António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 11 de janeiro de 2014
A REALIDADE
"«Estamos num Plano de
Saneamento Financeiro com o objectivo de atingir equilíbrio financeiro. Não faz
sentido, numa situação particularmente difícil diminuir a derrama».
A quem atribuir a afirmação?
Ao Governo ou à posição?
Ela é do Sr. Presidente da Câmara da Figueira da Foz e foi
proferida face a proposta do PSD de uma derrama de valor inferior ao proposto
pelo PS.
O que relevo é o facto de aquela frase encaixar perfeitamente
no discurso do Governo ou da bancada da maioria, da mesma forma que a proposta
do PSD na oposição na Figueira é do tipo das propostas do PS na oposição no
Parlamento.
Ou seja, o que parece distinguir hoje os partidos do centro não
é mais uma qualquer insanável diferença ideológica e programática mas apenas e só
a conjuntural diferença de ser ou não poder.
É justamente por isso, pela inexistência de uma clara linha
de fronteira, que creio ser mais difícil ainda forjar o necessário consenso pós
troika.
Se a questão se situasse ao nível ideológico e programático era
mais fácil encontrar um denominador comum para uma conjuntura dificílima.
Os consensos só se fazem entre diferentes, entre contrários até,
para uma conjuntura particular, de emergência.
Porque havia posições políticas e ideológicas bem vincadas,
foi possível um consenso nacional alargado para aprovação da Constituição da República
por maioria de 2/3.
Quando a questão é apenas a do poder não é possível o consenso,
está bem de ver.
Para mais a ano e meio de eleições.”
Em tempo.
O título é meu.
O texto acima é de Joaquim Gil, advogado.
Foi hoje publicado
na sua coluna de opinião no jornal AS BEIRAS, que gostei de ler e que, por isso, aqui publico com a devida vénia.
A qualidade da democracia, é a realidade que está em causa, neste momento, em Portugal.
Um estudo de António
Costa Pinto e Pedro Luís de Sousa e Ekaterina Gorbunova, publicado em janeiro
de 2012, dava conta que a insatisfação
com a democracia estava a aumentar - só
56% dos portugueses acreditavam que a democracia é o melhor sistema político.
O pior defeito da democracia é o chamado "picos de
cidadania", em que as pessoas vão votar e, pronto...
Depois, esquecem que há um trabalho constante de informação e de
questionar quem elegemos. Daí, o
exercício da nossa cidadania não poder ficar limitado ao voto.
O voto – e a realidade demonstra-o à saciedade - é uma maneira muito pobre de saber-se o que as
pessoas querem e desejam. A sociedade civil deve funcionar como contrapeso em
relação às decisões políticas.
Actualmente, há várias maneiras de nos fazermos ouvir,
como, por exemplo, para desgosto de alguns, as redes sociais...
Na última década, a Internet tem sido o escape de muitos para exercer o seu direito de cidadania, contra o
sistema político hermético e muito pouco permeável a contestatários.
Como constatei, há mais de 30 anos, os partidos políticos são muito pouco flexíveis para incorporar a voz da
cidadania.
Entretanto, e estas coisas não podem ser vistas em separado, a vida está a ficar cada vez mais difícil para os jornalistas...
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Quando a ficção supera a realidade
Milhares de portugueses andaram a pedir facturas com o nome e o número de contribuinte do primeiro ministro. Agora, têm o resultado: vão sortear carros para quem pediu factura.
Tomás Vasques
Tomás Vasques
Esta nossa barra... (VIII)
foto Pedro Agostinho Cruz |
Os pescadores da pesca artesanal da Figueira da Foz foram
ontem pela primeira vez ao mar em mais de um mês, mas no sábado voltam a parar
devido ao esperado agravamento da agitação marítima.
Desde o início de dezembro que cerca
de 30 embarcações se mantiveram sem actividade no porto de pesca da Figueira da
Foz.
"O mês de dezembro foi zero. O ano passado estivemos
quatro meses [no outono e inverno] sem ganhar um tostão, temos de ganhar no
verão para podermos comer no inverno", disse à agência Lusa Alexandre Carvalho, armador de pesca local..
As embarcações, com nove metros de comprimento e cujo raio
de alcance não ultrapassa as 10 milhas (cerca de 18,5 quilómetros), são as mais
prejudicadas quando as condições de mar pioram, situação que leva, amiúde, ao
encerramento da barra a embarcações com menos de 11 metros, explicou.
A situação tem levado alguns pescadores a desistirem da
actividade...
"Em dois anos, já desistiram cinco ou seis. Emigraram, foram
para o Luxemburgo e Suíça", afirmou também Alexandre Carvalho.
Que belíssima maneira de começar um dia...
Está uma manhã maravilhosa. Calculo que devam estar uns 10 graus...
Sol a rodos. Que belíssima maneira de começar um dia.
E depois, boas notícias logo a abrir – geniais ("as bolsas na
Europa abriram em alta", diz a locutora de serviço...)
As desgraças são para
outros lados - mas ainda
bem que não me calhou a mim...
Neste momento, na televisão, Passos Coelho aos que dizem que ele não tem sido um bom
presidente do PSD, responde: “não se pode estar bem em tudo”.
Bom, desliguei a televisão, olhei pela minha janela e vi o
que a foto mostra...
Sol a rodos. Que belíssima maneira de começar um dia.
Entretanto, vou-me rindo
da minha sorte e procurando ir dando uma
mãozinha, no que puder, aos ainda menos afortunados.
"Ser pobre não é o que não tem... Ser pobre é o que partilha aquilo que tem".
“Somos pobres mas somos muitos”!..
Lembrei-me de Passos Coelho e do momento em que desliguei a televisão:
"Num dia somos pavões, noutros espanadores"...
Lembrei-me de Passos Coelho e do momento em que desliguei a televisão:
"Num dia somos pavões, noutros espanadores"...
Quando for grande quero ser político!..
jota do CDS, considera que "o prolongamento até ao 12º ano do ensino obrigatório é um erro e que se devia recuar para o 9º ano de escolaridade" ...
Viva Portugal, país de elevado nível...
Passos dá garantias de que o segundo resgate é tema do passado: “não, não estamos a caminhar para o segundo resgate, não, não estamos a falhar a expectativa legitima de superar a crise”...
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Para 2016?.. Ou, para 2021?.. Ou, para 2026?..
Com tanto problema e anda-me este ministro a falar disto...
É por estas e por outras, que nunca saberemos quando é que o Iva vai descer para a restauração...
Mais futebol na tv
Graças ao nosso Governo, cerca de 10 milhões de portugueses, poderão no final de março testemunhar mais um
emocionante espectáculo futebolístico através da televisão.
Nesse dia, prevê-se que as mulheres deverão passar horas na cozinha a fazer
petiscos e arranjarão umas cervejolas ou um bom tinto para os homens poderem acompanhar o petisco
e o importante evento com tudo o que merecem...
No final, os homens terão justificação se as espancarem!
Os 100 metros de uma protecção rochosa e o Bairro dos Pescadores desaparecido...
Há dois dias os jornais noticiaram que “a agitação marítima
dos últimos dias pôs a descoberto 100 metros de uma proteção rochosa na praia
do Cabedelo, Figueira da Foz, que sustenta uma duna artificial construída no
local há cerca de 50 anos.
Todavia, ninguém se recordou que no local existia um “Bairro de Pescadores”, que entretanto desapareceu.
Lembre-se que a construção dos denominados Bairros de Pescadores, de carácter económico, foi uma das realizações que mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro, sob o lema “para cada família um lar”.
Destinados a acolher os
pescadores e as suas famílias, mediante o pagamento de rendas baixas,
muitos destes bairros, senão mesmo a totalidade, foram construídos longe dos
centros das localidades e longe dos próprios portos de pesca, possivelmente
pela dificuldade em conseguir um terreno próximo dos locais de pesca, mas
principalmente pela tentativa de “guetização” dos pescadores e suas famílias,
fechando-os nas suas comunidades, evitando ao máximo o contacto com os “de
terra” e a sua possível dispersão.Lembre-se que a construção dos denominados Bairros de Pescadores, de carácter económico, foi uma das realizações que mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro, sob o lema “para cada família um lar”.
foto Pedro Agostinho Cruz |
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Uma promessa sem promessa...
foto Pedro Agostinho Cruz |
“Governo espera conclusão das obras nas zonas de Ovar, Ílhavo e Figueira da Foz até ao verão”!..
- Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, em declarações ao jornalista da Antena 1 Nuno Rodrigues.
Sempre passaram (muito rapidamente...) pelo 5º. molhe...
Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, e o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, estão hoje na Figueira da Foz.
As fotos, obtidas há poucos minutos pelo Pedro Agostinho Cruz, documentam a passagem pela praia do Cabedelo.
Estiveram na praia da Tamargueira, em Buarcos, e passaram rapidamente pela Praia do 5º. molhe...
Vamos aguardar pelos resultados desta visita.
Vamos aguardar pelos resultados desta visita.
Estacionamento do hospital...
Na reunião de câmara realizada na passada segunda-feira (à porta fechada, por ser a primeira do mês...) a coligação Somos Figueira, através do líder, Miguel Almeida, solicitou cópias do contrato celebrado entre a Figueira Parques e o Hospital Distrital da Figueira da Foz.
O documento, recorde-se, tem a ver com a construção do parque de estacionamento da unidade hospitalar, pela empresa municipal. A estrutura política liderada por Miguel Almeida discorda do sistema de pagamento. Isto, mesmo depois do HDFF e a empresa municipal terem isentado os utentes de pagamento durante a noite e de terem aumentado, de 15 minutos para uma hora, o período inicial de estacionamento grátis.
O HDFF justificou a requalificação do parque e o pagamento do estacionamento com a necessidade de ordenar o espaço. Sobretudo no verão, altura do ano em que, segundo os responsáveis pela implantação do estacionamento pago no HDFF, os frequentadores da praia vizinha estacionavam ali as suas viaturas.
Se esse é o argumento principal, propõe a coligação Somos Figueira, então que o pagamento seja aplicado apenas na época balnear. “Lamento que o presidente da câmara, que também é presidente da Figueira Parques, defenda aquele parque de estacionamento. Assim, é muito mais difícil pedir à tutela que revogue a decisão”, declarou Miguel Almeida ao DIÁRIO AS BEIRAS, que garante "que não vai deixar que este assunto fique estacionado no tempo".
Entretanto, em resposta, o gabinete de João Ataíde limita-se a repetir o que já sabemos: “reitera-se que a decisão de tarifar o estacionamento foi do HDFF”. Independentemente da entidade que iria fazer a intervenção, por decisão do hospital, seria sempre cobrado o estacionamento”..
O executivo camarário socialista sublinha, mais uma vez, que o protocolo com o hospital não tem fins lucrativos.
Sendo assim, como compreender que um político experiente, como João Ataíde - está a cumprir o segundo mandato - tenha dado tamanho tiro no pé, deixando-se enredar neste caso ?..
O documento, recorde-se, tem a ver com a construção do parque de estacionamento da unidade hospitalar, pela empresa municipal. A estrutura política liderada por Miguel Almeida discorda do sistema de pagamento. Isto, mesmo depois do HDFF e a empresa municipal terem isentado os utentes de pagamento durante a noite e de terem aumentado, de 15 minutos para uma hora, o período inicial de estacionamento grátis.
O HDFF justificou a requalificação do parque e o pagamento do estacionamento com a necessidade de ordenar o espaço. Sobretudo no verão, altura do ano em que, segundo os responsáveis pela implantação do estacionamento pago no HDFF, os frequentadores da praia vizinha estacionavam ali as suas viaturas.
Se esse é o argumento principal, propõe a coligação Somos Figueira, então que o pagamento seja aplicado apenas na época balnear. “Lamento que o presidente da câmara, que também é presidente da Figueira Parques, defenda aquele parque de estacionamento. Assim, é muito mais difícil pedir à tutela que revogue a decisão”, declarou Miguel Almeida ao DIÁRIO AS BEIRAS, que garante "que não vai deixar que este assunto fique estacionado no tempo".
Entretanto, em resposta, o gabinete de João Ataíde limita-se a repetir o que já sabemos: “reitera-se que a decisão de tarifar o estacionamento foi do HDFF”. Independentemente da entidade que iria fazer a intervenção, por decisão do hospital, seria sempre cobrado o estacionamento”..
O executivo camarário socialista sublinha, mais uma vez, que o protocolo com o hospital não tem fins lucrativos.
Sendo assim, como compreender que um político experiente, como João Ataíde - está a cumprir o segundo mandato - tenha dado tamanho tiro no pé, deixando-se enredar neste caso ?..
Sul do 5º molhe, praia do Orbitur, entre a Cova e Costa de Lavos, um dos locais em maior risco...
Neste local, a zona do areal recuou largas dezenas de
metros, a água já galgou a duna, como a foto bem o documenta, entrou pelo
pinhal dentro e o mar vai continuar a bater na duna primária.
Foto de Pedro Agostinho Cruz |
Todavia, só foi surpreendido quem
prefere esconder o sol com uma peneira.
Como sabemos, desde a construção dos molhes no porto da Figueira da Foz, na década de 60, que nas povoações a sul do Cabo Mondego a erosão está a avançar.
O troço a sul do Porto da Figueira da Foz está na rota da erosão costeira, o que coloca em perigo os aglomerados populacionais da Cova e da Gala, Costa de Lavos, Leirosa e, por aí fora, mais a sul, como, por exemplo, S. Pedro de Moel e Pedrógão.
Como sabemos, desde a construção dos molhes no porto da Figueira da Foz, na década de 60, que nas povoações a sul do Cabo Mondego a erosão está a avançar.
O troço a sul do Porto da Figueira da Foz está na rota da erosão costeira, o que coloca em perigo os aglomerados populacionais da Cova e da Gala, Costa de Lavos, Leirosa e, por aí fora, mais a sul, como, por exemplo, S. Pedro de Moel e Pedrógão.
O prolongamento, em 400
metros, do molhe norte só veio agravar a situação. No troço costeiro Cova-Gala, Costa de Lavos, Leirosa,
a sul, nos últimos anos, a areia tem
vindo a desaparecer assustadoramente. A norte, frente à Figueira, o areal
cresce com a retenção de sedimentos
pelos molhes. A primeira praia, localizada imediatamente a norte da obra
portuária, tinha crescido 440 metros, segundo dados de 1980; a segunda, mais a
norte, tinha engordado 180 metros. Com o prolongamento do molhe norte do porto
comercial, agora concluído, o areal da Figueira já deverá ter aumentado mais de
100 metros.
Entretanto, a sul, as praias têm
emagrecido a olhos vistos. O recuo da
linha da costa tem vindo agravar-se. Como recordou há uns tempos, o geógrafo José Nunes André,
investigador em Geomorfologia do Instituto o Mar (IMAR) em duas décadas, esta zona recuou 100 metros.
Não admira, portanto, que ainda hoje
a zona esteja classificada como de risco elevado e que o Plano Litoral 207-2013
previsse novas intervenções, que não foram executadas...
“Durante a visita o ministro dará a conhecer as medidas de
protecção do litoral nas áreas afectadas em todo o país e nas regiões a visitar
em particular”, refere o gabinete do ministro do Ambiente, em nota de imprensa.
Não há ninguém que os consiga convencer a virem ver também a zona sul da orla costeira figueirense?
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Recordando Fevereiro de 2007 na Figueira, na manhã do dia a seguir ao mar ter galgado as dunas a norte e a sul da praia da Cova....
O então presidente da Câmara da Figueira da Foz, o já
falecido eng. Duarte Silva, em declarações ao JN de 27 de Fevereiro de 2007, rejeitou a ideia de que o prolongamento do novo molhe do porto comercial local, em 400 metros, poderia aumentar a erosão costeira nas praias a sul da Figueira da Foz.
Recorde-se, que na altura a obra foi censurada pela
Assembleia Municipal de Leiria, que aprovou uma moção contra a construção da
estrutura.
Palavras de Duarte Silva ao JN, que vale, neste momento, a pena lembrar: "como este molhe tem uma
inflexão a sul, dos cerca de 400 mil metros cúbicos de areia que, por ano, aqui
se depositam, depois da obra só um quarto desse valor ficará na Figueira. O
restante será depositado naturalmente nas praias a sul".
Os resultados, pelas fotos (clicando aqui poderão ver
mais...) estão à vista.
Querem saber a opinião dos políticos que mandam na Figueira
em 2014?..
Comprem amanhã os jornais que publicam páginas com notícias da Figueira...
Actualização às 12 horas e 45 minutos.
- 39 fotos de Pedro Agostinho Cruz
Actualização às 12 horas e 45 minutos.
- 39 fotos de Pedro Agostinho Cruz
Se a polémica existe - e ele diz que sim - então o caso é muito sério...
António Tavares, vereador do PS, hoje no jornal As Beiras. “Este
banalizar da opinião, manifestado sobretudo nos novos suportes com que hoje se
comunica, como as redes sociais, foi já alvo de análise de Nicholas Carr, um teórico
das tecnologias da informação, que se refere ao fenómeno utilizando conceitos como
os de “geração superficial” e de “comunicação oca” e por Andrew Keen, um dos
criadores das redes sociais, que numa frase sintetiza o fenómeno: “demasiada
opinião, pouco conhecimento”.
E, um pouco mais à
frente, escreve António Tavares. “É natural que, banalizada, oca, superficial,
efémera e líquida, a opinião, dotada de fraco conhecimento, serve de muito
pouco, sobretudo quando destila ódios pessoais e assenta na falta de estudo e
informação ou na deturpação maliciosa de factos. É preciso alinhavar para além
dela; como é usual dizer-se, não basta olhar, é preciso ver.”
Tal como, certamente, o vereador, agora, pelos vistos, também
colunista, conheço alguns ditos defensores acérrimos e indefectíveis do direito à opinião e da liberdade de
expressão, mas que, quantas vezes, não lhes apeteceu ver pessoas presas e torturadas, pelo que opinam ou pensam, ou, simplesmente, sei lá, pelo penteado que ostentam ou pelo que vestem!..
Ora bem, uma polémica destas, tratada assim, numa crónica de
jornal, em torno da liberdade de opinião, ou, melhor, dos meios onde agora a podemos exprimir, também pode fazer-nos recuar até ao século XX...
Todavia, para desgosto de
alguns, lembre-se, estamos no século XXI, a tal “sociedade do
espectáculo em que vivemos, despida de ideologias e valores.”
Como
escreve ainda António Tavares, “este “paleio” produz muito ruído e encrespa a espuma
dos dias.”
Não deixa de ter a sua ironia, que para derrubar a
lista de direita mais fraquinha que se candidatou à Câmara da nossa cidade (pelo menos de
que há registo na minha memória), todo o
PS figueirense se tenha tido de juntar nas últimas autárquicas movido por "interesses" - também pessoais...
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