Ampla maioria socialista aprova programa de Governo à esquerda: entre os militantes presentes, 163 votaram favoravelmente, dois abstiveram-se e sete votaram contra.
Ainda é cedo para saber se o PS vai ganhar alguma coisa em formar Governo com o apoio do PCP, do PEV e do Bloco.
Ainda é cedo para saber se o Bloco vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
Ainda é cedo para saber se o PCP vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
Ainda é cedo para saber se o PEV vai ganhar alguma coisa em viabilizar um Governo PS.
O futuro o esclarecerá...
No entanto, corram as coisas como correrem no futuro, algo de novo já aconteceu em Portugal: pela primeira vez, em 40 anos de democracia, ninguém mais terá dúvidas de que a esquerda se pode entender para formar Governos de coligação.
Se olharmos para o novo momento que passa na democracia portuguesa numa perspectiva histórica, o que o PS de António Costa está a criar de novo, juntamente com o PCP, o PEV e o Bloco, era algo improvável ainda há 2 meses atrás: os portugueses, finalmente, viram plasmado no governo do seu país, o sentido de voto da maioria dos eleitores - que são de esquerda.
A tradição só deve servir até ao dia que deixa de servir.
Felizmente, a tradição já não é o que era.
domingo, 8 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
Os apoiantes de Assis...
Este senhor, que hoje se multiplicou em declarações, zurzindo no acordo que Costa está prestes a alcançar, há cerca de um ano fazia esta afirmação numa entrevista ao Diário Económico:
A direita reza pelo milagre da cizânia na esquerda!..
Quarenta anos depois, tivemos oportunidade de recordar que a direita não mudou muito.
Este, continua a ser o país onde alguns, durante o dia, são grandes defensores da democracia e, à noite, escolheram Salazar como o melhor português da nossa história.
Neste últimos mês, o país percebeu que a democratização da direita tem muito de utópico e, isso, explica muito do que por aí se passa...
Nunca fui de carneiradas, não era agora que ia ser.
Contudo, o óbvio já é oficioso quase há um mês. Em breve vai ser oficial: a não ser que ocorra algo de absolutamente anormal, iremos ter um governo à esquerda do PàF.
Contudo, ainda há, pelo menos, um ministro que espera o "milagre" de a esquerda se desentender...
Este, continua a ser o país onde alguns, durante o dia, são grandes defensores da democracia e, à noite, escolheram Salazar como o melhor português da nossa história.
Neste últimos mês, o país percebeu que a democratização da direita tem muito de utópico e, isso, explica muito do que por aí se passa...
Nunca fui de carneiradas, não era agora que ia ser.
Contudo, o óbvio já é oficioso quase há um mês. Em breve vai ser oficial: a não ser que ocorra algo de absolutamente anormal, iremos ter um governo à esquerda do PàF.
Contudo, ainda há, pelo menos, um ministro que espera o "milagre" de a esquerda se desentender...
Olívia Ribau poderá ser hoje retirado do local do acidente
foto António Agostinho |
Os trabalhos de preparação da remoção da embarcação decorrem há vários dias e o Olívia Ribau, que estava submerso em posição invertida junto ao molhe sul da Figueira da Foz, encontra-se desde ontem de manhã na posição original, depois de ter sido rodado, em duas fases. A última decorreu na manhã de ontem.
De harmonia com o mesmo jornal, que continua a citar a fonte da Administração do Porto da Figueira da Foz, nas próximas horas a empresa de salvação marítima contratada pelo armador irá continuar a esvaziar a embarcação da “água limpa” que se encontra no interior, no intuito de ser possível por o arrastão a flutuar e rebocá-lo para os Estaleiros Navais do Mondego. "Está a fazer-se o esgoto da água o que ainda vai demorar algumas horas. É água limpa, mas se a água que está nas máquinas apresentar hidrocarbonetos, para-se”, garantiu a fonte, indicando, no entanto, que o arrastão está circundado por barreiras de combate à poluição e possui uma quantidade não totalmente determinada de gasóleo nos depósitos.
Quem tem estado no local a acompanhar os trabalhos, como é o caso do autor deste blogue e largas dezenas de pessoas, porém, tem notado no ar um forte cheiro a gasóleo...
Fica o registo: se tudo correr como o previsto, em princípio o arrastão será hoje removido. Posteriormente, segue-se o reboque do arrastão para o estaleiro, a remoção do fundo do rio de uma rede que ali se encontra e a ponte da embarcação que está partida “mas fora do canal de navegação”.
Neste momento, a prioridade é retirar o arrastão. Na próxima semana os trabalhos deverão ficar concluídos.
Espera-se, no entanto, que a segurança na entrada da barra da Figueira não fique, mais uma vez, esquecida.
O saldo de mais um naufrágio ocorrido nesta nossa barra foi trágico: no arrastão Olívia Ribau naufragado a 06 de outubro, seguiam sete pescadores. Dois foram resgatados com vida, uma hora depois do acidente, por uma moto de água da Polícia Marítima e cinco morreram.
A segurança e o salvamento marítimo, continua a ser um caso grave na barra da Figueira que o acidente do Olívia Ribau pôs a nu...
Só para ver a direita em pulgas já vale a pena...
Tenho estado a ver no programa da SIC/N, Expresso da Meia-Noite, um debate sobre o actual momento político.
A direita (João Almeida, pelo CDS/PP e António Leitão Amaro, pelo PSD) não entende o silêncio de António Costa e não suporta não conhecer o acordo que está a ser negociado entre o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda.
A direita queria conhecê-lo para fazer o mesmo que fez durante a campanha eleitoral. Esconder o seu programa e discutir o do PS.
António Costa faz muito bem em estar calado. E o PCP também. Um acordo cuja finalidade é construir uma alternativa de governo não pode ser discutido na praça pública enquanto está a ser negociado. Bem sabemos que não é vulgar nem fácil controlar fugas de informação num País em que a informação política raramente provém de fontes identificadas.
Da parte do PCP não se estranha e merece elogio a reserva de Jerónimo de Sousa e da equipa que integra as negociações com o PS. Não é costume o PCP adoptar certas tácticas da informação política frequentes noutros partidos. Da parte do Bloco de Esquerda, um partido menos “disciplinado” que o PCP e com muito mais sensibilidades políticas no seu seio, também se percebe a diferente estratégia de Catarina Martins, em assegurar ao seu eleitorado que o Bloco se mantém fiel às suas promessas eleitorais.
O mais relevante em tudo isto - e daí o desespero dos representantes da direita que estão a debater com João Ferreira (pelo PCP) e Eduardo Cabrita (pelo PS) estarem em pulgas para saberem algo... - é António Costa e a sua equipa de negociadores resistirem às habituais fugas sobre o conteúdo das negociações apesar de tal ter trazido alguma inquietação e agitação dentro do PS.
O comportamento de Francisco Assis e dos seus seguidores, aí está para o provar.
António Costa e Jerónimo de Sousa, no momento e no local certos, vão este fim de semana, levar à discussão dos órgãos dos respectivos Partidos o resultado das negociações.
Costa e Jerónimo não brincam em serviço. A direita - incluindo Assis... - que tenha paciência, muita paciência mesmo...
A direita (João Almeida, pelo CDS/PP e António Leitão Amaro, pelo PSD) não entende o silêncio de António Costa e não suporta não conhecer o acordo que está a ser negociado entre o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda.
A direita queria conhecê-lo para fazer o mesmo que fez durante a campanha eleitoral. Esconder o seu programa e discutir o do PS.
António Costa faz muito bem em estar calado. E o PCP também. Um acordo cuja finalidade é construir uma alternativa de governo não pode ser discutido na praça pública enquanto está a ser negociado. Bem sabemos que não é vulgar nem fácil controlar fugas de informação num País em que a informação política raramente provém de fontes identificadas.
Da parte do PCP não se estranha e merece elogio a reserva de Jerónimo de Sousa e da equipa que integra as negociações com o PS. Não é costume o PCP adoptar certas tácticas da informação política frequentes noutros partidos. Da parte do Bloco de Esquerda, um partido menos “disciplinado” que o PCP e com muito mais sensibilidades políticas no seu seio, também se percebe a diferente estratégia de Catarina Martins, em assegurar ao seu eleitorado que o Bloco se mantém fiel às suas promessas eleitorais.
O mais relevante em tudo isto - e daí o desespero dos representantes da direita que estão a debater com João Ferreira (pelo PCP) e Eduardo Cabrita (pelo PS) estarem em pulgas para saberem algo... - é António Costa e a sua equipa de negociadores resistirem às habituais fugas sobre o conteúdo das negociações apesar de tal ter trazido alguma inquietação e agitação dentro do PS.
O comportamento de Francisco Assis e dos seus seguidores, aí está para o provar.
António Costa e Jerónimo de Sousa, no momento e no local certos, vão este fim de semana, levar à discussão dos órgãos dos respectivos Partidos o resultado das negociações.
Costa e Jerónimo não brincam em serviço. A direita - incluindo Assis... - que tenha paciência, muita paciência mesmo...
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
YESSSSSSSSSSSSSSSSS...
António Costa acaba de anunciar na SIC que já há acordo na matéria programática com o Bloco, PCP e Verdes para que um governo do PS possa governar com estabilidade e para durar 4 anos...
O Francisco Assis, deve detestar tanto uma solução à esquerda, como detesta o Renault Clio... E está no seu direito.
«Caro Francisco Assis,
Como sabes o distrito da Guarda foi o único distrito onde o António José Seguro venceu.
Eu, como tantos companheiros, lutámos pela vitória de António José Seguro e atingimos os objectivos a que nos propusemos, mas foi um resultado muito curto e António Costa venceu e, sobretudo, venceu a Democracia. A partir desse momento e perante os resultados inquestionáveis o nosso líder passou a ser António Costa.
Tu foste sempre apoiante de António Costa e, como tal, nunca lhe regateaste elogios quer sobre as suas qualidades quer sobre a experiência política que tanto lhe reconhecias. Durante a campanha eleitoral para estas legislativas, tu próprio te insurgias contra o desgoverno que a coligação da direita trouxe ao nosso país, ou seja: mais pobreza, mais desemprego, mais emigração, mais desigualdade e mais dívida, sem resolver qualquer problema da nossa Pátria. Por conseguinte, participaste na campanha eleitoral, apoiando o secretário-geral, sem reservas e de forma incondicional, mas certamente distraído não registaste o facto do António Costa ter afirmado, com algum estrondo e significativo impacto, durante a campanha eleitoral, que não viabilizaria o orçamento da coligação.
Pois tens andado seriamente esquecido e deve ser ter sido do queijo da Serra que comeste aqui no distrito durante a campanha eleitoral, quando o distrito, em má hora te elegeu, como seu representante na Assembleia da República. E o que fizeste tu como agradecimento às boas gentes do distrito da Guarda que contavam com a tua voz na Casa da Democracia? NADA! Além de nunca te teres referido às gentes, e aos seus problemas, que representavas no Parlamento. Com o teu silêncio revelaste uma enorme ingratidão para com o distrito que, por todas as razões, deverias acarinhar, uma vez que nunca chegaste a agradecer sequer aos eleitores que contribuíram para a tua eleição.
Caro Assis se não concordas com o rumo que está a ser seguido pela direcção do partido, apesar do infeliz momento que escolheste para o afirmar, é um direito que te assiste. Apesar de tudo não me parece que após reiterado silêncio possas colocar em causa a legitima liderança, (que apoiaste até à pouco tempo) por isso deverias repensar melhor a tua estratégia de “assalto” ao poder em vez de andares a minar o partido tentando provar que há um mal-estar interno no PS e uma corrente crítica que se apresenta como alternativa.
Num momento politicamente sensível que vivemos eu, como a esmagadora maioria da massa militante e simpatizante do partido, reprova veementemente a tua “golpada” e dos companheiros que tentas arrastar contigo.
Se não consegues ter tento na língua, nem aguardar melhor oportunidade, deverias repensar a tua posição ideológica no partido e, com os teus seguidores, engrossar a coligação da direita, mantendo-te lá por muitos anos à procura da maioria …
Como sabes o distrito da Guarda foi o único distrito onde o António José Seguro venceu.
Eu, como tantos companheiros, lutámos pela vitória de António José Seguro e atingimos os objectivos a que nos propusemos, mas foi um resultado muito curto e António Costa venceu e, sobretudo, venceu a Democracia. A partir desse momento e perante os resultados inquestionáveis o nosso líder passou a ser António Costa.
Tu foste sempre apoiante de António Costa e, como tal, nunca lhe regateaste elogios quer sobre as suas qualidades quer sobre a experiência política que tanto lhe reconhecias. Durante a campanha eleitoral para estas legislativas, tu próprio te insurgias contra o desgoverno que a coligação da direita trouxe ao nosso país, ou seja: mais pobreza, mais desemprego, mais emigração, mais desigualdade e mais dívida, sem resolver qualquer problema da nossa Pátria. Por conseguinte, participaste na campanha eleitoral, apoiando o secretário-geral, sem reservas e de forma incondicional, mas certamente distraído não registaste o facto do António Costa ter afirmado, com algum estrondo e significativo impacto, durante a campanha eleitoral, que não viabilizaria o orçamento da coligação.
Pois tens andado seriamente esquecido e deve ser ter sido do queijo da Serra que comeste aqui no distrito durante a campanha eleitoral, quando o distrito, em má hora te elegeu, como seu representante na Assembleia da República. E o que fizeste tu como agradecimento às boas gentes do distrito da Guarda que contavam com a tua voz na Casa da Democracia? NADA! Além de nunca te teres referido às gentes, e aos seus problemas, que representavas no Parlamento. Com o teu silêncio revelaste uma enorme ingratidão para com o distrito que, por todas as razões, deverias acarinhar, uma vez que nunca chegaste a agradecer sequer aos eleitores que contribuíram para a tua eleição.
Caro Assis se não concordas com o rumo que está a ser seguido pela direcção do partido, apesar do infeliz momento que escolheste para o afirmar, é um direito que te assiste. Apesar de tudo não me parece que após reiterado silêncio possas colocar em causa a legitima liderança, (que apoiaste até à pouco tempo) por isso deverias repensar melhor a tua estratégia de “assalto” ao poder em vez de andares a minar o partido tentando provar que há um mal-estar interno no PS e uma corrente crítica que se apresenta como alternativa.
Num momento politicamente sensível que vivemos eu, como a esmagadora maioria da massa militante e simpatizante do partido, reprova veementemente a tua “golpada” e dos companheiros que tentas arrastar contigo.
Se não consegues ter tento na língua, nem aguardar melhor oportunidade, deverias repensar a tua posição ideológica no partido e, com os teus seguidores, engrossar a coligação da direita, mantendo-te lá por muitos anos à procura da maioria …
João Viveiro, Membro da Assembleia Municipal de Seia
Porque que é eu, no fundamental, gostaria de ter um governo à esquerda do PáF...
Já tenho uma longa vida, vivida num país e numa sociedade que teve sempre o défice da meritocracia.
Eu não tenho particulares méritos ou deméritos, mas durante todos estes anos, os privilegiados em meu redor não repararam no pormenor que tinham começado a corrida em relação a gajos como eu, pelo menos dois quilómetros à frente...
Parafraseando Calvão da Silva, para a maioria dos portugueses, “Deus nem sempre é amigo”...
Dado o alarme social e político que uns poucos por aí andam a espalhar, fruto do seu medo, estará agora essa minoria absoluta - os privilegiados - a reparar no pormenor que a meritocracia existe e é uma realidade - e com bons resultados para a maioria absoluta - noutros países?..
Por mim, tenho o problema resolvido: na internet nada se perde.
É com isso que conto.
Um dia destes, mais ano menos ano, partirei desta para melhor.
Este blogue, porém, poderá permanecer por aqui.
Poderá ser, eventualmente, que alguém continue a vir cá e diga: “tão bom e talentoso rapazinho que ele era e agora não passa dum blogue”.
Isto, é ser optimista.
Vendo a coisa pelo lado da realidade, daqui a uns anos, ninguém cá virá e eu serei o mesmo que quase todos: nada.
Nem uma recordação.
Eu não tenho particulares méritos ou deméritos, mas durante todos estes anos, os privilegiados em meu redor não repararam no pormenor que tinham começado a corrida em relação a gajos como eu, pelo menos dois quilómetros à frente...
Parafraseando Calvão da Silva, para a maioria dos portugueses, “Deus nem sempre é amigo”...
Dado o alarme social e político que uns poucos por aí andam a espalhar, fruto do seu medo, estará agora essa minoria absoluta - os privilegiados - a reparar no pormenor que a meritocracia existe e é uma realidade - e com bons resultados para a maioria absoluta - noutros países?..
Por mim, tenho o problema resolvido: na internet nada se perde.
É com isso que conto.
Um dia destes, mais ano menos ano, partirei desta para melhor.
Este blogue, porém, poderá permanecer por aqui.
Poderá ser, eventualmente, que alguém continue a vir cá e diga: “tão bom e talentoso rapazinho que ele era e agora não passa dum blogue”.
Isto, é ser optimista.
Vendo a coisa pelo lado da realidade, daqui a uns anos, ninguém cá virá e eu serei o mesmo que quase todos: nada.
Nem uma recordação.
Uma coisa que nos separa dos animais é a honestidade?..
Depois de termos ficado a saber que o PAN é "contra o voo da águia Vitória na Luz", quando é que ficaremos a saber a posição do PAN sobre a presença de um coelho em S. Bento?..
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Logo agora, que tinha organizado uma "cena" tão bacana e mediática para ir comer leitão, estragaram-lhe os planos...
Sou grande apreciador de leitão...
Se me tivessem feito a mim, o que fizeram ao Assis, tinha ficado chateado a sério...
Coitado: ainda por cima viu-se obrigado a desmarcar tudo à pressa!..
Bolas, pá, isto não se faz a ninguém.
Coitado do Assis...
Política figueirense, finalmente, na paz do senhor: Portugal elogia Ataíde...
A Concelhia do PS, liderada pelo ex-deputado e agora vereador executivo na Câmara Municipal da Figueira da Foz (aqui, abro um parênteses para sublinhar que cada um tem o que merece. Passo a citar O GRANDE BLOGUEIRO FIGUEIRENSE, numa postagem datada de 5 de novembro de 2013, uma terça-feira: “João Portugal, o político que passou 4 anos a difamar João Ataíde, não teve vergonha nenhuma e acabou vereador de Ataíde! E o Presidente, em vez de colocar o rapaz a trabalhar – já é tempo! – transforma-o (pelo menos, durante dois anos...) num vereador sem tempo e sem pasta...” Já agora, sabem como é que o gabinete de João Ataíde descreve, ainda hoje, as parcas atribuições de João Portugal no Executivo? Desta forma: João irá coadjuvar nas “questões de promoção e apoio a medidas e acções visando o desenvolvimento do comércio e da qualidade da oferta turística do município”), numa nota de imprensa de 3 do corrente mês, veio regozijar-se “com a decisão do Tribunal de Contas em reconhecer que a Câmara da Figueira da Foz e o seu presidente, João Ataíde, tudo fizeram para a cumprir a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso”.
Os socialistas figueirenses aproveitam a ocasião para lembrar que João Ataíde “herdou uma câmara híper-endividada com projectos megalómanos e inviáveis” de “mais de uma década desastrosa” de gestão do PSD.
Os socialistas figueirenses aproveitam a ocasião para lembrar que João Ataíde “herdou uma câmara híper-endividada com projectos megalómanos e inviáveis” de “mais de uma década desastrosa” de gestão do PSD.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Por mim, até pode dizer que sempre gostou de andar de clio...
Assis, pode dizer tudo o que quiser: o seu paleio nunca me inspirou qualquer confiança...
Quinze anos depois, deixo a memória de Francisco Assis, numa entrevista concedida a Ana Sá Lopes e São José Almeida, a 25 de Março de 2001.
«Há dez por cento da esquerda que tem representação ao nível parlamentar mas não têm representação a nível da governabilidade. Isso introduz assimetrias no sistema político e prejudica a esquerda. E basta haver uma aliança à direita para percebermos exactamente as consequências negativas para uma política que se situe à esquerda. Depois da queda do Muro, da desintegração da União Soviética, da falência do modelo marxista-leninista, acho que o PCP, não querendo mudar intrinsecamente, já mudou a sua posição na sociedade. Assim, devemos ter com os comunistas uma relação que é esta: eles são como são, têm as posições que têm e ainda a identidade que têm, evoluirão como evoluirão, não está ao nosso alcance determinar a maneira como vão evoluir. Agora o que penso é que deve haver um diálogo duro, sério, muitas vezes difícil. Como fazemos às vezes aqui na Assembleia da República e, por isso, já garantimos a aprovação de algumas coisas. (...) Se está demonstrado que ainda não é possível um entendimento geral de incidência governativa com este PCP a verdade é que já é possível estabelecer alguns acordos com vantagens. (...) Se não corremos o risco de, daqui a alguns anos, continuarmos a dizer que não há condições para uma coligação e a direita estará reorganizada.»
Quinze anos depois, deixo a memória de Francisco Assis, numa entrevista concedida a Ana Sá Lopes e São José Almeida, a 25 de Março de 2001.
«Há dez por cento da esquerda que tem representação ao nível parlamentar mas não têm representação a nível da governabilidade. Isso introduz assimetrias no sistema político e prejudica a esquerda. E basta haver uma aliança à direita para percebermos exactamente as consequências negativas para uma política que se situe à esquerda. Depois da queda do Muro, da desintegração da União Soviética, da falência do modelo marxista-leninista, acho que o PCP, não querendo mudar intrinsecamente, já mudou a sua posição na sociedade. Assim, devemos ter com os comunistas uma relação que é esta: eles são como são, têm as posições que têm e ainda a identidade que têm, evoluirão como evoluirão, não está ao nosso alcance determinar a maneira como vão evoluir. Agora o que penso é que deve haver um diálogo duro, sério, muitas vezes difícil. Como fazemos às vezes aqui na Assembleia da República e, por isso, já garantimos a aprovação de algumas coisas. (...) Se está demonstrado que ainda não é possível um entendimento geral de incidência governativa com este PCP a verdade é que já é possível estabelecer alguns acordos com vantagens. (...) Se não corremos o risco de, daqui a alguns anos, continuarmos a dizer que não há condições para uma coligação e a direita estará reorganizada.»
A rotina dos números do porto da Figueira da Foz
Uma citação com data de 2015-11-02, do espaço na internet do porto da Figueira da Foz.
"O movimento de carga contentorizada verificado no Porto da Figueira da Foz no final do terceiro trimestre de 2015 alcançou 139.731 toneladas, número que constitui novo máximo para o período de janeiro a setembro, suplantando por 7 pontos percentuais o anterior registado em 2014. O Porto da Figueira da Foz movimentou neste período 17.460 TEU (mais 12 pontos percentuais em relação a 2014), com 10.380 TEU a constituírem exportação.
Nos restantes segmentos de carga o Porto da Figueira da Foz continua com um assinalável registo de crescimento no que diz respeito à exportação. Com um total de 1.024.204 ton de mercadorias exportadas, valor que constitui novo máximo, regista-se um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao anterior recorde atingido em 2014."
Em tempo.
Pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números das toneladas.
Mais uma vez, parece que não há mais nada para dizer sobre o filme dos números do porto, como aliás acontece na Figueira em relação a qualquer coisa que cause preocupação e exija esclarecimento e reflexão...
"O movimento de carga contentorizada verificado no Porto da Figueira da Foz no final do terceiro trimestre de 2015 alcançou 139.731 toneladas, número que constitui novo máximo para o período de janeiro a setembro, suplantando por 7 pontos percentuais o anterior registado em 2014. O Porto da Figueira da Foz movimentou neste período 17.460 TEU (mais 12 pontos percentuais em relação a 2014), com 10.380 TEU a constituírem exportação.
Nos restantes segmentos de carga o Porto da Figueira da Foz continua com um assinalável registo de crescimento no que diz respeito à exportação. Com um total de 1.024.204 ton de mercadorias exportadas, valor que constitui novo máximo, regista-se um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao anterior recorde atingido em 2014."
Em tempo.
Pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números das toneladas.
Mais uma vez, parece que não há mais nada para dizer sobre o filme dos números do porto, como aliás acontece na Figueira em relação a qualquer coisa que cause preocupação e exija esclarecimento e reflexão...
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