terça-feira, 7 de novembro de 2017

Liberdade, uma palavra ambígua e polissémica na Figueira...

Manuel Fernandes Tomás, nas Cortes Constituintes, em quadro de Veloso Salgado, a figura mais importante do primeiro período liberal.
Nasceu na Figueira da Foz, em 30 de Junho de 1771.
Faleceu em Lisboa em 19 de Novembro de 1822.
Ontem, na cidade da Figueira da Foz, realizou-se uma reunião de câmara à porta fechada.
Hoje, percorri os jornais à espera de notícias sobre o que lá se passou... 
Nada! Porquê?
A notícia daquilo que se passa numa cidade como a Figueira da Foz não é importante e não vende?

Por este andar, para não desagradar aos políticos, na Figueira só se poderá falar de necrologia!
Infelizmente, como sabemos, tal agradaria, não só ao poder, mas, também, à oposição...
Contudo, regista-se que apesar de ainda não haver notícias sobre o que deveria ser importante para os figueirenses - a gestão transparente e democrática dos destinos da sua cidade -  continuamos um paraíso de tranquilidade e paz, onde as coisas vão acontecendo, mas à porta fechada. 
Com isto, não estou a dizer que está tudo bem, mas apenas a tentar combater as vozes alarmistas que gostavam de ver um concelho securitário em marcha.

Na Figueira, a realidade não coincide com a representação da realidade.
Isto, não obstante a realidade da representação da realidade.
O que significa que, enquanto realidade, nos encontramos algures, menos numa cidade chamada Figueira da Foz onde todos devíamos abertamente falar de liberdade... 

Mas, será que a liberdade é entendida da mesma forma por cada um de nós, os governantes e os governados?  
A realidade, na Figueira, neste momento, é a representação da realidade.
O conceito de liberdade, para cada um de nós - os governantes e e os governados - não deveria ser sobreponível. 
Estamos numa cidade, onde liberdade é, sem dúvida, uma palavra ambígua e polissémica...

Eu, ontem, teria gostado muito de poder assistir à reunião camarária que se realizou e fui impedido.
A agenda era interessante...

Colóquio sobre Serviços Públicos Essenciais (ÁGUA,ELECTRICIDADE, etc) com a presença do Prof. Mário Frota. Dia 8, Quarta-Feira, pelas 21h, Universidade Senior


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

LEGENDA

Façam ruínas
do que me afirmo,
espalhem ao vento as cinzas
do que sou:
na parcela mais remota do que fui
estou.


JOAQUIM NAMORADO

Fim de ciclo?

Hoje, na Figueira, não houve mesa de café onde não fosse falada a crise de valores que atravessa de forma transversal a classe política figueirense. 
Mas, alguém tem soluções para ela? 
Imaginarão as pessoas a sua dimensão, para além de mimetizarem a palavra? 
A crise de valores na sociedade figueirense, é, sem dúvida, devastadora. 
Mas será o fim da moral e dos bons costumes? 
Quero acreditar que não...
A esperança - será que há lugar para a esperança?..- passará  por o fim deste ciclo não andar longe. 
Bem  sejamos optimistas: todos os ciclos têm um fim...
Não sabemos é quando...

A maioria dos figueirenses, pensou que votou no mal menor. Muitos cidadãos, continuam a não ir votar! Dizem que se recusam a votar na mediocridade, que esta democracia está a produzir!..

E agora Figueira?

Como diria Baptista Bastos, “deixámos cair a cultura da revolta. Não falamos de nós. Enredamo-nos na futilidade das coisas inúteis, como se fossem o atordoamento ou o sedativo das nossas dores. E as nossas dores não são, apenas, d’alma: são, também, dores físicas.”

Oh desdita, oh infortúnio, oh desfavor.
Qualquer figueirense que se preze, não deveria andar a dormir descansado desde a tomada de posse da honra de ser  senhor presidente da câmara,  pelo senhor Rainho Ataíde das Neves, que já vai no seu terceiro mandato consecutivo…

Na Figueira, o (mais) importante é o cherne da questão: isto é, a melhor porta - que até pode ser a dos fundos…

A política local tem uns artistas manholas, que aparecem vestidos de cordeiro, mas não passam de uns lobitos esganados com fome de poder.
O antigo número dois da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião deverá ser hoje aprovado, na reunião da Câmara da Figueira da Foz, como administrador executivo da empresa municipal Figueira Domus.
Rui Duarte substitui Nuno Gonçalves, eleito vereador nas eleições autárquicas de outubro último.
“Agradeço o voto de confiança do presidente [da câmara]. É um desafio que me permite continuar a prestar um serviço público e trabalhar em prol da comunidade”, declarou Rui Duarte ao jornal As Beiras.

Podemos enganar muita gente, durante muito tempo, mas não conseguimos enganar toda a gente, durante todo o tempo.
Simplificando: podemos mentir muitas vezes, mas nunca uma vida inteira.
A pele de cordeiro é um disfarce, entre outros,  ao serviço da causa de bem iludir.
Na Figueira, temos mar. Muito mar.
Não temos é um mar com princípios…

Pensamento que me vai acompanhar, pelo menos, nos próximos 4 anos…
Quando alguém me disser que não é uma questão de “tachos”, de dinheiro, mas de princípios, então é porque se trata mesmo de uma questão de dinheiro.
Como pescador que já fui, sei que a chaputa praticamente foi banida do mar da Figueira.
Será que é por isso que  estamos a assistir, por aqui, à clonagem de chernes?...
Nunca, como agora este blogue foi tão falado, pelo “poder” que pensa que manda na Figueira!
Por diversos canais, vou ficando a saber que é piadinha aqui… Que  é piadinha ali
Isso diverte-me… E já agora: obrigadinho pela publicidade. 
Há alturas que, todos, somos de tal modo influenciados por uma “boa” publicidade que não podemos deixar de nos arrastar por ela…

Existe tanto desespero escondido à nossa volta!..
A vergonha (sem razão, diga-se…) encobre tanta coisa que nem imaginamos que exista…
Basta estarmos atentos aos sinais, aos muitos sinais, que nos vão sendo dados.
Irra: esta Figueira dos que comem à mesa do orçamento é mesmo uma trampa!

Calma, tudo está no seu lugar: Rui Duarte, é apenas mais um político numa cidade onde o cinismo, a falta de palavra e de honra não têm limites...

Estávamos em 23 de Fevereiro de 2017.
Escrevia-se neste blogue.
Esta semana pode ficar resolvido o problema de Buarcos S. Julião: Esteves vai candidatar-se a um terceiro mandato e Duarte pode ir para assessor ou para a Figueira Domus...
O segundo round entre José Esteves, o presidente da junta de freguesia de Buarcos/S. Julião, que pretende recandidatar-se,  e Rui Duarte, que lhe quer ocupar o lugar, vai realizar-se em breve.
Segundo o apurado pelo OUTRA MARGEM, sexta-feira  João Galamba, deputado do PS, vem à Figueira tentar convencer Rui Duarte a desistir a favor de José Esteves.
João  Portugal e João Galamba ERAM os elementos que mais pressão faziam em Lisboa para reconduzir José Esteves a um terceiro mandato à frente da maior freguesia do concelho da Figueira da Foz.
Tudo isto, NA ALTURA,  ainda estava no segredo dos deuses do PS local, para evitar fugas de informação e alarme nas hostes do PS local.
Contudo, OUTRA MARGEM conseguiu furar o bloqueio e apurou , junto de fonte segura, que existia um plano B: a  reunião prevista para os Lavadouros de Buarcos, para sábado à noite, podia ser substituída por um jantar de mediação, entre os representantes de José Esteves e Rui Duarte.

Sabemos o que aconteceu. Depois de ter apresentado a sua candidatura, Rui Duarte desistiu.  Segundo o que apurámos, NA ALTURA, Hugo Pires (secretário nacional para a Organização do PS)  tentou "comprar" Rui Duarte. Ofereceu-lhe vários lugares.
Contudo, Rui Duarte resistiu, NA ALTURA. Dizia (disse-mo a mim, pessoalmente, uma tarde no Cabedelo), "que tinha profissão e que não estava à venda."

Hoje, no jornal AS BEIRAS está confirmado aquilo que, há muito, se sabia que ia acontecer, pois estava escrito nos astros. 
(Desta vez, OUTRA MARGEM, APESAR DE SABER DE FONTE SEGURA, JOGOU À DEFESA...)
 "O antigo número dois da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião deverá ser hoje aprovado, na reunião da Câmara da Figueira da Foz, como administrador executivo da empresa municipal Figueira Domus. Rui Duarte substitui Nuno Gonçalves, eleito vereador nas eleições autárquicas de outubro último
A ida do jovem ex-autarca para a empresa municipal de habitação social chegou a ventilar-se quando decorria a disputa interna. Perante os rumores, Rui Duarte reagiu no Facebook, dando a entender que aquela ou qualquer oferta de cargo público não o demoveriam da sua determinação de ser candidato à referida junta de freguesia. No entanto, alguns meses depois, eis que aceita o convite do presidente da câmara, João Ataíde. “Agradeço o voto de confiança do presidente [da câmara]. É um desafio que me permite continuar a prestar um serviço público e trabalhar em prol da comunidade”, declarou Rui Duarte ao Diário As Beiras. Acerca da posição que tomou quando disputava a liderança da lista da candidatura do PS à Junta de Buracos e São Julião, o antigo braço-direito de José Esteves esclareceu que, naquela altura, o convite não lhe fora formalizado.
Rui Duarte acrescentou, ainda a propósito da mudança de opinião acerca do cargo de nomeação política, que foi até pôde ir com a sua determinação."

Nota de rodapé.
Não se admirem com a minha intuição. 
Não pensem, porém, que tenho mais um sentido que o comum dos normais - seria o sexto! 
Tudo isto é simples de explicar: a minha intuição resume-se apenas à expressão de um cálculo de probabilidades que a experiência, e alguma informação privilegiada a que temos acesso por fontes credíveis, nos fornece.
O segredo, é que, alguns, apuram o resultado da equação mais rápido que outros. 
Esta, é a minha intuição!
Como sempre, o futuro diz sempre de sua justiça. 
É preciso é saber aguardar serenamente.

Foi por estas e por outras que,  eu, citando Charles Chaplin, continuo a ser apenas um palhaço, o que chega para me colocar a um nível bem mais alto do que o de qualquer político figueirense.

Tarifário da água 2018...

Será que, finalmente, vamos conhecer as propostas de Carlos Tenreiro, uma das 6 bandeiras da sua campanha?

domingo, 5 de novembro de 2017

Mártir ou herói?..

Cá pela santa terrinha, para a maioria, a vida, depois de 1 de outubro, p.p,  continua como sempre: impassível, independentemente da forma como olham para ela. 
Depois, há tudo o que há de mais maravilhoso!
Aqueles escassos e muito pequenos átomos que se vão incendiando... 

A brincadeira irreverente foi sempre  essencial na minha aprendizagem.
Com o passar dos anos ela - a brincadeira irreverente - continua a ser essencial para o meu equilíbrio. 
Quem desaprendeu de brincar não tem uma vida saudável. 
Sorrir, é-nos essencial durante toda a vida.

Há quem veja nesta  pequenez  impotente transmitida pela Figueira, equilibrio e  uma certa harmonia!..
Eu vejo monotonia, onde nada se diferencia de nada... 
Resulta daqui, a meu ver, uma certa visão amorfa da vida, onde as pessoas têm que olhar bem para acertarem no lado da barricada que lhes pertence! 
Não  vejo identidade.
Neste momento, olho para a Figueira como, em tempos, folheava a Playboy ou a National Geographic. 
Sabia que olhava para lugares onde sabia que nunca iria estar...

Anda por aí, muita gente preocupada com a minha viagem, pois julgam-me  parte de uma nau à deriva. 
Eu continuo, apenas, a divertir-me com a ideia de viagem. 
Ir, simplesmente ir por aí fora. Sem guião e sem destino. 
Evasão pura! 
Sair de mim,  levando-me, é  o projecto da minha vida, que vai continuar em exibição


Gosto de sentir-me bem com a pele que tenho.
Quem está comigo, de forma assumida, acompanha-me. 
Os outros, ficam pelo caminho.
A vida, a minha vida, tem uma história real e banal como todas as outras:  o mais importante de tudo, o amor, a primeira bicicleta, a motorizada, o carro, o montar da casa, a filha... E os desamores!

A finitude faz parte das nossas vidas.  
A uns, surpreende-os cedo. A outros, só os descobre tardiamente
Entretanto, vive-se o dia a dia -  o que é imenso e é  quase tudo que tenho.
Sem esquecer, porém, que a vida, por vezes, é o acaso.
Não se preocupem.
Mártir não sou. Herói, muito menos.
Mártir, é o trengo que tropeça quando o mundo começa a correr.
Herói, é o trengo que também correu... Mas, para o lado errado...

Hoje é assim, amanhã não sei...
Pior que vivermos numa cidade que não se dá ao respeito, é permitir que nos retirem os  sonhos e que acabem  com o nosso sorriso... 

Obras: Buarcos e Cabedelo...

sábado, 4 de novembro de 2017

A entrevista de Carlos Tenreiro...


Quem não percebe puto de política devia permanecer calado, que é o que faço...
E abster-se de concorrer, que é também o que eu faço...
Se assim fizessem, caladinhos e quietinhos, seria garantido que nem diziam asneiras nem faziam disparates. 
Deixem a política para os que conhecem os complexos meandros da matéria. 
E, sobretudo, que não se incomodam com eles...
Mas, o melhor mesmo é verem a entrevista. 

Quem me dera, como o marinheiro que sou, ver terra à vista!.. Seria uma alegria e um alívio.


A memória dos "velhos" ...

Jaime Marta Soares...

Crónica publicada no jornal AS BEIRAS
"Os bombeiros voluntários elegeram para presidente Jaime Marta Soares. 
O dinossauro da política, desde 1974 que ocupa cargos políticos, tem um estilo bem conhecido dos portugueses, quando algo corre mal, a “culpa é sempre dos outros”
Gosta de farsas políticas, teorias da conspiração e tem muito descaramento. Após perder o poder na Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, declara que a dívida de 30 milhões de euros não é sua “obra” – ele que governou desde sempre este município, deixando-o em rotura financeira. 
Enquanto presidente da Liga dos Bombeiros Voluntários insiste em ameaçar o poder político, afirmando que se for necessário os “os soldados da paz” vão desenterrar o “machado da guerra” [sic]. 
Não aceita que os Bombeiros sejam comandados por um comando centralizado da Protecção Civil. Prefere que cada comandante aja segundo a sua “intuição” contribuindo assim para o caos que muitas vezes acontece, com camiões cisternas bloqueados, em fila, à espera chegar à frente de incêndio. 
Os seus ataques verbais violentos desembocam em teses de “máfias e terrorismo que quer incendiar o país”, sem nunca apresentar qualquer prova ou evidência. 
A “piromania” verbal de Jaime Marta Soares não conhece limites, recusando compromissos e a reforma das instituições. 
A falta de argumentos sobre as limitações dos Bombeiros Voluntários e o seu papel no fracasso do combate aos incêndios florestais não nos ajuda a resolver o problema. 
E enquanto houver líderes deste “calibre” estamos condenados a desperdiçar meios e a adiar soluções."

O vereador da abstenção...

Uma das curiosidades da primeira reunião camarária, após as eleições de 1 de outubro p.p.,  foi a distribuição de pelouros e o número de  vereadores que iriam ficar a tempo inteiro e a meio tempo.
João Ataíde,  passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta). 
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo. 

Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município. 
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”

Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião , para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção. 

Na reunião da próxima segunda-feira, uma das curiosidades, é ponto 7.2 da agenda. 
O 11.º Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, organizado pela Assembleia Figueirense, está disputar-se, até domingo, no Sweet Atlantic Hotel, com jogadores de 15 países, sendo Miguel Babo um dos membros  da organização...
Miguel Babo, é, ao mesmo tempo vereador da oposição.
Tal como os pelouros estavam mal distribuídos, será que agora não vai achar que o apoio concedido ao evento de que é um dos organizadores não é demasiado elevado em comparação com os apoios dados ao resto das colectividades do concelho?
Assim sendo, votando em consciência, resta-lhe continuar a ser o vereador da abstenção...

ACTUALIZAÇÃO ÀS 7 HORAS E 40 MINUTOS:
PERGUNTA DO JORNALISTA Jot’Alves  - "Na primeira reunião de câmara, num dos assuntos, não houve unanimidade na votação entre os vereadores do PSD. Foi um prenúncio do que vai acontecer no mandato?" 
RESPOSTA DE CALOS TENREIRO - "Um prenúncio. Uma prenunciação de liberdade e democracia. Sou muito avesso a essa questão das disciplinas partidárias. Durante os quatro anos que estivemos na assembleia de freguesia nunca houve uma predisposição para disciplinar a bancada, e acho que assim é que deve ser. As pessoas devem votar em consciência."

Nota - Esta entrevista de Carlos Tenreiro pode ser ouvida na íntegra, hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV e em As Beiras.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Praia urbana, mas pouco humanizada...

"Administração Interna fecha discoteca Urban Beach"

Muito obrigado pela atenção que este espaço merece por parte de quem de direito...

Depois do alerta, as coisas ficaram no seu lugar...
Graças a Deus, graças a Deus...
E quando é que acabam com as reuniões à porta fechada?
Vá lá: é só um pequeno esforço...
E só têm a ganhar com isso...
Até Coimbra já arrepiou caminho...

Câmara da Figueira: reuniões secretas e ordem de trabalhos secreta?... Não sabemos porque razão, mas isto não está a começar bem…


Ao tentar consultar a Agenda, no site da câmara, não consegui saber a Ordem de Trabalhos da reunião a realizar na próxima segunda-feira…
Será que as reuniões camarárias, na Figueira, além de serem secretas, têm a Ordem de Trabalhos também secreta?..
O nosso mundo secreto nasceu no momento em que tivemos consciência de nós próprios. Criamos no nosso interior um estado de confidência.
A nível pessoal, todos escondemos coisas, disfarçamos sentimentos, esconjuramos medos, envergonhamo-nos de certos pensamentos e chegamos ao ponto de não nos aceitarmos..
Somos os nossos maiores críticos no nosso pequeno mundo pessoal e secreto.
Será que a Câmara Municipal da Figueira da Foz já chegou aí?..