foto sacada daqui |
sábado, 10 de setembro de 2016
Morreu Mário Silva
Aos 86 anos de idade, faleceu hoje em Coimbra, no Lar Domus Vitae, o artista plástico Mário Silva.
A cremação será no Complexo Funerário da Figueira da Foz.
Mário Silva, escreveu quem o conheceu e percebe do assunto, "foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!
Fora disso, foi uma espécie de duende folgazão.
Gostava de cães, de mulheres, de vinhos (tintos), de amigos e da arte (não necessariamente por esta ordem."
Condolências à família.
A cremação será no Complexo Funerário da Figueira da Foz.
Mário Silva, escreveu quem o conheceu e percebe do assunto, "foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!
Fora disso, foi uma espécie de duende folgazão.
Gostava de cães, de mulheres, de vinhos (tintos), de amigos e da arte (não necessariamente por esta ordem."
Condolências à família.
Gestão do campo de futebol sintético da freguesia de S. Pedro: uma pergunta a quem de direito
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro:
1.Este campo de futebol sintético, como sabe muito melhor do que eu, foi feito com dinheiros públicos pelo executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro, no final do último mandato de Carlos Simão.
2.Este campo de futebol sintético, neste momento, como sabe muito melhor do que eu, com dinheiros públicos, está a sofrer obras para passar a ter iluminação e a poder ser utilizado em horários nocturnos, que é quando as crianças estão disponíveis para a prática desportiva extra escolar.
3.Este campo de futebol sintético é propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Pergunto ao Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro:
Vai a Junta de Freguesia de S. Pedro, numa estrutura desportiva, de que foi a única empreendedora e de que é a única proprietária, permitir e autorizar que uma sociedade desportiva, com objectivos puramente comerciais (o pagamento de uma jóia de inscrição e 40 euros mensais não está ao alcance de muitas bolsas dos pais na Cova e Gala...), passe a explorar esta estrutura, criada e financiada por dinheiros públicos, para em primeiro lugar, fomentar o desenvolvimento físico e desportivo da juventude covagalense?
Nota de rodapé.
A Junta de Freguesia de S. Pedro é a única entidade que, neste momento, pode ainda evitar hipotecar o futuro que esta mais valia - que é esta infra-estrutura desportiva - representa para juventude covagalense.
A cedência, a concretizar-se, entre o Grupo Desportivo Cova-Gala, a sociedade comercial desportiva que vai explorar as instalações da Junta de Freguesia de S. Pedro, necessariamente, só poderá acontecer com a anuência e autorização da entidade pública que é a autarquia de S. Pedro.
Como é claro, a Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala, a não ser que Junta de Freguesia de S. Pedro assim o autorize, não tem competência para ceder umas instalações que não são sua propriedade, por cinco anos, a uma entidade privada.
Aqui, como é óbvio, há um problema de legalidade, com o conceito desta parceria pública local, e não apenas dificuldades contornáveis de gestão e implementação.
A meu ver, a Direcção do Grupo Desportivo, legalmente não tem competência para assinar um contrato de cedência dumas instalações que são propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro, que o mesmo é dizer da população da Cova e Gala.
1.Este campo de futebol sintético, como sabe muito melhor do que eu, foi feito com dinheiros públicos pelo executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro, no final do último mandato de Carlos Simão.
2.Este campo de futebol sintético, neste momento, como sabe muito melhor do que eu, com dinheiros públicos, está a sofrer obras para passar a ter iluminação e a poder ser utilizado em horários nocturnos, que é quando as crianças estão disponíveis para a prática desportiva extra escolar.
3.Este campo de futebol sintético é propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Pergunto ao Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro:
Vai a Junta de Freguesia de S. Pedro, numa estrutura desportiva, de que foi a única empreendedora e de que é a única proprietária, permitir e autorizar que uma sociedade desportiva, com objectivos puramente comerciais (o pagamento de uma jóia de inscrição e 40 euros mensais não está ao alcance de muitas bolsas dos pais na Cova e Gala...), passe a explorar esta estrutura, criada e financiada por dinheiros públicos, para em primeiro lugar, fomentar o desenvolvimento físico e desportivo da juventude covagalense?
Nota de rodapé.
A Junta de Freguesia de S. Pedro é a única entidade que, neste momento, pode ainda evitar hipotecar o futuro que esta mais valia - que é esta infra-estrutura desportiva - representa para juventude covagalense.
A cedência, a concretizar-se, entre o Grupo Desportivo Cova-Gala, a sociedade comercial desportiva que vai explorar as instalações da Junta de Freguesia de S. Pedro, necessariamente, só poderá acontecer com a anuência e autorização da entidade pública que é a autarquia de S. Pedro.
Como é claro, a Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala, a não ser que Junta de Freguesia de S. Pedro assim o autorize, não tem competência para ceder umas instalações que não são sua propriedade, por cinco anos, a uma entidade privada.
Aqui, como é óbvio, há um problema de legalidade, com o conceito desta parceria pública local, e não apenas dificuldades contornáveis de gestão e implementação.
A meu ver, a Direcção do Grupo Desportivo, legalmente não tem competência para assinar um contrato de cedência dumas instalações que são propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro, que o mesmo é dizer da população da Cova e Gala.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
A "velhinha" Ponte dos Arcos...
A ponte já não existe. Mas, continua a ser uma bela fotografia.
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malfadada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos ainda não estrangulava o trânsito.
Porém, isso na altura já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na ainda mais “velhinha” e já também demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai!..).
Depois, veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – Junho, Julho e Agosto... – e nos dias de peregrinação a Fátima, eram filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
Não podemos, porém, é esquecer os altos serviços prestados pela desaparecida Ponte dos Arcos, que continua na memória de muitos covagalenses como um dos ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego, naquele local, um toque de especial beleza, qual moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, que tantas saudades deixou naqueles que viam nela uma importante referência paisagística.
A foto, do meu ponto de vista, dá uma ideia precisa que ilustra esta mensagem de saudade de quem, ao longo de várias décadas, todos os dias, teve de fazer a travessia do Mondego pela Ponte dos Arcos.
No envelhecimento há coisas que custam. Vermos desaparecer locais e coisas onde fomos felizes, que marcaram o percurso já percorrido, dói no mais fundo de nós. Arranha-nos a alma.
Este assomo de nostalgia tem a ver com o desaparecimento da Ponte dos Arcos. Mas, não só...
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malfadada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos ainda não estrangulava o trânsito.
Porém, isso na altura já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na ainda mais “velhinha” e já também demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai!..).
Depois, veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – Junho, Julho e Agosto... – e nos dias de peregrinação a Fátima, eram filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
Não podemos, porém, é esquecer os altos serviços prestados pela desaparecida Ponte dos Arcos, que continua na memória de muitos covagalenses como um dos ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego, naquele local, um toque de especial beleza, qual moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, que tantas saudades deixou naqueles que viam nela uma importante referência paisagística.
A foto, do meu ponto de vista, dá uma ideia precisa que ilustra esta mensagem de saudade de quem, ao longo de várias décadas, todos os dias, teve de fazer a travessia do Mondego pela Ponte dos Arcos.
No envelhecimento há coisas que custam. Vermos desaparecer locais e coisas onde fomos felizes, que marcaram o percurso já percorrido, dói no mais fundo de nós. Arranha-nos a alma.
Este assomo de nostalgia tem a ver com o desaparecimento da Ponte dos Arcos. Mas, não só...
Os transportes colectivos na Figueira...
Dizem que Ingvar Kamprad, fundador do IKEA, se desloca de autocarro sempre que pode e dorme em pensões quando viaja para negócios.
Nos Estados Unidos não é incomum vermos celebridades no metropolitano.
Vários políticos europeus lideram pelo exemplo, na bicicleta ou no eléctrico.
Na Figueira anda-se de popó...
Os políticos figueirenses, responsáveis pelo assunto, devem ter tanta vontade de conhecer "in loco" o serviço público de transportes que prestam aos habitantes como de embarcar num vagão de gado a caminho de Auschwitz.
O que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo nos próprios transportes em que é largado ao abandono.
Porque não se fala disto no facebook?..
Nos Estados Unidos não é incomum vermos celebridades no metropolitano.
Vários políticos europeus lideram pelo exemplo, na bicicleta ou no eléctrico.
Na Figueira anda-se de popó...
Os políticos figueirenses, responsáveis pelo assunto, devem ter tanta vontade de conhecer "in loco" o serviço público de transportes que prestam aos habitantes como de embarcar num vagão de gado a caminho de Auschwitz.
O que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo nos próprios transportes em que é largado ao abandono.
Porque não se fala disto no facebook?..
Um juiz do país real...
imagem sacada daqui |
Nota de rodapé.
Não tem nada que saber: o "saloio de Mação" a Presidente!"
Evidentemente, que depois de Marcelo...
Temos que nos consciencializar, de uma vez por todas, que a poluição deu cabo da qualidade de vida na nossa cidade...
Conforme pode ser lido hoje no jornal AS BEIRAS, com chamada de primeira página e tudo, dando voz à concessionária de água e saneamento do concelho, Águas da Figueira, os "odores de esgotos na Ponte do Galante vão ser eliminados"...
Tarefa muito difícil, digo eu...
A não esquecer a fita que continua em exibição no mesmo local: Galante – a Farsa – Retrato de incultura urbanística.
Há imagens que ficam para sempre.
E fica-nos na memória porque são de uma subtileza enorme. Tudo sugerem...
E é precisamente aí que reside o enorme poder de fixação que provocam em todos os que recordam esta fita.
Na verdade, para quem costuma estar atento ao pulsar da Figueira ao longo dos tempos, impossível esquecer esta imagem.
Tornou-se numa imagem de marca da Figueira, pós 25 de Abril, a que não podemos fugir, pois ela impõe-se-nos de uma forma incontornável...
Seria imperdoável não lhe prestarmos a atenção devida.
Tarefa muito difícil, digo eu...
A não esquecer a fita que continua em exibição no mesmo local: Galante – a Farsa – Retrato de incultura urbanística.
Há imagens que ficam para sempre.
E fica-nos na memória porque são de uma subtileza enorme. Tudo sugerem...
E é precisamente aí que reside o enorme poder de fixação que provocam em todos os que recordam esta fita.
Na verdade, para quem costuma estar atento ao pulsar da Figueira ao longo dos tempos, impossível esquecer esta imagem.
Tornou-se numa imagem de marca da Figueira, pós 25 de Abril, a que não podemos fugir, pois ela impõe-se-nos de uma forma incontornável...
Seria imperdoável não lhe prestarmos a atenção devida.
Respeitosamente...
Anónimo, nessa condição, não esperes diálogo...
O teu comentário foi apagado, porque isto não é uma espelunca...
Queres comentar, faz favor de ser educado. E se o alvo da tua falta de educação for o dono do blogue, pior ainda.
A casa é minha e todos estão convidados, mas quem vem aqui para insultar anonimamente o dono da casa é posto na rua.
Queres insultar-me, és livre de o fazer... Claro que, para isso tens que deixar de te esconder por trás dessa cobarde capa do anonimato.
Aplicam-se aqui as mesmas regras de civilidade do mundo real. Se não as aprendeste, não vou ser eu que tas vou ensinar. Limito-me a não publicar os teus comentários.
Quero, portanto, e cordialmente que vás dar uma volta ao bilhar grande...
Lembra-te: o tempo e a objectividade são um bem escasso.
E, a verdade, é que a maior parte do que por aí se escreve, como comentário anónimo, é puro lixo e desinteressante...
Portanto, não dá para perder tempo...
O teu comentário foi apagado, porque isto não é uma espelunca...
Queres comentar, faz favor de ser educado. E se o alvo da tua falta de educação for o dono do blogue, pior ainda.
A casa é minha e todos estão convidados, mas quem vem aqui para insultar anonimamente o dono da casa é posto na rua.
Queres insultar-me, és livre de o fazer... Claro que, para isso tens que deixar de te esconder por trás dessa cobarde capa do anonimato.
Aplicam-se aqui as mesmas regras de civilidade do mundo real. Se não as aprendeste, não vou ser eu que tas vou ensinar. Limito-me a não publicar os teus comentários.
Quero, portanto, e cordialmente que vás dar uma volta ao bilhar grande...
Lembra-te: o tempo e a objectividade são um bem escasso.
E, a verdade, é que a maior parte do que por aí se escreve, como comentário anónimo, é puro lixo e desinteressante...
Portanto, não dá para perder tempo...
A cidadania promovida na Madeira pela JSD não é pouco ambiciosa...
Se calhar, no entanto, pensando melhor, talvez o melhor seja mesmo chorar...
Vejamos...
A JSD de Santana, na Madeira, na sua primeira actividade do novo mandato, organizou-se para escolher os "Miss e Mister Santana"....
O primeiro evento, patrocinado pela casa de chá do Faial, do novo mandato dos jovens líderes da concelhia madeirense não escolheu só o "casal JSD" - Bruno Caldeira e Andreia Oliveira - como ainda entregou prémios noutras categorias. Segundo noticia o JM-Madeira, foram atribuídos as distinções "do Público" e "Simpatia"...
Nota de rodapé.
Já agora: porque é que não lhes mudam as fraldas e não lhes dão de mamar?..
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
O feice e o martelo
«As redes sociais são a grande vitória ideológica e a grande derrota comercial das revistas cor-de-rosa.
Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve manter-se privada, de facto, acabou.
(…) Não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado feicebuque.»
Ricardo Araújo Pereira, revista na Visão, de hoje.
Via Entre os textos da memória
Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve manter-se privada, de facto, acabou.
(…) Não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado feicebuque.»
Ricardo Araújo Pereira, revista na Visão, de hoje.
Via Entre os textos da memória
"Obras no areal da praia vão entrar na fase de acabamento" e "de um modo geral as pessoas gostam", disse o vereador Carlos Monteiro...
Com o fim à vista da época balnear, os trabalhos de intervenção no areal da praia vão recomeçar, com «a continuação das passagens pendentes, - já que alguma madeira não chegou em tempo útil -, acabar os passadiços e iniciar as plantações», explicou ao Diário de Coimbra, o vereador das obras municipais, admitindo que a fase da vegetação «poderá ser mais tarde, dependendo das condições do clima». Carlos Monteiro adianta que «estamos a entrar na fase de acabamentos. Está tudo a decorrer como o previsto», frisou o autarca, que diz compreender que seja «uma intervenção que pode não agradar a todos, mas de um modo geral, as pessoas gostam», disse, apesar de admitir que existem «coisas a afinar», mas que só serão detectadas «com o uso». As obras no areal da praia ascendem aos 2 milhões de euros, comparticipados em 74% por fundos do Turismo (contrapartidas de jogo).
Nota de rodapé.
Senhor vereador Carlos Monteiro, permita que lhe diga, que ao contrário do que afirma no jornal acima citado, isto não está a decorrer como o previsto.
O previsto, já em 1958, antes do início das obras dos molhes, era que o LNEC antevia o que posteriormente se veio a comprovar: o enorme aumento da praia da Figueira da Foz devido à construção do molhe norte, uma vez que funciona como uma barreira ao forte transporte de areias que se faz sentir ao longo da costa de norte para sul.
O excessivo crescimento da praia de banhos da Figueira, em todas as soluções ensaiadas, tornou-se altamente prejudicial à manutenção de boas profundidades no canal da barra, referindo-se que “no caso da Figueira da Foz, qualquer canal que venha a ser dragado, e de que resulte uma secção molhada muito superior à que actualmente existe, não se manterá logo que as areias comecem a contornar o molhe norte".
Este fenómeno de assoreamento do estuário é facilmente compreendido através da análise da passagem de areias que ocorre da praia a norte para a praia a sul do rio Mondego e pela explicação de como se forma o banco da barra (banco de areia que se forma em frente à Foz do rio Mondego, altamente prejudicial para a navegabilidade do porto).
Na enchente as areias entram dentro do estuário donde são em parte ou na totalidade expelidas na vazante para fora do estuário depositando-se a uma distância maior ou menor consoante o coeficiente da maré e a amplitude da vaga. Só após o banco da barra ter atingido uma certa cota é que se começa a dar a passagem para as praias a sul. Neste caso, as areias expelidas pela vazante para o banco da barra caminham sob a acção das correntes de maré e da vaga para a praia a sul.
Uma vez que a areia tenha contornado a testa do molhe norte começará a caminhar ao longo da face interior do molhe. Forma-se, assim, um princípio de cabedelo que se vai pouco a pouco desenvolvendo até que as correntes de vazante começam a erodi-lo e a transportar o material arrancado para fora das testas do molhes depositando-o na zona do futuro banco da barra.
Por razões desconhecidas para Manuel Traveira (tive acesso a uns sub- capítulos duma tese do arquitecto figueirense Manuel Traveira, sobre a questão dos molhes...), eventualmente explicadas pelo conteúdo de outros estudos aos quais não teve acesso, a construção dos molhes não seguiu importantes recomendações apontadas pelo LNEC.
A saber: o traçado curvo do molhe norte com a sua testa no alinhamento do antigo molhe sul (molhe velho), possibilitando uma maior protecção do estuário contra a penetração da vaga no seu interior; o molhe sul recuado (250 metros) em relação ao molhe norte com vista a facilitar a transposição natural das aluviões da margem norte do rio para as praias a sul; a construção de uma guia submersa no prolongamento do molhe velho, a fim de assegurar um traçado mais regular e com melhores profundidades.
Portanto, a barra e a praia da Figueira estão assim por vontade dos homens.
Basta de tanta mentira.
É urgente demonstrar às pessoas que existe um problema muito grave mas que tem solução.
"Qualquer que seja a solução para consolidar as areias a norte, será uma certidão de óbito para a Figueira da Foz, porque a praia vai continuar a crescer".
Nota de rodapé.
Senhor vereador Carlos Monteiro, permita que lhe diga, que ao contrário do que afirma no jornal acima citado, isto não está a decorrer como o previsto.
O previsto, já em 1958, antes do início das obras dos molhes, era que o LNEC antevia o que posteriormente se veio a comprovar: o enorme aumento da praia da Figueira da Foz devido à construção do molhe norte, uma vez que funciona como uma barreira ao forte transporte de areias que se faz sentir ao longo da costa de norte para sul.
O excessivo crescimento da praia de banhos da Figueira, em todas as soluções ensaiadas, tornou-se altamente prejudicial à manutenção de boas profundidades no canal da barra, referindo-se que “no caso da Figueira da Foz, qualquer canal que venha a ser dragado, e de que resulte uma secção molhada muito superior à que actualmente existe, não se manterá logo que as areias comecem a contornar o molhe norte".
Este fenómeno de assoreamento do estuário é facilmente compreendido através da análise da passagem de areias que ocorre da praia a norte para a praia a sul do rio Mondego e pela explicação de como se forma o banco da barra (banco de areia que se forma em frente à Foz do rio Mondego, altamente prejudicial para a navegabilidade do porto).
Na enchente as areias entram dentro do estuário donde são em parte ou na totalidade expelidas na vazante para fora do estuário depositando-se a uma distância maior ou menor consoante o coeficiente da maré e a amplitude da vaga. Só após o banco da barra ter atingido uma certa cota é que se começa a dar a passagem para as praias a sul. Neste caso, as areias expelidas pela vazante para o banco da barra caminham sob a acção das correntes de maré e da vaga para a praia a sul.
Uma vez que a areia tenha contornado a testa do molhe norte começará a caminhar ao longo da face interior do molhe. Forma-se, assim, um princípio de cabedelo que se vai pouco a pouco desenvolvendo até que as correntes de vazante começam a erodi-lo e a transportar o material arrancado para fora das testas do molhes depositando-o na zona do futuro banco da barra.
Por razões desconhecidas para Manuel Traveira (tive acesso a uns sub- capítulos duma tese do arquitecto figueirense Manuel Traveira, sobre a questão dos molhes...), eventualmente explicadas pelo conteúdo de outros estudos aos quais não teve acesso, a construção dos molhes não seguiu importantes recomendações apontadas pelo LNEC.
A saber: o traçado curvo do molhe norte com a sua testa no alinhamento do antigo molhe sul (molhe velho), possibilitando uma maior protecção do estuário contra a penetração da vaga no seu interior; o molhe sul recuado (250 metros) em relação ao molhe norte com vista a facilitar a transposição natural das aluviões da margem norte do rio para as praias a sul; a construção de uma guia submersa no prolongamento do molhe velho, a fim de assegurar um traçado mais regular e com melhores profundidades.
Portanto, a barra e a praia da Figueira estão assim por vontade dos homens.
Basta de tanta mentira.
É urgente demonstrar às pessoas que existe um problema muito grave mas que tem solução.
"Qualquer que seja a solução para consolidar as areias a norte, será uma certidão de óbito para a Figueira da Foz, porque a praia vai continuar a crescer".
Impagável...
... a mim, pessoalmente, nem me ocorreria nada melhor.
Em Montemor-o-Velho, a «Geringonça» não funcionou: o vereador da CDU "nem aplaudia o presidente..."
Em tempo.
Citando o vereador CDU: "a grande preocupação da "maioria" (contratada) socialista é a vitória nas próximas eleições e a unanimidade de posições, sem discussão nem reflexão.
Para isso, não hesita em recorrer aos cofres municipais e mascarar a realidade através de propaganda interna do Gabinete de Comunicação, que mais parece o órgão central de beatificação do presidente e da propaganda insistentemente negociada com os órgãos de comunicação locais e regionais, que já nem consideram necessário comparecer à maior parte dos eventos que noticiam, tão completa lhes é fornecida a informação, textos e fotos incluídas.
No texto publicado no diário "As Beiras", fica bem patente o entendimento que o presidente da câmara tem sobre o relacionamento com as outras forças políticas representadas no município de Montemor! Diz que não é prestador de contas do vereador da CDU... E que o vereador da CDU nem lhe batia palmas....
Pois, é sabido que o presidente da câmara nunca gostou de discutir as ideias e números do seu mandato, sempre preferiu fomentar a sua opacidade, baralhando os valores e os dados de modo a que os vereadores e os cidadãos não possam entender quanto é que se gastou, no concreto, ficando confrontados apenas com os totais dos balanços e prestações de contas oficiais.
Também tem procurado impor uma imagem unipessoal de domínio do actual executivo, que não encontra legitimação legal nas leis estruturantes das autarquias locais, mas que é alimentada pela passividade e subserviência dos restantes vereadores da maioria socialista, não convivendo nada bem com as críticas que lhe são feitas nem com as sugestões que vão sendo apresentadas no sentido do desenvolvimento do nosso concelho.
A actual maioria anda sempre em festa, faz das romarias o seu principal programa de acção, confunde o exercício do mandato com uma campanha eleitoral permanente, aproveita a posição institucional e os meios públicos para lançar desafios aos opositores e fazer favores aos apoiantes, em três anos de mandato parece já ter chegado ao estado de abuso que outros atingiram "apenas" ao fim de três mandatos...
O presidente da câmara não perde a oportunidade para ser arrogante e tentar diminuir os que se lhe opõem, perdido que anda no labirinto orgânico e programático que tem escavado, não percebendo o desnorte a que chegou!
Estamos em período de festa e de convívio, independentemente do modelo escolhido os habitantes do concelho são sempre generosos com a Feira do Ano, aparecem em massa, aceitam os bons e os maus programas, todo o executivo municipal faz o mesmo, evita trazer as divergências para as festas, não se percebendo, portanto, qual a razão para tanta arrogância nos números especiais dos jornais a elas dedicados?"
Mister Torrão, eu não sou de Montemor, mas percebi o óbvio: o consenso é, nas sociedades, na política, na economia ou na cultura, uma pequena acalmia antes das tempestades.
É assim...
A política é um teatro: e a essência da dramaturgia, como dizia Aristóteles, é o conflito.
Quanto maior e mais intenso for o drama, maior e mais intenso é o espectáculo.
Portanto, mister Torrão, alminha de Deus: não se queixe... V. Exa. "nem sequer ouviu Jorge Camarneiro antes de apresentar as mediadas consideradas importantes"!..
Mister Torrão: em Montemor, o fim de um ciclo, que para seu desgosto e azar pessoal vai ser breve, está defronte dos seus olhos.
Em Montemor-o-Velho, a «Geringonça» não funcionou: o vereador da CDU "nem aplaudia o presidente..."
Em tempo.
Citando o vereador CDU: "a grande preocupação da "maioria" (contratada) socialista é a vitória nas próximas eleições e a unanimidade de posições, sem discussão nem reflexão.
Para isso, não hesita em recorrer aos cofres municipais e mascarar a realidade através de propaganda interna do Gabinete de Comunicação, que mais parece o órgão central de beatificação do presidente e da propaganda insistentemente negociada com os órgãos de comunicação locais e regionais, que já nem consideram necessário comparecer à maior parte dos eventos que noticiam, tão completa lhes é fornecida a informação, textos e fotos incluídas.
No texto publicado no diário "As Beiras", fica bem patente o entendimento que o presidente da câmara tem sobre o relacionamento com as outras forças políticas representadas no município de Montemor! Diz que não é prestador de contas do vereador da CDU... E que o vereador da CDU nem lhe batia palmas....
Pois, é sabido que o presidente da câmara nunca gostou de discutir as ideias e números do seu mandato, sempre preferiu fomentar a sua opacidade, baralhando os valores e os dados de modo a que os vereadores e os cidadãos não possam entender quanto é que se gastou, no concreto, ficando confrontados apenas com os totais dos balanços e prestações de contas oficiais.
Também tem procurado impor uma imagem unipessoal de domínio do actual executivo, que não encontra legitimação legal nas leis estruturantes das autarquias locais, mas que é alimentada pela passividade e subserviência dos restantes vereadores da maioria socialista, não convivendo nada bem com as críticas que lhe são feitas nem com as sugestões que vão sendo apresentadas no sentido do desenvolvimento do nosso concelho.
A actual maioria anda sempre em festa, faz das romarias o seu principal programa de acção, confunde o exercício do mandato com uma campanha eleitoral permanente, aproveita a posição institucional e os meios públicos para lançar desafios aos opositores e fazer favores aos apoiantes, em três anos de mandato parece já ter chegado ao estado de abuso que outros atingiram "apenas" ao fim de três mandatos...
O presidente da câmara não perde a oportunidade para ser arrogante e tentar diminuir os que se lhe opõem, perdido que anda no labirinto orgânico e programático que tem escavado, não percebendo o desnorte a que chegou!
Estamos em período de festa e de convívio, independentemente do modelo escolhido os habitantes do concelho são sempre generosos com a Feira do Ano, aparecem em massa, aceitam os bons e os maus programas, todo o executivo municipal faz o mesmo, evita trazer as divergências para as festas, não se percebendo, portanto, qual a razão para tanta arrogância nos números especiais dos jornais a elas dedicados?"
Mister Torrão, eu não sou de Montemor, mas percebi o óbvio: o consenso é, nas sociedades, na política, na economia ou na cultura, uma pequena acalmia antes das tempestades.
É assim...
A política é um teatro: e a essência da dramaturgia, como dizia Aristóteles, é o conflito.
Quanto maior e mais intenso for o drama, maior e mais intenso é o espectáculo.
Portanto, mister Torrão, alminha de Deus: não se queixe... V. Exa. "nem sequer ouviu Jorge Camarneiro antes de apresentar as mediadas consideradas importantes"!..
Mister Torrão: em Montemor, o fim de um ciclo, que para seu desgosto e azar pessoal vai ser breve, está defronte dos seus olhos.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Estes politicos figueirenses são mesmo rasteirinhos na sua idiossincrasia! Sabem que não vão durar para sempre, mas nada fazem no sentido de transmitirem a memória...
"Opinar sobre o território e a sua reformulação administrativa apenas e tão-só com base em sentimentos de perda ou de alcance de benefícios é malbaratar o conhecimento acumulado de séculos e, sobretudo, não contribuir para as soluções de futuro. A Câmara promoveu, com muito sucesso, em 2011, um “Curso sobre a história da Figueira”. No final, foi prometida a sua repetição, o que infelizmente não veio a acontecer. Quase que me atreveria a dizer que qualquer autarca deveria passar pelos banco dessa “escola”, que se deseja vir a ser repetida. Sob pena de dizer muita asneira…"
Acabei de citar Daniel Santos...
Acabei de citar Daniel Santos...
Subscrever:
Mensagens (Atom)