quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O tal “arco do poder local”...

Segundo o jornal AS BEIRAS, “a administradora executiva da Figueira Domus vai sair da empresa municipal.”
Ainda de harmonia com o referido matutino, “Anabela Gaspar já comunicou a sua saída aos restantes membros da administração e aos funcionários, devendo apresentar a demissão nos próximos dias, invocando razões pessoais, mas este não deverá ser o único motivo da sua saída.”
Ao que o jornal que temos vindo a citar apurou, “o ambiente entre Anabela Gaspar e o presidente do conselho de administração, Hugo Rocha – que não quis pronunciar-se sobre o assunto –, tem-se vindo a degradar, com conhecimento do executivo camarário.”
Entretanto, o gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz informou que “este assunto será tratado em sede própria”. Ou seja, na assembleia geral da empresa.
A “batata quente”, vai estar nas mãos do presidente da autarquia, João Ataíde, que terá que decidir se vai substituir apenas o elemento demissionário ou toda a administração, que se completa com Matos Rodrigues.
Anabela Gaspar foi convidada para a Figueira Domus em finais de 2011. Entrou como administradora não executiva, passando a exercer funções executivas em novembro de 2013.
Anabela Gaspar, a exemplo de outras ilustres personalidades figueirenses, como por exemplo, Joaquim de Sousa, José Elísio Oliveira e João Russo, faz parte do núcleo dos tais que nos últimos 40 anos têm sido militantes dos chamados partidos do arco geral de interesses locais - leia-se, PS e PSD -, que têm controlado facilmente o poder político figueirense - e os tais negócios, alguns deles manhosos, e as tais clientelas, e a tal gestão controlada da "afundação local"– porque a larga maioria dos figueirenses, em 40 anos de democracia, nunca tiveram coragem, nem engenho e muito menos arte, para darem um safanão nos seus destinos, que os tivesse livrado desta gente ilustre, que nos intervalos apregoa aos sete ventos, que "os políticos são todos iguais", para que as eleições, também na Figueira, não sirvam para nada.
Anabela Gaspar, foi vereadora do PSD, quando Duarte Silva, entretanto falecido, presidia à Câmara da Figueira da Foz. Em 2009, alinhou pelas listas do PS, partido que desde então governa o município, tendo sido eleita deputada municipal... 

ALERTA COSTEIRO 14/15, uma exposição fotográfica de Pedro Agostinho Cruz, vai ser inaugurada no próximo sábado, 28, pelas 10H30M no Mercado da Gala

No sábado, o Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz) vai mostrar mais uma série de fotografias.
Nesta mostra, o Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz) põe-se à prova.
Vai mostrar o que aprendeu em quase 10 anos de fotografia e provar que a sua fotografia tem a ver com a maneira como vê as coisas, as mesmas coisas, aliás, que estão à disposição de toda a gente para serem vistas, fotografadas e analisadas.
Ao Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz) não interessa apenas a estética - as suas fotografias comportam mensagens e pretendem contar «estórias».
Como escreveu um dia - já lá vão mais de 5 anos - o Fernando Campos, o Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz) é “um jovem “pas tout a fait comme les autres”; ao contrário do que é típico na sua idade (neste momento, tem apenas 27 anos) não é daqueles que descobriram a pólvora seca das verdades insofismáveis; gosta mais de ouvir (e observar) do que de falar. O Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz) é um andarilho (tem o projecto de uma viagem a África...) e, sobretudo, um observador incansável.
No seu olhar silencioso e perscrutador há algo que o distingue de um mero fotógrafo competente, algo intangível e difícil de descrever: uma sensibilidade poética; ou seja, aquilo que o torna capaz de, com enquadramentos ousados e um sentido da composição notável, transformar o mais banal retrato do quotidiano numa imagem carregada de sentido(s).
É este Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz), que depois de ter exposto noutros lados para onde foi convidado, vai mostrar o seu trabalho, pela primeira vez, na sua Terra e sobre a sua Terra.
Dia 28, sábado, no Mercado da Gala, (a inauguração acontecerá pelas 10H30M) vai estar patente ao publico o seu mais recente trabalho - ALERTA COSTEIRO 14/15.
- ALERTA COSTEIRO 14/15 é um retrato informativo, crítico e cru de uma realidade da costa portuguesa, nomeadamente na Cova-Gala - erosão costeira.
- É um olhar preocupado e inconformado que vive na esperança e ânsia de uma solução.
ALERTA COSTEIRO 14/15 é a exposição que o Pedro (o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz) não queria fazer, mas que infelizmente sente que é importante a sua realização.
- ALERTA COSTEIRO 14/15 é mais uma sensibilização a quem de direito.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

António Costa...


Limitou-se a constatar o óbvio....

Santana Lopes...

"Portugueses defendem o Syriza porque protegem «os coitadinhos»" - Santana Lopes, ontem à noite na SIC Notícias...
Diz quem o conhece, que Pedro Santana Lopes quando tem um objectivo perde a noção da racionalidade. Quem o conhece dos bastidores das campanhas, na luta político-partidária, sabe isso bem... 
A meta, agora, ao que parece, é Belém. Tem tido avanços e recuos, próprios de quem anda perdido: gosta, mas está a observar quem também avança... 
Contudo, o que, Santana Lopes, um antigo primeiro-ministro, ontem à noite desabafou na SIC-Notícias, era perfeitamente evitável.  
Além do mais, Santana tem protegido, nos últimos anos, tantos «coitadinhos» lá pela Misericórdia...

A propósito de erosão costeira, recordo...

Engenheiro Baldaque da Silva, João Pereira Mano e Manuel Luís Pata.

Na Aldeia da subserviência...

Dizia Einstein que existiam duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana.
Ainda não estamos seguros sobre se o Cosmos é ou não infinito mas, seguramente, a estupidez humana não conhece barreiras ou limites.
Quando a subserviência a interesses de terceiros, prejudica o interesse de quem o elegeu, a isso chama-se traição.
Vivemos numa Aldeia domesticada...
Domesticados já estamos há muito...
Até fomos elogiados por sermos bem comportados.
Não há movimentação social.
Nas próximas eleições ganharão os mesmos ou os «outros», os tais do arco...
É isto uma Aldeia democrática?..
Parece-me mais uma ditadura moderna onde em vez de partido único há, no máximo dos máximos, o bipartidarismo «do arco».
Mas, sobretudo, vivemos numa Aldeia onde o que não há é política, que o mesmo é dizer, não há ideias.
Neste momento, na Aldeia, o cargo de político começa a parecer desnecessário...
Domesticados, há muito, já fomos...
E isso nota-se...  

X&Q1234


O mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro

foto de António Agostinho
Estávamos em 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado nesse dia, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária, visava permitir a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz.
Cerca de 7 anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada. 
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o “mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro”.
Repito a pergunta que fiz neste Outra Margem, nesse dia 11 de abril de 2008, pois ainda não obtive resposta:
Será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Há cafés que morrem devagar...

Desta vez, o Nicola morreu mesmo...

Daqui a pouco na Foz do Mondego Rádio "Tem a palavra" Pedro Cruz



Hoje, das 21 às 22h00, o fotojornalista Pedro Cruz é o convidado do programa da Foz do Mondego Rádio "Tem a Palavra", para uma conversa sobre o seu percurso, as suas referências, os seus objectivos e, em especial, a exposição que inaugura, este sábado, no Mercado da Gala, "Alerta Costeiro 14/15", em que denuncia, através de dois anos de fotografias, a degradação da orla costeira na margem sul. 
Um programa a não perder, em 99.1 e em myradiostream.com/fozdomondego.

X&Q nº1235


O inverno ainda não acabou, cuidado com alguma inundação...

Uma Aldeia em agonia...

Vejam o que o mar comeu em 13 meses!..
Encontrei a foto acima no facebook do João Pita
Foi publicada em 23 de Janeiro de 2014.
Encontrei a foto acima no facebook do Pedro Agostinho Cruz
Foi publicada em 21 do presente mês Fevereiro. 

Entre uma e outra fotos, decorreram apenas cerca de 13 meses. 
Isto, que temos vindo a denunciar desde 11 de dezembro de 2006, é uma vergonha. Mais do que uma vergonha, é uma imoralidade.
Para além das pessoas, sem dúvida o mais importante, também está em risco, todo um património conquistado ao longo de vidas trabalho, por vezes, sabe-se lá com que sacrifícios...

Leituras

para ler a crónica, clicar na imagem
É uma característica bem figueirense. Nesta coisa do carnaval, “não somos gajos tesos” ainda que, no dia-a-dia, o sejamos.
Mas, isso, são outras contas.

Na Figueira não pode ser sempre carnaval. Todos sabemos que a maior razão da manutenção do Carnaval de Buarcos ao longo dos anos, pago com fundos públicos por executivos camarários PS e PSD, se deve ao facto de só assim ser possível manter as escolas de samba que, como sabemos, representam muitos votos.
As virgens ofendidas que têm permitido com a sua cobardia política a modalidade que praticam as escolas de samba, financiadas ao longo dos anos por dinheiros públicos, provendo deste modo - com o dinheiro dos outros – as suas actividades lúdicas, fariam um favor à sociedade se começassem a custear do seu bolso essas práticas. Seguramente que o seu orgulho, seria mais seu, e o seu esforço, mais admirável.
No fundo, resume-se ao princípio tão em moda, do utilizador-pagador.

Poderiam orgulhar-se, pessoal e individualmente, dos seus feitos ou, do apoio dado à escola do seu coração. As escolas de samba, enquanto auto-suficientes e propriedade dos seus indefectíveis, financiadas por eles próprios, merecem-me o respeito que qualquer pessoa colectiva ou particular é credora. As outras, as que se alimentam dos impostos e estratagemas diversos, merecem-me apenas, distanciamento.

É aceitável o argumento de que é preferível manter os jovens ocupados mesmo que seja a sambar do que deixá-los à deriva.
Creio, porém, que é para isso que os contribuintes figueirenses já pagam, por exemplo, o desporto escolar, o Museu e Biblioteca e o CAE.
No usufruto do direito de opinião e livre expressão constitucionalmente garantidos, contesto a prática de distribuição sistemática de subsídios para o carnaval - entenda-se em minha opinião, gasto injustificável de dinheiro público.
Na crise em que o nosso concelho continua mergulhado, é inaceitável que as autarquias continuem a exigir mais e mais impostos aos cidadãos para os delapidarem em propaganda eleitoral. É óbvio que a este executivo, como disso já deu muitas provas -  falta também a lucidez e a coragem para acabar com este e outros carnavais.

Já quanto ao combate à anterior “tesura” - que até deu para ficar a dever ao quiosque - referida na crónica do vereador Tavares, é pena que se não verifique o mesmo empenho quando se trata de defender o património que mexe com a qualidade de vida de todos – como é o caso do lastimável estado das estradas do concelho.
Veja-se, por exemplo, o que se passa na saída do Hospital Distrital da Figueira da Foz: no parque de estacionamento pago a Câmara “investiu” mais de 80 mil euros num piso que está um brinquinho. Logo que que se passa a cancela que controla a “bilheteira” é o caos que clicando aqui pode constatar...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte. 

Uma ideia...

Uma imagem para um cartaz a exibir na campanha eleitoral de 2015...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015