terça-feira, 14 de junho de 2016

As causas da direita a que temos direito...

Que coisa tão estranha, os amarelinhos desapareceram!
"Para a história ficou um bom exemplo de como se faz política em Portugal, de como as grandes causas podem não valer nada se não renderem votos, de como a coerência e os valores dão facilmente lugar ao puro oportunismo político. Se a sondagem da Aximage tivesse dado um apoio à causa por parte de 50% dos eleitores a Cristas não teria calado, o Passos tudo faria para chamar a si a liderança desta gloriosa luta e o cardeal já teria dedicado a homilia da cerimónia do casamento das noivas de Santo António ao tema, ainda que na sua diocese a questão nem se coloque.
Mas como a causa não rende nem almas nem votos os colégios ficaram a falar sozinhos..."

Nota de rodapé.
A direita neoliberal deveria saber, melhor do que eu, que os mercados - há vários - funcionam com base na iniciativa privada.
É  a lei da oferta e da procura que estabelece a ligação entre produtores e consumidores. 
A iniciativa privada tem como objectivo principal o lucro.
Porém,  pode não o conseguir (concorrência, qualidade do produto ou serviço, preço, escassez de procura, etc.).
Esse,  é um dos riscos inerentes ao funcionamento dos mercados.
Isto, sabe qualquer aluno do Ensino Secundário. 
Como compreender, então, a instrumentalização e o barulho feito pelos donos dos colégios particulares? 
Apenas porque queriam continuar a  ser subsidiados, todos os anos e para sempre, pelo Estado.
Ao contrário daquilo que reclamam que continuasse - a subsidio-dependência - como liberais que dizem ser, deveriam perceber o óbvio: se o Estado tem necessidade de completar a sua rede de ensino, é ao Estado que compete fazer parcerias com privados e modificá-las quando entender.
O Estado, neste caso, é o cliente. 
Que eu saiba, é o cliente que decide se precisa do produto e tem necessidade de comprá-lo ou não.
Se os donos dos colégios privados conseguissem, como disseram, organizar manifestações de protesto com 30 ou 40 mil pessoas, isso só teria uma explicação: viveríamos num País do terceiro mundo, com um enorme atraso cultural.

Se a ferradura desse sorte, os burros não continuavam a puxar a carroça...

CGD: Seremos TODOS burros?
"A CGD – Caixa Geral de Depósitos, foi vítima de saques organizados desde o início deste século:
1) Financiamento de operações com critério político em vez de critério empresarial;
2) Financiamento de investidores sem qualquer critério que não fosse a sua proximidade ao poder instituído em cada instante;
3) Financiamento de empresários sem qualquer critério que não fosse o dos “benefícios correlativos para os decisores” (a receber pelos próprios ou pelas “famílias”, de sangue, de política, de ordem ou de loja);
4) Gastos sumptuosos de funcionamento, de aparência, de imagem, SEM qualquer critério Institucional que não fosse o bem-estar das Administrações (e dos seus companheiros de viagem).
O resultado de tudo isto:
a) Um buraco INICIAL de mais de 3 mil milhões de euros (que já “emprestámos” à CGD durante o Governo PSD/CDS);
b) Um buraco ADICIONAL de quase 4 mil milhões de euros (que vamos “DAR” – estes são MESMO dados – à CGD no Governo PS/BE/CDU)."

Para continuar a ler este texto do "louro" Carlos Paz, clicar aqui.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Quando é que as pessoas, na Figueira, vão acordar mesmo?..

Pergunta de J´Alves, do jornal AS BEIRAS
"Que balanço faz do trabalho de João Ataíde?"
Resposta de Daniel Santos
"O presidente da câmara ufana-se do sucesso financeiro, mas todos os outros tinham obrigatoriamente de fazer esse trabalho, a não ser que fossem incompetentes."

Nota de rodapé.
A entrevista, feita a Daniel Santos pelo jornalista do diário AS BEIRAS, pode ser vista e ouvida, na íntegra, clicando aqui.

Desleixo...

Fotos António Agostinho.Mais fotos aqui.
À atenção de quem de direito:
Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de S. Pedro.

Há uma frase feita que diz que a natureza tem horror ao vácuo.
O mesmo é escrever, que quando o homem se desleixa, a natureza vai paulatinamente retomando o seu lugar, apagando as construções humanas que entraram em conflito com ela... 
A estrada que liga a Gala ao Cabedelo, a partir do Campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala, é um dos bons exemplos do desleixo dos poderes públicos acima mencionados... 
A via foi invadida pela areia em grande parte do seu percurso. 
Num dia normal, já não é fácil circular de carro, motoreta ou bicicleta por aquela via.
Num dia de enchente nas praias da margem esquerda do Mondego, como foi o caso de ontem, é o caos completo...

Felizmente, temos dias: "Marcelo decide sempre atendendo às sondagens de popularidade."

Marcelo e a História, uma crónica de OCTÁVIO RIBEIRO, Director do Correio da Manhã.
"10 de Junho, Marcelo fez desfilar tropas e agraciou gente comum de exemplar coragem. Este novo modelo de cerimónia merece elogio pelo seu verdadeiro espírito republicano. Garante ainda que os novos comendadores não serão manchete nos meses seguintes em laivos de escândalo com colarinhos brancos. Autor de excelentes discursos, Marcelo sacudiu a naftalina habitual nestas cerimónias e devolveu o Dia de Portugal aos portugueses. Alguns agentes da esquerda irão vociferar contra a militarização das cerimónias. Para estes, os falcões só são bonitos se voarem nos céus de Moscovo ou de Pequim. Os nossos, mesmo demasiado escassos, só atrapalham estes agentes do internacionalismo proletário e outros falsos pacifistas de pacotilha. Com decisões como a da formatação deste 10 de Junho, Marcelo age a pensar no português médio e na imagem do dia em directo. Esta vertigem de agradar ao cidadão comum no dia que passa é uma das essências da democracia representativa. Marcelo decide sempre atendendo às sondagens de popularidade. Depois, o acaso e as circunstâncias ditarão qual o seu lugar na História."

Nota de rodapé.
Temos dias, como sabemos.
Podem ser límpidos, turvos, azuis, cinzentos...
A inquietar-nos temos a tristeza, o desalento que nos atormenta o corpo e a alma, a indignação que nos tolda o pensamento e, por vezes, nos faz errar. 
Contra nós, essa é a realidade.

E a nosso favor o que temos? 
Apenas nós mesmos e a criatura mítica que produzimos: a palavra, essa impossibilidade linda. 
Porém, a palavra não salva ninguém. 
Contudo, ajuda, galvaniza, transmite confiança. 
Faz lutar e acreditar na perseverança.

Em tempo.
Não sei se deram conta que evitei a palavra esperança...

domingo, 12 de junho de 2016

A partida real da 3ª e última etapa do 37º. Prémio Abimota em ciclismo aconteceu à pouco, junto ao restaurante O TACHO, na Gala

Uma foto do pelotão, obtida por telemóvel, cerca de 400 metros depois da partida real, ao passar frente à minha casa. A prova vai terminar, mais logo, em Águeda. Mais imagens aqui.

Com o devido respeito... (nada como o português pequenino e gabarolas para se vangloriar...)

O candidato das últimas eleições presidenciais Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, vai formar um novo partido, pois quer “retirar o monopólio aos partidos”!..

Já o presidente Marcelo, por sua vez, disse na manhã de ontem, sábado, durante uma cerimónia em Champigny, nos arredores de Paris, no local onde existia um bidonville nos anos 60.: “A França é excepcional, mas nós somos muito melhores, nós somos os melhores”!..

Nota de rodapé.
Podem existir rodas quadradas?..
Claro.
E pobres de espírito?..
Igualmente...
E ainda bem...
Não que deles venha a ser o Reino dos Céus...
Mas, servem para podermos ter alguém a quem explicar que as rodas quadradas existem, mas não são funcionais... 
Os pobres de espírito, acabam por ter sempre alguma utilidade...

"O Zé Povinho olha para um lado e para o outro e... fica como sempre... na mesma".

12 de Junho de 1875 – «Nasce» o Zé Povinho

O «Zé Povinho», uma das mais conhecidas personagens criadas por Rafael Bordalo Pinheiro, é apresentado ao público nas páginas de A Lanterna Mágica, a publicação crítico-satírica que Bordalo dirigiu com Guilherme de Azevedo e Guerra Junqueiro. A melhor definição desta personagem foi dada por Ramalho Ortigão no Álbum das Glórias: «...Crescido, Zé Povinho correspondeu perfeitamente às esperanças que nele depositaram os solícitos poderes do reino. Como desenvolvimento de cabeça ele está mais ou menos como se o tivessem desmamado ontem. De músculos, porém, de epiderme e de coiro, endureceu e calejou como se quer, e, cumprindo com brio a missão que lhe cabe, ele paga e sua satisfatoriamente. De resto, dorme, reza e dá os vivas que são precisos. Um dia virá talvez em que ele mude de figura e mude também de nome para, em vez de se chamar Zé Povinho, se chamar simplesmente Povo. Mas muitos impostos novos, novos empréstimos, novos tratados e novos discursos correrão na ampulheta constitucional do tempo antes que chegue esse dia tempestuoso»
De calças remendadas e botas rotas, primeiro, fazendo um manguito, depois, o «Zé» continua presente na vida nacional.

sábado, 11 de junho de 2016

Marcelo sobre António Costa:




"Sou hiperactivo, ele é hiperoptimista"...

Imaginem que, finalmente, apareceu um ministro que atacou as "gorduras do estado"!..

Já pensaram no que se transformariam as nossas vidas se abdicássemos da imaginação?..
Que pasmaceira não seria! 
Pior: teríamos certamente muito menos educação

É que, pelo menos para mim, a imaginação funciona como uma válvula de segurança que me permite um certo equilíbrio interior. 
Portanto, por mim, podem imaginar à vontade, que não faz mal nenhum... 

Imaginem mesmo aquilo que tenham pudor de confessar!
"Vamos imaginar que é tudo mentira"...
Para continuar a ler, cliquem aqui.

Surpresa?..

Via Geringonça

"A HIPOCRISIA PORTUGUESA E AS LIÇÕES DO 'PROFESSOR' JOSÉ HERMANO SARAIVA", VAI SER PUBLICADO EM BREVE

O Centro de Estudos do Mar (CEMAR) vai, muito em breve, publicar o livro editado por esta associação científica privada sem fins lucrativos (e com estatuto de utilidade pública), intitulado "A HIPOCRISIA PORTUGUESA E AS LIÇÕES DO 'PROFESSOR' JOSÉ HERMANO SARAIVA", da autoria do fundador e director do CEMAR (desde 1995), o historiador dos Descobrimentos Geográficos e da Cartografia Portuguesa, Alfredo Pinheiro Marques (autor do próprio "Guia de História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa" da Biblioteca Nacional de Portugal, das Adendas de Actualização dos "Portugaliae Monumenta Cartographica" [Imprensa Nacional-Casa da Moeda], de "A Maldição da Memória do Infante Dom Pedro e as Origens dos Descobrimentos Portugueses" [CEMAR], do estudo do "Atlas Miller" [M.Moleiro Editor], etc.).
Segundo Alfredo Pinheiro Marques, neste livro são reunidos e antologiados (1994-2016), de maneira cronológica e sucessiva, todos os textos em que - desde o ano de 1994 (num artigo destinado à revista da Comissão dos Descobrimentos, e que nela foi censurado...), e desde o ano de 1995 (no livro "A Maldição da Memória…") -, o historiador da Cartografia e dos Descobrimentos Geográficos Portugueses se referiu, rebatendo-os e denunciando-os, aos insidiosos facciosismos e aos anedóticos erros científicos (as deliberadas manipulações historiográficas, e os erros de ignorância e de atrevimento), que esse autor chamado José Hermano Saraiva foi sempre prodigalizando ao longo de toda a sua "vida e obra". Os facciosismos e os erros do autor que, em Portugal, foi promovido, política e mediaticamente, como sendo um "historiador" [sic], e como sendo um "Professor" (estando toda a gente a fazer de conta que não sabe que o cidadão em causa, na juventude, quando foi aluno universitário em Lisboa, agrediu o próprio Professor que lhe fez o exame, e lhe deu a sua nota, de 12 valores).
Esta publicação "A Hipocrisia Portuguesa e as Lições do 'Professor' José Hermano Saraiva" — tal como todas as outras mais de Alfredo Pinheiro Marques e editadas pelo Centro de Estudos do Mar (CEMAR) —, no momento em que for lançada ao público, muito em breve, irá ser distribuída gratuitamente, fora do mercado livreiro, em versão electrónica (PDF), como forma de divulgação cultural.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

A raça de Marcelo...

Foi sempre povo a lutar por Portugal «mesmo quando elites nos falharam».

A época balnear abre hoje oficialmente...

Foto de António Agostinho. Para ver melhor, clicar na imagem.
Para a maioria das praias do nosso concelho, a época balnear abre hoje, dia 10 de junho.
A saber: Buarcos, Relógio, Forte, Cabedelinho, Cabedelo, Cabo Mondego, Cova Gala, Alto do Viso, Molhe Norte e Tamargueira.
Contudo, algumas praias apresentam ainda os vestígios de um inverno rigoroso... 
Esta manhã, as praias da freguesia de S. pedro estão como as fotos que podem ver clicando aqui mostram...
Fazer o que eu fiz, passear pelas praias da Cova-Gala, logo bem cedo para aproveitar o fresquinho da manhã,  foi ter ocasião de deparar com coisas surpreendentes - como a foto mostra - no dia da abertura oficial das melhores praias do concelho da Figueira da Foz, na opinião de muitos!.. 
Nas praias de Quiaios, Costa de Lavos, Leirosa e Murtinheira a época balnear só abre oficialmente a partir de 1 de julho.

Grande momento de conduta gregária do presidente Ataíde: uma medida sem impacto, mas com impacto!..

Num dia em que a maioria dos figueirenses certamente se vai transferir para a praia,  vou tentar reflectir cientificamente sobre o impacto político que esta exibição portentosa de DJ dançarino "do actual e futuro Presidente da Câmara da Figueira da Foz, por falta de concorrência com nível às próximas autárquicas", poderá vir a ter num futuro relativamente próximo. 

Possivelmente, daqui a uns meses poucos se lembrarão, mas isto é absolutamente saboroso de tão ridiculamente giro que foi!...
Todos somos seres únicos. Todos somos dignos. Todos somos gente. 
Porque é que nos querem tratar como números?..
O lazer (contraposto a trabalho...) é a atitude mais inteligente para quem se pode dar ao luxo de o poder usufruir
Não me venham com a história pindérica que a postura dignifica. 
O que nos dignifica é o podermos ser felizes... 
Esse é o objectivo de todo o ser humano.

Ataíde, o presidente, mostrou uma faceta humana.
Sobretudo, o seu espírito gregário, encantou-me. 
Um politico não necessita de ser sempre firme nas convicções e hirto na postura!
O resto são peanuts!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Procederam como se estivessem acima da lei...

"Era o título da excelente reportagem de Ana Leal, transmitida pela TVI em 2012, que indiciava a existência de abusos sobre o serviço docente e administrativo exigido aos professores, práticas fraudulentas para melhorar a posição nos rankings nacionais de avaliação de escolas, negligência na segurança dos estabelecimentos e favorecimento na atribuição de turmas e nos contratos de associação.
No concelho da Figueira, o grupo GPS detinha: o Colégio de Quiaios, a Escola Profissional e o Instituto Tecnológico e Profissional. Sabia-se também que várias candidaturas políticas figueirenses tinham sido financiadas por directores do grupo GPS.
Na altura intervim na Assembleia Municipal sobre o assunto e acrescentei a existência de queixas e de denúncias locais sobre eventuais abusos de que seriam vítimas professores e a forma como as turmas eram distribuídas entre o Colégio de Quiaios e as escolas públicas mais próximas.
Este colégio recebia na altura cerca de dois milhões de euros por ano. Para além disso beneficia de transporte escolar que o coloca em situação vantajosa em comparação com a Escola da Alhadas.
Quem está preocupado com o futuro do Colégio de Quiaios só se pode queixar da gestão do grupo GPS. Avaliem a exuberante e desregrada bella vita do presidente do grupo entre Mondego e Lis. Não me parece que ele esteja muito preocupado."

Dinheiros públicos, vícios privados, mais uma excelente crónica de Rui Curado da Silva, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.

Quim Barreiros: mais uma vez no Santo António da Figueira...

Quim Barreiros, gosta de cantar e de rir ...
Tem um coração à maneira
e o Santo António, na Figueira,
gosta de o ver e ouvir...

O PS de Costa, a redescoberta da social-democracia e o funcionamento da "geringonça"...

"...O estado dos ajustes directos é o estado neoliberal por excelência. O estado que despreza a formação e a competência, que valoriza muito os "nossos", a quem confere direitos especiais. Afinal, continuará alto o preço a pagar pela inércia politica.
As medidas que, através do Código da Contratação Pública, favoreceram  o recurso indiscriminado aos ajustes directos, foram promovidas pelo Governo de Sócrates. A direita da Troika, da implosão do Estado Social, vivaça, não lhes tocou. Ninguém muda o que está bem, o que lhe convêm. Manteve tudo como estava. A "geringonça" tem agora a palavra, mas tem optado pelo silêncio. Há que social-democratizar a contratação pública, diria eu."

Via Vias de Facto - jose guinote