quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Para 2016?.. Ou, para 2021?.. Ou, para 2026?..

Com tanto problema e anda-me este ministro a falar disto...
É por estas e por outras, que nunca saberemos quando é que o Iva vai descer para a restauração...

Gostei de ler

Para ler melhor clicar na imagem

Mais futebol na tv

Graças ao nosso Governo, cerca de 10 milhões de portugueses,  poderão no final de março testemunhar mais um emocionante espectáculo futebolístico através da televisão.
Nesse dia, prevê-se que as mulheres deverão passar horas na cozinha a fazer petiscos e arranjarão umas cervejolas ou um bom tinto para os homens poderem acompanhar o petisco e o importante evento com tudo o que merecem...
No final, os homens terão justificação se as  espancarem!

Os 100 metros de uma protecção rochosa e o Bairro dos Pescadores desaparecido...

Todavia, ninguém se recordou que no local existia um “Bairro de Pescadores”, que entretanto desapareceu.
Lembre-se que a construção dos denominados  Bairros de Pescadores, de carácter económico, foi uma das  realizações que mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro, sob o lema “para cada família um lar”.
foto Pedro Agostinho Cruz
Destinados a acolher os  pescadores e as suas famílias, mediante o pagamento de rendas baixas, muitos destes bairros, senão mesmo a totalidade, foram construídos longe dos centros das localidades e longe dos próprios portos de pesca, possivelmente pela dificuldade em conseguir um terreno próximo dos locais de pesca, mas principalmente pela tentativa de “guetização” dos pescadores e suas famílias, fechando-os nas suas comunidades, evitando ao máximo o contacto com os “de terra” e a sua possível  dispersão.
Foi o caso do já desaparecido Bairro dos Pescadores da Cova-Gala, cujas primeiras 16 casas foram inauguradas em 1 de Maio de 1941.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Uma promessa sem promessa...

foto Pedro Agostinho Cruz

“Governo espera conclusão das obras nas zonas de Ovar, Ílhavo e Figueira da Foz até ao verão”!..


- Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, em declarações ao jornalista da Antena 1 Nuno Rodrigues.

Sempre passaram (muito rapidamente...) pelo 5º. molhe...


Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, e o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, estão hoje na Figueira da Foz.
As fotos, obtidas há poucos minutos pelo Pedro Agostinho Cruz, documentam a passagem pela praia do Cabedelo.
Estiveram na praia da Tamargueira, em Buarcos, e passaram rapidamente pela Praia do 5º. molhe...
Vamos aguardar pelos resultados desta visita.

Estacionamento do hospital...

Na reunião de câmara realizada na passada segunda-feira (à porta fechada, por ser a primeira do mês...) a coligação Somos Figueira, através do líder, Miguel Almeida, solicitou cópias do contrato celebrado entre a Figueira Parques e o Hospital Distrital da Figueira da Foz. 
O documento, recorde-se, tem a ver com a construção do parque de estacionamento da unidade hospitalar, pela empresa municipal. A estrutura política liderada por Miguel Almeida discorda do sistema de pagamento. Isto, mesmo depois do HDFF e a empresa municipal terem isentado os utentes de pagamento durante a noite e de terem aumentado, de 15 minutos para uma hora, o período inicial de estacionamento grátis. 
O HDFF justificou a requalificação do parque e o pagamento do estacionamento com a necessidade de ordenar o espaço. Sobretudo no verão, altura do ano em que, segundo os responsáveis pela implantação do estacionamento pago no HDFF, os frequentadores da praia vizinha estacionavam ali as suas viaturas. 
Se esse é o argumento principal, propõe a coligação Somos Figueira, então que o pagamento seja aplicado apenas na época balnear. “Lamento que o presidente da câmara, que também é presidente da Figueira Parques, defenda aquele parque de estacionamento. Assim, é muito mais difícil pedir à tutela que revogue a decisão”, declarou Miguel Almeida ao DIÁRIO AS BEIRAS, que garante "que não vai deixar que este assunto fique estacionado no tempo"
Entretanto, em resposta, o gabinete de João Ataíde limita-se a repetir o que já sabemos: “reitera-se que a decisão de tarifar o estacionamento foi do HDFF”. Independentemente da entidade que iria fazer a intervenção, por decisão do hospital, seria sempre cobrado o estacionamento”.. 
O executivo camarário socialista sublinha, mais uma vez,  que o protocolo com o hospital não tem fins lucrativos. 
Sendo assim, como compreender que um político experiente, como João Ataíde - está a cumprir o segundo mandato - tenha dado tamanho tiro no pé, deixando-se enredar neste caso ?..

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Sul do 5º molhe, praia do Orbitur, entre a Cova e Costa de Lavos, um dos locais em maior risco...

Neste local, a zona do areal recuou largas dezenas de metros, a água já galgou a duna, como a foto bem o documenta, entrou pelo pinhal dentro e o mar vai continuar a bater na duna primária. 
Foto de Pedro Agostinho Cruz
Quem olha para sul, a partir do Cabedelo, fica com a sensação de que o mar fustigou tanto as praias da Cova-Gala, nos últimos dias, que  pouco sobrou.
Todavia, só foi surpreendido quem prefere esconder o sol com uma peneira. 
Como sabemos, desde a construção dos molhes no porto da Figueira da Foz, na década de 60, que nas povoações a sul do Cabo Mondego a erosão está a avançar. 
O troço a sul do Porto da Figueira da Foz está na rota da erosão costeira, o que coloca  em perigo os aglomerados populacionais da Cova e da Gala, Costa de  Lavos, Leirosa e, por aí fora,  mais a sul, como, por exemplo, S. Pedro de Moel e Pedrógão.
O prolongamento, em 400 metros, do molhe norte só veio agravar a situação. No  troço costeiro Cova-Gala, Costa de Lavos, Leirosa,  a sul, nos últimos anos, a areia tem vindo a desaparecer assustadoramente. A norte, frente à Figueira, o areal cresce  com a retenção de sedimentos pelos molhes. A primeira praia, localizada imediatamente a norte da obra portuária, tinha crescido 440 metros, segundo dados de 1980; a segunda, mais a norte, tinha engordado 180 metros. Com o prolongamento do molhe norte do porto comercial, agora concluído, o areal da Figueira já deverá ter aumentado mais de 100 metros.
Entretanto, a sul, as praias têm emagrecido a olhos vistos.  O recuo da linha da costa tem vindo agravar-se. Como recordou  há uns tempos, o geógrafo José Nunes André, investigador em Geomorfologia do Instituto o Mar (IMAR) em duas décadas, esta zona recuou 100 metros.
Não admira, portanto, que ainda hoje a zona esteja classificada como de risco elevado e que o Plano Litoral 207-2013 previsse novas intervenções, que não foram executadas...
“Durante a visita o ministro dará a conhecer as medidas de protecção do litoral nas áreas afectadas em todo o país e nas regiões a visitar em particular”, refere o gabinete do ministro do Ambiente, em nota de imprensa.
Não há ninguém que os consiga convencer  a virem ver também  a zona sul da orla costeira figueirense?

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Recordando Fevereiro de 2007 na Figueira, na manhã do dia a seguir ao mar ter galgado as dunas a norte e a sul da praia da Cova....

O então presidente da Câmara da Figueira da Foz, o já falecido eng. Duarte Silva, em declarações ao JN de 27 de Fevereiro de 2007, rejeitou a ideia de que o prolongamento do novo molhe do porto comercial local, em 400 metros, poderia aumentar a erosão costeira nas praias a sul da Figueira da Foz.
Recorde-se, que na altura a obra foi censurada pela Assembleia Municipal de Leiria, que aprovou uma moção contra a construção da estrutura.
Palavras de Duarte Silva ao JN, que vale, neste momento,  a pena lembrar: "como este molhe tem uma inflexão a sul, dos cerca de 400 mil metros cúbicos de areia que, por ano, aqui se depositam, depois da obra só um quarto desse valor ficará na Figueira. O restante será depositado naturalmente nas praias a sul".
Os resultados, pelas fotos (clicando aqui poderão ver mais...) estão à vista.
Querem saber a opinião dos políticos que mandam na Figueira em 2014?..

Se a polémica existe - e ele diz que sim - então o caso é muito sério...

António Tavares, vereador do PS, hoje no jornal As Beiras. “Este banalizar da opinião, manifestado sobretudo nos novos suportes com que hoje se comunica, como as redes sociais, foi já alvo de análise de Nicholas Carr, um teórico das tecnologias da informação, que se refere ao fenómeno utilizando conceitos como os de “geração superficial” e de “comunicação oca” e por Andrew Keen, um dos criadores das redes sociais, que numa frase sintetiza o fenómeno: “demasiada opinião, pouco conhecimento”.
E,  um pouco mais à frente, escreve António Tavares. “É natural que, banalizada, oca, superficial, efémera e líquida, a opinião, dotada de fraco conhecimento, serve de muito pouco, sobretudo quando destila ódios pessoais e assenta na falta de estudo e informação ou na deturpação maliciosa de factos. É preciso alinhavar para além dela; como é usual dizer-se, não basta olhar, é preciso ver.”
Tal como, certamente,  o vereador, agora, pelos vistos, também colunista, conheço alguns ditos defensores acérrimos e indefectíveis  do direito à opinião e da liberdade de expressão, mas que,  quantas vezes, não lhes apeteceu ver pessoas presas e torturadas,  pelo que opinam ou pensam,  ou, simplesmente, sei lá, pelo penteado que ostentam ou pelo que vestem!..
Ora bem, uma polémica destas, tratada assim, numa crónica de jornal, em torno da liberdade de opinião, ou, melhor,  dos meios onde agora a podemos exprimir, também pode fazer-nos recuar até ao século  XX...
Todavia, para desgosto de alguns, lembre-se, estamos no século XXI, a tal “sociedade do espectáculo em que vivemos, despida de ideologias e valores.”
Como escreve ainda António Tavares, “este “paleio” produz muito ruído e encrespa a espuma dos dias.”
Não deixa de ter a sua ironia, que para derrubar a lista de direita mais fraquinha  que se candidatou à Câmara da nossa cidade (pelo menos de que há registo na minha memória),  todo o PS figueirense se tenha tido de juntar nas últimas autárquicas movido por "interesses" -  também pessoais...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

No Cabedelo, esta tarde, o mar galgou a duna, passou a estrada e invadiu o porto de pesca...

Na estrada entre o campo de futebol do Grupo desportivo Cova-Gala e o Cabedelo o trânsito está cortado.
Continua o estado de alerta, pois tendo em conta as condições meteorológicas, é natural que este tipo de ondas possa voltar a galgar as dunas na freguesia de S. Pedro.
Toda a costa portuguesa se encontra em alerta vermelho.
 Fica o registo fotográfico de Pedro Agostinho Cruz.

Como se constroiem os Sindicatos de Voto dos candidatos às concelhias e às distritais.... (é esta a nossa democracia partidária, em especial, do bloco central...)

A Polícia Judiciária está a ouvir centenas de pessoas do distrito de Coimbra que terão sido inscritas no PS, em 2011, com dados falsos. António José Seguro e outros dirigentes socialistas foram avisados das ilegalidades. Na Polícia Judiciária do Centro, o caso não caiu em saco roto. "Tem sido investigado com prioridade absoluta", garante fonte policial, sem arriscar prazos. Já foram ouvidas cerca de 200 pessoas, há muitas mais para ouvir, mas a quantidade e o desplante das falsificações detectadas, na ordem das centenas, segundo a fonte, causaram forte impressão em quem acompanha a investigação. A futura constituição de arguidos, por falsificação de documentos, é dada como certa e deverá visar, pelo menos, alguns conhecidos militantes locais do PS que assinaram, como proponentes, fichas de filiação de centenas de anónimos preenchidas com moradas e postos de trabalho falsos ou fictícios, entre outros elementos suspeitos.. 
(In JN de 04/01/2014)
presidente da Federação de Coimbra do Partido SocialistaPedro Coimbra, escusou-se a comentar o caso divulgado pelo Jornal de Notícias sobre a existência de centenas de falsos militantes do PS.
(In Beiras de 04/01/2014)

EUSÉBIO

Agora que estou de volta, quero partilhar convosco a experiência magnífica do (ano) passado!..


“O regresso” de Miguel Almeida, consultor para a área do ambiente, como cronista, ao jornal As  Beiras:

“Em março do ano passado escrevi a minha última crónica neste espaço, depois da decisão de me candidatar à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Dez meses depois entendeu o director deste jornal voltar a convidar-me para ocupar esta coluna, o que muito me honra. Assim, voltarei todas as segundas-feiras a ter a possibilidade de reflectir sobre a Figueira e o Mundo.

"Somos pobres mas somos muitos" vai ser apresentado na Figueira

Fernando Ventura e Joaquim Franco apresentam o seu livro “Somos pobres mas somos muitos” na próxima quinta-feira, às 18H30, na Casa Havanesa. 
A introdução será feita por José Manuel Pureza, com a participação do frei Fernando Ventura.

Gostei de ler

“Faço parte dos muitos que gostavam de Eusébio e não nutriam simpatias especiais por Saramago, mas os sentimentos de simpatia não podem iludir a realidade e não é pelo facto de as massas serem mais dadas a ver chutos na bola do que a ler os livros do prémio Nobel que devemos valorizar o primeiro em relação ao segundo.
Eusébio tinha um dom físico natural e a importância do futebol à escala nacional e internacional deu-lhe uma importância e protagonismo que outros dotados não têm. Acresce a isso a personalidade bondosa de Eusébio e a sua dedicação em décadas a Portugal e ao seu clube.
Mas de um Presidente da Republica espera-se mais do que de um vulgar fã do futebol e é impossível não comparar o comportamento de Cavaco Silva aquando da morte de Saramago e a forma como se aproveitou da morte de Eusébio para aliviar a sua pobre imagem política.
Enfim, tanto Eusébio como Saramago mereciam melhor, muito melhor do que este provincianismo cheio de ódios e oportunismos, mereciam ser tratados com classe e com a dignidade que a dimensão de ambos exigia.”

Via O JUMENTO