sexta-feira, 1 de abril de 2016

Resumo antecipado do 36º. Congresso PSD que se realiza hoje, amanhã e domingo...

Exercer o poder, para os políticos, é isto: confiar em quem não tem espinha nem coluna direita e arredar os que poderiam colocar competência, profissionalismo e brio  no exercício dos cargos para que poderiam ser eleitos.
O poder, para políticos como Passos Coelho, resume-se a isto: rodear-se de "yes man".
Ao menos que, no domingo, consigam que fique esclarecido se o partido é neoliberal ou social-democrata! 
Se é de direita ou de esquerda! 
Ao menos, que consigam ficar a saber o que são...

Dia das mentiras (II)...

Como era de esperar, o arranjo da nacional 111 trazia água no bico. 
Vão ser instaladas portagens no troço da A14 entre a Figueira e Montemor.

Via Luís Pessoa

Dia das mentiras...

Quintas de Leitura

Como o previsto, Pedro Mexia, o Conselheiro de Marcelo que não votou em Marcelo, esteve ontem à noite na Figueira.
Pedro Mexia, segundo julgo saber, é mais um que vive para escrever. Fora da escrita, apesar de ter chegado a Conselheiro para a Cultura do actual Presidente da República, as suas ambições são «abaixo da média», não indo muito além das expectativas burguesas de ter um tecto ou jantar bem. Não se deve lembrar de ter querido mais do que escrever. E conseguiu o que não é fácil: viver só da escrita. 
Pedro Mexia, é um dos nomes emergentes da poesia portuguesa e uma das vozes  no domínio da crónica e da crítica literária. A escrita será a sua única utopia, já que carece em absoluto de fé em qualquer outra. Não acredita na bondade dos Homens nem das sociedades e assume o que já sabiam os egípcios, que «não há nada de novo debaixo do sol».
Fez o curso de Direito, na Universidade Católica, sem sombra de vocação. Meteu os códigos penosamente na cabeça, mas não teve futuro nas leis. Ficou-se pelo estágioEntretanto, chegou a Comendador (foi condecorado oficial da Ordem Militar de Sant'iago da Espada por Cavaco Silva) e a Conselheiro Cultural de Marcelo Rebelo de Sousa. Sem ter votado em nenhum!

Nada como ser apenas  blogger, seulement blogger...
Um dia destes, aqui há atrasado, passou por mim na Avenida Saraiva de Carvalho, mesmo em frente da Caixa Agrícola, o maior intelectual da Figueira.
Como tinha acabado de ganhar o Prémio LeYa, ainda estive para o abordar nestes termos: "que tal um autógrafo do melhor escritor da Figueira, quiçá o Eduardo Lourenço da foz do Mondego, para o blogger da Aldeia?" 
Porém, não o fiz. Para além da minha habitual timidez, tive receio de que não me percebesse ou que não se julgasse o melhor escritor da Figueira... 

quinta-feira, 31 de março de 2016

"Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017"

Foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Há um tempo para tudo... 
Mas, por vezes, o tempo foge...
O papel de quem determina o momento certo, deveria ser defini-lo com autenticidade.
Segundo li hoje, a primeira fase da beneficiação da EN109 só deverá começar em 2017... O próximo ano é o que consta no Plano de Proximidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP).
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a empresa citou a informação do referido plano, onde especifica que as obras decorrerão numa extensão de 47 quilómetros, entre a Figueira da Foz e Cantanhede.
Esta intervenção inclui o pavimento da ponte sobre a foz do Mondego Edgar Cardoso e a substituição dos cruzamentos da Costa de Lavos e da Leirosa por rotundas. De acordo com a mesma fonte, as obras têm um orçamento de 5,8 milhões de euros. Por iniciativa de João Ataíde, este assunto foi debatido, ontem, na reunião de câmara. O autarca revelou que falou, informalmente, com o presidente da IP, António Ramalho, sobre a urgência de se avançar com a requalificação da estrada, cujo piso se encontra degradado, sobretudo entre a Marinha das Ondas e a Figueira da Foz, zona de forte incidência de acidentes rodoviários.

São assim as oportunidades em democracia: Pedro Passos Coelho, um inábil a quem calhou ser primeiro-ministro

No PSD, o cerco aperta-se para Pedro Passos Coelho.
Ontem faltava mais um elemento na equação: o surgimento da oposição interna. Essa oposição surgiu agora, com uma entrevista de Rui Rio, logo seguida de outra entrevista de Paulo Rangel. Ambos alinham pelo mesmo diapasão, dizendo em primeiro lugar o óbvio: que a oposição que Passos Coelho está a fazer ao governo está a ser muito frouxa e que o PSD precisa de uma renovação profunda, como aliás o CDS fez agora. O que é curioso, no entanto, é que não assumam desde já o objectivo (para todos evidente) de conquistar a liderança, dizendo Rui Rio que nem sequer se vai dar ao trabalho de ir ao congresso e Paulo Rangel que se sente muito bem no Parlamento Europeu...
Estamos assim perante o calculismo típico dos políticos portugueses em que António Costa fez escola. O objectivo daqueles dois é fritar Passos Coelho em lume brando durante dois anos ou mais, para depois lhe dar o golpe mortal nas vésperas das eleições. A Passos Coelho estaria assim reservado o papel de ser o António José Seguro do PSD, que irá de vitória em vitória partidária esmagadora — mesmo com 95% — até à derrota final, no momento em que o D. Sebastião há muito aguardado surgirá numa manhã de nevoeiro, para depois disputar as eleições sem o peso dos anos na oposição.

A próxima reunião da Assembleia Municipal deverá ser interessante...

Por vontade do grupo do PS na Assembleia Municipal - que tem  a maioria absoluta - existe, neste momento, uma proposta de alteração ao Regimento da Assembleia para ser votada e aprovada na próxima reunião daquele órgão autárquico concelhio.
Na essência,  a proposta resume-se a isto: à introdução de um artigo único:  

Para além de ser, no mínimo, muito estranha esta mudança do Regimento a meio de um mandato (ao que julgo saber, é algo inédito na AMFF...), apenas, como comentário, lembro aos deputados de todas bancadas, em especial aos do PS, o seguinte.
No espectáculo que encerrou, em Lisboa, as cerimónias de posse do Presidente Marcelo, o cantor Anselmo Ralph, ao tentar subir a escada em marcha atrás, tropeçou e caiu, apenas para não dar as costas ao presidente da República. 
Que bem que ficou representado, neste incidente, o espírito português: de tanto confundir respeito com subserviência, Ralph espalhou-se ao comprido na própria subida.
E não foi o Presidente Marcelo que o ajudou a levantar-se...

quarta-feira, 30 de março de 2016

Títulos que dão grandes letras gordas nos cabeçalhos do jornais, impressos e on-line, e vontade de cantar hossanas ao sistema capitalista redistributivo...



Em tempo.
"Num estaleiro naval com um mínimo dos mínimos de trabalhadores efectivos empregados, entre administrativos [residuais] e homens do fato-de-macaco que vão saindo do quadro sem que o lugar deixado vago seja preenchido, onde o grosso dos trabalhos é assegurado pelos precários das empreitadas e dos empreiteiros com contrato de trabalho apalavrado, das empresas de trabalho temporário que recebem mais por cada trabalhador colocado do que o próprio trabalhador, todos sem direitos nem garantias, sem férias ou subsídio de desemprego e descontos por conta própria [que é para saberem o que é bom para a tosse], nem benefício em um cêntimo de euro que seja na distribuição dos lucros."
Continuamos a ver passar navios...

Pois. Até já...

"Qualquer cidade deve dispor de um ordenamento viário que supere os constrangimentos originados pela crescente densidade de tráfego adveniente das necessidades de mobilidade dos cidadãos.
O modo como se processam os transportes públicos e privados no meio urbano, sendo embora uma importante questão, não é o objectivo desta crónica.
Dispomos na Figueira de um regulamento municipal de trânsito que tem por objectivo estabelecer as regras referentes ao ordenamento do trânsito nas vias do domínio público municipal.
Não há porém conhecimento da existência de um conselho municipal de trânsito, ao contrário do que ocorre noutros municípios do país. Naquele encontram-se em regra representados os diversos operadores na área da mobilidade, as forças de segurança, as juntas de freguesia, os bombeiros e o INEM.
A Figueira apresenta locais críticos que carecem de intervenção urgente para cuja solução o contributo de um tal conselho seria de extrema importância. Porque não cabe no âmbito de tão reduzida crónica uma análise mais profunda, referem-se tão só os constrangimentos no final da rua de República, na travessa do Morim e nas vias internas estruturantes como a ligação entre a rua de Angola com a de Moçambique através da rua de Macau.
Contagens de tráfego e inquéritos são ferramentas acessíveis e indispensáveis para a elaboração de um plano de trânsito. Fica a sugestão."

Em tempo.
Quem não consegue aprender a discursar, em princípio, não deveria ter aprendido a mentir. 
Todavia, nos últimos 6 anos, verifiquei que há excepções. 
Na Figueira, há quem nunca vá aprender a discursar e, contudo, aprendeu a mentir. 
Claro que já adivinharam...
Esta crónica do eng. Daniel Santos, mostra que no PS figueirense, as coisas não estão para festas: continuamos na era do vazio
Este executivo camarário, tem o segundo mandato a meio. 
Apesar de 6 anos de poder - percebe-se muito bem o que eles pensam -  o problema continua a ser o mesmo, que, aliás, o presidente Ataíde bem conhece: ter escolhido vereadores e assessores,  sem sentido político e raspadinhos de formação humanística e sensibilidade social. 
Valha-nos os discursos do dr. Ataíde...

Pobre Portugal...

Os aldrabões ganharam eleições e impuseram a mesquinhez em que sempre viveram. 
Confusões que a Democracia tem de suportar. 
Doidos varridos à solta num país bonito, pacato, sereno, com um bom e fantástico Povo.
Pobres de nós.
Foi o que deu terem escolhido um indivíduo para primeiro-ministro que mal sabia ler e escrever e exibia arrogância de senador... 
Luís Menezes Leitão, no Delito de Opinião reconhece o óbvio: esta  tropa-fandanga alaranjada, ultimamente capitaneada por Passos Coelho, além de estúpida, como já era no tempo de Cavaco primeiro-ministro, continua como sempre disparatada e a não aprender nada, pois não se cansa de repetir os mesmos erros.
Costa merece o Chapeau de um Homem de Direita.

"Infelizmente muitas vezes tenho que dar razão aos que dizem que Portugal tem a direita mais estúpida do mundo. Na verdade, imensas vezes vemos à direita serem praticados actos gratuitos, que irritam profundamente as pessoas comuns, e que nem sequer trazem qualquer benefício para o país, resultando apenas da teimosia dos governantes. Infelizmente muitas vezes não há, porém, espírito crítico para evitar esses disparates, acabando por produzir o afastamento dos partidos da área do poder durante muitos anos.

O governo de Cavaco SIlva já no seu estertor foi um perfeito exemplo disso. Uma das medidas mais loucas que adoptou foi fazer Portugal seguir o fuso horário de Berlim em ordem a facilitar os contactos com os nossos parceiros europeus. Só que isto obrigava os portugueses a levantar-se de madrugada, sair dos empregos no pico do calor, e ter sol até depois das 23 horas. E mesmo depois de se ver isso, o governo foi incapaz de emendar o disparate, não querendo saber da irritação que estava a causar nas pessoas.

Outro exemplo dos disparates do governo de Cavaco Silva foi ter abolido a tolerância de ponto no Carnaval, gesto que ninguém entendeu. Nesse dia, o PSD perdeu vinte pontos nas sondagens, e ficaria arredado do governo por sete anos, sendo que o próprio Cavaco perderia as presidenciais, só regressando 10 anos depois. Há gestos que custam caro a quem os pratica.

Passos Coelho não resistiu a fazer um disparate semelhante com a abolição dos feriados, neste caso com a gravidade de mexer com símbolos nacionais importantíssimos para a comunidade, como a implantação da República a 5 de Outubro ou a Restauração da Independência a 1 de Dezembro. Mais uma vez, tratou-se de um gesto gratuito, sem qualquer benefício e que só poderia trazer custos eleitorais. Mas Passos Coelho comportava-se como um iluminado e tinha o fanatismo próprio dessa estirpe. Por isso foi incapaz sequer de reconhecer o erro e repor os feriados no final do seu mandato. Se o tivesse feito, talvez não existisse hoje um governo de esquerda. Mas, como Passos Coelho sempre disse que se estava a lixar para as eleições, acabou por se lixar a ele próprio e ao PSD no seu conjunto.

António Costa é que percebeu muito bem o valor dos símbolos nacionais e não hesitou em repor imediatamente os feriados, nem sequer querendo saber do período de transição que a lei estabelecia. Mas fez mais do que isso. Aproveitando as hesitações de Marcelo Rebelo de Sousa resolveu referendar o diploma, o que é uma simples formalidade, em cerimónia pública no Palácio da Independência. Com isso, não apenas capitalizou o erro de Passos Coelho a seu favor, mas deu-lhe um tiro mortal no seu autoproclamado estatuto de primeiro-ministro no exílio. Isto é a política pura e dura. Chapeau!"

terça-feira, 29 de março de 2016

Deixem-se de merdas

Não sei se escrever merda é uma falta de educação neste Portugalinho cada vez mais correcto, amistoso, menos crispado e principalmente a tender para o consensual e afectuoso. 

Mas seja, ou não, escrevo que é bom que se deixassem de merdas do tipo "à justiça o que é da justiça" e de outras merdas semelhantes quando querem esconder o cinismo e não se pronunciam sobre o julgamento político que foi feito em Angola contra a liberdade de opinião.

É que a justiça só é justiça em democracia e Angola, que se saiba, anda longe, muito longe desse regime.

Seria como se os povos estrangeiros não se tivessem pronunciado quando, em Portugal, se prendiam as pessoas por delito de opinião no tempo da outra senhora alegando que não se queriam imiscuir na "justiça" de um Estado Soberano.
LNT

BES, Banif e a inutilidade do Banco de Portugal...

A ler. Aqui.

A Direita lúcida e a Esquerda que ainda está em fase de aprendizagem

"A Direita "ideológica" (estou a ser injusto com as "ideias") - uma invenção recente trazida pela crise e pelo pseudo empreendedorismo "liberal", juntamente com duas ou três pessoas que nada, mas nada, acrescentam ao país que as ignora (como o sr. Matos Correia ou a sra. D. Leal Coelho, só para dar dois exemplos a pensar na saúde política do futuro próximo do dr. Passos) - não aprecia o estilo Marcelo. Basta ler o Observador onde algumas formas de vida inteligente desta Direita desovam. Ou alguns "amigos" do FB. Ora o Doutor Marcelo, que pela natureza e cabeça dele nunca será "silencioso e estático", é o único activo da Direita presentemente em bom estado de conservação e, ainda por cima, PR popular e prestigiado. Marcelo sozinho conseguiu o que uma coligação de dois partidos não conseguiu três meses antes. E de uma assentada suficientemente variada para ter alcançado mais de 12 pontos sobre a dita coligação. Não adianta tentar diminui-lo porque ele nunca disse que ia fazer o trabalho dos outros: o da Direita partidária traumatizada. Eu também não gosto do governo e da maioria. Mas se as pessoas, desde sempre, nunca comeram "ideologias" como tanta dessa gente convertida ao "liberalismo" aprendeu quando andava de socas e pochete, para quê esta estúpida martirização?"
João Gonçalves

Em tempo.
Como cidadão de esquerda com respeito pela política e pelas ideias dos outros, não esqueço a ofensiva política, sem precedentes e sem escrúpulos, levada a cabo, durante 4 anos por Passos e Portas.
A falta de respeito por todos nós, atingiu níveis salazarentos. Quem ousou contestar esse malfadado Governo foi logo atacado no seu carácter.
Pacheco Pereira, em devido tempo, alertou para isso. Esteve em risco a nossa liberdade individual.
No que diz respeito à governação que fizeram nesse período, Passos e Portas trataram-nos como totós.
Não há nada a fazer, este é o único caminho - esta era a cassete.
Os defensores que restam das medidas desse Governo, mostram-se agora personagens de uma credibilidade que raia o ridículo.
Há, todavia, uma coisa que não pode ser esquecida, para quem sabe o que acontece quando a direita ocupa o poder político. Os deputados do BE e do PCP deveriam saber melhor do que nós, que estamos longe dos corredores de S. Bento e que não pisamos as carpetes do poder, o que ia acontecer.
Tinham a obrigação de saber que Passos era mentiroso e farsolas.
Logo no imediato, penso que no dia seguinte à queda de Sócrates, Passos foi à sede da Europa defender o que antes tinha repudiado nas medidas apresentadas pelo Governo de Sócrates.
Passos Coelho fez cair esse governo, com a ajuda do BE, do PCP e dos Verdes.
Isto é factual e  histórico.
Sócrates e o PS estavam no chão. As esquerdas a que então chamavam "fora do arco do poder",  não lhe deram apoio.
Ninguém ficou bem na fotografia. Os políticos de esquerda têm a responsabilidade de nas atitudes políticas que tomam terem em atenção as pessoas.
Portanto, não poderiam deixar de saber o que viria a seguir, com um mentiroso e farsolas como Passos Coelho.
Nunca um Governo espezinhou tanto um Povo. As políticas realizadas nos 4 anos de Passos e Portas só ajudaram quem já era favorecido.
Ainda bem que as esquerdas aprenderam a lição e, finalmente, entenderam-se.
A crise, teve a ver com as políticas de Sócrates, mas também é internacional.
Portanto, antes do mais, tínhamos de nos entender em Portugal.
Ainda bem que PS, BE, PCP e Verdes, ultrapassaram alguns preconceitos e fizeram um acordo.
A direita sempre se entende no que é essencial para ela.
Não estamos em tempo de luxos estratégicos que já saíram caros a quem vive do seu trabalho ou das suas pensões. A direita não desiste e continua a tentar pressionar o PS por se colar à esquerda "não democrática"!..
O PS, de uma vez por todas, terá de definir-se e dizer alto e bom som que a esquerda parlamentar é tão democrática como a direita parlamentar.
Tem de mandar dar uma volta ao bilhar grande os direitolas manhosos que decidiram durante 4 anos o rumo das nossas vidas.
PS, BE, PCP e Verdes: a situação não está para hesitações e muito menos brincadeiras. 
Vejam lá se não voltam a fazer merda...

O risco da vida dos outros é a alma do negócio

"Transporte ilegal de emigrantes: do perigo de vida ao contrabando", uma história que envolve "veículos sem condições mínimas, falta de seguros, contrabando de produtos alimentares e outros e, acima de tudo, falta de fiscalização. Tudo parece valer no mundo do transporte ilegal de emigrantes entre Portugal e a Suíça."
De vez em quando há um acidente. As pessoas comentam, os familiares choram, mas ninguém faz nada para acabar com esta roleta russa que é o negócio das viagens dos emigrantes transportados ilegalmente.
São coisas que toda a gente sabe, mas, salvo raras excepções, prefere ignorar...  “O que se passa é uma vergonha. É tudo feito à descarada e ninguém faz nada”...
A ler no jornal  Público.

O desleixo a que continua votado o Cabedelo!

Para ver melhor clicar na imagem
Continuo sem saber se o poder autárquico instalado na Figueira, nos últimos 6 anos, sabe onde fica o Cabedelo, que por infelicidade dos que aqui gostam de passar algum tempo, pertence à Freguesia de S. Pedro e ao nosso Concelho.
Todos os que por aqui circulam - e muitos são todo o ano: só em julho e agosto, na chamada época alta, são milhares por dia... - deparam com uma zona degradada e esquecida por quem de direito.
Por brincadeira, diz-se que já tivemos a carraça das Abadias e a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade)... 
Por aqui continuamos a ter em pleno processo de expansão o caruncho do Cabedelo.

Nunca acreditei em perfeições. 
O meu pensamento costuma ser trivial e prático. 
Pensar em voz alta, só faz sentido se for para apresentar pensamentos simples, exequíveis e úteis. 
O que eu penso, torna-se inútil a partir do momento em que não constitui uma ajuda para  resolver um problema prático. 
E o problema prático existe e vai constituir um perigo na próxima época balnear: muita da madeira que deu à costa na praia a sul do molhe sul da barra da Figueira em fevereiro passado, está a ficar enterrada na areia o que, se nada for feito entretanto, constituirá um perigo para os milhares de frequentadores desta bonita, mas tão desprezada zona balnear.
Fica, mais uma vez, o alerta....

segunda-feira, 28 de março de 2016

Neste mundo, nem na morte somos iguais...

"O atentado suicida deu-se num parque cheio de famílias que gozavam o domingo de Páscoa, junto à área de baloiços do parque Gulshan-e-Iqbal. 
O último balanço dava conta de 72 mortos, dos quais 29 crianças e seis mulheres, além de 315 feridos."

Em tempo.
Esta notícia, se dissesse  respeito a um atentado nos EUA ou em certos países da Europa, tinha aberto os telejornais, com enviados especiais e tudo... 
Como não foi, passou praticamente despercebida no meio de outras notícias.  

À especial atenção dos "tolinhos"...


"Da próxima vez que um Governante português se comunicar com a ditadura angolana, que não seja para lhe falar de amizade e sim para lhe pedir explicações sobre o cidadão português que foi condenado a uma pena de 5 anos e meio apenas por ter lido um livro. Da próxima vez que um governante português se referir a Angola como uma democracia irmã da nossa, alguém que lhe aponte a vergonha que não tem em apoiar um regime monstruoso e lhe pergunte a troco de que espécie de benefícios pessoais e partidários o faz, se por acaso julga que somos todos tolinhos"...

Via O país do Burro

Caldo entornado para o congresso da caldeirada...

       
Intervenção do Estado na banca: um aviamento épico do PR ao líder da oposição.

Via "Portugal não pode mais".