segunda-feira, 21 de julho de 2014

Vem aí outro período para voltar a ser tudo à grande...

SETE MILHÕES DE POSTOS DE TRABALHO!..
Sócrates, ao pé disto, era um «amador»!..

Postal da Arte Xávega - Costa de Lavos, Figueira da Foz, Julho de 2014

foto de Pedro Agostinho Cruz

Presumo que Portugal vai continuar a não ser a Figueira - "uma república de santanas"!..

Fez na passada quinta-feira dez anos que Pedro Santana Lopes tomou posse como primeiro-ministro de um governo que durou pouco mais de 5 meses...
Na entrevista de Santana Lopes ao Expresso do passado sábado, fica claro que esse período está bem resolvido interiormente e que o importante é o futuro.
Não há dúvida que o Pedro Santana Lopes de hoje é um homem diferente do desse tempo, mais tranquilo, mais amadurecido, mas sem desistir das causas em que acredita e sem nunca desistir de Portugal.”

Miguel Almeida,  hoje no jornal AS BEIRAS.


Em tempo
Para políticos em défice, eis duas  máximas – ou mínimas... 
«Com um pouco de agilidade mental e algumas leituras em segunda mão, qualquer homem encontra as provas daquilo em que quer acreditar»  (Bertrand Russel).  
«A posteridade, como tudo no mundo, também se pode enganar»  (Heywood Broun). 

domingo, 20 de julho de 2014

Presumo que Portugal ainda não seja a Figueira - "uma república de santanas"!..

"E é bom que o Dr. Passos perceba que, se persistir na tresloucada tentação de empurrar o Dr. Santana Lopes para as presidenciais, sujeitará o seu partido e o candidato a uma monumental humillhação, inversamente proporcional, aliás, à votação que poderá ambicionar obter. Apesar de todo o esforço do Dr. Passos e da elevada concentração de palermas, tarolas e bananas evidenciada pela política doméstica, não chegou ainda o tempo de sermos considerados oficialmente uma república de santanas."

daqui

Naufrágio do veleiro alemão em abril de 2013...

foto António Agostinho
Hoje, estou meditar sobre o assunto, pelo que não me peçam opinião. Todavia, presumo que a conclusão não deve andar longe disto...
Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar. Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.

Política

(Conversa de ontem,  à hora do fino com tremoços...) 
- Há quanto tempo é que não gostas de ninguém? 
- Eu,  às vezes,  gosto. Mas, arrependo-me rapidamente...

Na Aldeia... (II)

A mudança, porventura, lá para setembro, não vai mudar a vida na Aldeia.
Como não mudou em outubro do ano passado.
Na Aldeia, estes últimos 6 meses deram para ver, a vida não muda assim tão facilmente...
O que mudou a vida – a minha vida – foram aqueles momentos que ficaram gravados para sempre debaixo da pele, no lado esquerdo do peito.
Assim, de repente, recordo o primeiro beijo, uma reconciliação, a perda irrevogável de alguém que se ama, o momento em que consegui o primeiro emprego (mesmo a ganhar uma ninharia – estávamos em janeiro de 1973...), uma revolução ganha pelo povo nas ruas a cantar a pulmões cheios e perdida pelo mesmo povo nas urnas, aquele concerto do Carlos do Carmo na primeira Festa do Avante na antiga FIL, o nascimento da minha filha, alguns reencontros, alguns desencontros, inúmeras desilusões...
No resto do tempo, tenho tentado apreciar o essencial e descartar o acessório.
Assim, de repente, no futuro, gostaria ainda de poder recordar o jackpot no euromilhões e, ao menos, um pôr-do-sol de verão com alguém que tenha um abraço amigo, ternurento e quente, o que este ano não está a ser fácil...
Quanto ao resto: a vida na Aldeia vai continuar a fazer o seu caminho e dispensa que eu me aborreça com isso...
Aliás, como já escrevi em abril de 2010, aqui, quem conheça, minimamente que seja, a história da Cova-Gala, sabe que sempre foi uma aldeia pobre e periférica.
A vida local, virada para o mar e para a América (eram até há poucos anos atrás, as nossas grandes aventuras), ficou a dever-se, apenas, à insustentabilidade de cá viver.
Foi assim que, desde os finais do século XIX, nos atirámos para a diáspora, que continua ainda hoje, embora agora para destinos mais diversificados, mas que continua a levar alguns dos melhores para longe.
A falta de capacidade da Aldeia em gerar riqueza e bem-estar, tem obrigado os covagalenses a deixar o torrão natal em busca do pão noutras paragens – no país e no estrangeiro.
Qual maldição, persegue-nos a incapacidade local, para construir uma sociedade desenvolvida e evoluída, seja a que nível for - cultural, social e económico.
A acção dos políticos locais, nos últimos 20 e tal anos, teve em vista – e conseguiu e vai conseguir... - manter o status quo duma sociedade amorfa, descrente, pouco exigente, controlada em rédea curta, por via de uma política de várias dependências.
Ser cacique, como alguém me disse um dia numa conversa de café, dá muito trabalho. Mas, só assim se mantêm a rédea curta e se assegura a inércia que não permite a mudança do sistema de funcionamento da vida na minha Aldeia.
S. Pedro, vai continuar a ser o que é: uma mera entidade administrativa. Não tem alma.
Cova e Gala é a nossa Identidade, a nossa História, a nossa Alma aquela pequena terra que já foi mais de pescadores que não tem nome no mapa nem referência nas enciclopédias, mas vive, existe e pulsa, onde o «pato bravismo» já destruiu o que pôde – até o passado de que passa a vida a dizer-se defensor.

Bom domingo

sábado, 19 de julho de 2014

O futuro dono da bola?..

"Resulta claramente desta entrevista que Santana Lopes não pensa noutra coisa a não ser em candidatar-se a Belém, no que parece ter pelo menos o ámen de Passos Coelho, que continua a apostar teimosamente na estratégia TMMRS (Todos menos Marcelo Rebelo De Sousa). Neste enquadramento, o lugar de Provedor da Santa Casa da Misericórdia, que misericordiosamente foi atribuído a Santana, seria apenas um estágio para que ele pudesse adquirir uma imagem de simpatia social, após o que transitaria para Belém. Claro que Passos Coelho preferiria Durão Barroso, mas não estando este disponível, prefere naturalmente apostar em Santana do que deixar Marcelo avançar."
Para continuar a ler clicar aqui.

O BES é o regime, a crise do BES é a crise do regime... (II)

A opinião de Octávio Teixeira...

Novo comentador desportivo

Santana Lopes, lembram-se, chegou a primeiro ministro!..
Portanto, existem sempre fundadas esperanças para os comentadores desportivos...
Isso, mesmo a nível local, pode vir a ser muito positivo para um ex-director de jornal, advogado e fazedor de opinião.
Porque gostei de ler, fica a crónica de Joaquim Gil, hoje no jornal AS BEIRAS,fazendo uma espécie de balanço sobre o finado Mundial do Brasil.”
Passo a citar a parte de que gostei:
Usando o jargão próprio do futebol, direi que afinal o futebol não é “uma caixinha de surpresas”, mas o tal “jogo de onze contra onze e no fim ganham os alemães”. Constatei entretanto que por cá muita gente não gostou da vitória alemã, julgo que por causa da senhora Merkel. Eu não gosto nem deixo de gostar, não conheço a senhora, nunca me foi apresentada, nem lhe pedi dinheiro emprestado.”
Se quiserem ler o resto da crónica, dado que estou com pressa para ir olhar o mar e ir às compras, comprem AS BEIRAS, pois não existe ligação disponível.

Mais do mesmo: você é simpatizante de um Governo do "arco dos Espírito Santo"?... *

foto sacada daqui
Se for candidato a primeiro-ministro e não conseguir a maioria absoluta, António Costa garante que "não faz o menor sentido" construir uma alternativa com este PSD, mas se na sequência da derrota eleitoral os sociais-democratas mudarem de liderança, a conversa é outra. "Se me diz: o PSD perde as eleições e muda e aparece outra direcção e tem outra política... Se o PSD for outro PSD com certeza que a conversa também é outra conversa", disse o autarca de Lisboa.
* ... também conhecido por "arco da governabilidade"...

“Todo mundo é avançado, moderno. Eu estou cagando para a modernidade.”


O BES é o regime, a crise do BES é a crise do regime...

"Vem aí um furacão e só começou a chover"

Mudam-se os tempos...

Há uma extraordinária realidade que enoja quem segue mais de perto o parlamento: os deputados socialistas que tentaram até à exaustão salvar a imagem Vítor Constâncio no caso BPN são os mesmos que tentam liquidar Carlos Costa no caso BES; ou ainda por outras palavras: os deputados do PSD e CDS/PP que tentaram até à exaustão liquidar Vítor Constâncio no caso BPN são os mesmos que tentam salvar a imagem de Carlos Costa no caso BES.

daqui

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Empobrecimento, desemprego, emigração, irritação colectiva, ao contrário do que se pensa, é tudo a favor da natalidade...

Não entendo as insinuações de que Passos Coelho tem contribuído para a queda da natalidade e não viu necessidade de o PSD ter encomendado um estudo sobre o tema, a não ser que haja esse problema nos militantes do próprio partido e isso possa pôr em causa a sua sustentabilidade, pois está visto que não é com a Manuela Ferreira Leite, o Cavaco, o Marcelo ou mesmo o Durão Barroso que o problema pode ser resolvido.”
Passos Coelho, diga-se de passagem, foi – e é - dos primeiros-ministros que mais tem feito por um aumento da taxa da natalidade.
Muitas das suas decisões, enquanto governante, visam precisamente estimular a natalidade, como pode ser comprovado aqui.

Esta gente não se cansa de viver acima das possibilidades...

"Segurança Social perde 23 milhões com desvalorização das acções da PT"...

A jóia da Aldeia!

Foi espantosa a forma como foram tratadas na comunicação social há cerca de 5 anos as notícias sobre certos acontecimentos na Aldeia
Conforme se compreendeu, logo na altura, o que verdadeiramente interessava era o eco...
Já agora: perguntam-me, às vezes, porque não escrevo mais frequentemente sobre as coisas desta (para mim) “estranha” vila ...
A resposta é simples: a verdade histórica, para memória futura, está escrita.