quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Mas que invernozinho mais chato...

Notícia sacada do jornal AS BEIRAS, edição de 01.02.2017

Vem aí mau tempo... Atenção às recomendações da Capitania

A Autoridade Marítima Nacional informa que se prevê um agravamento das condições meteorológicas no mar, a partir 12H00 de amanhã e até domingo, considerado de “elevado risco”. De acordo com as previsões, a instabilidade far-se-á notar através de “vento por vezes muito forte e uma ondulação severa”, que poderá ser superior a sete metros. “Recomenda-se evitar circular junto da orla marítima e zonas ribeirinhas, nos molhes do Porto da Figueira da Foz e nos esporões ao longo da costa, em virtude da possibilidade de galgamento do mar, o que poderá colocar em causa a segurança de pessoas”, avisa a capitania. Por outro lado, não devem ser realizadas actividades relacionadas com o mar – pesca desportiva ou desportos náuticos. A capitania recomenda, ainda, o “reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações”. Durante aquele período de tempo, a Autoridade Marítima Local da Figueira da Foz encontra-se de prevenção, para dar resposta a eventuais situações que exijam operações de salvamento marítimo.

Coluna Social

POSTO DE TURISMO, 18H00
Realiza-se hoje uma conferência  de imprensa para apresentação dos reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz - a cantora Romana e o figueirense Carlos Rodrigues. 

JOÃO ATAÍDE EM PARIS
João Ataíde,  presidente da Câmara da Figueira da Foz viaja para Nogent sur Marne (Paris), em março, onde assina, com o seu homólogo francês, uma Carta de Amizade entre os dois municípios. 
Da "embaixada" figueirense, além de João Ataíde, fazem parte o vereador Carlos Monteiro, o presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, Carlos Moita, a presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Isabel João Brites,  dois atletas de remo do Ginásio e um representante da Associação do Bairro Novo. 
As viagens são pagas pelos convidados, enquanto os anfitriões oferecem o alojamento. 
A comitiva parte no dia 3 e regressa no dia 5.

"Sempre com Todos a Trabalhar"… CEMAR - 1995-2017...

O Centro de Estudos do Mar tem 22 anos de vida.
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR, associação científica privada sem fins lucrativos, criada em 27.01.1995 (e, entretanto, reconhecida pelo Estado português em 06.05. 2009 como pessoa colectiva de utilidade pública), é uma organização não governamental que se define como um centro de documentação, investigação, museologia, edição, e intervenção de defesa do património cultural. Está apontado quer para a investigação científica quer para a divulgação cultural qualificada, e dedica-se a "o Mar e o que, através dele, fizeram e fazem os Portugueses".

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Iluminar o Cabedelo: a estatística dos postes...

Estes 6 postes que a foto documenta, encontram-se ao alto no Cabedelo, há vários anos, sem qualquer utilidade visível.
Todavia, passe a imodéstia, um ser arguto e perspicaz com poderes ligados à cartomância, como eu, consegue, quase sempre, vislumbrar utilidade onde o comum dos mortais nada consegue lobrigar.
Assim, neste caso concreto,  consegui ver que o que deve interessar à Câmara Municipal da Figueira é a estatística dos postes ao alto.
A Câmara deve usar  a estatística da contagem de postes ao alto no concelho, como os bêbados usam os postes: mais para apoio, do que para iluminação.
Mesmo contando com os postes de iluminação que têm lâmpadas. O que, neste caso, nem isso acontece...

Nuno Osório reconduzido no comando dos bombeiros

foto Diário de Coimbra
Termina hoje a comissão de serviço de um concurso que venceu há cinco anos e amanhã recomeça, uma vez que foi reconduzido por igual período. O comandante dos Bombeiros Municipais faz um balanço positivo destes anos, pela sua «evolução e aprendizagem constante» e porque «não poderia desejar melhor, pelo trabalho feito e por aquilo a que nos propusemos, mesmo em situações complexas». Nuno Osório recorda que não teve «nenhum incêndio em que tenham ardido mais de três hectares» e que esteve envolvido em várias acções importantes, entre as quais, no âmbito do Serviço Nacional de Protecção Civil a de «montagem da ponte do exército em Maiorca, em que nos propusemos nove dias e em sete estava montada». Além disso, fala na «internacionalização» do corpo de bombeiros, «sobretudo através do seu conhecimento», o que os levou «a serem solicitados por outros países», sem esquecer o desempenho em competições com bombeiros de todo o mundo. (Via Diário de Coimbra)
Nota de rodapé.
Como diz a canção... 
Tudo está no seu lugar!

Esta senhora lembra-me uma "rata de sacristia" - daquelas que comete pecados, mas não sai do confessionário...

O dinheiro dos cofres portugueses não vai continuar a esvair-se nos resgates aos bancos, nos milhões que são postos nas mãos de privados, com as ruinosas PPP, em sectores estratégicos e lucrativos que deviam estar ao serviço dos portugueses, ou com as pesadíssimas fugas ao fisco nacional, cometidas por muitos, nomeadamente pelo tal de benemérito do “pingo doce”, que fugiu com a sede da sua empresa para a Holanda!
Acordem e ouçam esta senhora: aquilo que vai esvair a economia portuguesa É O SALÁRIO MÍNIMO...

A Figueira teve coisas assim, simples, airosas e bonitas...

Este é o Largo de Santo António, de outros tempos...
Quando tenho tempo, gosto de me deter a olhar o que me agrada e procuro sacar um sorriso, neste caso, obviamente melancólico e algo nostálgico. 
Aconteceu isso ao deparar com esta foto no facebook do meu Amigo Luís Pena.
Ver o que é simples, airoso e bonito, é ver uma realidade diferente na Figueira. 
O que este local foi! E o que este local é!..
A Figueira nunca foi perfeita, mas era bonita e airosa na sua simpicidade... 
Esta frase resume  o que esta fotografia me fez sentir, ao olhar com tempo para um lugar simples, que era uma maravilha!..

Diz o povo: "tempo é dinheiro." Já estão a ver como serão pagas estas dívidas: "com o tempo"!..

Para ler melhor, clicar na imagem

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

o legado de Ataíde – o ataidismo e o triunfo da pessegada

o que vale a pena ser feito vale a pena ser feito bem
Nicolas Poussin
"A Figueira da Foz é, infeliz e consabidamente, uma cidade bastante pobre no que diz respeito ao património de arte pública. O pouco que tem de inegável qualidade estética deve-se mais à acção voluntariosa de alguns, poucos, cidadãos do que a iniciativa dos poderes locais instituídos - o caso, por exemplo, do pequeno busto em bronze de David de Sousa, de Leopoldo de Almeida, com arranjo arquitectónico do arquitecto Carlos Ramos, iniciativa de alguns amigos do músico. Ali, à entrada do Bairro Novo, a dimensão escatológica do desprezo público que os figueirenses votam à Arte e à Memória sublima-se no relvado fronteiro, emblematicamente transformado pelo uso num verdadeiro cagódromo canino.
A estátua de Manuel Fernandes Tomás, na praça Nova, é aliás a única excepção e a única de dimensão verdadeiramente monumental (três metros de altura de bronze sobre um pedestal também imponente). Apenas tornada possível por uma subscrição popular (em 1907, para a qual contribuiu, dizem, o próprio rei D. Carlos), desencadeada por quatro operários cujos nomes ainda lá estão, em letras de bronze, sobre a pedra do pedestal. Inaugurada em 1917, a estátua não é a habitual imagem majestática de um seráfico legislador ou de um estadista triunfante mas sim a de um revolucionário em acção, toda inconformismo, movimento e inquietação; a mesma inquietação que movia os quatro operários que a encomendaram e que inspirou a ousada sensibilidade do portuense Ferreira de Sá, um notável e quase esquecido escultor a quem posteriormente não chegaram as encomendas do Estado Novo e que morreu amargurado em 1959 porque nunca lhe permitiram sequer que ensinasse nas Belas-Artes.
Mas existe ainda, claro, o exuberante pelourinho da Praça Velha; o admirável memorial modernista a João de Barros, do arquitecto Alberto Pessoa; o busto solene de António Santos Rocha, de Raul Xavier, agora nas Abadias e, ainda de Leopoldo de Almeida, dois frizos em baixo-relevo sobre as portas da Caixa Geral de Depósitos; e dois painéis em pastilha de vidro: o de António Lino, no Tribunal, e o de Zé Penicheiro, em notório estado de degradação, na companhia das águas. Convenhamos no entanto que é muito poucochinho, e pobrezinho, mesmo para uma cidade com apenas cento e trinta anos. - Ah!, existe ainda uma soberba peça do meu amigo João Sotero, que ele, num achado genial, deu a forma de um totem a que chamou “desleixo” e que representa precisamente, com desencantada ironia, e algum sarcasmo bastamente escarninho, esta relação dos figueirenses com o seu espaço público comum...

A verdade é que o figueirinhas não gosta de História, prefere a anedota. Não aprecia o Belo, nem o Misterioso, nem o Único, nem o Autêntico - deleita-se com o bonitinho, o vulgar, a réplica, o sentimental. Detesta ópera mas adora telenovela. Abomina o que é excepcional, transcendente, elevado. Prefere tudo ao seu nível: banal, literal, raso, acessível. É a esta pitoresca estética do acessível que os poderes locais tentam agradar.

... a Figueira, um case-study da arte pública; ou vá lá, da decoração de exteriores. Hão-de cá vir sharters de especialistas para estudar o fenómeno...
...Isto parece que muda aos três."
"Mas", constata Fernando Campos e eu concordo, "a pessegada é que nunca mais acaba."

... para ajudar a quebrar as regras...

Para quem não entenda a importância de uma câmara municipal, aqui está um bom exemplo de civismo: foto de uma viatura estacionada, há pouco, cerca das 14 horas e trinta minutos, em cima do passeio, frente à estação ferroviária...

Vigilância e acção sem tergiversar...

A normalização do pensamento é o sonho dos políticos... 
A diversidade, sempre foi um incómodo para os que sentem que têm o direito de controlar a vida dos outros aldeões... 
Cá na Aldeia, momentos houve em que a coisa foi até ao absurdo...
As portas de entrada do demo, são muitas.
Se não for por mais nada, isto é apenas para alertar e defender os puros que restam, da podridão que grassa por todo o mundo e também na Aldeia... 

Atento ao que nos rodeia...

"Algumas das melhores características das sociedades desenvolvidas são a capacidade, a liberdade e os meios que dá a muitos de… discutir. O ato de discutir, implicando a análise e a troca de ideias sobre um assunto entre duas ou mais pessoas (chegando-se ou não necessariamente a um consenso imediato), compreende debate, defesa de argumentos opostos, polémica, controvérsia – tudo muito bom, assegurado que está que não se ultrapassa a barreira da aspereza, da injúria, da gritaria, da agressividade, pois assim o que sobressai é a altercação, a briga (ou seja, perdeu-se o sentido)... 

... Nunca como hoje fomos tão capazes, tivemos tamanha liberdade e dispusemos de tantos meios para discutir – ora, discutimos? Quantos de nós? Sobre o quê? Para quê? O espaço que partilhamos em sociedade é a nossa casa comum, a qual será certamente mais acolhedora se a co-edificarmos. Permanentemente. Em discussão. Ou vamos continuar a preferir a demissão?"

Nota de rodapé.
A prosa acima, foi retirada da crónica de hoje publicada por Teotónio Cavaco, no jornal AS BEIRAS.
Como sabe quem me acompanha, actualmente não milito em nenhum partido político, não pertenço à classe dos trabalhadores mais oprimidos e explorados, não estou no desemprego (nem empregado!), não sou comentador profissional, não “faço opinião”, não opino na rádio nem na televisão e não escrevo nas colunas de um qualquer jornal. Muito menos sou economista.
Porém, nada disso impede o direito a ter a minha opinião e expressá-la. E ser lido. 
Isso, contribuiu para selecionar Amigos.
Tenho Amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho Amigos que não pensam como eu, porque não querem.
Como estamos em democracia, isso deveria ser tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
No presente e no futuro, vou continuar a pensar, a dizer e a escrever, o que entendo sobre a vida e sobre os políticos, porque eles condicionam as nossas vidas. Sejam eles políticos na Aldeia, na cidade, em Portugal ou no mundo.
Vou continuar igual, isto é a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?.. Temos pena: passem bem...
Se eles não sabem viver em "sociedades desenvolvidas", o problema é deles...
Vou continuar a gostar de apreciar o que me rodeia. Vou continuar a estar atento às diferenças e aos pontos de contacto. 
Mais do que da palavra liberdade, gosto da Liberdade. 
Mas, em finais de janeiro de 2017, o que é a Liberdade, na Aldeia,  na cidade, no País e no mundo?
A Liberdade é algo de complexo  e de difícil vivência.
Temos a Liberdade de opinião, que não está garantida para todos, mas para mim está garantida há muito.
Temos a Liberdade política, que com imperfeições, está garantida. Assim, todos tenham a coragem de a assumir e viver.
Temos a Liberdade de circulação, que até tem sido alargada no espaço geo-político em que Portugal está inserido.
Mas, temos Liberdade económica?..

Na Figueira é sempre carnaval: uma boa notícia a começar a semana...

A decrepitude das sociedades,  foi um tema que Federico Fellini tratou magistralmente nos seus filmes. 
Ver (ou rever...) as fitas que realizou, que continuam actualíssimas, deveria ser obrigatório para os decisores políticos figueirenses...
Assim, perceberiam que o rei vai nu há vários anos na nossa cidade, onde a decrepitude foi destruindo ao longo dos anos uma beleza que existiu.
Perceberiam também que a decrepitude pode levar levar à insanidade e ainda que a decrepitude pode atingir a qualquer um... 
Infelizmente, não ligaram aos filmes de Federico Fellini, desperdiçando assim, ingloriamente, a possibilidade de aprender algo com o Mestre!

Nada é tão gratificante para os políticos do que a memória curta dos eleitores...

Temos políticos que, desde sempre, defenderam o desinvestimento na escola pública em favor do ensino privado, quer através do cheque-ensino, quer através do financiamento a colégios privados por via do Orçamento do Estado com verbas desviadas da escola pública, que durante os quatro anos do Governo da direita radical - PSD/ CDS, aplaudiram o radicalismo e a cegueira ideológica de Nuno Crato, hoje muito preocupadas por chover dentro de uma escola pública, a sofrer as consequências do desinvestimento de quatro anos que tanto ajudaram a promover...
Não ter um pingo de vergonha na cara é isto.

E cá estamos de novo, prontos para mais uma semana a bombar, depois de uma escapadinha em veiculo low cost...


sábado, 28 de janeiro de 2017

A propósito de uma reunião que deveria ter sido aberta à população...

Uma foto, publicada pelo deputado municipal Luís Ribeiro, da reunião da Comissão Permanente da Assembleia Municipal
 que se realizou na Freguesia de São Pedro, na passada sexta-feira.
 A doutrina do medo sempre teve adeptos na Aldeia. 
Alguns dos políticos da Aldeia, mais do que medo, sentem-se aterrorizados, só de pensar que podem desagradar aos políticos da cidade.
Talvez sem o quererem, ou disso terem consciência plena, os políticos da cidade acabam por usar o terror como arma de arremesso contra uma Aldeia, cuja grande virtude deveria ser a tolerância
A tolerância, por todas as razões, deveria  ser encarada pelos políticos da Aldeia, como a forma natural de se viver numa pequena comunidade como ainda é a Cova e Gala.
O mais curioso, porém, é que, hoje, os políticos da Aldeia, por medo, uns, por terror, outros, não conseguem fruir essa forma de viver. 
Como tal, sentem necessidade de justificarem, perante os outros, a sua forma de estar na vida política da Aldeia, que passa pela crispação, intolerância e intransigência, que mais não é do que medo, uns, terror, outros, perante os que apenas decidiram viver de acordo com a sua consciência e os princípios da liberdade que deveriam estar acessíveis a todos na Aldeia.
Este blogue, tal como eu, tem sempre a porta aberta: assim, evito apanhar alguém, o que seria desagradável e confrangedor para todos, a  olhar pelo buraco da fechadura.
Presumo que haja uma  listagem para aí de uns 50 imprescindíveis na Aldeia.
Não tenho a expectativa de ver nenhum blogue nessa excelsa lista. 
Na Aldeia não há blogueiros fundamentais... Fundamentais, são apenas os políticos.
Isto, no fundo, é só para perceberem, que todas as ocasiões são boas para se discutir a liberdade, no sentido de tomarmos consciência da necessidade de um melhor entendimento do que ela significa para alguns que vivem a Aldeia
E a liberdade, até pelo que estamos a observar no mundo, cada vez tem mais e múltiplos sentidos, que são imprescindíveis para a sua compreensão e implementação. 
Presumo que os senhores políticos da Aldeia sabem isto.
Para alguns habitantes, o conceito de "liberdadezinha" é insuficiente!