quarta-feira, 16 de setembro de 2020

PSD visitou o Paço de Maiorca: "está muito pior do que estava antes da obra de recuperação, agora está abandonado, vandalizado, onde foi alvo de subtração de alguns materiais valiosos!"

 Comunicado do PSD Figueira, após a visita.

(a mostra fotográfica publicada no site do PSD Figueira, sobre este assunto é impressionante)

Notícia publicada na edição de hoje do Diário as Beiras

Notícia publicada na edição de hoje do Diário de Coimbra.



Paço de Maiorca: neste momento o que está em causa?

A meu ver, salvo melhor e mais abalizada opinião, o apuramento da Verdade. 

Depois de consumidos seis milhões de euros o edifício está “ao abandono”.

O Paço de Maiorca, é um assunto incómodo. Para o PSD e para o PS. Mas, sobretudo, para os contribuintes figueirenses.

Porque não se faz a auditoria para apurar a Verdade, de preferência realizada por uma empresa sólida e reputada e à prova de qualquer influência? 


Há quase 2000 anos Pilatos questionava-se sobre o que era a Verdade.

Hoje, nesta Figueira à beira mar plantada, o apuramento da Verdade é, na prática, o que menos interessa. A mentira banalizou-se. Será que os figueirenses gostam de ser enganados?  

Vindo de políticos e dirigentes de futebol já nada me surpreende. Não apresentam resultados, mas ganham eleições. Contudo, ninguém acredita, nem espera, que nos digam Verdade.

Falar Verdade é a excepção, não a regra, porque os fins justificam os meios. 

E o meio é ganhar a todo o custo.

Nós próprios, enquanto conjunto que podia decidir, há muito que não nos interessamos pelo apuramento da Verdade. 

Esse, é o maior problema.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

VOTAÇÃO DA MOÇÃO DE REPUDIO ÀS DECLARAÇÕES PÚBLICAS PROFERIDAS PELO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO PEDRO

Imagem via Carlos Tenreiro - Mudar Porque a Figueira Merece

 

A proposta foi rejeitada: o PS votou contra.

EM TEMPO: 

ACTUALIZAÇÃO, via Diário as Beiras (15.9.2020, pelas 7 horas): «a proposta de repúdio pela resposta dada pelo presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, a um grupo de cidadãos da freguesia foi rejeitada pela maioria socialista. 
Carlos Monteiro lembrou que os presidentes de junta são democraticamente eleitos e, por isso, não estão sob a hierarquia das câmaras. Por outro lado, defendeu que o autarca terá oportunidade de esclarecer a sua atitude em sede de Assembleia Municipal. 
O socialista António Salgueiro respondeu, em papel timbrado da Junta de São Pedro, com uma citação atribuída ao ditador italiano Benito Mussolini – “o silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos, porque, onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites”».

Paço de Maiorca: uma gordura financeira com charme!..

Via Diário as Beiras:


«... o presidente da câmara, Carlos Monteiro, afirmou que está à procura de soluções para o Paço de Maiorca. “A nossa preocupação é dar-lhe um uso. Não podemos ter aquela estrutura e não poder ser fruída. Estamos à procura de investidores, mas a crise pode estar a afastar potenciais interessados”, defendeu o edil.» 

Em Junho de 2011, a Câmara da Figueira da Foz estava a desenvolver contactos com entidades públicas, com a Associação de Cister e com agentes privados, tendo em vista a reabilitação do mosteiro de Santa Maria de Seiça, Paião, e o mosteiro está uma ruína... 

Em Janeiro de 2017, segundo a vereadora Ana Carvalho, não faltavam investidores interessados na piscina-mar e o processo da piscina-mar está com sabemos... 

Por onde andam esses publicitados investidores?

Falta pedra...

Via Diário as Beiras: «Ricardo Silva (PSD) afiança que o atraso deve-se à exigência do pagamento de parte da encomenda no momento em que ela é feita, por parte do empreiteiro. 
Carlos Monteiro mantém que o motivo do atraso naquela obra inserida no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano da Baixa da cidade, em curso, é a falta de pedra no mercado, baseando-se na informação do empreiteiro. 
“Aquilo que o empreiteiro me diz é que há falta de pedra no mercado”, afirmou. E rematou: “Ricardo Silva já devia saber que eu não minto”

Se Ricardo Silva diz a verdade, se Carlos Monteiro não mente e continua a faltar a pedra para acabar uma obra que já ultrapassou todos os prazos há muito, será que o problema é a falta de dinheiro?

domingo, 13 de setembro de 2020

Amanhã há reunião de Câmara

Ponto 1.1.3 da ordem de trabalhos - PROPOSTA DOS VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, CARLOS TENREIRO E MIGUEL BABO – MOÇÃO DE REPUDIO ÀS DECLARAÇÕES PÚBLICAS PROFERIDAS PELO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO PEDRO – APROVAR EM MINUTA.

Milhares de fiéis na penúltima peregrinação do ano...

Multidão invade Santuário de Fátima para a celebração do 13 de setembro. 

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Via jornal Público: 

O Boa Viagem está de volta ao Tejo e há passeios em Setembro

«De 15 a 30 de Setembro, este centenário varino da Moita navega pelo rio entre vários pontos. Os bilhetes já podem ser reservados.

A história deste barco tradicional perde-se no tempo, mas o que se sabe é que por volta de 1900 se chamava Marechal Saldanha e assim estava registado na Capitania de Lisboa. A câmara da Moita recuperou-o nos anos de 1980 e baptizou-o de Boa Viagem, relembrando a devoção local à Nossa Senhora da Boa Viagem, cujas festas se celebram também por estes dias, de 13 a 17 de Setembro. Foi assim que este varino renasceu e passou a dedicar-se a realizar passeios fluviais entre pontos do concelho e do Tejo a cada Verão.»

Sou do tempo em que o Batel do Sal navegava no Mondego


Pouco, mas navegava... 

É uma tristeza ver o último batel do Mondego, parado sem navegar.

Se assim continuar, vai-se extinguir o derradeiro marco de uma época e de uma cultura, a memória de tempos difíceis, mas, ao mesmo tempo, formidáveis, do trabalho e das canseiras de vidas vividas penosamente para se ganhar o pão quotidiano.
É uma realidade que, nos dias de hoje, os batéis deixaram de ter utilidade prática, mas, quem com eles conviveu, vai sentir o vazio. 

“Todos os rios portugueses têm barcos tradicionais a navegar, com excepção do Mondego e da Figueira da Foz”.

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Sou do tempo em que a Figueira era fortíssima no turismo de cruzeiros: chegámos a ter um navio de passageiros com a lotação de um autocarro!..

 Depois, dado o crescimento exponencial do sector a "Administração do Porto da Figueira da Foz abriu a possibilidade de poder vir a instalar um terminal de cruzeiros junto à praça da Europa, na zona portuária, que seria concessionado a privados. A infraestrutura seria complementada por um edifício de apoio, com recepção, forças de segurança, operadores e posto de turismo. Joaquim Sotto Maior, fez o anúncio aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, um navio de cruzeiros que fez escala na Figueira em 26 de Setembro de 2018, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses. 

Registe-se: a vereadora Mafalda Azenha, que subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."

Convém não esquecer os heróicos e sacrificados autarcas que nos trouxeram até aqui, que tanto fizeram pelo bom povo figueirense...

Mas, vamos ao essencial: sabem porque é que não se construiu um terminal de cruzeiros na Figueira? Para evitar as más notícias: a Figueira, com o incremento que o turismo de cruzeiros estava a ter, neste momento, provavelmente já seria a sétima cidade portuária da Europa! 
Lisboa é a sexta cidade portuária da Europa com mais emissões poluentes, a sexta mais poluída por causa dos cruzeiros. As emissões de óxido de enxofre na costa portuguesa causadas pelos navios de cruzeiros são 86 vezes superiores às dos automóveis. 
Ao contrário do que aconteceu em Lisboa, conseguimos evitar os malefícios com a poluição que a construção de um terminal de cruzeiros traria à Figueira! 
Note-se, a eficácia de Carlos Monteiro com o combate pelo ambiente, a descarbonização e alterações climáticas. Está aqui a justificação dos milhões que estão a ser investidos no concelho - Buarcos, casco velho da cidade e Cabedelo são exemplos disso. 
Percebem agora porque é que não quiseram trazer para o coração da Figueira uma fonte poluente da dimensão de um terminal de cruzeiros. 
Por outro lado, mesmo em termos económicos, é previsível que, devido a preocupações ambientais, de governos e cidadãos, os cruzeiros tendam a declinar. 
A pandemia que entretanto nos assolou, também veio ainda reforçar mais a opção de esquecer o terminal de cruzeiros na Figueira da Foz.
O que nos vale é termos autarcas de grande visão estratégica. Foi isso, que evitou, não só um enorme prejuízo financeiro, mas também, neste momento, um elefante branco à beira Mondego.

sábado, 12 de setembro de 2020

Acabei de ficar a saber via TVI24

João Ferreira é o candidato do PCP a Belém.

Via Diário as Beiras


"Só faltava pôr Arons na RTP. Agora já não falta"

«O Conselho de Opinião elegeu Leonor Beleza para ser indigitada como membro do Conselho Geral Independente (CGI) da RTP e o Governo escolheu Alberto Arons de Carvalho, de acordo com fontes oficiais das duas entidades».


«Foi assim com Guterres, foi assim com Sócrates e continua a ser assim com Costa. Eis uma bonita recompensa por uma vida inteira dedicada ao PS e ao lambe-botismo. Roma não paga a traidores, mas o PS, tal como a Casa de Lannister, paga todos os seus favores.» 

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Imagem sacada daqui

...fazem avistar a Figueira «com tudo e segurança» e melhoram tudo o que se encontrar no campo de visão...
(um gajo que tirou um curso na célebre Internacional figueirense,  pode transforma-se num assessor de excelência. O Museu Santos Rocha,  transforma-se no Louvre . Um carteirista encartado, pode ascender a um lugar na administração dum Casino. O comboio turístico, pode fazer recordar o TGV do falecido Aguiar de Carvalho. O Parque de Campismo do Cabedelo, pode transformar-se num parque de excelência para surfistas como o Parque Municipal de Campismo. O barco eléctrico para a travessia do Mondego, pode ser equiparado aos barcos de cruzeiros no Douro. O aeródromo na zona industrial, vai ter a mesma importância que o aeroporto Manuel Machado...)
Convém não esquecer os heróicos e sacrificados autarcas que nos trouxeram até aqui, que tanto fizeram pelo bom povo figueirense...

A culpa é um pouco de todos nós, embora com lugar de destaque para os políticos que desprezam a coerência...

Eleições do Benfica. António Costa e Fernando Medina na comissão de honra de Luís Filipe Vieira
 

Foto: Jorge Amaral/Global Imagens/Arquivo

«Imagino a cara de felicidade da Ana Gomes quando soube que o António Costa quis dizer presente na comissão de honra da candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica. E a dos membros do Governo a quem Costa aconselhou a nunca esquecerem o cargo que ocupam nem na mesa do café. Cá para mim, isto foi para convencer o Gentura a votar a favor do Orçamento. Para mais dicas sobre Alta Política, sigam-me.»  Filipe Tourais

Água: um problema esquecido pelo poder autárquico figueirense?

 Primeiro caso no país: "água em Mafra volta para mãos públicas"...

"Mafra reassumiu fornecimento da água ao rescindir, 22 anos depois, a concessão da água e saneamento em baixa a uma empresa chinesa."
Imagem via jornal Público

Felizmente, apenas houve ferimentos ligeiros

Via Diário as Beiras

Paço de Maiorca: porque não se faz a auditoria para apurar a verdade, de preferência realizada por uma empresa sólida e reputada e à prova de qualquer influência?

Foto via Diário as Beiras

Ontem, em comunicado o "PSD responsabiliza gestão socialista pelo dossier Paço de Maiorca"
Ao mesmo tempo, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD colocou, na rotunda à entrada da cidade junto à linha férrea, um cartaz gigante sobre o dossier Paço de Maiorca, onde se destacam as palavras “gestão danosa”, “vergonha” e “incompetência”. No documento afirma que "a Figueira merece mais e melhor!": os figueirenses foram “lesados pelo PS” em seis milhões de euros e  o edifício está “ao abandono”
Hoje, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Monteiro afirma que “o PSD mente e sabe que está a mentir, o que em nada dignifica a democracia”
Segundo o presidente da câmara, “as evidências são que o contrato leonino, a favor do privado, foi assinado em 2008, a obra iniciou-se antes da nossa tomada de posse e os compromissos não puderam ser assumidos porque a câmara estava em falência”. Carlos Monteiro acrescentou que, quando os socialistas quiseram fazer pagamentos nas obras do Paço de Maiorca, foi publicada a lei que acabou com as empresas municipais que davam prejuízo. “O que levou a que o Tribunal de Contas não permitisse fazer o pagamento das obras e o assunto fosse para a justiça”, frisou. 
“O PSD é duplamente causador da situação, ou seja, pelo contrato leonino e por ter iniciado as obras em fase de eleições e deixar a câmara com uma dívida superior a 90 milhões de euros, o que nos impediu de honrar os compromissos que eles tinham assumido”, concluiu o edil.
No comunicado do PSD pode ler-se o contrário.
«O valor de 6 milhões de euros a pagar, vai hipotecar o futuro da Figueira da Foz. O PS tomou decisões sobre este negócio afirmando sempre que tinha soluções, para o qual, afinal, não tinham solução! Se o PS era contra este processo devia ter parado o mesmo logo que tomou posse em 2009, a exemplo do que fez com o projecto do “Parque Desportivo de Buarcos” (onde pagou uma indemnização à empresa construtora para parar). 
Tinha legitimidade democrática para isso. Não foi essa a opção, pois o então Presidente Dr João Ataide e seu executivo expressaram publicamente que tinham solução para o “Paço de Maiorca”, por isso permitiram que o negócio avançasse. 
Em Outubro de 2011 (dois anos após a tomada de posse), depois de terem sido investidos 4,2 milhões de euros e faltando 1 milhão de euros para terminar, executivo Socialista entendeu PARAR a obra.... deixando o Paço ao abandono até hoje! 
Muitos milhões vai custar para recuperar!! Entretanto, e perante os ALERTAS do PSD, sempre o PS e seu executivo respondiam que tinham soluções e interessados no negócio. 
A Sentença do Supremo Tribunal de Justiça, incide sobre decisões tomadas pelo PS e o seu executivo. Chegamos a esta Sentença pois o executivo PS nunca quis negociar uma solução em tempo útil, originando um problema GRAVE. A este tipo de procedimento chamamos “gestão danosa”, desperdício de recursos e desleixo do executivo PS! 
A posição do PS, ao chumbar a proposta de auditoria ao processo “Paço de Maiorca” em Dezembro 2019, só provou que estão de consciência pesada! 
Ainda está a tempo de mandar fazer uma Auditoria independente ao caso “PAÇO de MAIORCA”“Quem não deve, não teme”, tem medo?, prefere a mentira e calúnia para desviar as atenções às suas RESPONSABILIDADES.»