quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Bom, a Figueira já foi rainha e ainda há princesas!...
Um conto de fadas de Jot´Alves, que se espera tenha um final feliz, hoje, no diário as Beiras.
Só lido!...
“A história do porto comercial da Figueira tem conhecido vários estádios de evolução. O actual é dos melhores de sempre e o futuro reserva-lhe tempos ainda mais auspiciosos.
Com o aumento do poder de compra dos portugueses, ao mesmo tempo que novos destinos turísticos se afirmam como alternativas competitivas, o turismo tem vindo a perder peso na economia da Figueira da Foz. Nos últimos 30 anos, a cidade também perdeu parte substancial da sua frota pesqueira e viu praticamente desaparecer a sua indústria naval.
Porém, os novos tempos trouxeram consigo o ressurgimento dos estaleiros, enquanto a pesca se redirecciona e se projectam novas unidades hoteleiras. Em paralelo, rasgam-se montes e vales para abrir caminho a auto-estradas. O futuro é portanto promissor e o porto comercial volta a ter um papel fundamental no processo de desenvolvimento.
Desta vez, a estrutura não vai perder a oportunidade para se afirmar como plataforma logística que fará girar em seu torno a região. Entretanto, instalam-se no concelho novas unidades industriais, enquanto outras já implantadas anunciam o aumento da produção. Este poderá ser o início da idade de ouro do porto, a partir do qual a Figueira cresceu e se desenvolveu. Os ventos de mudança que sopram da Europa da União são-lhe favoráveis, é certo - Bruxelas está a apostar nas “auto-estradas marítimas, por questões ambientais e económicas. Não obstante, a comunidade, as autoridades e as forças partidárias locais e portuária têm o mérito de pressionarem o poder central no sentido de que sejam feitos investimentos que permitam uma maior competitividade. Nomeadamente, melhorando a navegabilidade no interior da barra e, sobretudo, as condições de acesso ao porto, tornando-o, assim, mais competitivo.
Agora, só falta cumprir o prometido: fazer as obras.”
Alunos portugueses na cauda da Europa
Segundo o Correio da Manhã "Os alunos portugueses de 15 anos estão abaixo da média entre 57 países a Ciências, Matemática e Leitura."
Esta não é a normalidade no País?
Esta não é a normalidade no País?
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
A Figueira está ...
... em condições de prestar uma importante ajuda à realização da Cimeira Europa-África prevista para os próximos dias 8 e 9 de Dezembro, em Lisboa.
Saiba como, clicando aqui.
Saiba como, clicando aqui.
Tempos complicados estes...
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)
Nunca, como nestes dias que vamos vivendo neste nosso querido Portugal, Brecht esteve tão actualizado.
Vivemos num clima, onde os políticos de carreira, transformaram a política em algo sujo e desprezível para a maioria dos cidadãos comuns....
O espectáculo da corrupção enoja e torna a própria actividade política ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstracto e ingénuo que oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para além do próprio bolso.
O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção?
Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário.
Bertolt Brecht (1898-1956)
Nunca, como nestes dias que vamos vivendo neste nosso querido Portugal, Brecht esteve tão actualizado.
Vivemos num clima, onde os políticos de carreira, transformaram a política em algo sujo e desprezível para a maioria dos cidadãos comuns....
O espectáculo da corrupção enoja e torna a própria actividade política ainda mais desacreditada. Os que detestam a política – como diria Brecht, os analfabetos políticos – regozijam-se. Os podres poderes fortalecem os argumentos pela indiferença e o não envolvimento na política. É o moralismo abstracto e ingénuo que oculta a ignorância e dissimula a leviandade egoísta dos que não conseguem pensar para além do próprio bolso.
O analfabeto político não sabe que sua indiferença contribui para a manutenção e reprodução desta corja de ladrões que, desde sempre, espreitam os cofres públicos, prontos para dar o golpe à primeira oportunidade que surja. Os analfabetos políticos não vêem que lavar as mãos alimenta a corrupção?
Quem cultiva a indiferença, o egoísmo ético do interesse particularista, é conivente com o assalto ou é seu beneficiário.
O que caracteriza a república é o trato da coisa pública, responsabilidade de todos nós. Como escreveu Rousseau : “Quando alguém disser dos negócios do Estado: Que me importa? – pode-se estar certo de que o Estado está perdido”.
Tempos complicados, estes...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
O exemplo da Venezuela
Hugo Chávez perdeu o referendo à revisão constitucional e assumiu a derrota.
E agora? Será que a Venezuela é uma ditadura? Será que os venezuelanos são burros?
Portugueses aprendam. Os venezuelanos pararam Chávez onde era fundamental.
Os venezuelanos sabem o que querem: querem uma vida melhor.
Em Liberdade.
VALE A PENA LUTAR !
... EM DEFESA DAS CRIANÇAS.
Clique aqui.
Leia e assine a PETIÇÃO dirigida ao Exmo. Senhor Presidente da República. Portuguesa Prof. Aníbal Cavaco Silva para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.
«Quando se luta nem sempre se ganha... mas quando não se luta, perde-se sempre!».
Clique aqui.
Leia e assine a PETIÇÃO dirigida ao Exmo. Senhor Presidente da República. Portuguesa Prof. Aníbal Cavaco Silva para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.
«Quando se luta nem sempre se ganha... mas quando não se luta, perde-se sempre!».
domingo, 2 de dezembro de 2007
Eficiência em parceria ...
Ilustração sacada daquiUltimamente, tenho gostado do trabalho do executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz !...
Limita-se, apenas e só, a fazer o que sabe: nada.
Limita-se, apenas e só, a fazer o que sabe: nada.
Portanto: o melhor é continuarem parados.
Para já, não vale a pena acrescentar seja o que for.
Amanhã é outro dia.
E IMPORTANTE.
Grande e insubstituível, também, o "nosso" EXECUTIVO local!
Que Deus o proteja e guarde por muitos anos, entre nós, embora, claro, lá no seu pedestal, distante da turba, no assento etéreo onde o alcandoraram.
Por mim, não quero outro. Este chega-me. E sobeja!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Que mau exemplo ...
Segundo o Jornal de Notícias do passado dia 30 de Novembro, “Fábrica salva por um euro já factura quase um milhão”.
Cuidado com estes maus exemplos. “Há 33 anos, de súbito, o mundo abriu-se, e o horror, que parecia irremediável e sempiterno, desmoronou-se de um momento para o outro sob os nossos olhos, deixando à vista o tamanho, desmesurado como nunca, da esperança.”
Há 33 anos tivemos, a 25 de Abril, “uma vitória imprescindível: a da liberdade”.
Nos dias de hoje, temos a amarga consciência de “uma derrota vital: a da esperança”.
Cuidado com estes maus exemplos. “Há 33 anos, de súbito, o mundo abriu-se, e o horror, que parecia irremediável e sempiterno, desmoronou-se de um momento para o outro sob os nossos olhos, deixando à vista o tamanho, desmesurado como nunca, da esperança.”
Há 33 anos tivemos, a 25 de Abril, “uma vitória imprescindível: a da liberdade”.
Nos dias de hoje, temos a amarga consciência de “uma derrota vital: a da esperança”.
Uma opinião
O Dr. Luís Melo Biscaia, no Blogue Lugar para Todos (de que sou leitor atento, dada a experiência de vida, o equílibro e a justeza das suas sempre abalizadas opiniões), escreveu o seguite, que transcrevo com a devida vénia:
“Como estava anunciado, hoje os funcionários públicos e outros fizeram uma greve, promovida por vários Sindicatos.Esta forma de protesto foi, segundo se disse, determinada essencialmente pela falta de diálogo sério, franco e leal por parte do governo, relativamente a certas questões laborais, como aumentos de salários, benefícios sociais, valorização do trabalho, etc.Claro que, como sucede habitualmente os números quanto à adesão da greve foram diferentes: o governo falou em cerca de 20%, os sindicatos em 80%.Porém, sectores houve em que tal adesão foi, na verdade, quase total, como em muitos hospitais, escolas, tribunais, repartições e tesourarias de finanças.Pelo que se verificou a nível local foi decerto a grave que teve mais adesão.E, se por vezes não há mais participação em greves é porque os trabalhadores não podem dispensar os ganhos de um dia de trabalho.É nisso que os governos apostam, confiantes de que os que têm baixos salários ou ordenados não têm outros remédio senão trabalhar para que, no fim do mês, não haja redução nos seus rendimentos!Mas, quando o descontentamento é muito, quando o protesto público se impõe então fazem-se sacrifícios e vai-se para as manifestações de rua!”
Editorial do DN de Hoje
"Dos números avançados ontem pelo porta-voz do Governo conclui-se que a greve teve mais adesão na função pública do que as anteriores."
Notíca do JN de hoje
"Mais 22 mil funcionários públicos aderiram à greve de trabalhadores".
A minha admiração pelo Dr. Luís de Melo Biscaia é cada vez maior. Que falta fazem, no centro dos poderes deste país, Homens com esta personalidade, postura e elevação de carácter.
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