segunda-feira, 21 de março de 2016

O capitalismo é mesmo como o Fernando o define...

O que o capitalismo primário recentemente tentou fazer a Portugal, com a ajuda ideológica do neoliberalismo, foi o fim da macacada.
Agora, resta-lhes andarem a comer-se uns aos outros.
Para esta gente, autênticos abutres, não há humanismo nem humanidade. 
O objectivo deles é básico e transparente: regressar ao passado... 
Para eles, não há respeito por nada, nem por ninguém. 
A direita política borrifa-se para coisas dispensáveis como saúde, educação, cultura, informação, comunicação e pessoas. 
Essas coisas são empecilhos que atrapalham a economia. 
A política para eles não existe.
Os tempos que vivemos em Portugal são perigosos. 
Esperemos que não cheguem a ser mais dramáticos. 

A credibilidade da direita portuguesa sobre o OE2016 está ao nível do Professor Chibanga.

Vou ali gritar: é assim, assado, cozido, frito...

Miguel Almeida, hoje no jornal AS BEIRAS:

"Volto a um tema que deveria preocupar os responsáveis autárquicos todos os dias dos seus mandatos.
O facto de termos a maior taxa de desemprego do distrito, do envelhecimento no concelho ser superior à média nacional e a circunstância do concelho vir a perder 13% da população até 2031, são temas que nunca podem sair da agenda política municipal.
Estes são os grandes problemas que o concelho têm hoje pela frente. Não há receitas mágicas e só um conjunto muito vasto de medidas, pode inverter esta tendência. Mas cruzar os braços e esperar que outros façam o que a nós diz respeito, não é solução.
É necessário provocar o debate, encontrar caminhos e ter a humildade de assumir o que correu mal no passado para ter a ambição de projectar o futuro. Podemos estar unidos, mesmo com divergências políticas e de opinião.
É preciso sermos responsáveis e reflectirmos sobre os temas cruciais para o nosso futuro coletivo.
Para além do debate e da intervenção cívica, é necessária uma nova atitude e novas competências para os desafios que temos pela frente.
É necessária uma dinâmica que eleve a autoestima dos figueirenses, que atraia investimento, e transforme o concelho numa terra moderna, inovadora, competitiva e alegre. O presidente da câmara tem que ser o rosto desse dinamismo e os problemas têm que ser resolvidos com celeridade e imaginação.
Não é aceitável perder mais tempo."

Miguel Almeida, recorde-se, faz parte de um dos partidos que mais contribuiu para que o desemprego atingisse números jamais tão elevados em Portugal.
Miguel Almeida, recorde-se, faz parte do partido cujo primeiro-ministro afirmou que o desemprego não é fatalidade mas sim oportunidade...
Pensa Miguel... Então o  que interessa não é que o país depois de 4 anos do governo do teu partido está melhor?..
Aliás, a acreditar no que diz Passos, muito melhor...
Ah, existe o pormenor das pessoas!..
Mas para que quer um país as pessoas?
Não te percebo Miguel Almeida...
O que foi bom para o país (um desemprego nunca visto. A emigração a imitar os tempos de Salazar.  A redução dos salários. A facilitação dos despedimentos), não serve para o concelho?..
Então o concelho, depois de 6 anos de João Ataíde, esquecendo o pormenor de existirem pessoas, não está como o país?
"Melhor"!..

A verdade é esta:

Angola e Brasil: dois pesos, duas medidas...
"Os motivos por trás deste sistema de dois pesos e duas medidas parecem-me muito claros. Por um lado porque significativa parte da imprensa nacional é controlada por capitais angolanos, o que se estende a alguns blogues onde destacados opinadores portugueses optam pelo silêncio ou pela crítica tímida e de ocasião, opinadores esses que partilham os seus escritos entre esses blogues e jornais controlados pela ditadura angolana, que paga pela sua opinião e que, como seria de esperar, a pouco mais está autorizada do que a beliscar o regime dos Santos. Por outro porque o regime não deu o “mau exemplo” que os governos do PT deram ao mundo ao aplicar políticas sociais progressistas que permitiram tirar milhões da miséria. Em Angola não existem petrodólares para Saúde ou Educação. Apenas para generais, filhos e enteados da ditadura"...

... a insuportável leveza de ser uma divina merda...

"Quando os tabloides substituíram, no seu comportamento e na interpretação que fazem da lei, “interesse público” por “interesse do público” mudaram as regras do jogo. Em vez da deontologia, que defende o interesse público, está a concorrência, que sacrifica todos os direitos civis ao “interesse do público”. Ao negócio, portanto. Começamos a permitir a jornalistas o que só foi “permitido” à PIDE/DGS: vasculharem na correspondência, desrespeitarem todos os momentos de intimidade sem qualquer limite de pudor ou compaixão, tornarem públicas escutas policiais, relevantes ou irrelevantes para um processo. A selvajaria tabloide é em tudo semelhante à selvajaria do sistema financeiro. É o mercado à solta sem obedecer a outra ética que não seja a mercantil. Dizer que basta não consumir o que agride os direitos de terceiros para a coisa desaparecer é acreditar que o mercado se regula a si mesmo. E isso não é verdade. Ou os jornalistas e empresas de comunicação social se organizam para se autorregularem, punindo exemplarmente quem viole os direitos dos cidadãos, ou terá de ser o Estado a proteger-nos, apertando muito mais os limites, com assustadores riscos de censura política. Em nome da liberdade de imprensa nunca permitirei que filmem um velório de um filho meu. Em nome dela nunca aceitarei que um jornalista faça o que não permito a um polícia ou a um juiz. Se a liberdade de imprensa põe em risco todas as outras deixa de fazer sentido defende-la."

Daniel Oliveira

domingo, 20 de março de 2016

Chegou a primavera...

Aproximam-sem radiosos dias de sol.
A passagem do tempo está a tornar cada vez mais difícil a vida ao primeiro-ministro sombra...

Amostra sem valor

António Gedeão
Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. 
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível: 
com ele se entretém 
e se julga intangível. 

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu, 
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito, 
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu, 
não pesa num total que tende para infinito. 

Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida 
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo, 
nesta insignificância, gratuita e desvalida, 
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.

sábado, 19 de março de 2016

PAI

José Pereira Agostinho
Nasceu a 17 de Abril de 1927 e faleceu em 6 de Junho de 1974
Eu sei que não precisava de ter feito este post para que soubesses que continuo a gostar muito de ti e que continuas a fazer-me muita falta.

Mais um...

Para esta gente, deve haver um ingrediente qualquer chamado circunstância que se coloca no tacho...
É só esperar um pouco e o tal ingrediente - a circunstância - fica apurado: "Pires de Lima na Media Capital"!..

Terá ido de bicicleta?...

O craque em ascensão do Benfica Renato Sanches foi registado com cinco anos de atraso, de acordo com os documentos a que o JN teve acesso!..

Desde há muito tempo que penso que é importante ter no horizonte algo com potencial de felicidade...

Hoje, apesar de tudo, em Portugal os dias menos bons são mais toleráveis...
Tal como a António Lobo Antunes, também a mim "Portas assusta. Como podia aceitar um homem sem palavra?"
Continuando a citar Lobo Antunes.
"O que me faz impressão é a mediocridade dos nossos políticos. Mas agora também é universal. O Hollande não vale um traque. O Rajoy também é um medíocre"...
"Onde é que estão tipos como o Churchill, o de Gaulle, o Willy Brandt, o Olof Palme ou o Helmut Schmidt"...
É o próprio Lobo Antunes que responde: "não existem".

sexta-feira, 18 de março de 2016

Há gente que decide tão devagar que deveria apanhar multas de estacionamento... *

foto António Agostinho. Mais fotos aqui.
Os apetrechos da pesca da lampreia (redes, estacadas de lampreia, bóias, ferros e estacas de madeira), que deram à costa devido ao aumento do caudal do rio Mondego, em meados de fevereiro, continuam na praia do Cabedelo.
Devem estar à espera que o mar os leve...
Recorde-se que uma máquina da câmara tentou a 17 de fevereiro, retirar aqueles destroços, mas sem sucesso. 
“O volume é muito grande. Está tudo feito num novelo”, disse na altura, ao DIÁRIO AS BEIRAS, Pedro Adérito, um dos pescadores lesados.
Recorde-se, que no passado fim de semana (sábado e domingo), se realizou naquele local, a 1ª etapa do Circuito Nacional de Bodyboard Open, que entrou para a história da ABFM com uma das melhores provas de sempre!

Na Cultura não estamos nada mal. 
Temos o CAE, espectáculos, exposições, quintas de leitura, encontros com escritores, teatro, cinema - enfim, coisas importantes e acontecimentos relevantes não faltam concelho. 
O fim do Prémio Joaquim Namorado não deve ter passado de um percalço...
O pior é o resto. Na  minha Aldeia reina a maior inércia. 
Abreviando: o concelho e a minha Aldeia estão simplesmente mal entreguesOs autarcas não têm estrutura política, nem competência técnica
Espero que os suburbanos que dominam a Câmara Municipal e Junta de Freguesia de S. Pedro não confundam crítica  e atitudes políticas, com ataques pessoais. É que contra isso, há muito que sei que nada há a fazer. 
Resta-me  aguardar a hora em que se possa fazer qualquer coisa para os mandar dali para fora... 

* Em tempo.
Atenção: as câmaras não podem passar multas de estacionamento...

Se fosse em Portugal, teria sido via uma manchete do Correio da Manhã...

Escutas telefónicas entre Lula e Dilma foram divulgadas pelo juiz da Lava-Jato...

Em tempo.
Deverá ser mais fácil um Lula passar pelo buraco da agulha, que o Correio da Manhã entrar no reino dos céus!..

Estou a tirar um curso acelerado de sonhador especializado...

Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (VI)

quinta-feira, 17 de março de 2016

A parte melhor de viver na Figueira da Foz em 2016, é:

"Santaninha faz sucesso na Figueira da Foz"...
E, ainda...
"A Figueira é certamente a cidade com mais prémios Leya por metro quadrado."

Porque todos nós somos finitos...

Sete da manhã e já estou a pé.
Estou no início de mais um dia exaustivo.
Nem sei quanto tempo mais conseguirei aguentar este ritmo tõa intenso da vida!.. 
Ontem,  comi três vezes e passei a tarde a jogar à sueca...
Aprendam que eu não vou durar sempre.
A vida não é um palco.
foto Pedro Agostinho Cruz
A vida é um ringue.
E, ontem, a vida partiu-me os ossos todos.

"a forma formei
o gato pescou
também eu tentei
o mar recusou

procuras sentido?
p’ra tudo há razões?
ó meu convencido
ao mar nada impões"

(Poema Calhau rolado, de Resendes Ventura)

Faz lembrar os tempos do circo romano...

 

Em Madrid, na terça-feira, como o vídeo mostra, esta turba de bêbados holandeses comportaram-se como porcos na pocilga e humilharam um grupo de mendigas.