«O presidente da
Câmara da Figueira da
Foz avançou ontem, em
declarações ao DIÁRIO AS
BEIRAS, que a Quinta do
Foja poderá vir a recebeu
o futuro museu do arroz.
“Ainda está pendente de
outra decisão. A Quintado Foja é a hipótese provável [para a instalação
do equipamento]”, avançou Santana Lopes. Entretanto, decorrem conversações entre o Município
da Figueira da Foz e a
administração daquela
sociedade agrícola.
A Quinta do Foja, é uma
extensa propriedade agrícola que se estende pelos
concelhos da Figueira da
Foz e Montemor-o-Velho,
tem instalações em Santana, na freguesia figueirense de Ferreira-a-Nova,
vizinha de Maiorca. Quando, no início do
mandato autárquico,
começou a falar da instalação de um museu do
arroz no concelho, Santana Lopes apontou como
possíveis localizações
Maiorca ou Alqueidão,
duas freguesias ligadas
à produção de arroz carolino. Além do espaço museológico, Santana Lopes
pretende ainda criar um
centro de estudos e valorização relacionado com
o arroz carolino do Baixo
Mondego. Este equipamento deverá ser instalado em Maiorca. O concelho da Figueira
da Foz produz mais de
metade do arroz carolino
cultivado no Baixo Mondego. A produção local
deste alimento, além dos
campos do Mondego,
abrange, também, o Vale
do Rio Pranto.»
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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