terça-feira, 17 de junho de 2008

Como eu te compreendo Scolari

Não sou, nunca fui, grande adepto de Scolari.
Acho que ele, ao contrário do que é maioritariamente aceite, não realizou um trabalho positivo para o futebol português.
Nos seniores, teve resultados, é certo, mas não preparou o futuro. Limitou-se a gerir bem o trabalho dos outros.
Veja-se a tristeza do que se passa com o nosso futebol jovem. Ainda há poucos anos éramos uma potência a nível mundial no futebol de formação. E agora?
Considero, por isso, Scolari, um gestor do momento - bom, sobretudo, para proveito da gestão sua carreira pessoal. Nada mais que isso.
No entanto, antes do jogo com a Alemanha, que se ganharmos nos tornará os maiores, e se perdermos nos vai fazer cair nas catacumbas da angústia e do desepero, não alinho com aqueles que estão chocados com Scolari, por ele negociar a sua saída da Selecção e ida para o Chelsea a meio do Euro.
Não é o primeiro a faze-lo. Tivemos outro, com maiores responsabilidades, que a meio da prova, não resistiu a um convite estrangeiro mais tentador: chama-se Durão Barroso.
Analisando, com a proporcionalidade que se deve dar às coisa, de Barroso, sendo primeiro-ministro, deveria esperar-se qualquer coisa mais!...
E, daí, talvez não.
Portanto, da minha parte, desde já, toda a compreensão para Scolari.
Ganhe ou perca com a Alemanha...

“As mulheres não pensam em política 24 horas por dia”


... disse a drª Manuela Ferreira Leite.
“OH MINHA SENHORA, E OS HOMENS”, para já no PSD, andam a dormir?
A drª. Manuela Ferreira Leite, nesta altura do campeonato, não ganhou o Partido por ser mulher!..
Ganhou, na actual conjuntura, porque o baronato interno do partido pertencente à drª. Manuela Ferreira Leite não quer perder privilégios...
Por isso votou nela.
O povo português, se fosse eleita PM, o que não parece fácil, mas não impossível, iria voltar a ter ao vivo a sua política, da qual não tenho nenhuma nostalgia..
As recordações que tenho da Senhora, como Ministra das Finanças, ainda estão bem vivas na minha memória.
Penso que o nosso futuro vai ser "cor de rosa” a pender para o preto!..
Nem sempre o “silêncio é de ouro”. A drª. Manuela Ferreira Leite ainda um dia vai entender isso!.. Mesmo que faça parte do seu estilo de "oposição moderada"...

Chuva

X&Q380


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estes irlandeses, pá...


... não são nada porreiros.

É o que dá fazer perguntas ao povo numa sexta-feira 13.

“Votaram não”, mesmo sabendo como o sucesso do Tratado era importante para a carreira de José Sócrates".

Goooolo do Poooorto!!!


Parabéns, pá ...

Foto de Pedro Cruz
O gajo da foto é o Alexandre.

É irmão do Fernando, para quem “o 13 de Junho sempre foi o dia do aniversário do irmão”.

Faz hoje cinquenta anos.


Tenho o gosto de ser Amigo de ambos, há muitos anos.

Hoje, é um dia especial para o Alexandre.

Um abraço Amigo.

Momento de expectativa

O referendo irlandês ao Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes.
Da ratificação do Tratado de Lisboa, dizem, depende o futuro da Europa. Dos 27 países, o governo irlandês, por imposição constitucional, foi o único que recorreu à ratificação por voto popular. Todos os outros, porque podiam, fugiram do referendo.
“A democracia quando exagerada dá estes resultados de ingerência!”

O Tratado de Lisboa só entra em vigor se aprovado por todos os 27 países. Basta o Não da Irlanda, a acontecer, para que tudo volte à estaca zero.
Numa Europa que se diz democrática essa construção ficaria, mais uma vez, suspensa por “meia dúzia de eleitores”.
Seria a Europa a provar do seu próprio veneno: sempre poucos a decidir o destino de milhões.

Mas, como é patente, até à próxima quarta-feira nada se passa de preocupante neste país. No domingo, a equipa até pode perder ou empatar!..
Nem isto , consegue estragar a paz social deste governo!..
Ah, parece que também é hoje, ao fim da manhã, que o Comité de Apelo da UEFA vai decidir se o Porto vai ou não aos Campeões...

Nota: São 10 da manhã. Ainda com poucos dados, as primeiras indicações, irrelevantes para já, segundo a antena 1, apontam para uma clara vitória do “não”.