terça-feira, 24 de março de 2020

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(2)

E em 2030?
"Se não há coesão territorial no mundo, nem na União Europeia, nem em Portugal, haveria o concelho da Figueira de ser um oásis? Constatar o óbvio não significa, no entanto, desculpar os responsáveis pela inércia, minimizar o problema ou concordar com o normal “empurrar com a barriga” do início do processo de solução para as calendas, sempre que as questões são estratégicas ou reveladoras de total falta de orientação. Neste caso, temos mesmo de começar pela base: sendo verdade que o conceito de coesão territorial não foi até agora objeto de uma definição formal, há um amplo acordo sobre a coesão territorial abarcar, genericamente, a qualidade territorial (do ambiente de trabalho e vivencial, da qualidade de vida semelhante entre espaços de um território, do acesso equitativo aos serviços), a eficiência territorial (de recursos energéticos e naturais, da competitividade do tecido económico e a atratividade do território, da acessibilidade interna e externa), e a identidade territorial (a capacidade de desenvolver visões partilhadas sobre o futuro e as vantagens competitivas de cada espaço de um território). Nos últimos anos, os dois documentos estratégicos para o concelho foram uma oportunidade perdida: primeiro, o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Figueira da Foz, porque não definidor à partida de um desígnio específico (“território sustentável do Atlântico” é válido para os concelhos do litoral do Minho ao Algarve) e portanto falho de estratégias concretas, de recursos alocados e de metas e prazos a cumprir; e depois, a revisão do PDM, tão ansiada e tantas vezes adiada, que afinal não só não conseguiu evitar a proliferação de hipermercados na cidade, como nalguns casos até o potenciou, não se percebendo ainda como conseguirá a fixação de população nas freguesias rurais do concelho, combatendo assim o “natural” despovoamento dos territórios mais interiores. Urge desenhar uma estratégia, a partir de uma visão integrada e coesa do concelho, a implementar nos próximos dez anos, que nos torne únicos mas preparados para voltar a fazer a diferença. Que concelho queremos em 2030?"
Via Diário as Beiras

Temos de divulgar como se pode passar este tempo de quarentena...

Silêncio que magoa...

Em directo da Avenida da Pasmaceira... 
Foto António Agostinho
Quem nunca sentiu curiosidade por saber o que seria viver e respirar numa Avenida de uma Aldeia silenciosa. Sobretudo, sem o ruído dos automóveis...
Agora, penso que vem vive nesta Avenida da Aldeia já sabe. 
Tanto silêncio, anormal, incomoda. E é estranho. 
O espaço está cá e é o mesmo, preenchido como sempre: tem casas, carros, casas, carros, ainda algumas árvores e carros imobilizados. Mas, sem pessoas nas ruas.
Mas, o que dói mesmo é o silêncio, apenas quebrado pelo ruído de algumas gaivotas, em completa liberdade, a sobrevoar esta Avenida da Aldeia. 
Fechando os olhos podíamos imaginar que estamos em férias numa tranquila Aldeia entre o mar e o rio. Mas, não acontece assim...
Ontem, tive de sair: fui à farmácia e aproveitei para fazer uma foto. Hoje, não estou a pensar sair.  Sempre que puder, vou evitar a dor que é dar conta das piruetas das pessoas a fugirem uns dos outros, como se os outros (todos nós) tivéssemos peste ou outra peçonha qualquer.
Tempos estranhos, estes. Mesmo numa Aldeia "entre o mar e o rio"...

Covid-19: Municípios da região Oeste desinfetam ruas e espaços públicos

"Os 12 municípios da região Oeste estão a proceder a ações de limpeza e desinfeção das ruas e espaços públicos como forma de conter a propagação do surto pelo novo coronavírus, disse hoje o presidente da Comunidade Intermunicipal.

Em declarações à Lusa, Pedro Folgado disse que os 12 municípios avançaram com ações de desinfeção das ruas e espaços públicos.
Estas autarquias estão a privilegiar as limpezas nos locais mais suscetíveis de passarem cidadãos, como proximidades e acessos a superfícies comerciais, farmácias, centros de saúde e hospitais, praças de táxis ou forças de segurança.

Alguns destes municípios já ativaram o seu Plano Municipal de Emergência, enquanto outros se mantêm em estado de alerta."

COVID-19 - Região Centro

Via Notícias de Coimbra
"A região Centro regista o maior número de óbitos devido à covid-19, num total de 11, divulgou hoje o relatório epidemiológico da Direção Geral da Saúde, embora se encontre em terceiro na lista de infetados."

Temos de sublinhar o trabalho dos autarcas: Cascais


Na Figueira, "estamos de portas encerradas mas continuamos a trabalhar para si, fazendo da segurança de todos, a nossa prioridade." 
#FiqueEmCasa

Na Figueira (até ontem), há um profissional de saúde infectado

"Um médico do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), que atendeu um doente com Covid-19, foi infectado e encontra-se em isolamento domiciliário, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS. 
O profissional de saúde terá sido contagiado por um dos dois pacientes internados no hospital com o novo coronavírus – um deles foi, entretanto, transferido para o Hospital dos Covões, em Coimbra. 
A mesma fonte afiançou que, até ontem, não havia mais nenhum profissional de saúde na Figueira da Foz infectado.
O HDFF está a reforçar a capacidade de resposta para receber e tratar casos de Covid-19, com espaços dedicados a pacientes com sintomas do novo coronavírus e uma enfermaria para internamento dos casos confirmados. A operação conta com o apoio de empresas e da autarquia"
Via Diário as Beiras

COVID-19 complica a já complicada vida dos comerciantes do mercado municipal

"As medidas de contingência, primeiro, e o estado de emergência, depois, fi zeram descer a pique o número de clientes nos mercados municipais. Dias antes da entrada em vigor das medidas mais restritivas de contenção do coronavírus Covid-19, entre os concessionários do Mercado Engenheiro Silva reinavam a incerteza e o medo de ficarem sem rendimentos. Os receios de quem não vende bens essenciais confirmaram-se. No principal mercado municipal do concelho da Figueira da Foz, são vários os espaços que vendem produtos que se enquadram naquela tipologia. Para muitos dos respetivos concessionários, encerrar a loja significou que o agregado familiar ficou sem rendimentos."
Via Diário as Beiras

Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro: o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19.

Ontem, a Rua do Viso ficou como a foto abaixo demonstra, depois de uma intervenção da uma empresa de construção civil (!..) contratada pela Câmara para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo". 
Luís Pena
"Depois de terem aproveitado a boleia do Leslie, para fazerem o "lindo trabalho" em Buarcos, agora, aproveitam a quarentena para destruirem à vontade na Rua do Viso...
E estamos impedidos de protestar na rua...
Vamos no bom caminho..."
Isto, aconteceu, citando João Vaz, "na pior altura do ano para remover árvores. Início da Primavera. Crise do COViD19".
(FOTO Antonio Agostinho, aproveitando uma ida, inadiável, à farmácia)

segunda-feira, 23 de março de 2020

SERVIÇO PÚBLICO: INFORMAÇÃO ÚTIL

CLICAR AQUI.

Da série, temos de continuar a divulgar o que de negativo se vai fazendo pela Figueira: colocaram a fita de proibição de utilização.Foram lá, romperam a fita e estão a utilizar os aparelhos"

Será possível?..

Da série, temos de continuar a divulgar o que de negativo se vai fazendo pela Figueira: câmara primeiro podou e agora cortou?..

Via Movimento Parque Verde
Carlos Monteiro, em reunião de câmara foi claro no aviso que fez à navegação. 
«O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”
Nada mais natural, portanto, que para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", se contrate uma empresa de construção civil... 
Quem não sabe ler, olhe para o boneco...

Ao contrário do que estava previsto e anunciado...

Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...

Valorização do território
«Temos um concelho rico, diferentes realidades geográficas, paisagísticas e etnográficas, da Marinha das Ondas ao Bom Sucesso. Todos sentem que “são da Figueira”, sendo essa a minha convicção. Coesão do ponto de vista de desenvolvimento económico também existe, a indústria está dispersa pelo território, há infraestruturas básicas a norte e a sul. Não quer isso dizer que não haja problemas de desenvolvimento coeso e integrado. Notório é o abandono generalizado da habitação nos centros das aldeias e vilas do concelho. Custa observar a ruína de tantas casas, a falta de moradores. Não podemos deixar morrer o centro das povoações, temos que criar incentivos, e mesmo tomar posse administrativa de espaços devolutos, para ter mais população residente. É uma tarefa que exige um investimento profundo na melhoria da infraestrutura, desde passeios até espaços cívicos de qualidade, fazendo renascer o orgulho e brio de pertença a um determinado território. E também é necessário mais criatividade e arrojo, trazendo clusters de atividades específicas para as diferentes zonas do território, valorizando especificamente a paisagem natural. Como se afirma no Programa Nacional para a Coesão Territorial: “construir sistemas capazes de promover a inclusão social através de competências territoriais, promovendo a articulação entre a oferta de serviços urbanos e rurais, com novos serviços em rede, [..] tendo em vista a qualidade de vida.” 
Nota: o COVID19 teve um impacto enorme na vida económica e social na Figueira, paralisando-a, ignorando-se quais as consequências para o município a prazo. Registo a forma ordeira como a maioria dos figueirenses respeita as regras e mantém a distância em locais públicos. Os bens essenciais estão assegurados pelos vários supermercados, mostrando a capacidade da sociedade democrática manter canais vitais abertos em “estado de emergência”. »
Via Diário as Beiras

Temos de continuar a sublinhar o que de positivo vai acontecendo por Portugal: Mafra

Desinfecção das ruas

COVID-2019: Ponto de Situação Actual em Portugal (23.03.2020)

Via DGS