"Depois do desaparecimento da Dama de Ferro, Vítor Gaspar quer agora ser o Cavalheiro de Chumbo"...
* Paulo Portas considera que a excelente performance do actual governo, não é só o resultado da liderança eficaz e musculada de Passos, mas, sobretudo, da sua coragem e lata política...
segunda-feira, 8 de abril de 2013
O estado a que isto chegou
“Passos Coelho e Paulo Portas entenderam que a melhor forma
de responder perante a reposição da legalidade infringida foi a de declarar
guerra aos cidadãos de Portugal.
Pouco faltou ao Primeiro-Ministro, que respirava ódio e se
engasgava no discurso, para declarar o estado de sítio e assim punir quem o
chamou à ordem constitucional.
Todos os poderes que pediram a fiscalização da legalidade, o
Presidente da República, a Assembleia da República e o Provedor de Justiça,
foram alvo indirecto do seu discurso e o Tribunal que o julgou foi objecto das
mais graves afrontas feitas em democracia a um poder independente.
Os cidadãos são o alvo da vingança e foram anunciadas as
malfeitorias que se seguem para demonstração de que ninguém sairá impune à
rebeldia e ao inconformismo.
A alocução piegas e revanchista do chefe do Governo
português ficará certamente registada na memória de uma Nação que não se
resigna à má-sorte, embora resulte das suas escolhas, de ter tão fraca gente e
com tão má índole a dirigir os seus destinos.”
"Eu hei-de amar uma puta", o primeiro livro de Pedro Rodrigues
foto de Pedro Agostinho Cruz |
Para ler o livro, clicar aqui.
A verdade do talentoso curandeiro senhor dos Passos é simples...
Como ainda não estávamos com a dose certa para atacar a febre, o talentoso curandeiro armado em primeiro-ministro, Pedro
Passos Coelho, como "precisava de um bode expiatório para os seus próprios erros, de um pretexto para avançar sem oposição para o programa de "refundação"do Estado Social e de criar o fantasma necessário para instalar o medo - o segundo resgate -que, se vier, virá por causa dos resultados das políticas de austeridade e não devido a esta decisão do TC", construiu um enredo onde se escondem as suas
responsabilidades e as suas intenções.
Este, é o único talento do nosso curandeiro de serviço, que anda armado em primeiro-ministro...
Sonhos..
O "compromisso duradouro" entre órgãos de
soberania, ontem exigido por Passos, não significa cedência. Antes, a intenção de amarrar todos à estratégia que
traçou para superar a "emergência nacional".
Resumindo. Passos Coelho não vai atirar a toalha ao chão. E quer
que os outros agentes políticos o acompanhem…
Não apenas os partidos do tradicional "arco da governação" (PSD, PS e
CDS), mas também o presidente da República, implicitamente convocado a
envolver-se no tal "compromisso
duradouro"…
Ora bem, isto tem um nome: chama-se fuga para a frente…
Sendo assim, dado que é uma situação de “emergência nacional”,
deve estar na hora de incluir na lista dos partidos do “arco do poder” o PPM…
Ou será que já está na hora de incluir, também, o PNR?
Em tempo.
Portugal, em princípio, parece ter-se visto livre
de Relvas.
Contudo, sobraram ainda
muitos...
Todos os que passaram pelas
jotas, concelhias e distritais do PS e do PSD nos últimos 30 anos.
No País, por exemplo Passos e Seguro…
Na Figueira, por exemplo o dr. Miguel e Portugal…
Se assim acontecesse, então, talvez, um dia, voltássemos a ter um país e uma cidade.
domingo, 7 de abril de 2013
Pedro para a outra vez respeita o urinol
foto sacada daqui |
É certo que o urinol, esse confidente dos momentos mortos e
pensamentos dispersos da humanidade masculina, reluzente na sua celestial
brancura de porcelana, nota-se bem na foto, preso
aos azulejos húmidos.
Mas, era o urinol – e
não tu Pedro - que merecia estar em
primeiro plano na foto.
O urinol é o expoente máximo do design.
O urinol é um grito de
libertação masculina - nem o cinto de castidade, nem a burqa, nem qualquer outro
objecto alguma vez concebido pelo génio humano algum dia causou nas mulheres
tamanho pavor e choque como o vulgar urinol.
Tudo isto, porque elas sabem que o urinol é o nosso sagrado altar do
ethos masculino e da nossa virilidade.
Numa época em que as mulheres
nos roubaram as faculdades, os carros, o futebol, as calças, a cerveja, os palavrões, o
urinol mantém-se como bastião inacessível de tudo aquilo que faz de nós o sexo
forte.
O urinol é nosso, nunca será delas, pois é impossível domesticá-lo, civilizá-lo,
feminizá-lo.
O urinol é o nosso amigo franco e transparente.
O urinol é, enfim, um direito fundamental do homem, desde o
dia em que a sua estatura lhe permite alcançá-lo até à algália.
Pedro, para a outra vez tem mais respeito - não tomes o lugar do urinol.
Essa maravilha da civilização tem de ser defendida e
valorizada por nós, os homens - é nosso amigo e estandarte de masculinidade!
Pornográfico
Em tempo.
“Durante esta semana foram divulgados dados oficiais referindo a existência de cerca de 500 000 desempregados sem subsídio de desemprego, vou repetir, existem cerca de 500 000 portugueses desempregados sem subsídio de desemprego.
Eu sei que algumas pessoas têm, como disse Eduardo Catroga, um valor de mercado de tal maneira elevado que a sua remuneração é um assombro e, entendem, merecida e justificada.
O problema é que existem muitos milhões sem qualquer valor de mercado, são justamente as peças descartáveis de máquinas que produzem, enquanto são precisos, a substância de que se alimentam as remunerações obscenas e insultuosas dos donos dos mercados e das pessoas. O mundo é um lugar estranho onde tudo falta e tudo sobra.”
Daqui
Preparem-se para o castigo...
O apoio sólido do Presidente da República…
Esperavam o
quê?..
O ministro das Finanças foi com o primeiro-ministro a Belém. Meia hora
chegou. À saída, tal como à entrada, pelas traseiras do Palácio, não falaram.
Pouco tempo depois, a Presidência da República emitiu um comunicado dizendo
que Cavaco Silva "reitera o entendimento de que o Governo dispõe de
condições para cumprir o mandato democrático em que foi investido".
O Presidente afirma ter manifestado "o seu empenho em que sejam
honrados os compromissos internacionais assumidos e em que sejam alcançados e
preservados os consensos necessários à salvaguarda do superior interesse
nacional".
Mas...
"Um governo que pretendia governar com outra constituição será constitucional, ou foi sempre um governo provisório?"
Pedro Passos Coelho, amanhã, pelas 18h30m vai falar...
É aguardar!
Mas...
"Um governo que pretendia governar com outra constituição será constitucional, ou foi sempre um governo provisório?"
Pedro Passos Coelho, amanhã, pelas 18h30m vai falar...
É aguardar!
sábado, 6 de abril de 2013
Política, a arte da mentira?..
Depois de Passos Coelho ter mentido antes das últimas eleições....
Depois de Passos Coelho ter sido advertido pelo Tribunal Constitucional em 2012...
Depois de Passos Coelho ter sido advertido por muita gente para a INCONSTITUCIONALIDADE do OE de 2013...
Vem agora Teresa Leal Coelho, a despedida do Centro Cultural de Belém e demitida do Benfica, onde foi administradora da SAD com o respeitável Vale e Azevedo, dizer que o PSD ficou perplexo com a deliberação (o acórdão) do Tribunal Constitucional!..
Quer fazer de todos nós parvos?..
Ou está a tentar tirar mestrado na arte de enganar?..
Depois de Passos Coelho ter sido advertido pelo Tribunal Constitucional em 2012...
Depois de Passos Coelho ter sido advertido por muita gente para a INCONSTITUCIONALIDADE do OE de 2013...
Vem agora Teresa Leal Coelho, a despedida do Centro Cultural de Belém e demitida do Benfica, onde foi administradora da SAD com o respeitável Vale e Azevedo, dizer que o PSD ficou perplexo com a deliberação (o acórdão) do Tribunal Constitucional!..
Quer fazer de todos nós parvos?..
Ou está a tentar tirar mestrado na arte de enganar?..
Obviamente, demitam-se
Não sei nada sobre o inferno. Só sei que não pode ser para sempre.
Se fosse para sempre,
habituávamo-nos. E, isso, para vosso desespero, nunca acontece…
Juiz Conselheiro Joaquim José Coelho de Sousa Ribeiro, presidente do Tribunal Constitucional
«Vou dizer uma coisa muito simples, muito elementar mas
simultaneamente muito forte e de que ninguém se pode esquecer: são as leis,
inclusivamente a Lei do Orçamento, que têm de se conformar à Constituição e não
é a Constituição que tem de se conformar a qualquer Lei» - Público
Em tempo.
"O Estado de Direito explicado às criancinhas e outros analfabetos"
Em tempo.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Abriguem-se...
Independentemente das consequências financeiras o acórdão do Tribunal Constitucional demonstra que o governo é incompetente, arrogante e vingativo. Incompetente porque as inconstitucionalidades são grosseiras, arrogante porque produziu um OE à margem das normas constitucionais e vingativo porque algumas normas foram apresentadas como uma consequência do acórdão anterior.
Mas se alguém pensa que este governo vai entrar nos eixos desengane-se, Passos Coelho só respeita a Constituição porque a isso é obrigado, Portugal tem um primeiro-ministro que acha que pode governar à margem do seu programa eleitoral, do programa de governo e da Constituição.
Tem um ministro das Finanças que ignora o princípio da legalidade e considera que o país é a sua mercearia. Se alguém pensa que o governo vai acatar o acórdão ou que muda de política está enganado, o governo vai vingar-se nos portugueses, vai voltar a chicoteá-los para que paguem a ousadia dos juízes do Tribunal Constitucional.
O governo não vai cair com o acórdão, não vai aceitá-lo, vai querer prosseguir com a sua política, ignorando que é um governo que já está putrefacto mas que insiste em governar contra a vontade dos portugueses e sujeitando-os a uma experiência económica ditada pelo boche de Bona.
daqui
Mas se alguém pensa que este governo vai entrar nos eixos desengane-se, Passos Coelho só respeita a Constituição porque a isso é obrigado, Portugal tem um primeiro-ministro que acha que pode governar à margem do seu programa eleitoral, do programa de governo e da Constituição.
Tem um ministro das Finanças que ignora o princípio da legalidade e considera que o país é a sua mercearia. Se alguém pensa que o governo vai acatar o acórdão ou que muda de política está enganado, o governo vai vingar-se nos portugueses, vai voltar a chicoteá-los para que paguem a ousadia dos juízes do Tribunal Constitucional.
O governo não vai cair com o acórdão, não vai aceitá-lo, vai querer prosseguir com a sua política, ignorando que é um governo que já está putrefacto mas que insiste em governar contra a vontade dos portugueses e sujeitando-os a uma experiência económica ditada pelo boche de Bona.
daqui
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