domingo, 29 de setembro de 2013

Vá votar

Está recenseado, quer votar e perdeu o cartão de eleitor?
Fique a saber que este não é necessário para poder  votar, basta o bilhete de identidade ou a carta de condução e saber o número de eleitor. 

Não sabe o número de eleitor ou onde votar?
site do MAI diz-lhe o seu número de eleitor e onde votar, com o número do bilhete de identidade ou o nome completo e a data de nascimento -  é aqui, não deixe de ir votar.

Nas últimas eleições presidenciais este site dava a informação do local onde se iria para votar, informação essa que, pelos vistos, entretanto se perdeu -  agora só dá o número de eleitor e a freguesia.

Para saber o local exacto onde votar, depois de ter o número de eleitor pode ir ao Site do CNE, onde, sabendo o Concelho e a Freguesia, pode consultar a mesa de voto.

Bom domingo

sábado, 28 de setembro de 2013

Dia de reflexão (IV)

A quietude do  silêncio, parece uma rede de malha larga, armadilhada de lugares vazios...
Está assim o dia de hoje.
Talvez, o espaço do silêncio seja isso mesmo...

Dia de reflexão (III)

Já não tinha um dia assim, calmo e reflexivo, há muito tempo...
Está a dar, até, para constatar que o fim da crise deve estar próximo. 
Já esteve previsto para 2012...
Mas, se não for em 2013 de 2014 não passará...

Dia de reflexão (II)

É pá, deixem-me reflectir em paz!..
Pode ser...

Dia de reflexão

Sorrateiramente, devagar,  muito devagar mesmo, hoje voltou-me a vontade de ler  poesia.
Estou a pensar num livro que requeira tempo,  um  autor e textos que me apeteçam ler, como costumava fazer há anos atrás, retornar a um dos que mais gostei, dos que passaram pela minha vida.
Hoje, para além de ser sábado, é um dia diferente. Talvez por isso,  apetece-me voltar ao primeiro contacto que tive com a poesia de O'Neill.
O’Neill tinha um ar natural e irreverente.
É um poeta e foi um homem que negou sempre o “modo funcionário de viver”.
Foi um homem e é um poeta transbordante de sonhos e sedento de realidades submersas.
Talvez por isso, foi em vida - e continua - incompreendido e  votado ao esquecimento.
Foi esse o preço que pagou por se ter recusado diluir numa qualquer poesia do populismo fácil.
Ele passou ao lado desse tipo de poesia pobre, decadente e estéril. Rejeitou a fórmula cor-de-rosa de ver a realidade: o lado obscuro do real existe, mas não é poeticamente estético descrevê-lo.
Quem ousa levantar a poeira, paga  um preço alto -  e ele fazia-o.
Fica um poema, para mim de um poeta fora do comum, de que gosto especialmente: Alexandre O'Neill.
Bom sábado e bom dia de reflexão.

Entre a
cortina e a vidraça

Vem o tempo de varejeira
entre a cortina e a vidraça.
O tempo assim à minha beira!
Que é que se passa?

E eu,que estava tão enredado
nos baraços do eternamente,
nos lacetes do já passado,
sou esfregado contra o presente.

A varejeira é nacional.
Terei, assim, de preferi-la?
Ora! É a mosca-jornal
- e já agora vou ouvi-la...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

X&Q1183


Resposta à carta que o Miguel me enviou, na minha qualidade de “caro habitante de São Pedro”

Meu caro Miguel (permite que te trate assim, pois foi assim que me trataste, na carta que me enviaste como habitante de São Pedro.)

Sei que para um candidato do PSD a Presidente da Câmara da Figueira da Foz, em 2013, a vida não está fácil.
Também para mim, com esta política levada a cabo pelo PSD + CDS, nos últimos dois anos, a vida  não está fácil.
Com uma agravante para mim: não percebo nada desta  política.
E tu, Miguel, percebes e tens sido um colaborador activo e actuante e recolhido os merecidos e naturais benefícios pessoais.

A arte desta  política, para os meus inexistentes conhecimentos sobre a matéria, é extraordinariamente complexa.
Já o sabia (até já o escrevi algumas vezes neste blogue), mas reforcei  esta minha constatação,  depois de ler atentamente a carta que o Miguel Almeida me enviou como “caro habitante de S. Pedro”, e que recebi ontem na minha caixa de correio.
Diz o caro Miguel que “o actual Presidente da Câmara não cumpriu 92 das 121 promessas que fez aos Figueirenses, sendo  que, a esmagadora maioria não custava dinheiro”.
Ainda que mal pergunte: é verdade, que nas nossas vidas nem tudo depende do dinheiro, mas então porque é que em 12 anos de executivos PSD a Figueira chegou à conhecida situação financeira – o famoso  buraco de  94 milhões de euros?..
Deixemo-nos de demagogias e sejamos claros e sinceros: o Miguel sabe que isto é verdade. Por diversas razões de ordem política, que nada têm a ver com o ser humano  que é o Miguel, há muito que tinha decidido que não votaria em “Somos Figueira”.
Esta tua carta, porém,  surpreendeu-me pela negativa.
Fiquei a saber que as melhores cartas do Miguel são aquelas que não escreveu.

No teu lugar, tendo como todos sabemos que tens, a legitima ambição de vir a ocupar  o gabinete presidencial do município figueirense,  eu teria tido mais cuidado na carta que me enviaste  na minha qualidade de “caro habitante de S. Pedro”.
A meu ver, foste imprudente. A carta está repleta de demagogia politiqueira, tipo “sempre fui contra a intenção do Governo de eliminar freguesias...” e “São Pedro só continua como freguesia porque tivemos a coragem de fazer uma proposta”.
Miguel:  eu não me esqueço, a maior parte dos  figueirenses não vão esquecer, que “a Figueira anoiteceu no passado dia 12 de outubro de 21012, com um enjoativo cheiro a naftalina”...
Foi nesse dia que a Assembleia Municipal  figueirense votou  o  mapa das freguesias que vai vigorar a partir do próximo domingo.
Nesse dia, foi aprovada a proposta conjunta apresentada pelo PSD, Figueira 100%,  Presidente da junta de freguesia de S. Pedro e Presidente da junta de Lavos.
A  extinção das Freguesias de S. Julião, Brenha, Borda do Campo e Santana foi aprovada com os votos contra do PS,  da CDU e da presidente da junta de freguesia de Santana (PSD).
O presidente da junta de freguesia de Tavarede (PS) absteve-se.
Ficou assim a votação: 22 votos a favor; 19 contra; e 1 abstenção.
Resultado:
BUARCOS  AGREGOU S. JULIÃO;
ALHADAS AGREGOU BRENHA;
PAIÃO AGREGOU BORDA DO CAMPO;
FERREIRA A NOVA AGREGOU SANTANA.

Miguel, todos sabemos que o PSD foi, é e vai continuar a ser o teu partido de sempre. Todos sabemos que Santana Lopes, apesar de ter ameaçado muitas vezes, nunca vai sair do PSD e, muito menos, fundar outro partido. 
Para quê, então, dar a entender que não concordas com a política deste PSD?
Se eu embarcasse na demagogia fácil, diria que o Miguel, um jogador político de bastidores por excelência, com o “golpe de rins” que realizou em outubro de 2012,  pretendeu driblar a populaça figueirense e, ao mesmo tempo, demonstrar aos políticos lá por Lisboa que, mesmo em minoria política, era o Miguel o candidato a presidente de câmara natural em 2013, pelo PSD - pois era quem mandava nos figueirinhas...
Porque não quero entrar neste jogo baixo e demagógico, tenho muita dificuldade em perceber a carta que, como caro habitante de São Pedro, ontem recebi.  
Não havia necessidade...

Na Figueira, em 2013, como o já o foi em 2009, continua  o momento de preparar o futuro, de continuar por um novo trilho.
Como diria Sá Carneiro “a política sem alma é uma chatice, sem ética é uma vergonha”... 
Não sou hipócrita: sabes que não irei votar no “Somos Figueira”, mas sabes também que isso não contém nada de pessoal.
Felicidades pessoais.
Um abraço 
António Agostinho - Freguesia de São Pedro, Figueira da Foz

Algo de novo na politica figueirense (XI)

daqui

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Apliquem a pastilha...


Aquela máquina...

Além da reforma, Rui Machete  acumulou cargos em 31 instituições. 
Cinco das quais eram concorrentes...

Desaparecido em combate?...


"Tribunal e PSP não conseguem encontrar Oliveira Costa"!.. 
Perante a incapacidade da PSP em notificar Oliveira e Costa, o procurador do julgamento do caso Homeland, José Niza, requereu já à Vara Criminal, que está a julgar o caso BPN, que esclareça se Oliveira Costa "ainda tem a mesma morada", tanto mais que qualquer arguido mantém sempre o Termo de Identidade e Residência (TIR), medida que obriga a comunicar ao tribunal qualquer alteração de morada ou residência. 
A fonte admitiu que, neste momento, e apesar de Oliveira Costa ser obrigado a comunicar qualquer alteração de morada, o tribunal não sabe, em rigor, se o antigo presidente do BPN está, ou não, em território nacional.

Integridade

Por vezes, neste desgraçado País, ainda há quem tenha dignidade, integridade e coerência.
Neste Portugal,  onde a mentira é lei e a pulhice regra, onde a “chico-espertice” fez escola, sabe bem sabermos de um caso destes de vez em quando.
Leiam o texto abaixo de Miguel Esteves Cardoso, publicado no jornal Público em 24 do corrente, há 2 dias, portanto.
Poucos, mais ainda temos portugueses de verdade, como António Arnaut.

"Já me tinha esquecido da integridade. Deve ter sido isso que me fez chorar. É aquilo que tem António Arnaut, um dos fundadores do Serviço Nacional da Saúde (SNS) que, sofrendo de cataratas nos olhos, não só recusa todos os favores dos amigos para ser operado no sector privado, como insiste em ser operado pelo SNS, como qualquer utente anónimo.

No PÚBLICO foi justamente elogiado por denunciar a campanha cada vez mais descarada para propagandear as empresas hospitalares com fins lucrativos à custa dos hospitais públicos do SNS.

António Arnaut tem dinheiro e amigos para já estar livre das cataratas há mais de seis meses. Mas escolheu esperar e sofrer para ser igual às ideias dele. Que, no caso dele, foram tornadas em instituições que beneficiam todos os portugueses, salvando as nossas vidas. Há um aspecto, no entanto, que ainda é mais corajoso e honesto: é que António Arnaut, para além de rebelde, ainda acredita na qualidade do SNS que criou. Não é acreditar: sabe que o SNS tem qualidade. Tem é medo que a privatização obsessiva em curso liquide o SNS. Entenda-se: vender a algumas empresas endinheiradas, por um preço baixo, tudo o que pertence a todos os portugueses, por ter sido completamente pago pelos impostos que pagamos.

António Arnaut não é um mártir: é um grande político que usa todos os meios ao dispor dele para conseguir o que deseja para os outros. Para os outros, com ele próprio incluído. Ele quer ser - e é - como todos nós."

aF211


Algo de novo na politica figueirense (X)

daqui

Faltam só 3 dias!


foto sacada daqui
Toda a gente sabe que a coligação “Somos Figueira” é uma ficção.
Na Figueira, existe o PSD. 
O  CDS é residual.
E os outros dois – PPM e MPT - pura e simplesmente não têm modo de vida ou existência conhecida por estas bandas.
Tenho acompanhado algumas actividades de campanha da coligação.
Pelo  que tenho podido observar, ao nível da campanha, a máquina do PSD figueirense tem conseguido mitigar os estragos da governação e a hostilidade ao governo e aos seus partidos, no que ao enfraquecimento da mobilização da candidatura diz respeito.
Porém, não podemos escamotear, nem esquecer,  que este tipo de mobilização interna  é enganador.
O PSD na Figueira deixou de ser poder apenas há quatro anos. 
A nível nacional, na sua verdadeira essência, o PSD é um  partido autárquico, com tudo o que isso significa a nível de interesses de vária ordem.
Nesta campanha figueirense para as autárquicas, nas diversas iniciativas promovidas pela candidatura de Miguel Almeida, falou-se de tudo, menos no nome de Passos Coelho e da sua governação.
Até na internet...
Pelo menos aqui na Figueira, num partido como o PSD, muito assente em lideranças pessoalizadas, isto representa uma visível ruptura com o passado.
Todos nos recordamos do tempo das lideranças de Sá Carneiro e Cavaco Silva, por exemplo, onde o que está a acontecer nesta campanha era completamente impensável...
Estou em crer – fica o desafio - que se algum  orador tiver a ousadia de focar os méritos do actual governo na próxima sexta-feira à noite nos Caras Direitas,  não terá grande acolhimento.
Nas ruas do nosso concelho presumo que deve ter sido pior...
Não estou a dizer que em freguesias habitualmente PSD, a campanha tenha sido mal acolhida.
Mas, fora do conforto dos candidatos e apaniguados indefectíveis, Miguel Almeida não deve ter sentido a empatia dos eleitores. Penso mesmo que, em algumas ocasiões e em alguns locais, terá havido mesmo antipatia e, possivelmente, até algumas  bocas...
Quanto a mim,  a coligação “Somos Figueira” foi um erro e, concomitantemente, mais um contributo importante para a presumível derrota do PSD de Miguel Almeida nestas autárquicas.
Vamos ver no domingo o que isto vai dar. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ruy de Carvalho e a coerência...

"Não apoio mais políticos. Não quero ter mais desilusões" - entrevista ao jornal i em 1 de junho de 2013.

Em tempo.
A imagem foi sacada daqui.
Se calhar serei eu que estarei equivocado e isto não deverá passar simplesmente de uma mera "incorrecção factual"!
Como esta, aliás, que publiquei no dia 17 de corrente!..

Isto não vai acabar bem...

"Enorme aumento de impostos só serve para pagar à troika"... 
Nos primeiros oito meses de 2013, o governo retirou mais 1311 milhões de euros à economia real, fruto do "enorme aumento de impostos" delineado pelo ex--ministro das Finanças Vítor Gaspar. Ao todo, o governo amealhou 22,06 mil milhões de euros em impostos - directos e indirectos - entre Janeiro e Agosto deste ano, valor que compara com os 20,7 mil milhões captados no mesmo período de 2012. Os dados foram ontem revelados no boletim de execução orçamental de Agosto da Direcção-Geral do Orçamento (DGO).

A hora das vedetas... (II)

É tão fácil prever o que é previsível!..
Como escrevemos aqui, Mário Soares estará  hoje pelas 17h00, na Praça 8 de maio,  para intervir numa acção de campanha da recandidatura de João Ataíde.
Como  previmos na altura,  Miguel Almeida iria responder.
E respondeu: Santana Lopes vai estar no comício de encerramento  da campanha “Somos Figueira” no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, sexta-feira, às 22H30...
Irá fechar-se, assim, o ciclo...
E, previsível e paulatinamente, cá pela santa terrinha, nos vamos aproximando do fim a campanha.
Oh vida!..

Por S. Pedro

Ou muito me engano, ou  a abstenção vai ser o “grande adversário” dos que concorrem nas eleições autárquicas de dia 29 próximo na minha freguesia.
Neste momento, ainda existe um grande número de indecisos, que é preciso cativar e conquistar para votar.
Nesta recta final, é imperioso ganhá-los para a democracia e a participação cívica na construção de uma freguesia melhor.
Não me atrevo a pedir que  as campanhas não sejam populistas nem demagógicas. Mas, desejava que fossem pedagógicas e sem mentiras...
Nestes dois dias e picos que faltam para o seu términus,  – e esses são os meus votos - espero que decorram pela positiva, de forma construtiva, sem azedumes, sem ataques pessoais e sem invetivas contra quem quer que seja.
“S. Pedro não pode parar”, “por uma COVA-GALA MAIS FELIZ”