segunda-feira, 16 de março de 2020
Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"?
Teatro Municipal
"Algumas dos meus colegas cronistas têm tendência para dizer que “sim” a toda e qualquer construção de nova infraestrutura. Contudo, o paraíso económico, a prosperidade ilimitada, recursos infinitos, o Estado que investe sem “rei nem roque” é obviamente uma falácia. Não existe tal possibilidade orçamental, não podemos ter tudo, piscina municipal, piscina de marés, museu do mar, teatro municipal, etc. Isto num país altamente endividado e num concelho ainda a pagar as dívidas contraídas no final dos anos 90, início deste século. Portanto, dizer que “sim a tudo” é querer ficar bem na fotografia, “enganando” os leitores quanto à viabilidade a curto prazo de tanto investimento em infraestruturas. Um Teatro Municipal na Figueira da Foz? Não faz muito sentido, temos o CAE, dezenas de coletividades e alguns espaços municipais onde é possível fazer teatro. O “Teatro Municipal” já existe, situa-se onde há grupos a representar. Uma parte fica no Sítio das Artes, onde o Páteo das Galinhas dinamizou nos últimos anos dezenas de peças e milhares de horas de atividade teatral. Deve-se este fulgor à iniciativa de um grupo de pessoas que amam o teatro, com particular destaque para a “Bé” Cardoso (recentemente falecida) – uma mulher comprometida com as artes e que deu um grande impulso ao teatro amador na Figueira da Foz. Para estes amadores não é necessário muito apoio institucional, muito menos um edifício pomposo a dizer “Teatro Municipal”. Precisam sim de um “Sítio das Artes”, polos de criação artística com capazes de criar sinergias entre pessoas, albergando diferentes grupos com interesses diversos. Termino este artigo com uma referência oportuna ao grupo cénico da Sociedade Boa União Alhadense. Um outro bom exemplo de “Teatro Municipal”. Fazem teatro sem esperar que haja grandes apoios, dando vida aos vetustos edifícios de várias coletividades mostrando aí a sua arte."
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM.
Importante era conseguir que o verão passasse a ser em Fevereiro. Até na Figueira, o frio esfria. Problema - e grande -, pois o evento é ao ar livre, é o facto das temperaturas baixas incomodarem os seres humanos, na altura do desfile do carnaval... Como a nossa temperatura corporal é cerca de 37 graus, sentimo-nos mais confortáveis em temperaturas amenas. Para mais num descampado frente ao mar! Na Figueira, o desfile do carnaval, costuma acontecer em demoníaca trindade de chuva, vento e frio. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Importante, era conseguir que o o Verão passasse a ser em Fevereiro na Figueira!..
O limite, na Figueira, não é o céu.
O limite, pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.
Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário se sinta na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável. A ele, ao carnaval... Não ao desnecessário teatro municipal.
E ainda bem que assim pensa quem de direito.
A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom!
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Que continue o Carnaval. Viva o carnaval!
"Algumas dos meus colegas cronistas têm tendência para dizer que “sim” a toda e qualquer construção de nova infraestrutura. Contudo, o paraíso económico, a prosperidade ilimitada, recursos infinitos, o Estado que investe sem “rei nem roque” é obviamente uma falácia. Não existe tal possibilidade orçamental, não podemos ter tudo, piscina municipal, piscina de marés, museu do mar, teatro municipal, etc. Isto num país altamente endividado e num concelho ainda a pagar as dívidas contraídas no final dos anos 90, início deste século. Portanto, dizer que “sim a tudo” é querer ficar bem na fotografia, “enganando” os leitores quanto à viabilidade a curto prazo de tanto investimento em infraestruturas. Um Teatro Municipal na Figueira da Foz? Não faz muito sentido, temos o CAE, dezenas de coletividades e alguns espaços municipais onde é possível fazer teatro. O “Teatro Municipal” já existe, situa-se onde há grupos a representar. Uma parte fica no Sítio das Artes, onde o Páteo das Galinhas dinamizou nos últimos anos dezenas de peças e milhares de horas de atividade teatral. Deve-se este fulgor à iniciativa de um grupo de pessoas que amam o teatro, com particular destaque para a “Bé” Cardoso (recentemente falecida) – uma mulher comprometida com as artes e que deu um grande impulso ao teatro amador na Figueira da Foz. Para estes amadores não é necessário muito apoio institucional, muito menos um edifício pomposo a dizer “Teatro Municipal”. Precisam sim de um “Sítio das Artes”, polos de criação artística com capazes de criar sinergias entre pessoas, albergando diferentes grupos com interesses diversos. Termino este artigo com uma referência oportuna ao grupo cénico da Sociedade Boa União Alhadense. Um outro bom exemplo de “Teatro Municipal”. Fazem teatro sem esperar que haja grandes apoios, dando vida aos vetustos edifícios de várias coletividades mostrando aí a sua arte."
Via Diário as Beiras
Nota OUTRA MARGEM.
Importante era conseguir que o verão passasse a ser em Fevereiro. Até na Figueira, o frio esfria. Problema - e grande -, pois o evento é ao ar livre, é o facto das temperaturas baixas incomodarem os seres humanos, na altura do desfile do carnaval... Como a nossa temperatura corporal é cerca de 37 graus, sentimo-nos mais confortáveis em temperaturas amenas. Para mais num descampado frente ao mar! Na Figueira, o desfile do carnaval, costuma acontecer em demoníaca trindade de chuva, vento e frio. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Importante, era conseguir que o o Verão passasse a ser em Fevereiro na Figueira!..
O limite, na Figueira, não é o céu.
O limite, pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.
Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário se sinta na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável. A ele, ao carnaval... Não ao desnecessário teatro municipal.
E ainda bem que assim pensa quem de direito.
A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom!
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Que continue o Carnaval. Viva o carnaval!
Hospital da Figueira anuncia novas medidas para combater Covid-19
"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) anunciou que decidiu suspender e adiar, a partir de hoje, as consultas externas em todas as especialidades, com excepção das consultas cujo critério clínico obriga a continuidade, no âmbito de um conjunto de medidas que enquadra no «esforço de contenção do Covid-19 e tendo em conta a expectável fase de crescimento da pandemia», de forma a garantir a protecção de profissionais de saúde, utentes e visitantes."
Via Diário de Coimbra
Via Diário de Coimbra
Depois do Covid-19 nada vai ficar igual nas nossas vidas
Em conferência de imprensa realizada ontem, domingo, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que é previsível que os casos de infeção por Covid-19 continuem a aumentar “pelo menos até final de abril”.
Nada de surpreendente. Mas, final de abril, daqui a um mês e meio, não deixa de parecer uma eternidade.
Nestes últimos dias senti que a minha vida mudou.
Haja resiliência, força, confiança, optimismo e ânimo para encarar os dias que estão para vir...
Nada de surpreendente. Mas, final de abril, daqui a um mês e meio, não deixa de parecer uma eternidade.
Nestes últimos dias senti que a minha vida mudou.
Haja resiliência, força, confiança, optimismo e ânimo para encarar os dias que estão para vir...
domingo, 15 de março de 2020
Suspeita de engenho explosivo no Parque de Campismo do Cabedelo
Via Diário as Beiras
Foto OUTRA MARGEM |
"Parte do parque de campismo localizado na praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, foi evacuada neste domingo devido à suspeita de ali existir um engenho explosivo, disse à agência Lusa fonte da autoridade marítima.
O suposto engenho explosivo, aparentemente uma granada de morteiro, foi hoje encontrado – junto à praia e levado para o interior do parque de campismo, que é ocupado maioritariamente por caravanas – por um utente do espaço.
“Está num vaso ao lado de uma caravana. É um engenho que aparenta ser explosivo, aparenta ser uma granada de morteiro, mas ainda não há confirmação”, afirmou o comandante do Porto da Figueira da Foz, João Lourenço.
Na sequência do alerta dado às autoridades cerca das 12H30, foram destacados meios da Polícia Marítima para o local, tendo sido activada uma equipa de sapadores da Marinha Portuguesa para confirmarem as características e avaliarem a perigosidade do achado, e eventualmente removerem o objeto em causa, adiantou o comandante do Porto.
Foi também criado um perímetro de segurança de 100 metros em redor da caravana em causa, com evacuação dessa zona do parque de campismo, disse João Lourenço.
Além da Polícia Marítima, estão no local meios da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, em apoio às medidas de restrição de acesso e afastamento dos campistas.
O comandante do Porto da Figueira da Foz avisou ainda que, perante eventuais artefactos explosivos, a regra é as pessoas “não tocarem, não mexerem e avisarem as autoridades”.
“Esta pessoa [que encontrou e levou o objeto para o interior do parque de campismo] pôs-se em risco a ela própria e todas as outras em redor. Um objeto desta natureza, mesmo velho, nunca se sabe se pode rebentar ou não”, alertou João Lourenço."
Em tempo.
Resumindo, não passou disto: houve um campista que ao passear pela praia, viu um objecto, pegou nele para enfeitar o seu espaço no interior do parque. Com tantos problemas, graves, no País, mobilizou uma força que, segundo o que sabemos, virá de Lisboa, para ver o que se passou.
Ainda por cima, isto acontece quando a catástrofe existente no País, impossibilita o turismo de catástrofe, já habitual no Cabedelo...
"Isto é Lisboa"...
"Há 245 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde divulgado este domingo.
Já há mais casos de infeção em Lisboa, 116, do que no Norte, 103."
Via Jorge Cunha
Covid-19 já chegou aos Açores. Mas, calma: ainda não chegou à Madeira..
O domingo começou com a notícia que o novo coronavírus chegou aos Açores, mais precisamente à ilha Terceira.
Até agora, as duas regiões autónomas não tinham casos positivos de Covid-19, mas neste momento apenas o arquipélago da Madeira continua sem nenhum paciente diagnosticado com o vírus.
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