Ontem à tarde, enquanto tomava café com 3 amigos, no café do
costume, a propósito da morte de um nosso conhecido, ainda jovem, chegámos à seguinte
conclusão: “não valemos nada”.
É bem verdade...
O mundo passa bem sem
qualquer de nós.
Aqui está uma verdade que muitos se recusam a aceitar.
Todos somos dispensáveis.
Sem nós, tudo segue o seu curso - estejamos entre os vivos ou transformados em
pó.
O Mondego continuava a
correr para o mar, a Terra continuaria a girar, a lua teria as suas
fases...
Para além de uma ou outra
vaga memória, nada resta de nós.
Faz sentido, de vez em quando, ter a noção da nossa insignificância.