"Como geralmente em todas as povoações costeiras,ter casa própria,na Cova de Lavos,é uma aspiração suprema e quasi sempre realisada, ou ella seja modesta e custe vinte libras, ou vasta e folgada e vá até ás cem.
Depois ha os reparos e a substituição frequente das estacas ,e,se a prosperidade ajuda, tingem-se de cal. Dentro o aceio, de que a bilha de agua sempre coberta com um panno de linho é um traço já proverbial nas immediações, interiormente, manifesta-se no aspecto de soalhos e paredes e na disposição dos moveis exclusão dos petrechos de pesca menos limpos.
Para estes destinam-se barcos já inuteis, como em Buarcos;e por fim, como subsidio providente a uma industria de naturesa essencialmente aleatoria, o pescador da Cova cultiva terrenos areentos que aluga ou de que se apossa e d'onde obtem alguns legumes, cereal, teberculo e vinha mesmo.
Ora o aspecto desta povoação, com o solo incessantemente revolto, mas installada como n'uma depressão dá a imagem, talvez approximada, d'uma aldeia lacustre..."
Imagem e texto - Rocha Peixoto - A Terra Portuguesa,Chardon ed. Porto, 1897.- OS PALHEIROS DO LITTORAL.
Via COVA GALA... entre o rio e o mar...
terça-feira, 14 de junho de 2011
Reparo pertinente
"A esplanada Silva Guimarães começa a não ter um aspecto condizente com uma cidade que pretende cativar e atrair os turistas.O varandim e o estrado não têm manutenção, não levaram ainda uma demão de verniz desde a sua instalação e, devido às normais alterações climáticas, as madeiras começam a dilatar-se e a soltar-se. Por sua vez, não existe uma lavagem assídua das paredes, de forma a remover, vá lá que uma vez por semana (pronto, uma vez por mês que seja!) a publicidade, pintada ou colada. "
Li isto no Palhetas e não posso deixar de concordar.
Acrescento um pormenor: um dia destes, fui espreitar um magnífico pôr-do-sol na esplanada e vi uma senhora estatelar-se por ter tropeçado nas travessas de madeira do chão levantadas e soltas!..
Lamentável e um péssimo cartão de visita.
À atenção de quem de direito...
Li isto no Palhetas e não posso deixar de concordar.
Acrescento um pormenor: um dia destes, fui espreitar um magnífico pôr-do-sol na esplanada e vi uma senhora estatelar-se por ter tropeçado nas travessas de madeira do chão levantadas e soltas!..
Lamentável e um péssimo cartão de visita.
À atenção de quem de direito...
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Uma palavra ...
“Credo”!...
Foi uma das palavras mais fortes que ouvi nos últimos anos. Referia-se a duas pessoas que mais estimo e considero.
Um homem pode não escrever grandes texto em blogues, ser escutado no dia a dia ….
Um homem pode não conseguir nada disso, mas deve ao menos aprender a respeitar os outros.
Num país de disfarces fáceis e hipocrisias várias, gosto de pessoas que gostam de assumir o que são.
Foi uma das palavras mais fortes que ouvi nos últimos anos. Referia-se a duas pessoas que mais estimo e considero.
Um homem pode não escrever grandes texto em blogues, ser escutado no dia a dia ….
Um homem pode não conseguir nada disso, mas deve ao menos aprender a respeitar os outros.
Num país de disfarces fáceis e hipocrisias várias, gosto de pessoas que gostam de assumir o que são.
Embora muitos não o saibam... (III)
Mais um Homem que continua a fazer falta aos portugueses: José Fontinhas...
Um retrato de Portugal e da Figueira
Os governos civis estão para o país, como as empresas municipais estão para o concelho da Figueira: são entidades cuja verificação da inutilidade é consensual.
Todavia, até aqui, essa constatação não serviu para nada…
Já muitos políticos prometeram a extinção dos governos civis... Já muitos politicos alertaram para o buraco financeiro que são as empresas municipais figueirenses…
Mas, os governos civis ainda por aí continuam!.. Apesar de, ao que julgo saber, a história de eliminar os governos civis já vir do tempo do Estado Novo, do tempo de Marcelo Caetano, onde tal foi proposto na Assembleia Nacional pela ala liberal...
E ainda há políticos que andam por aí a sugerir a sua extinção!..
Tal como os governos civis, as empresas municipais continuam a ser um fardo para os orçamentos que saem do bolso de todos nós!..
Para quê continuar a manter então tais inutilidades?..
Normalmente, Portugal é assim: um país de meias tintas.
Claro que quando se trata de cortar nos subsídios de desemprego, pensões e benefícios fiscais aos trabalhadores a coisa muda de figurino...
Mas, isso já é outra conversa...
Portugal e os portugueses são assim mesmo. Num momento - este - em que as dificuldades apenas se agudizaram, os políticos descobriram a ideia que a salvação está em irmos todos semear batatas, pepinos, tomates, saladas, couves, nabos, cebolas, alhos, coentros e outros produtos hortícolas... Ah, e olhar para o mar!..
Curiosamente, são os mesmos políticos que há uns anos atrás apostaram nas auto-estradas, na Expo 98, na construção de estádios, na tecnologia, na educação e no TGV, no novo aeroporto...
Como, pelos vistos, as “suas apostas”, “prioridades nacionais” e “opções estratégicas” falharam, por falta de sustentabilidade, mandam-nos dedicar à agricultura e olhar para o mar...
Senhores políticos: e se se limitassem a fazer o que vos compete, que é tão somente serem eficazes e competentes na gestão da coisa pública?
No país, podiam bem por começar por extinguir os governos civis... Na Figueira, terminarem rapidamente os estudos sobre as empresas municipais e agirem deixando de andar a "encanar a pedra à rã"...
Todavia, até aqui, essa constatação não serviu para nada…
Já muitos políticos prometeram a extinção dos governos civis... Já muitos politicos alertaram para o buraco financeiro que são as empresas municipais figueirenses…
Mas, os governos civis ainda por aí continuam!.. Apesar de, ao que julgo saber, a história de eliminar os governos civis já vir do tempo do Estado Novo, do tempo de Marcelo Caetano, onde tal foi proposto na Assembleia Nacional pela ala liberal...
E ainda há políticos que andam por aí a sugerir a sua extinção!..
Tal como os governos civis, as empresas municipais continuam a ser um fardo para os orçamentos que saem do bolso de todos nós!..
Para quê continuar a manter então tais inutilidades?..
Normalmente, Portugal é assim: um país de meias tintas.
Claro que quando se trata de cortar nos subsídios de desemprego, pensões e benefícios fiscais aos trabalhadores a coisa muda de figurino...
Mas, isso já é outra conversa...
Portugal e os portugueses são assim mesmo. Num momento - este - em que as dificuldades apenas se agudizaram, os políticos descobriram a ideia que a salvação está em irmos todos semear batatas, pepinos, tomates, saladas, couves, nabos, cebolas, alhos, coentros e outros produtos hortícolas... Ah, e olhar para o mar!..
Curiosamente, são os mesmos políticos que há uns anos atrás apostaram nas auto-estradas, na Expo 98, na construção de estádios, na tecnologia, na educação e no TGV, no novo aeroporto...
Como, pelos vistos, as “suas apostas”, “prioridades nacionais” e “opções estratégicas” falharam, por falta de sustentabilidade, mandam-nos dedicar à agricultura e olhar para o mar...
Senhores políticos: e se se limitassem a fazer o que vos compete, que é tão somente serem eficazes e competentes na gestão da coisa pública?
No país, podiam bem por começar por extinguir os governos civis... Na Figueira, terminarem rapidamente os estudos sobre as empresas municipais e agirem deixando de andar a "encanar a pedra à rã"...
Ainda bem que tropecei neste blogue…
Acabou por alargar os meus horizontes...
Fiquei a saber algo importantíssimo... Que nas últimas eleições o “PSD na Figueira da Foz obteve um resultado histórico”!..
Fiquei a saber algo importantíssimo... Que nas últimas eleições o “PSD na Figueira da Foz obteve um resultado histórico”!..
domingo, 12 de junho de 2011
Vem aí borrasca!..
Com Sócrates a caminho de Paris. A luta interna no PS aparentemente morna e desinteressante.
Passos e Portas a tratarem da distribuição dos “tachos”. A Ana Gomes calada. O BE anestesiado.
O PC estabilizado. Está uma calma podre… Vem aí borrasca!..
Perspectiva-se um tempo de “apagada e vil tristeza”, tão peculiar em Portugal...
Esperemos é que atrás de tempo, tempo venha...
Passos e Portas a tratarem da distribuição dos “tachos”. A Ana Gomes calada. O BE anestesiado.
O PC estabilizado. Está uma calma podre… Vem aí borrasca!..
Perspectiva-se um tempo de “apagada e vil tristeza”, tão peculiar em Portugal...
Esperemos é que atrás de tempo, tempo venha...
sábado, 11 de junho de 2011
Delito de Opinião
Depois de mais de um ano de existência e 223 convidados que desfilaram na passadeira, chegou ao fim "Os nossos convidados".
Em 9 de Novembro de 2010, Outra Margem foi um deles. Fica o nosso obrigado ao Pedro Correia.
Em 9 de Novembro de 2010, Outra Margem foi um deles. Fica o nosso obrigado ao Pedro Correia.
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