício é lançado nessa perspetiva”...»
segunda-feira, 22 de junho de 2020
"Câmara de Matosinhos fecha praias no S. João"...
A Câmara de Matosinhos vai interditar as praias do concelho entre as 19 horas de terça-feira e as 9 horas de quarta-feira, para evitar ajuntamentos no S. João.
"Numa altura em que assistimos a persistentes aglomerados em várias cidades do país, queremos evitar que o mesmo suceda em Matosinhos numa noite que, por tradição, as pessoas se concentram na via pública. Apesar do desconfinamento, sabemos que os riscos de contágio se mantêm e que continua a ser de extrema importância que todos cumpram as regras emanadas da DGS (Direção-Geral da Saúde)", adverte Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos.
No nosso concelho, a partir da meia-noite, na Leirosa, Costa de Lavos, Cova-Gala, Claridade, Buarcos e Quiaios, os céus vão iluminar-se durante cinco minutos e vai haver uma "explosão" de cor e alegria.
Boa noite, Figueira da Foz!
"Numa altura em que assistimos a persistentes aglomerados em várias cidades do país, queremos evitar que o mesmo suceda em Matosinhos numa noite que, por tradição, as pessoas se concentram na via pública. Apesar do desconfinamento, sabemos que os riscos de contágio se mantêm e que continua a ser de extrema importância que todos cumpram as regras emanadas da DGS (Direção-Geral da Saúde)", adverte Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos.
No nosso concelho, a partir da meia-noite, na Leirosa, Costa de Lavos, Cova-Gala, Claridade, Buarcos e Quiaios, os céus vão iluminar-se durante cinco minutos e vai haver uma "explosão" de cor e alegria.
Boa noite, Figueira da Foz!
Terminal Rodoviário
"O antigo Terminal Rodoviário, junto à Igreja de Santo António, precisa de um projeto moderno e inovador. A cidade necessita de espaços abertos, onde surja algo de novo mas ligado à envolvente. Este é um espaço central e precisa de ser vivenciado. Poderá ser um espaço onde as pessoas “regressem à terra”, por exemplo, “jardins sensoriais” capazes de recriar o “campo na cidade”, sendo este espaço uma peça num puzzle de sensibilização e mitigação para as alterações climáticas e a procura de equilíbrio natural.
A cidade deverá estimular os sentidos, procurando formas de entrar em contato com o ambiente que nos rodeia e que podemos moldar, plantando flores e arbustos, sem entrar em soluções mortas e desgarradas do tempo em que vivemos.
Convocar artistas e gente criativa para transformar aquele espaço do terminal é a minha sugestão. Transformar também a envolvente, melhorando aquela zona da cidade que está bastante desprezada, os passeios são maus, os poucos espaços verdes são mal cuidados e acima de tudo faltam intervenções globais de qualidade.
Precisamos também de mais “simplicidade”, fugindo a investimentos de milhões de euros que muitas vezes são inúteis, porque os espaços continuam a não ser utilizados pelas pessoas. E aqui reside o segredo, o “novo”, a ocupação do território precisa de pessoas, e a sua vivência é sempre uma medida do sucesso da intervenção urbanística. Isso é visível na via pedonal/ciclovia construída na praia da Figueira, tanto peões como ciclistas apropriaram-se de um espaço abandonado.
Aquela paisagem, apesar de pouco cuidada (poder-se-ia fazer muito mais e melhor, mas na Figueira da Foz descuramos sistematicamente a manutenção urbana e os detalhes…) já faz parte do quotidiano de centenas de pessoas. Portanto, foi uma intervenção bem conseguida. Precisamos que o antigo Terminal passe para o seculo XXI, ago virado para 2050 e não para 1980, um espaço sustentável, criativo e acima de tudo vivenciado diariamente."
Via Diário as Beiras
A cidade deverá estimular os sentidos, procurando formas de entrar em contato com o ambiente que nos rodeia e que podemos moldar, plantando flores e arbustos, sem entrar em soluções mortas e desgarradas do tempo em que vivemos.
Convocar artistas e gente criativa para transformar aquele espaço do terminal é a minha sugestão. Transformar também a envolvente, melhorando aquela zona da cidade que está bastante desprezada, os passeios são maus, os poucos espaços verdes são mal cuidados e acima de tudo faltam intervenções globais de qualidade.
Precisamos também de mais “simplicidade”, fugindo a investimentos de milhões de euros que muitas vezes são inúteis, porque os espaços continuam a não ser utilizados pelas pessoas. E aqui reside o segredo, o “novo”, a ocupação do território precisa de pessoas, e a sua vivência é sempre uma medida do sucesso da intervenção urbanística. Isso é visível na via pedonal/ciclovia construída na praia da Figueira, tanto peões como ciclistas apropriaram-se de um espaço abandonado.
Aquela paisagem, apesar de pouco cuidada (poder-se-ia fazer muito mais e melhor, mas na Figueira da Foz descuramos sistematicamente a manutenção urbana e os detalhes…) já faz parte do quotidiano de centenas de pessoas. Portanto, foi uma intervenção bem conseguida. Precisamos que o antigo Terminal passe para o seculo XXI, ago virado para 2050 e não para 1980, um espaço sustentável, criativo e acima de tudo vivenciado diariamente."
Via Diário as Beiras
O espírito desta gente que abancou no pote (como diria Passos Coelho): só manda quem pode. A obediência é para quem deve...
“Não é o dinheiro que nos move”.
«Os cerca de 20 médicos a recibos verdes ao serviço do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) que há uma semana recusam fazer Urgências à noite voltaram a rejeitar um aumento de cinco euros por hora, proposto pela administração, mantendo como reivindicação a reativação do acordo que garante dois elementos por turno, em vez de um.
Entretanto, afirmam os médicos em protesto, o número de doentes aumentou, para uma média de 20, mas apenas um clínico continua na escala de serviço.»
“O que está em causa é os médicos quererem dois [elementos por turno da noite]".
«A administração do HDFF garante que a média de pacientes atendidos no turno da noite não ultrapassa os seis.»
«Os cerca de 20 médicos a recibos verdes ao serviço do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) que há uma semana recusam fazer Urgências à noite voltaram a rejeitar um aumento de cinco euros por hora, proposto pela administração, mantendo como reivindicação a reativação do acordo que garante dois elementos por turno, em vez de um.
Entretanto, afirmam os médicos em protesto, o número de doentes aumentou, para uma média de 20, mas apenas um clínico continua na escala de serviço.»
“O que está em causa é os médicos quererem dois [elementos por turno da noite]".
«A administração do HDFF garante que a média de pacientes atendidos no turno da noite não ultrapassa os seis.»
Via Diário as Beiras
A vida é como ela é ...
...e "as coisas como elas são"
«O grande mérito de Passos Coelho, há que reconhece-lo, à boleia da troika, durante os anos da troika, foi desconfinar os fascistas, disfarçados de liberais, neo-liberais, Estado a mais, menos Estado, aliviar o peso do Estado na economia, as gorduras do Estado, fazer mais com menos, o mesmo receituário do Tea Party nos States e que havia de desaguar em Trump e no triunfo da imbecilidade. Ensaiado André Ventura como candidato autárquico num subúrbio urbano da capital, seguiu o seu caminho ascendente e o CDS, reduzido à sua insignificância, perdeu para o Chega os fascistas que albergava, envergonhados, malgrado o 25 de Novembro de 1975. É melhor assim, estão todos às claras, sabemos ao que vão, sabemos ao que vamos.»Acerca dos políticos e dos eleitores figueirenses pouco há a escrever: têm estado bem uns para os outros
Ontem, li o pensamento abaixo do José Augusto Marques que me fez reflectir sobre algo que tem a ver com o estado a que a Figueira chegou: a qualidade dos políticos locais.
Daqui a um ano a pequena Figueira política estará em polvorosa. Teremos eleições para escolher quem governará a câmara municipal nos 4 anos seguintes.
A escolha para preencher os 9 lugares do executivo, caso não haja nenhuma surpresa, far-se-á entre listas de nomes que serão apontados pelos directórios locais dos dois habituais partidos do chamado arco do poder.
Há muito que se discute a qualidade dos políticos figueirenses. Já se tornou um lugar comum, dizer que a Figueira tem tido, ultimamente, um azar tremendo com os políticos.
A excelência política, porém,desde que me lembro, nunca foi regra na Figueira.
Vivemos tempos de tristeza, aflição e egoísmo. O político que ocupa o cargo de presidente da câmara acredita que a maioria do eleitorado acredita que este é o momento de cada um por si e que pessoas que pensam como José Augusto Marques (nas quais eu me incluo) são a minoria.
Uma escolha em política, não é só avaliar a prestação passada, mas também o que se consegue ver do que perspectiva o desempenho futuro. Numa altura de medo generalizado, devido à incerteza económica, social e laboral, muitos eleitores, apesar do registo desolador do estado do concelho, vão apostar no partido que lhes pareça poder oferecer maior protecção no curto prazo.
O PS, é o partido nacional com mais simpatizantes na Figueira. Tal como os outros, ficou com o que sobrou: uma classe política isolada e mal seleccionada composta na generalidade por políticos “mediocrizados”, que apresentam como currículo profissional lugares ganhos por influências de vária ordem, nomeadamente políticas.
Isto, acaba por ser nocivo, pois é factor de isolamento e de selecção negativa.
De isolamento, pois a classe política vive entregue a si mesma, nas suas conversas e encontros, na segurança e conforto da sua "redoma", perdendo pouco a pouco a noção da realidade vivida pelo cidadão figueirense comum, que utiliza os transportes colectivos, anda pela rua, frequenta regularmente um local de trabalho ou um mercado.
Selecção negativa, pois os melhores incompatibilizaram-se com a política - a política na Figueira sempre foi um misto de golpes baixos, confusões e intrigas...
Ficaram os piores. As consequências reflectem-se na falta de diálogo que existe entre os políticos que ocupam lugares de destaque no partido, resultantes de invejas, questões e rivalidades meramente pessoais.
A mediocracia política (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) existente na Figueira, é hoje pior que nunca: é uma casta social profissinalizada, não ao serviço da polis e do povo, mas das máquinas partidárias e dos interesses de grupo e próprios.
Daqui a um ano a pequena Figueira política estará em polvorosa. Teremos eleições para escolher quem governará a câmara municipal nos 4 anos seguintes.
A escolha para preencher os 9 lugares do executivo, caso não haja nenhuma surpresa, far-se-á entre listas de nomes que serão apontados pelos directórios locais dos dois habituais partidos do chamado arco do poder.
Há muito que se discute a qualidade dos políticos figueirenses. Já se tornou um lugar comum, dizer que a Figueira tem tido, ultimamente, um azar tremendo com os políticos.
A excelência política, porém,desde que me lembro, nunca foi regra na Figueira.
Vivemos tempos de tristeza, aflição e egoísmo. O político que ocupa o cargo de presidente da câmara acredita que a maioria do eleitorado acredita que este é o momento de cada um por si e que pessoas que pensam como José Augusto Marques (nas quais eu me incluo) são a minoria.
Uma escolha em política, não é só avaliar a prestação passada, mas também o que se consegue ver do que perspectiva o desempenho futuro. Numa altura de medo generalizado, devido à incerteza económica, social e laboral, muitos eleitores, apesar do registo desolador do estado do concelho, vão apostar no partido que lhes pareça poder oferecer maior protecção no curto prazo.
O PS, é o partido nacional com mais simpatizantes na Figueira. Tal como os outros, ficou com o que sobrou: uma classe política isolada e mal seleccionada composta na generalidade por políticos “mediocrizados”, que apresentam como currículo profissional lugares ganhos por influências de vária ordem, nomeadamente políticas.
Isto, acaba por ser nocivo, pois é factor de isolamento e de selecção negativa.
De isolamento, pois a classe política vive entregue a si mesma, nas suas conversas e encontros, na segurança e conforto da sua "redoma", perdendo pouco a pouco a noção da realidade vivida pelo cidadão figueirense comum, que utiliza os transportes colectivos, anda pela rua, frequenta regularmente um local de trabalho ou um mercado.
Selecção negativa, pois os melhores incompatibilizaram-se com a política - a política na Figueira sempre foi um misto de golpes baixos, confusões e intrigas...
Ficaram os piores. As consequências reflectem-se na falta de diálogo que existe entre os políticos que ocupam lugares de destaque no partido, resultantes de invejas, questões e rivalidades meramente pessoais.
A mediocracia política (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) existente na Figueira, é hoje pior que nunca: é uma casta social profissinalizada, não ao serviço da polis e do povo, mas das máquinas partidárias e dos interesses de grupo e próprios.
“Declaradamente, é daquelas situações em que a emoção se sobrepôs à razão”, Carlos Monteiro actual presidente da Câmara Municipal...
Via Notícias de Coimbra
"Uma homenagem ao ex-presidente da autarquia da Figueira da Foz João Ataíde, que morreu em fevereiro, realizada hoje junto à praia do Cabedelo, reuniu 80 pessoas entre familiares e políticos, em violação das regras de distanciamento social."
"Uma homenagem ao ex-presidente da autarquia da Figueira da Foz João Ataíde, que morreu em fevereiro, realizada hoje junto à praia do Cabedelo, reuniu 80 pessoas entre familiares e políticos, em violação das regras de distanciamento social."
domingo, 21 de junho de 2020
Muros da Figueira; afinal há outros.... (2)
imagem via DIÁRIO DE COIMBRA |
Mas, quem é que não tinha não reparado na beleza do muro da foto, lá para os lados de Buarcos, que tem merecido ampla divulgação nos jornais e televisão, a propósito de tudo e de nada...
«Não é fácil, andar a pintar de “cócoras”»...
ESTALEIROS NAVAIS DO MONDEGO, SARL....
Isto, aqui pela Figueira, não vos faz lembrar aquele período morto antes do final?..
imagem via DIÁRIO DE COIMBRA |
A sociedade do plástico descartável é isto. E existe na vida real, não só nas tvs...
Nuno Santos, director de programas da TVI, em homenagem a Pedro Lima:
"O Pedro Lima partiu. Uma partida inesperada e brutal. É um dia chocante que abre uma tormenta de emoções e deixa um pesar enorme entre todos. Todos, sem exceção [...] O Pedro era um dos mais versáteis actores da sua geração".
Paulo Dentinho, jornalista e primo de Pedro Lima:
"A tua empresa estava desejosa de te descartar. Agora falam em pesar"...
" O Lourenço Lucena, que é um desses tantos teus amigos que ficaram destroçados, diz aquilo que muitos sabemos, que a tua empresa estava desejosa de te descartar. Devias tê-los mandado a todos para o sítio mais ordinário que existe no planeta. É nesta altura que entras em cena - conheço-te tão bem! - e é para os defenderes, para dizeres que não é bem assim, que até os compreendes, e para me alertares para os meus estados de alma, porque “já te lixaram por causa disso, e tu sabes bem!” Mas não, hoje não é sobre mim, é sobre ti, Pedro! E pergunto-te então quantas vezes lhes telefonaste nestes últimos dias sem que ninguém atendesse? Sabes, depois escrevem coisas maravilhosas sobre seres um dos actores mais versáteis da tua geração. E falam em pesar e mais uma série de palavras de plástico. Como num reclame. É o país, e país mudou pouco desde o Eça, Pedro, continua pacóvio, provinciano e cheio de gente infame. Sim, sim, já sei, queres que me cale. Queres que não diga que usam as pessoas como copos de plástico não reciclado. Mas descansa, não é só na tua empresa. Está bem, eu calo-me. Porque também tenho contas a acertar comigo, porque também eu não consegui agarrar-te. E tu, tu também não deixaste que te agarrassem! Não ouviste os teus amigos e a tua família a dizer que tudo se resolve? Mas estavas demasiado fechado em exigir de ti, em te responsabilizares e a sentires em crescendo que estavas a falhar. Deixaste-te envolver em pensamentos sombrios e fomos todos derrotados".
"O Pedro Lima partiu. Uma partida inesperada e brutal. É um dia chocante que abre uma tormenta de emoções e deixa um pesar enorme entre todos. Todos, sem exceção [...] O Pedro era um dos mais versáteis actores da sua geração".
Paulo Dentinho, jornalista e primo de Pedro Lima:
"A tua empresa estava desejosa de te descartar. Agora falam em pesar"...
" O Lourenço Lucena, que é um desses tantos teus amigos que ficaram destroçados, diz aquilo que muitos sabemos, que a tua empresa estava desejosa de te descartar. Devias tê-los mandado a todos para o sítio mais ordinário que existe no planeta. É nesta altura que entras em cena - conheço-te tão bem! - e é para os defenderes, para dizeres que não é bem assim, que até os compreendes, e para me alertares para os meus estados de alma, porque “já te lixaram por causa disso, e tu sabes bem!” Mas não, hoje não é sobre mim, é sobre ti, Pedro! E pergunto-te então quantas vezes lhes telefonaste nestes últimos dias sem que ninguém atendesse? Sabes, depois escrevem coisas maravilhosas sobre seres um dos actores mais versáteis da tua geração. E falam em pesar e mais uma série de palavras de plástico. Como num reclame. É o país, e país mudou pouco desde o Eça, Pedro, continua pacóvio, provinciano e cheio de gente infame. Sim, sim, já sei, queres que me cale. Queres que não diga que usam as pessoas como copos de plástico não reciclado. Mas descansa, não é só na tua empresa. Está bem, eu calo-me. Porque também tenho contas a acertar comigo, porque também eu não consegui agarrar-te. E tu, tu também não deixaste que te agarrassem! Não ouviste os teus amigos e a tua família a dizer que tudo se resolve? Mas estavas demasiado fechado em exigir de ti, em te responsabilizares e a sentires em crescendo que estavas a falhar. Deixaste-te envolver em pensamentos sombrios e fomos todos derrotados".
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