"Finanças penhoram alimentos da associação portuense Coração da Cidade, doados por supermercados, para cobrar dívidas de portagens."
Os responsáveis da associação Coração da Cidade estão indignados com a acção de penhora que as finanças do Porto estão a executar sobre esta IPSS.
Admitem que têm uma dívida relativa a coimas mas acham incompreensível que se penhorem as sobras alimentares que recebem de hipermercados que deveriam ser entregues a pessoas com dificuldades na região do Porto.
A associação Coração da Cidade distribui por dia, 2 mil e quinhentos quilos de alimentos, a mais de duas mil pessoas carenciadas.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Vivemos no ABSURDISTÃO
Um alto quadro das Polícias Secretas, confirma publicamente que fez escutas a cidadãos, SEM QUALQUER COBERTURA LEGAL. Agiu segundo ordens superiores, com intuitos políticos e com intuitos pessoais (casos de infidelidade).
Um antigo alto quadro das Polícias de Investigação Criminal, montou uma REDE ORGANIZADA DE ROUBOS, utilizando rufias de uma claque de futebol e fardamentos da polícia. Especializaram-se em ROUBAR IDOSOS SOLITÁRIOS.
Um Comandante de Polícia (SEF) e vários outros altos quadros do Governo Central criaram uma REDE DE CORRUPÇÃO E EXTORSÃO no sistema de atribuição dos chamados “Vistos Gold”.
Um grupo de Altos Dirigentes da Segurança Social montaram um ESQUEMA DE CORRUPÇÃO para a emissão de declarações falsas (lesando diretamente o Estado e as contas públicas).
Um grupo de Médicos, Farmacêuticos e quadros superiores de empresas farmacêuticas e do Governo Central, montaram uma REDE DE FALSIFICAÇÃO de receitas por forma a roubar o Estado.
Um primeiro ministro NÃO PAGOU AS SUAS CONTRIBUIÇÕES e um ministro do seu governo apressou-se a culpar os serviços do seu próprio ministério sobre o tema.
Um antigo primeiro ministro é acusado de estar envolvido numa REDE DE CORRUPÇÃO E CONSPIRAÇÃO, digna das melhores séries de televisão sobre a podridão no mundo dos negócios e da política.
Um Banqueiro e TODOS os Gestores que o acompanharam ao longo dos anos montou um esquema FRAUDULENTO, com a conivência do regulador (Banco de Portugal), que arruinou várias centenas de cidadãos. São TODOS chamados a uma Comissão Parlamentar de Inquérito e TODOS afirmam que NÃO SABEM, NÃO SE LEMBRAM ou, simplesmente, NÃO LHES APETECE RESPONDER.
O pior: TUDO isto aconteceu no MESMO PAÍS, no MESMO ANO.
E, NADA acontece. Falamos sobre isto tudo. Comentamos isto tudo. Achamos isto tudo um ABSURDO. Esquecemos que o verdadeiro ABSURDO é deixarmos tudo isto acontecer!
Está na altura de fazermos uma recomendação à ONU: que se mude o nome do País para ABSURDISTÃO.
Assim, ao menos, os ABSURDOS éramos todos nós!
JOSÉ AFONSO – Fome e Sede de Justiça
“Até
ao fim da adolescência, eu ia regularmente à missa, assistia ao
Santo ofício, confessava-me. Hoje passa-se algo como um regresso às
origens, não porque me tenha tornado de novo católico praticante,
evidentemente, mas percebo que no fundo tenho uma concepção
religiosa do universo. Vi, um dia destes, «O Evangelho Segundo São
Mateus», de Pasolini, e fiquei perturbado. E estou a ler autores
como S. João da Cruz e S. Francisco de Assis. Há uma espécie de
reencontro com os ensinamentos de Cristo, não o Cristo
institucional, o eclesiástico da minha infância, mas o Cristo dos
que têm fome
e sede de justiça...”
Entrevista
a José Afonso, in
«Expresso», 15/6/85
Após o tributo que dediquei ao
José Afonso na semana passada, fui incentivado, por várias pessoas,
a escrever algo mais relacionado com este exemplar cidadão.
A ideia que me ocorreu e que
sempre inquietou o José Afonso, desde a célebre canção dos
vampiros de 1963, era de facto, a
necessidade de mais justiça social.
Por essa mesma altura,
curiosamente, do outro lado do Atlântico, também Martin Luther King
lutava pela justiça e semeou o seu sonho (“I have a dream”…).
Este combate, tão caro a José
Afonso, 41 anos após o 25 de Abril está incompleto, pois, apesar de
inegáveis avanços, registam-se, infelizmente, grandes retrocessos.
José Afonso, hoje, teria motivos
de sobra para cantar e denunciar quem são os verdadeiros vampiros.
Eles têm cara e têm rosto! Estes vampiros irão agradecer, dentro
de menos de um ano, aos súbditos que em Portugal fizeram o seu jogo,
à custa do empobrecimento da população, da privatização de
sectores - chave da economia e da destruição de eixos sociais do
Estado.
José Afonso, se fosse vivo,
denunciaria a vergonha que é a disparidade dos valores das reformas
quando comparadas com as dos que, por trabalharem cerca de dez anos,
obtêm reformas antes dos 50 anos, de valores pornográficos, para
cima de 7.000€ – que o diga a presidente da Assembleia da
República…
A larga maioria dos portugueses,
pessoas que trabalharam uma vida inteira, obtém reformas miseráveis
inferiores a 300,00€. Isto é inaceitável num país que se diz
democrático… É também intolerável que cerca de 2 milhões de
portugueses vivam na pobreza.
Em contraponto, os privilégios da
classe política são denunciados nas redes sociais, e criticados nas
tertúlias de café, aparecem exibidos nos mails que recebemos e
enviamos aos amigos…mas, não houve, até ao momento, um político
que, de forma frontal tenha dito: ISTO NÃO PODE SER!
Os partidos do bloco central é o
que se sabe…protegem-se carinhosamente uns aos outros, até porque
- os principais chefes - frequentam os mesmos clubes secretos, onde
cozinham as negociatas e esquemas de alternância de lugares nas
administrações dos bancos e empresas: “é
o agora vais tu, depois vou eu…e a seguir vais tu mais eu”.
José Afonso, se fosse vivo, diria
que a política não existe para a prossecução de interesses
particulares, diria, pelo contrário, que é uma arte nobre que deve
prosseguir o interesse geral.
José Afonso, já em 15/06/1985,
na entrevista dada ao Expresso referia que:
“…há uma data de gente
que vive melhor do que antes do 25 de Abril, mas à custa de
clientelismos partidários e favores políticos que não afirmam
propriamente os trunfos dum regime. (…)
Trinta anos passados, infelizmente, o panorama
agravou-se, aumentou o carreirismo, com escolas de formação
gratuitas nas juventudes partidárias, cuja condição para subir na
hierarquia do partido é dizer “Yes” ao chefe superior, seja ele
um dirigente de uma concelhia ou de uma distrital…
Os partidos do arco da governação estão-se
“marimbando” para os reais problemas dos cidadãos. A sua
primacial função é dar emprego aos “boys e girls” que exibam
os respectivos cartões, sejam eles laranjas, rosas ou azuis…pouco
importa.
José Afonso, em Junho de 1985, já
se queixava do mesmo…bastará lermos este excerto:
“Sabemos hoje que os programas de partidos, as promessas
eleitorais, a igualdade dos cidadãos perante a lei, o
parlamentarismo, … são armadilhas de uma imensa minoria que vive
luxuosamente à custa de uma imensa maioria. Por outro lado, embora
haja partidos que se aproximam mais dos interesses dos trabalhadores
e outros que são contra esses interesses, a verdade é que a escolha
entre os partidos A, B ou C acaba por não oferecer uma alternativa
de fundo aos privilégios de Estado uma vez que todos eles se
movem segundo a mesma lógica que cria um fosso entre o cidadão
comum e os senhores do Poder…”
O Zeca deixou-nos, na sua curta existência de 58 anos,
a ideia de que “há sempre outro amigo também”. Poderia ser uma
pessoa, uma simples ideia, podia ser um
combate, mas sempre pela liberdade, sempre pela justiça social!
Que venham mais cinco, mais cem, mais mil ou um milhão…!
Nós somos os teus cantores!
Post Scriptum: um agradecimento especial para
uma pessoa que me incentivou a escrever estas linhas.
Luís
Ramos Pena
Não vale a pena perder mais tempo
"Para mim não foi um mero esquecimento. Passos Coelho em 1999 não pensava que viria a ser primeiro-ministro. Nunca lhe passou pela cabeça que o PSD e o PS lhe proporcionassem essa oportunidade. Por isso, na altura fez aquilo que lhe dava mais jeito. Como quase todos, aliás, de acordo com um padrão comportamental que se instalou em Portugal e fez escola. É que, como bem se recorda, entre 1999 e 2004 o primeiro-ministro "era apenas trabalhador independente e, por essa razão, tinha de apresentar o modelo B da declaração de IRS e preencher o anexo H. Ora, nesses anos, no quadro 9 do anexo H os contribuintes tinham de preencher o valor pago em "contribuições obrigatórias para a Segurança Social". Obrigatórias."
Temo que a desinformação, a cegueira partidária, a desonestidade intelectual das camarilhas e a falta de honestidade ética e política dos actores continue a fazer o seu caminho. Como até aqui. Não até à vitória final, mas até à abstenção final. Ou, quem sabe, até que o desespero dos portugueses trabalhadores, honestos, sérios e que cumprem as suas obrigações sem esquecimentos, enquanto os trapalhões vão engrandecendo e comendo-lhes as papas na cabeça, os leve a dizer basta."
Sérgio de Almeida Correia, via Delito de Opinião
Temo que a desinformação, a cegueira partidária, a desonestidade intelectual das camarilhas e a falta de honestidade ética e política dos actores continue a fazer o seu caminho. Como até aqui. Não até à vitória final, mas até à abstenção final. Ou, quem sabe, até que o desespero dos portugueses trabalhadores, honestos, sérios e que cumprem as suas obrigações sem esquecimentos, enquanto os trapalhões vão engrandecendo e comendo-lhes as papas na cabeça, os leve a dizer basta."
Sérgio de Almeida Correia, via Delito de Opinião
A missão dos Palhaços d'Opital: fazer o que ainda não foi feito...
Ontem, os Doutores Palhaços e Pedro Abrunhosa levaram sorrisos ao Hospital Distrital da Figueira da Foz.
terça-feira, 3 de março de 2015
O hilariante marcantónio
Ele disse:
“Portugal é um país onde as notícias positivas se tornaram banalidades”.
Este gajo é ou não é impagável? (Via O sítio dos Desenhos)
Em tempo.
A democracia representativa tem pelo menos um mérito; é que um membro do parlamento nunca pode ser menos incompetente do que aqueles que votaram nele.
“Portugal é um país onde as notícias positivas se tornaram banalidades”.
Este gajo é ou não é impagável? (Via O sítio dos Desenhos)
Em tempo.
A democracia representativa tem pelo menos um mérito; é que um membro do parlamento nunca pode ser menos incompetente do que aqueles que votaram nele.
Elbert Hubbard
Alguém que explique ao PM o óbvio e o simples...
Código Civil Português
Artigo 6.º (Ignorância ou má interpretação da lei)
A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas.
daqui
Com gente séria é outra coisa...
A única coisa verdadeiramente relevante que aconteceu, na América, nos últimos anos - desde 2008… - foi isto…
We The People. Lee Clayton, nunca mais tendo tido nada para dizer à mediocridade do presente, do mercado e da praça pública, ainda está vivo… e até resolveu aparecer ainda uma vez mais, passados tantos anos, e gravou isto, e distribuiu-o, olhos nos olhos, na Internet, no Youtube.
Finalmente, na agenda da política figueirense a discussão de um tema Maior...
Para me preparar para o acompanhamento do debate, vou
já começar a reler as 177 páginas da obra dada à estampa em
setembro de 2009 “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro", da autoria dos antigos Vereadores do
PS, então na oposição, António Tavares e João Vaz, pois é um
documento onde os leitores encontram muita informação e dados
indicadores pertinentes, relativamente ao estado do concelho, à
época.
No
livro, António Tavares e João Vaz, abordam temas como as Finanças
Municipais, alertando para o agravamento da situação financeira,
Desenvolvimento Económico, Ordenamento do Território e Urbanismo,
Funções Sociais, Obras e Acessibilidades, Ambiente e Qualidade de
Vida, Sector Empresarial Municipal, sem esquecer a Ética,
Transparência e Democraticidade.
Para quem se interessa pela politica autárquica, encontra neste livro abundante informação, que lhe permitirá pensar e reflectir sobre o estado do concelho da Figueira da Foz.
Para quem se interessa pela politica autárquica, encontra neste livro abundante informação, que lhe permitirá pensar e reflectir sobre o estado do concelho da Figueira da Foz.
Creio, aliás, na
minha modesta opinião - que vale o que vale - que já estava na
altura da continuação do livro sobre a “Figueira
da Foz - erros do passado, soluções para o futuro, parte II, a
partir de 2009”, naturalmente elaborado pelos especialistas na matéria António Tavares e João Vaz.
segunda-feira, 2 de março de 2015
"Primeiro-ministro teve tratamento privilegiado"...
... acusa Domingues Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
Em tempo.
PARA FICAR COM OS SELOS, José Sócrates terá desviado as cartas da Segurança Social a notificar Passos Coelho de que devia uma pipa de massa. (investigação completa amanhã no CM)
Em tempo.
PARA FICAR COM OS SELOS, José Sócrates terá desviado as cartas da Segurança Social a notificar Passos Coelho de que devia uma pipa de massa. (investigação completa amanhã no CM)
Passos não pára de surpreender!...
Em Junho do ano passado, 2014, milhares de cidadãos portugueses receberam notificações da Segurança Social com aviso de pagamento de dívidas, sob a ameaça de penhora. Os devedores tinham um mês para pagar o que deviam, fosse muito ou pouco.
"Depois do ano da cabra, a legislatura do burro"...
Juro que ainda me custa a acreditar que “alguém com as responsabilidades de Passos Coelho cometeria um erro de principiante desta natureza.
Andam a gozar com o mexilhão, é? E dizem-se vocês protectores dos contribuintes? Só cruzam os dados para o que vos interessa?
"Depois do ano da cabra, a legislatura do burro"...
Juro que ainda me custa a acreditar que “alguém com as responsabilidades de Passos Coelho cometeria um erro de principiante desta natureza.
Isto é, numa linguagem prosaica,
Passos Coelho teria de ser muito burro para se deixar apanhar numa
destas.
Todavia, algo torna-se cada vez mais uma evidência: Passos
Coelho não é, de facto, muito esperto: Passos diz que «estava convencido" de que não era obrigatório pagar à Segurança Social.»” Andam a gozar com o mexilhão, é? E dizem-se vocês protectores dos contribuintes? Só cruzam os dados para o que vos interessa?
Sócrates tem as pulgas à perna...
A cela de Sócrates terá sido invadida por pulgas e o ex-primeiro-ministro terá sido atacado pelas pulgas numa perna, segundo relatou o camarada de reclusão, o inspetor da PJ João Sousa, no seu blogue.
"João, o que acha disto? É bicho? Estou cheio de comichão! São pulgas, José. O meu caro tem pulgas!", escreve o inspetor, que aconselhou o ex-governante a "lavar a cela".
"João, o que acha disto? É bicho? Estou cheio de comichão! São pulgas, José. O meu caro tem pulgas!", escreve o inspetor, que aconselhou o ex-governante a "lavar a cela".
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