quinta-feira, 11 de julho de 2019
A seguir à série, depois do "lixo", uma "bênção" para os ouvidos, música especial...
Não há adjectivos. A obra fala por si. Fica a cantiga. Para ouvir...
Da série "os figueirenses gostam de ser gozados?..
Via Casimiro Terêncio:
"Quando ouvi o Presidente Monteiro dizer que este estacionamento era um erro de projecto pensei, inocentemente, que aquele estacionamento seria eliminado....mas não, vejam a solução implementada!Esta é a prova da Incompetência do Vieira de Melo que ficará à vista de todos e a “Cara“ do Presidente que aceitou esta VERGONHA!"
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Nunca é de mais realçar...
Muito bem: pra quem não gosta há muito!.. Eu por mim, que até nem gosto, acho todo este carnaval purreirinhu ...
Como se de repente agente tiveçe descubertu quistu era tudo novo e nunca tinha sidu açim .... Desde tempus imemuriáis... Purreiro pá!..
Como se de repente agente tiveçe descubertu quistu era tudo novo e nunca tinha sidu açim .... Desde tempus imemuriáis... Purreiro pá!..
A seguir à série, depois do "lixo", uma "bênção" para os ouvidos, música consensual...
É cada vez mais consensual a ideia de que, se queremos fazer alguma coisa em música, temos de o fazer contra a música corrente...
A não ser assim, estamos a repetir ou a papaguear o que já foi feito.
Não vale a pena ser um daqueles, como é que se chamam, os Paulos de Carvalhos desta vida (talvez com uma excepção única...), que são os que pensam que sabem cantar, que cantam maravilhosamente, mas o que eles cantam não adianta a ponta de um corno, porque aquilo já foi cantado, já está cantado de outra maneira e já foi cantado de melhor maneira.
A não ser assim, estamos a repetir ou a papaguear o que já foi feito.
Não vale a pena ser um daqueles, como é que se chamam, os Paulos de Carvalhos desta vida (talvez com uma excepção única...), que são os que pensam que sabem cantar, que cantam maravilhosamente, mas o que eles cantam não adianta a ponta de um corno, porque aquilo já foi cantado, já está cantado de outra maneira e já foi cantado de melhor maneira.
Não vale a pena ir por aí...
Pedro: continua pá!.. Estás no bom caminho para seres político titular de viatura oficial, que é o qualquer português, minimamente inteligente, quer ser quando for grande!..
"Abro aqui um parêntesis", uma crónica de Pedro Silva, digital marketer, publicada no Diário as Beiras.
"Este fim-de-semana cumpri o primeiro requisito que é exigido às pessoas que aspiram a cargos políticos de relevância: não cumpri uma promessa. Tinha prometido que ia fugir do Sunset e não só não fugi como beijei de perto o ground zero do maior coiso de sempre. No entanto, saliente-se que ninguém viu por aqui escrito “eu prometo fugir 100% daqui para fora”. Não! Permitam-me que me cite: “Eu vou fugir”. Não se trata propriamente de uma promessa, mas sim de uma manifestação de intenções. Diria mais. Estamos na presença de um simples desabafo de quem vê o evento como uma manada de touros ameaçando um pacato habitat natural (abro parêntesis para assinalar o cumprimento do segundo requisito que é exigido a tais aspirantes: encontrar um enquadramento alternativo para uma promessa não cumprida). Portanto, não fugi. Por circunstâncias que coiso, fiquei e comprometi-me (abro parêntesis para dar as boas-vindas a esta bela palavra de aspirante) a fazer uma gestão pessoal da minha própria presença na cidade do festival. Tentei não pegar no carro. Falhei (ou melhor, os pressupostos alteraram-se perante uma nova análise dos dados disponíveis). Fiz questão de ir ver o ambiente. Com sucesso (sou uma pessoa muito determinada e não cedo a influências externas). Mantenho a opinião: não sendo possível agradar a todos (abro parêntesis para assinalar esta indecente e descarada procura de votos em todos os quadrantes da sociedade), estes três dias são mais importantes para a Figueira do que quaisquer outros três simples e rotineiros dias de julho (fechar parêntesis)."O que se passa na Foz do Mondego Rádio?
Um fulano, de vez em quando, dá de caras com "estórias" quase inverosímeis, numa cidade como a Figueira, 45 anos depois do 25 de Abril de 1974 em Portugal.
Senhor Olímpio Fernandes, explique lá que coisa esta!..
Confesso que fiquei preocupado: ficasse na duvida se o Salazar voltou para nos assombrar. E, nesse caso, é preciso mandar o gajo dar uma volta ao bilhar grande.
Uma coisa é certa: assim, de repente, isto, parece-me indigno duma coisa chamada sociedade aberta e doutra chamada sociedade livre e democrática.
Senhor Olímpio Fernandes, explique lá que coisa esta!..
Confesso que fiquei preocupado: ficasse na duvida se o Salazar voltou para nos assombrar. E, nesse caso, é preciso mandar o gajo dar uma volta ao bilhar grande.
Uma coisa é certa: assim, de repente, isto, parece-me indigno duma coisa chamada sociedade aberta e doutra chamada sociedade livre e democrática.
Que as coisas funcionem...
"A Figueira da Foz tem actualmente 13 sem-abrigo (um francês, um angolano e os restantes portugueses), dos quais cinco a viver em espaço público e sete em local precário e um outro em abrigo temporário. Desses, 11 são do sexo masculino e dois do feminino e a maioria (oito), estão «na faixa etária entre os 45 e os 64 anos», enquanto que três têm mais de 64 anos e são «uma preocupação, por ser um grupo vulnerável». Dados divulgados pela técnica da autarquia Ana Luísa Sousa, ontem na assinatura do protocolo de parceria entre 15 instituições (públicas e privadas), no âmbito da Rede Social da Figueira, que visa a implementação do NPISA (Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo) e a definição dos compromissos a assegurar pelas entidades parceiras, na promoção das condições da autonomia e de exercício pleno de cidadania dos sem-abrigo."
Assim como ir à estação da CP e haver um comboio com carruagens suficientes. Ir ao Centro de Saúde e haver médico e serviço de enfermagem. Ir ao hospital e ser operado conforme estava previsto há uns bons meses. Ir à escola e haver lá ensino. Telefonar para o INEM e haver lá gente que atende o telefone...
Que não seja só para a fotografia. Que haja mesmo, o que não tem acontecido até agora, resposta social eficaz e pronta para os sem-abrigo figueirenses.
Via DIÁRIO DE COIMBRA
Porreiro. A malta pode bem dar-se por contente se os serviços funcionarem... Ou seja: que funcionem quando uma pessoa lá for...
Assim como ir à estação da CP e haver um comboio com carruagens suficientes. Ir ao Centro de Saúde e haver médico e serviço de enfermagem. Ir ao hospital e ser operado conforme estava previsto há uns bons meses. Ir à escola e haver lá ensino. Telefonar para o INEM e haver lá gente que atende o telefone...
Que não seja só para a fotografia. Que haja mesmo, o que não tem acontecido até agora, resposta social eficaz e pronta para os sem-abrigo figueirenses.
O patronato agradece...
Uma bela maneira de prejudicar os sindicatos e o sindicalismo.
Melhor ainda que dezenas de anos de barragem contínua de propaganda da direita na comunicação social subserviente à agenda do patronato e de sindicatos fantoches à mesa da concertação social...
Melhor ainda que dezenas de anos de barragem contínua de propaganda da direita na comunicação social subserviente à agenda do patronato e de sindicatos fantoches à mesa da concertação social...
terça-feira, 9 de julho de 2019
A real e autêntica influência do OUTRA MARGEM
Este blogue tem uma audiência residual. É, notoriamente, incapaz de, sequer, ter influência na escolha de uma junta de freguesia. É visitado, lido e consumido por um público já politizado que vem à procura de informação e divertimento.
Da minha Aldeia, com as minhas limitações, consigo ver apenas o quanto da terra se pode ver no Universo limitado em que me movo.
Ninguém é melhor ou mais perfeito, por ter medo de olhar a realidade e calar. Já dei sangue e fui à missa aos domingos. Já fiz voluntariado. Já acreditei nos políticos, nos padres e nos santos. Isso, não fez de mim melhor pessoa do que sou hoje. Não é por ser herói, ou vítima, que se é melhor.
Importante, é lutar - ser lutador e sobreviver.
Ninguém é melhor por não pensar, não questionar, não beber, não fumar ou não foder.
Quem assim faz, o que anda cá a fazer?
Mas, estejam descansadas as almas penadas e aflitas: este blogue tem uma audiência residual. É incapaz de, sequer, ter influência na escolha de uma junta de freguesia. É visitado, lido e consumido por um público já politizado que vem à procura de informação e divertimento.
Porém, uma das constatações dos últimos tempos, é que as árvores, o ambiente e as alterações climáticas são um tema relevante. Para o bem de todos, é melhor que se comece a perceber isso...Também na Figueira da Foz.
Somos tão paroquiais...
A oitava edição do RFM SOMNII registou uma das maiores enchentes da sua história enquanto festival, contabilizando um total de mais de 130 mil pessoas durante os três dias de festival no recinto.
“A organização pensa ter atingido o objectivo inicial a que se tinha proposto de conjuntamente com a cidade de chegar aos 200 mil visitantes. Uma programação, inovação de espaço e variedade cultural ainda mais ambiciosa, cujo sucesso se traduz em números e nas reacções positivas , garantido uma linha claramente ascendente em relação às edições anteriores do evento e maior diversidade musical”, afirmou a organização em comunicado.
Via O FIGUEIRENSE
Da série, depois do "lixo", uma bênção para os ouvidos...
Hoje só me apetece passar música...
Foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde?"
- Almeida Garrett
Foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde?"
- Almeida Garrett
Sectarismo, voluntariado, generosidade, contradição e preço...
Há uma categoria de sectarismo que passa, simplesmente, por ignorar ou desprezar o passado.
Porém, todos caminhamos sobre o passado: é bom lembrá-lo e respeitá-lo.
Chegámos depois de outros e o que aprendemos foi com eles.
Se cada pessoa tivesse começado do zero, seria nada.
Um bom conselho contra o sectarismo: não atravessem a rua sem olhar para os lados.
Entendo o voluntariado e a generosidade como algo recompensador por si só.
Isso, para um altruísta, basta.
Do altruísmo, nenhuma recompensa, de qualquer espécie, se deveria esperar.
O altruísta tem valores, não tem preço.
Há quem, porém, se não for retribuído, se apresse a reagir. E a falar de ingratidão.
Aqui reside a contradição.
Porém, todos caminhamos sobre o passado: é bom lembrá-lo e respeitá-lo.
Chegámos depois de outros e o que aprendemos foi com eles.
Se cada pessoa tivesse começado do zero, seria nada.
Um bom conselho contra o sectarismo: não atravessem a rua sem olhar para os lados.
Entendo o voluntariado e a generosidade como algo recompensador por si só.
Isso, para um altruísta, basta.
Do altruísmo, nenhuma recompensa, de qualquer espécie, se deveria esperar.
O altruísta tem valores, não tem preço.
Há quem, porém, se não for retribuído, se apresse a reagir. E a falar de ingratidão.
Aqui reside a contradição.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
"Os Donos da Figueira"...
Uma crónica de Rui Curado da Silva, investigador em Física. Escreve semanalmente às segundas no LUX24.
António Calvete: foi apanhado esta semana com quase um milhão de euros em barras de ouro e notas do Banco Central Europeu escondidas dentro das paredes e de um vão de um jacuzzi. Nem num filme de série B se escrevem guiões tão rebuscados como as histórias reais com que nos brinda o administrador do grupo GPS. Estas buscas enquadram-se em suspeitas de que os administradores da GPS se tenham apoderado para seu uso pessoal de 30 dos 300 milhões de euros que receberam no âmbito de contratos de associação. António Calvete financiou várias campanhas eleitorais a órgãos autárquicos, mas também a eleições de concelhias na Figueira.
Aprígio Santos: o império afundou-se com as crises dos BCP e BPN, com os credores a reclamarem cerca de 600 milhões euros ao empresário figueirense. Pelo meio conseguiu afundar um clube centenário como a Naval 1º de Maio.
Domingos Silva: geriu o Casino da Figueira, uma instituição rentável, como se estivesse a dar prejuízo (que era o caso do grupo a que fazia parte). Cortou nos trabalhadores, cortou nos espectáculos, afundou o jornal Figueirense e só não fez pior porque não o deixaram. Felizmente abandonou o barco e hoje o Casino da Figueira é uma instituição muito mais arejada.
Paulo Pereira Coelho: arguido já em 2009 no processo de licenciamento do projecto imobiliário da Ponte do Galante na Figueira da Foz e que teve o seu nome envolvido noutras investigações desencadeadas na região Centro foi, na minha opinião, o que melhor se safou, escapando entre os pingos da chuva. Depois de uma retirada estratégica para Angola, soubemos recentemente que teve influência nas escolhas autárquicas de 2017 da concelhia do PSD (será que continua com influência?) e até apareceu num programa da bola de um canal de um clube em 2018.
Dez (10) anos volvidos, é irónico constatar o destino de cada uma destas personagens. Estes casos demonstram que não há inevitabilidades e que, mal ou bem, a justiça vai fazendo o seu trabalho.
A política figueirense não é um mimo, mas pelo menos libertou-se da sombra de alguns tubarões. Mas não dormimos. Outros interesses e outras ambições que nada tem a ver com o interesse da cidade terão oposição.
António Calvete: foi apanhado esta semana com quase um milhão de euros em barras de ouro e notas do Banco Central Europeu escondidas dentro das paredes e de um vão de um jacuzzi. Nem num filme de série B se escrevem guiões tão rebuscados como as histórias reais com que nos brinda o administrador do grupo GPS. Estas buscas enquadram-se em suspeitas de que os administradores da GPS se tenham apoderado para seu uso pessoal de 30 dos 300 milhões de euros que receberam no âmbito de contratos de associação. António Calvete financiou várias campanhas eleitorais a órgãos autárquicos, mas também a eleições de concelhias na Figueira.
Aprígio Santos: o império afundou-se com as crises dos BCP e BPN, com os credores a reclamarem cerca de 600 milhões euros ao empresário figueirense. Pelo meio conseguiu afundar um clube centenário como a Naval 1º de Maio.
Domingos Silva: geriu o Casino da Figueira, uma instituição rentável, como se estivesse a dar prejuízo (que era o caso do grupo a que fazia parte). Cortou nos trabalhadores, cortou nos espectáculos, afundou o jornal Figueirense e só não fez pior porque não o deixaram. Felizmente abandonou o barco e hoje o Casino da Figueira é uma instituição muito mais arejada.
Paulo Pereira Coelho: arguido já em 2009 no processo de licenciamento do projecto imobiliário da Ponte do Galante na Figueira da Foz e que teve o seu nome envolvido noutras investigações desencadeadas na região Centro foi, na minha opinião, o que melhor se safou, escapando entre os pingos da chuva. Depois de uma retirada estratégica para Angola, soubemos recentemente que teve influência nas escolhas autárquicas de 2017 da concelhia do PSD (será que continua com influência?) e até apareceu num programa da bola de um canal de um clube em 2018.
Dez (10) anos volvidos, é irónico constatar o destino de cada uma destas personagens. Estes casos demonstram que não há inevitabilidades e que, mal ou bem, a justiça vai fazendo o seu trabalho.
A política figueirense não é um mimo, mas pelo menos libertou-se da sombra de alguns tubarões. Mas não dormimos. Outros interesses e outras ambições que nada tem a ver com o interesse da cidade terão oposição.
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