Via Diário de Notícias.
"Estado assume dívida de Luís Filipe Vieira ao BPN.
Dívida de 17 milhões de euros passou para a Parvalorem.
Falta ainda apurar se resultou de esquema fraudulento."
Nota de rodapé.
Que nabo que eu sou...
Vivi intensamente muitos anos para o futebol.
Mas, não vivi do futebol...
Apenas gostei desse espectáculo.
Reparem no pormenor: não lhe chamei desporto.
Os mercenários também não são soldados!
Um soldado, defende um ideal...
No futebol defende-se o negócio.
Por isso, que nabo que eu sou, já não gosto de futebol.
sexta-feira, 10 de março de 2017
Um simples pormenor faz a diferença... (II)
Nota de rodapé.
... o "engano" dos jornalistas...
A confusão... está claríssima!
Camaradas: o "que o que foi aprovado na última reunião de Câmara, não foi a revisão do PDM, mas antes a abertura do período de discussão pública".
... o "engano" dos jornalistas...
A confusão... está claríssima!
Camaradas: o "que o que foi aprovado na última reunião de Câmara, não foi a revisão do PDM, mas antes a abertura do período de discussão pública".
Dinheiro...
sacado daqui |
Contudo, tudo nas nossas vidas tem a ver com a falta de dinheiro...
Um exemplo:"a idade normal de acesso à reforma vai aumentar um mês em 2018, para os 66 anos e 4 meses, fruto da evolução da esperança média de vida, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República".
O que nos vale é "a saúde do sistema financeiro"!
Lol: valha-nos o Modelo de Supervisão Português!..
Duna entre o Cabedelo e o campo de futebol vai ser reconstruída. A obra, ao que apontam as previsões, estará concluída antes da época balnear
A obra de defesa costeira da freguesia de S. Pedro, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) lançou a concurso em área fora da sua jurisdição, vai avançar e estará concluída antes da época balnear, disse fonte portuária.
A intervenção inclui a reconstituição da chamada duna do Cabedelo – uma duna artificial, um paredão entre o início do molhe sul do rio e um campo de futebol, construído na década de 1960 para protecção de um antigo bairro de pescadores que ali existia e hoje coberto de areia, anexa ao areal – e a construção de um muro de suporte e enrocamento adjacente ao molhe sul do porto comercial, bem como de acessos à praia do Cabedelo.
Em declarações prestadas ontem à agência Lusa, a que tivemos acesso via Figueira TV, no final de quase três horas de reunião entre a autarquia da Figueira da Foz, a APA e a administração portuária, o presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF), Braga da Cruz, disse que a intervenção “é para ficar concluída até 15 de junho”.
“Foi importante esta reunião, confirmámos a sintonia entre todas as entidades face ao projeto concreto, que reúne condições para ir para o terreno”, adiantou Braga da Cruz, remetendo mais explicações sobre a obra costeira para a Agência Portuguesa do Ambiente.
A obra, que foi alvo de concurso público (cujo prazo de recepção de propostas terminou em janeiro e que, segundo fontes da autarquia, já foi adjudicada), foi um dos temas da reunião hoje realizada, tendo a APA apresentado o projecto à administração portuária, que tem a tutela daquele território e o desconhecia.
“Também tinha de ser apresentada à administração do porto, na medida em que ainda mantém a tutela sobre aquele espaço”, disse, por seu turno, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
O autarca disse ainda desconhecer os prazos da obra e não se mostrou preocupado que esta possa vir a decorrer na época balnear, numa das praias mais concorridas da Figueira da Foz, à qual afluem milhares de pessoas por dia.
“Acho que a intervenção será imediata. Normalmente, há sempre essa cautela [com o calendário], nunca se fizeram obras no decurso da época balnear. Mas, para o que [ali] está, tudo o que se possa vir a fazer seguramente que fica muito melhor”, argumentou.
No entanto, a anunciada intervenção, cujo projecto não foi tornado público, tem vindo a causar apreensão nos utilizadores da praia do Cabedelo – um dos principais destinos nacionais para a prática do surf – e nos concessionários da zona, quer em relação à tipologia dos trabalhos, quer sobre o calendário da obra.
Em causa está o receio de que a reconstituição dunar possa vir a ser efetuada com a retirada de areia da própria praia – a exemplo do que sucedeu em 2015, na construção de uma duna artificial, poucos quilómetros a sul do Cabedelo, que tem vindo a ser destruída pelo mar nos dois últimos invernos – e também que o próprio muro de proteção tenha efeitos negativos na onda preferida dos surfistas da zona.
Questionado pela Lusa à saída da reunião, o vice-presidente da APA, António Sequeira Ribeiro, recusou falar sobre o encontro de hoje e aspectos relacionados com a obra.
“A APA não tem problemas [em prestar declarações]. Eu é que não quero falar”, declarou.
A intervenção inclui a reconstituição da chamada duna do Cabedelo – uma duna artificial, um paredão entre o início do molhe sul do rio e um campo de futebol, construído na década de 1960 para protecção de um antigo bairro de pescadores que ali existia e hoje coberto de areia, anexa ao areal – e a construção de um muro de suporte e enrocamento adjacente ao molhe sul do porto comercial, bem como de acessos à praia do Cabedelo.
Em declarações prestadas ontem à agência Lusa, a que tivemos acesso via Figueira TV, no final de quase três horas de reunião entre a autarquia da Figueira da Foz, a APA e a administração portuária, o presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF), Braga da Cruz, disse que a intervenção “é para ficar concluída até 15 de junho”.
“Foi importante esta reunião, confirmámos a sintonia entre todas as entidades face ao projeto concreto, que reúne condições para ir para o terreno”, adiantou Braga da Cruz, remetendo mais explicações sobre a obra costeira para a Agência Portuguesa do Ambiente.
A obra, que foi alvo de concurso público (cujo prazo de recepção de propostas terminou em janeiro e que, segundo fontes da autarquia, já foi adjudicada), foi um dos temas da reunião hoje realizada, tendo a APA apresentado o projecto à administração portuária, que tem a tutela daquele território e o desconhecia.
“Também tinha de ser apresentada à administração do porto, na medida em que ainda mantém a tutela sobre aquele espaço”, disse, por seu turno, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
O autarca disse ainda desconhecer os prazos da obra e não se mostrou preocupado que esta possa vir a decorrer na época balnear, numa das praias mais concorridas da Figueira da Foz, à qual afluem milhares de pessoas por dia.
“Acho que a intervenção será imediata. Normalmente, há sempre essa cautela [com o calendário], nunca se fizeram obras no decurso da época balnear. Mas, para o que [ali] está, tudo o que se possa vir a fazer seguramente que fica muito melhor”, argumentou.
No entanto, a anunciada intervenção, cujo projecto não foi tornado público, tem vindo a causar apreensão nos utilizadores da praia do Cabedelo – um dos principais destinos nacionais para a prática do surf – e nos concessionários da zona, quer em relação à tipologia dos trabalhos, quer sobre o calendário da obra.
Em causa está o receio de que a reconstituição dunar possa vir a ser efetuada com a retirada de areia da própria praia – a exemplo do que sucedeu em 2015, na construção de uma duna artificial, poucos quilómetros a sul do Cabedelo, que tem vindo a ser destruída pelo mar nos dois últimos invernos – e também que o próprio muro de proteção tenha efeitos negativos na onda preferida dos surfistas da zona.
Questionado pela Lusa à saída da reunião, o vice-presidente da APA, António Sequeira Ribeiro, recusou falar sobre o encontro de hoje e aspectos relacionados com a obra.
“A APA não tem problemas [em prestar declarações]. Eu é que não quero falar”, declarou.
quinta-feira, 9 de março de 2017
Esta foto tem dois pormenores interessantes... Descubra-os...
foto António Agostinho |
Há sempre momentos novos, mesmo naqueles lugares onde estamos praticamente todos os dias...
Essa visão surpreendentemente nova, de locais que pensávamos conhecer de cor, é sempre uma razão mais que suficiente para termos sempre um telemóvel/máquina fotográfica à mão.
Se olharem bem - podem ampliar a foto para ver melhor, clicando em cima - depararão com dois pequenos pormenores interessantes...
Utilidade?
Tem alguma.
Pelo menos, atraiu o olhar deste (pseudo) fotógrafo e obrigou-o a fazer um clique...
Afinal o que separa a JS da JSD na Figueira e no resto do país, incluindo Açores e Madeira? (II)
Não parece, mas aqui está um facto político do "caralhete".
E importante!
Hoje, finalmente, está um calor a fazer lembrar o verão!
Cuidado, portanto, com o risco de incêndio...
Nota de rodapé.
Afinal, o que separa a JS da JSD?
Não são, apenas, uma espécie única?
E importante!
Hoje, finalmente, está um calor a fazer lembrar o verão!
Cuidado, portanto, com o risco de incêndio...
Nota de rodapé.
Afinal, o que separa a JS da JSD?
Não são, apenas, uma espécie única?
Um simples pormenor faz a diferença...
Imagem sacada do Diário de Coimbra, edição de 9.3.2107 |
Os vereadores Somos Figueira mostraram estar atentos: lamentam o "engano" dos jornalistas e clarificam "que o que foi aprovado na última reunião de Câmara, não foi a revisão do PDM, mas antes a abertura do período de discussão pública".
Lamentam ainda mais, "que os próprios serviços da Câmara no facebook publicassem um texto no mesmo sentido"...
Mas, esqueceram-se de registar quem está atento...
Pouco importa.
Esta postagem foi só para ficar registado, que na Figueira, seja em que sector for, a competência não é algo que interesse aos políticos...
Neste caso, como é óbvio, não seria para consagrar ninguém, mas como um alerta a todos os outros, apontando o caminho a seguir: o respeito pela verdade.
Isto é que é andar à frente do seu tempo! LOL...
A vereação aprovou a segunda alteração ao Orçamento Participativo da Câmara da Figueira da Foz. O processo ficará concluído quando a assembleia municipal votar o documento, em finais de abril.
Atentas as sugestões enviadas pelos munícipes e as dificuldades sentidas durante o processo que decorreu em 2016, primeiro ano em que o Orçamento Participativo da Câmara da Figueira da Foz abrangeu quatro circunscrições”, destaca nota de imprensa do gabinete da presidência da câmara, “foram seleccionadas alterações que visam aumentar a participação e a satisfação dos cidadãos”.
As alterações foram aprovadas, por unanimidade.
Via AS BEIRAS
Atentas as sugestões enviadas pelos munícipes e as dificuldades sentidas durante o processo que decorreu em 2016, primeiro ano em que o Orçamento Participativo da Câmara da Figueira da Foz abrangeu quatro circunscrições”, destaca nota de imprensa do gabinete da presidência da câmara, “foram seleccionadas alterações que visam aumentar a participação e a satisfação dos cidadãos”.
As alterações foram aprovadas, por unanimidade.
Via AS BEIRAS
VI Gala Figueira TV
A VI Gala Figueira TV foi apresentada ontem à noite no Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz.
Será neste espaço que, no próximo dia 8 de abril, terá lugar este evento que premeia personalidades, grupos, associações e empresas que, no ano de 2016 e em diferentes frentes, se destacaram na sociedade em que se inserem.
O responsável pelo canal de televisão online, Rogério Gonçalves, levantou um pouco a ponta do véu adiantando alguns dos nomes que farão parte do programa de animação musical.
Os pormenores podem ser vistos aqui.
Será neste espaço que, no próximo dia 8 de abril, terá lugar este evento que premeia personalidades, grupos, associações e empresas que, no ano de 2016 e em diferentes frentes, se destacaram na sociedade em que se inserem.
O responsável pelo canal de televisão online, Rogério Gonçalves, levantou um pouco a ponta do véu adiantando alguns dos nomes que farão parte do programa de animação musical.
Os pormenores podem ser vistos aqui.
quarta-feira, 8 de março de 2017
A "coragem" dos anónimos...
No passado domingo publiquei a postagem que a imagem acima mostra.
Recebi um comentário, que diz tudo sobre quem o enviou a coberto do anonimato.
Aliás, quem me conhece, sabe que me incomodam as pessoas que não dão a cara.
Cada vez sei melhor, que vale a pena viver a vida com verdade e com frontalidade!
Não estou a afirmar que sempre disse a verdade, mas posso afirmar que sempre fui frontal.
Contudo, a idade tem-me trazido essa serenidade da certeza que não há outra forma de a viver.
E não quero que pensem que estou para aqui a querer ser exemplo para alguém.
Longe disso... Gosto é de me dar bem comigo!
Perante o comentário que insinua, a coberto do anonimato, que "uma das causas de Joaquim Gil, foi o aniquilar do Figueirense em harmonia de vontade com Domingos Silva e Joaquim Sousa", a minha primeira reacção foi não publicá-lo.
Porém, pensando melhor, e dado que Joaquim Gil já não se pode defender e contribuir para o apuramento da verdade, resolvi recorrer a alguém que lidou com ele e foi seu Chefe de Redacção no jornal O Figueirense.
Eis, a verdade explicada por quem com ele privou de perto e é profundo conhecedor de tudo o que se passou em redor do encerramento de mais um jornal figueirense.
"Joaquim Gil, depois de aceitar o convite para substituir Jorge Lé na direcção de O Figueirense, abraçou o projecto de alma e coração.
Eram muitas as reuniões com os seus jornalistas, umas formais outras informais, tendo por objectivo único garantir a continuidade deste semanário, sem perder o rumo, mas com uma nova roupagem.
A linha editorial, como assim sempre é, sofreu alterações. É normal. Mas Joaquim Gil sempre, posso garantir, pugnou por não deixar morrer este jornal. Até na parte comercial, que não lhe dizia directamente respeito mas enquanto director o dizia, Joaquim Gil se preocupava.
As causas são mais ou menos conhecidas pelo encerramento de O Figueirense – a inviabilidade financeira do projecto, numa sociedade que pouco se preocupa em divulgar as suas empresas e negócios, poucos jornais assina.
Até à última hora, Joaquim Gil nunca deixou de colocar todo o seu profissionalismo ao serviço das suas funções de director. E foram muitas as reuniões, as conversas, com estes ou aqueles, para apurar a hipótese da continuidade do jornal, com outra administração.
Por isso dizer que uma das causas foi o aniquilar do jornal, garanto, é totalmente falso.
Gil abraçou o jornal. Tomava-o como parte da sua vida. Esta é a verdade."
Jorge Lemos
Nota de rodapé.
Ter talento é obra de um acaso: foi ter nascido com sorte.
Para mim, a coisa mais importante numa vida, é vivê-la com determinação e coragem.
A meu ver, da mesma forma, que quem tem medo de fazer merda, não deve comer, quem tem medo de assumir o que afirma, não deve vir para aqui comentar.
Há fronteiras que não podem ser ultrapassadas: atacar quem já não se pode defender, mais do que uma cobardia, é uma ignomínia e uma infâmia sem nome.
A terminar, deixo um abraço sentido e o agradecimento devido ao Jorge Lemos.
Recebi um comentário, que diz tudo sobre quem o enviou a coberto do anonimato.
Aliás, quem me conhece, sabe que me incomodam as pessoas que não dão a cara.
Cada vez sei melhor, que vale a pena viver a vida com verdade e com frontalidade!
Não estou a afirmar que sempre disse a verdade, mas posso afirmar que sempre fui frontal.
Contudo, a idade tem-me trazido essa serenidade da certeza que não há outra forma de a viver.
E não quero que pensem que estou para aqui a querer ser exemplo para alguém.
Longe disso... Gosto é de me dar bem comigo!
Perante o comentário que insinua, a coberto do anonimato, que "uma das causas de Joaquim Gil, foi o aniquilar do Figueirense em harmonia de vontade com Domingos Silva e Joaquim Sousa", a minha primeira reacção foi não publicá-lo.
Porém, pensando melhor, e dado que Joaquim Gil já não se pode defender e contribuir para o apuramento da verdade, resolvi recorrer a alguém que lidou com ele e foi seu Chefe de Redacção no jornal O Figueirense.
Eis, a verdade explicada por quem com ele privou de perto e é profundo conhecedor de tudo o que se passou em redor do encerramento de mais um jornal figueirense.
"Joaquim Gil, depois de aceitar o convite para substituir Jorge Lé na direcção de O Figueirense, abraçou o projecto de alma e coração.
Eram muitas as reuniões com os seus jornalistas, umas formais outras informais, tendo por objectivo único garantir a continuidade deste semanário, sem perder o rumo, mas com uma nova roupagem.
A linha editorial, como assim sempre é, sofreu alterações. É normal. Mas Joaquim Gil sempre, posso garantir, pugnou por não deixar morrer este jornal. Até na parte comercial, que não lhe dizia directamente respeito mas enquanto director o dizia, Joaquim Gil se preocupava.
As causas são mais ou menos conhecidas pelo encerramento de O Figueirense – a inviabilidade financeira do projecto, numa sociedade que pouco se preocupa em divulgar as suas empresas e negócios, poucos jornais assina.
Até à última hora, Joaquim Gil nunca deixou de colocar todo o seu profissionalismo ao serviço das suas funções de director. E foram muitas as reuniões, as conversas, com estes ou aqueles, para apurar a hipótese da continuidade do jornal, com outra administração.
Por isso dizer que uma das causas foi o aniquilar do jornal, garanto, é totalmente falso.
Gil abraçou o jornal. Tomava-o como parte da sua vida. Esta é a verdade."
Jorge Lemos
Nota de rodapé.
Ter talento é obra de um acaso: foi ter nascido com sorte.
Para mim, a coisa mais importante numa vida, é vivê-la com determinação e coragem.
A meu ver, da mesma forma, que quem tem medo de fazer merda, não deve comer, quem tem medo de assumir o que afirma, não deve vir para aqui comentar.
Há fronteiras que não podem ser ultrapassadas: atacar quem já não se pode defender, mais do que uma cobardia, é uma ignomínia e uma infâmia sem nome.
A terminar, deixo um abraço sentido e o agradecimento devido ao Jorge Lemos.
Afinal o que separa a JS da JSD na Figueira e no resto do país, incluindo Açores e Madeira?
Imagem sacada do jornal AS BEIRAS, edição de hoje |
Bruno Pais de Menezes, membro da JSD, na sua página no facebook desabafa deste modo.
"Fico deveras feliz por ver o crescimento e a aceitação da democracia por parte das Escolas Secundárias da Figueira da Foz.
Há cerca de dois anos, na volta ao Secundário, actividade realizada pela JSD, a nossa equipa, foi expulsa, insultada e ameaçada por estarmos à porta da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho.
Lembro-me perfeitamente da expressão utilizada por uma professora da Escola Dr. Joaquim de Carvalho, vão se embora, "Jotinhas de merda", "não queremos aqui betinhos".
Vários alunos presentes, ficaram CHOCADOS com a atitude da deplorável da docente.
Foi vergonhoso a forma como se dirigiram a nós, a forma como pontapearam os nossos materiais, pior do que tudo, a forma como a Docente e o Senhor Director da escola se dirigiu a antigos alunos.
Fico feliz por passados dois anos, a JS tenha conseguido colocar um cartaz com as siglas do Partido Socialista, fotografando o momento com tanta serenidade. Grandes progressos ou grandes cartas de recomendação.
Infelizmente, é a cidade e a mentalidade que temos.
Para uns TUDO, para outros, NADA!"
Perante isto, o que que é um cidadão, que ainda tem a ingenuidade de pensar que vive numa cidade onde todos nascem livres e com iguais em direitos, fica a pensar?
Perante isto, pensa com os seus botões:
1. Até onde a frase "pensa que vive numa cidade onde todos nascem livres e com iguais em direito", é verdadeira?
2. Se for, não será, por certo, à força de tanto a ouvirmos da boca dos políticos!
3. Se é verdade que, formalmente, a frase é verdadeira, isso não terá ficado a dever-se à Revolução Francesa, que nos deu o direito à igualdade formal?
4. Perante isto, sobra a incredulidade de um cidadão que ainda tem a ingenuidade de pensar que vive numa cidade onde todos nascem livres e com iguais em direitos.
5. Afinal, o que separa a JS da JSD?
Não são, apenas, uma espécie única?
Ou não será assim?
Pequeno contributo para a história do poder local figueirense..
para ver melhor clicar na imagem |
Tivemos presidentes de câmara, que concorreram por determinado partido, que depois tiveram diversos cargos no estado, porque aderiarm ao outro partido do chamado "arco da distribuição de tachos".
Tivemos vereadores, que concorreram por determinado partido, que depois tiveram diversos cargos, porque aderiram ao outro partido do chamado "arco da distrbuição de tachos".
Tivemos isso tudo - e muito mais - que levou a que muitos eleitores e eleitoras figueirenses ficassem desiludidos com a política local, ao ponto de terem deixado de votar.
Esta perturbação aumentou ainda mais quando apareceu outra fauna política: aqueles que dizem uma coisa e depois fazem o seu contrário, conforme se encontram na oposição ou no poder.
Vimos isso, ao longo dos anos, corporizado pelos políticos locais do PS e do PSD, na alternância de poder exercida na Figueira por estes dois partidos.
Tornou-se banal, uma equipa PS defender umas coisas, quando é poder executivo, e outras, bem diferentes, quando passa para a oposição. Aquilo que acabei de escrever, para o PS, serve igualmente se em vez de PS tivesse escrito PSD.
Quem acompanhou a política local, nos últimos 40 anos, verificou a instalação de uma "elite" na sociedade figueirense, cuja influência, de grupo, económica e política, conduziu a um autêntico nepotismo que levou à perversão democrática, traduzida em epifenómenos de oligarquia local, que se foram instalando ao longo dos anos, para controlar o acesso ao poder político na Figueira, que ficou acessível apenas ao chamdo "clube dos amigos".
Os políticos no activo e com poder de decisão (que muitas vezes não são os eleitos), têm sido sempre os mesmos - refiro-me, como é óbvio àqueles que verdadeiramente mandam e têm exercido a verdadeira influência no rumo que as coisas tomaram na Figueira e no concelho.
Nos últimos quase 40 anos, a democracia figueirense criou os chamados "barões partidários" que, no segredo dos gabinetes, fora das sedes partidárias, controlava os nomes para encabeçar as listas a apresentar pelo PS e PSD. No fundo, foram eles que decidiram o que era importante para a Figueira. Com uma agravante: os dois maiores partidos, conluiam-se frequentemente nestes acordos de regime, para que tudo permanecesse sem grandes alterações na sociedade que gizaram. Foi o que aconteceu.
Neste momento, entre os candidatos já assumidos para concorrer às autárquicas de 2017, pelos chamados partidos do "arco da distribuição de tachos", pelo PS temos a evolução na continuidade que levou a Figueira ao estado a que isto chegou. Pelo PSD, temos uma figura política "fresca": Carlos Tenreiro, apareceu na política há 4 anos como candidato a presidente da maior junta de freguesia do nosso concelho.
Neste momento, vive-se a expectativa legitimamente criada pela sua candidatura.
Dentro em pouco teremos a clarificação. A meu ver irá passar por quem se vier a rodear para o acompanhar na maior aventura política da sua vida.
Vamos lá a ver como vai conseguir lidar com uma classe política medíocre, que continua a existir no PSD figueirense, e que foi responsável pelo desbaratar de uma oportunidade ímpar de desenvolver a Figueira, depois de 1997, que durou até 2009.
Os eleitores figueirenses à esquerda do PS, continuam a viver, por estes dias, momentos de incógnita, sabendo que há limites que não podem ser ultrapassados.
O meu entendimento do que era melhor para a Figueira, seria a esquerda local aprender a entender-se e a conversar.
Mas, sobre essa matéria, as ilusões que tive, foram perdidas há 4 anos.
"Cidadania"...
"...há concidadãos a quem é adjudicada uma maior responsabilidade porque desempenham funções delegadas pelos cidadãos, estando sob permanente observação da comunidade. É o caso dos políticos mas também das “figuras públicas” ligadas às empresas, aos clubes desportivos e às instituições, cujos comportamentos se replicam e influenciam, quantas vezes de forma anti-pedagógica. Temos a noção de que errar é humano. Mas errar não é mentir deliberadamente, prometendo e não cumprindo. Errar é enganar-se. Praticar cidadania é não prometer o que se não pode cumprir mas é também assumir o engano, o erro e, humildemente, dar conta disso. Custa muito?"
Daniel Santos, hoje no jornal AS BEIRAS.
Daniel Santos, hoje no jornal AS BEIRAS.
terça-feira, 7 de março de 2017
"Macaco..."
Acabei de receber o melhor comentário de sempre: acutilante e de um humor crítico fora de série...
Nota de rodapé.
Já tinha dado conta que este blogue se estava a tornar numa jaula...
Caro comentador: obrigado pelo comentário...
Mas, por favor, não me atire amendoins, pois estou de dieta!
Nota de rodapé.
Já tinha dado conta que este blogue se estava a tornar numa jaula...
Caro comentador: obrigado pelo comentário...
Mas, por favor, não me atire amendoins, pois estou de dieta!
“É uma desgraça, um escândalo e um ataque imperdoável à democracia” ...
A Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa foi obrigada a cancelar uma conferência de Jaime Nogueira Pinto, agendada para esta tarde,
porque um grupo de alunos considerou que a conferência era uma
coisa fascista.
Assisto a um crescendo de intolerância
que, além de ser criticável e preocupante, ameaça a paz social.
Chegadas as coisas a este ponto, afirmo
aos leitores que só vou sair daqui à força.
A liberdade de expressão é um direito
constitucional.
E não há ninguém que ponha cobro a
isto?..
P.S.
Sei bem quem é Jaime Nogueira Pinto.
Sou ouvinte de um programa que passa na Antena 1, Radicais Livres, onde debate com Ruben de
Carvalho, a actualidade nacional e internacional,
analisada e enquadrada à luz da História.
Porque é preciso recuar
para ver de forma mais abrangente.
Como sabemos, Ruben de Carvalho e Jaime Nogueira
Pinto, têm bases ideológicas opostas. A moderação é de Rui Pego.
Revisão do PDM vai entrar em discussão pública
Tudo na vida tem um ciclo.
Nós, nascemos, crescemos e morremos.
As plantas germinam, desabrocham e secam.
Os concorrentes de reality-shows participaram, deram entrevistas e acabaram a trabalhar numa sapataria ou numa padaria.
É a ordem natural das coisas.
A que nem os politicos escapam.
São eleitos, têm os seus estados de graça e desgraça, os seus problemas, as suas incompetências, as vitórias, reais e fictícias, as suas demissões e remodelações, e por aí fora, até às próximas eleições, que podem ser vencidas ou não, dependendo da vitória o prolongamento da sua longevidade política.
Tem sido assim, como não podia deixar de ser, com os políticos figueirenses.
Cerca de 20 anos depois do início do processo (1998), a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) vai entrar no período de discussão pública – 30 dias úteis, entre março e maio.
A proposta, segundo o que li no jornal AS BEIRAS, foi aprovada por unanimidade, ontem, na reunião de câmara.
“O plano [em vigor desde 1994) padece de várias vulnerabilidades e alguns lapsos”, introduziu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz (PS).
O autarca, que entrou em funções em 2009, decidiu que a revisão teria de ser feita por técnicos da autarquia, tendo, para o efeito, sido criada uma equipa multidisciplinar, que também concebeu um programa informático para consulta e apresentação de propostas durante a discussão pública.
João Armando Gonçalves, vereador do PSD, defendeu que “é importante traduzir a informação de uma linguagem técnica para uma linguagem simples”.
A autarquia, no entanto, mostrou-se disponível para esclarecer dúvidas e ajudar a elaborar as propostas. Não obstante, o autarca da oposição considerou um “momento feliz” a abertura do processo de discussão pública do PDM.
Vou tentar informar-me melhor sobre esta revisão do PDM, mas pelo andar da carruagem, pirotecnias à parte, tirando "o momento feliz" da abertura do processo à discussão pública, presumo que não haverá grandes motivos para festejar, se pensarmos seriamente no assunto e sobre o que nos espera...
O futuro PDM deixa cair os índices de construção nas zonas rurais, passando a basear-se na cércea. Por outro lado, trava a dispersão das zonas habitacionais, concentrando-as nos núcleos existentes. Cria ainda a possibilidade de expansão das actuais zonas industriais e de actividades económicas e contempla novos parques industriais, um no Vale de Murta e outro no Pincho.
Indagada acerca do assunto por João Armando Gonçalves, a vereadora do executivo camarário Ana Carvalho garantiu que as 10 observações das nove entidades que aprovaram a revisão do PDM de forma condicionada serão corrigidas até ao final desta semana, ou seja, antes do documento seguir para publicação no Diário a República...
Nota de rodapé.
Em abono da verdade, devo dizer que não sei se o próximo PDM vai ser bonito e se a a revisão vai ser boa e bem feita.
Sei, porém, que houve tempo para um amplo e longo debate público. O que, nestes anos todos –desde 1989 – não aconteceu. E isso não foi só responsabilidade deste executivo.
Imagino, contudo, que muitas sugestões poderiam ter sido dadas e consideradas...
Todos sabemos que não é uma tarefa fácil, mas, na Figueira, em 26 anos, vários executivos presididos por 4 autarcas - dois do PS e dois do PSD - não conseguiram realizar a revisão do PDM.
Agora, vai ter de ser feita, obrigatoriamente.
Contudo, para isso, alguém teve de decidir.
E esse alguém não foi a Câmara Municipal da Figueira da Foz: foi o Governo.
Nós, nascemos, crescemos e morremos.
As plantas germinam, desabrocham e secam.
Os concorrentes de reality-shows participaram, deram entrevistas e acabaram a trabalhar numa sapataria ou numa padaria.
É a ordem natural das coisas.
A que nem os politicos escapam.
São eleitos, têm os seus estados de graça e desgraça, os seus problemas, as suas incompetências, as vitórias, reais e fictícias, as suas demissões e remodelações, e por aí fora, até às próximas eleições, que podem ser vencidas ou não, dependendo da vitória o prolongamento da sua longevidade política.
Tem sido assim, como não podia deixar de ser, com os políticos figueirenses.
Cerca de 20 anos depois do início do processo (1998), a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) vai entrar no período de discussão pública – 30 dias úteis, entre março e maio.
A proposta, segundo o que li no jornal AS BEIRAS, foi aprovada por unanimidade, ontem, na reunião de câmara.
“O plano [em vigor desde 1994) padece de várias vulnerabilidades e alguns lapsos”, introduziu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz (PS).
O autarca, que entrou em funções em 2009, decidiu que a revisão teria de ser feita por técnicos da autarquia, tendo, para o efeito, sido criada uma equipa multidisciplinar, que também concebeu um programa informático para consulta e apresentação de propostas durante a discussão pública.
João Armando Gonçalves, vereador do PSD, defendeu que “é importante traduzir a informação de uma linguagem técnica para uma linguagem simples”.
A autarquia, no entanto, mostrou-se disponível para esclarecer dúvidas e ajudar a elaborar as propostas. Não obstante, o autarca da oposição considerou um “momento feliz” a abertura do processo de discussão pública do PDM.
Vou tentar informar-me melhor sobre esta revisão do PDM, mas pelo andar da carruagem, pirotecnias à parte, tirando "o momento feliz" da abertura do processo à discussão pública, presumo que não haverá grandes motivos para festejar, se pensarmos seriamente no assunto e sobre o que nos espera...
O futuro PDM deixa cair os índices de construção nas zonas rurais, passando a basear-se na cércea. Por outro lado, trava a dispersão das zonas habitacionais, concentrando-as nos núcleos existentes. Cria ainda a possibilidade de expansão das actuais zonas industriais e de actividades económicas e contempla novos parques industriais, um no Vale de Murta e outro no Pincho.
Indagada acerca do assunto por João Armando Gonçalves, a vereadora do executivo camarário Ana Carvalho garantiu que as 10 observações das nove entidades que aprovaram a revisão do PDM de forma condicionada serão corrigidas até ao final desta semana, ou seja, antes do documento seguir para publicação no Diário a República...
Nota de rodapé.
Em abono da verdade, devo dizer que não sei se o próximo PDM vai ser bonito e se a a revisão vai ser boa e bem feita.
Sei, porém, que houve tempo para um amplo e longo debate público. O que, nestes anos todos –desde 1989 – não aconteceu. E isso não foi só responsabilidade deste executivo.
Imagino, contudo, que muitas sugestões poderiam ter sido dadas e consideradas...
Todos sabemos que não é uma tarefa fácil, mas, na Figueira, em 26 anos, vários executivos presididos por 4 autarcas - dois do PS e dois do PSD - não conseguiram realizar a revisão do PDM.
Agora, vai ter de ser feita, obrigatoriamente.
Contudo, para isso, alguém teve de decidir.
E esse alguém não foi a Câmara Municipal da Figueira da Foz: foi o Governo.
Da série esta nossa barra!...
Em declarações ao jornal AS BEIRAS, "o presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral reclama o desassoreamento da barra da Figueira da Foz."
António Miguel Lé defende "que as conclusões do grupo de trabalho para a segurança do acesso ao porto, criado pela tutela das pescas, sejam aplicadas."
Ainda na mesma peça publicada pelo jornal AS BEIRAS, António Miguel Lé entende "que o presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz (Pedro Braga da Cruz) devia gerir apenas o Porto de Aveiro e a infraestrutura figueirense devia ser gerida por figueirenses."
A administração portuária não comentou as declarações do armador figueirense.
Contudo, informou "que estão a ser cumpridas as dragagens propostas pelo referido grupo de trabalho, disponibilizando 500 mil euros para o efeito."
Mais: "afiançou que aquela que estava prevista para abril está a ser antecipada."
Nota de rodapé.
Tal como o velho e experiente Manuel Luís Pata, continuo a perguntar-me...
"Quantos falam do mar, sem o conhecer?"
Vejam e ouçam alguém que sabe do que fala...
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