sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ponto da situação: Cavaco + UGT + patrões…

Antes, uns senhores que estão habituados a mandar sem contestação, já tinham ordenado: “entendam-se”.
Antes do mais, a democracia não é bem isto.
Depois, toda a gente fala no acordo, mas, que se saiba,  ninguém disse ainda o que se deve acordar.
A seguir, em democracia,  as políticas decidem-se nas urnas. Não em salões palacianos, em reuniões  cheias de secretismo, para fazer a  vontade ao  presidente.
Finalmente, se o presidente não gostou do governo que lhe foi proposto, nem confiou nos políticos dos partidos que os sustentam, não deveria ter inventado.
Teria feito melhor, se em devido tempo, tivesse dado um murro na mesa.
Como a história ensina, as soluções fundadas em cobardia acabam sempre em rendição e servilismo.
A nossa vida cívica e política está  cada vez com mais debilidades, não inspira confiança, não mobiliza, afasta os cidadãos.
No  "país real", as pessoas, vivem  uma agonia de desesperança que mina o nosso presente e o nosso futuro.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Alguém entende o que se passa?..

“Temos um governo que não sabe se é governo, um ministro dos Negócios Estrangeiros que não sabe se é vice-primeiro-ministro, um ministro da Economia que não sabe se ainda está no governo e o maior partido da oposição que não sabe se ainda está realmente na oposição. Perante o estado em que deixou o País, parece-me que as Ilhas Selvagens são o lugar ideal para Cavaco Silva o presidir.”

Outra vez as forças do bloqueio...

Tribunal trava fecho da Maternidade Alfredo da Costa.

Um livro revelador..

O jornalista Gustavo Sampaio, depois de uma exaustiva e rigorosa pesquisa, apresenta-nos as zonas cinzentas entre o interesse público e privado, e faz as ligações que nos permitem perceber como políticas e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.
Toda a gente devia ler este “Os privilegiados”, do jornalista Gustavo Sampaio, em especial todos aqueles que têm alinhado no discurso do “os políticos são todos iguais”. O livro ajuda precisamente a verificar que não são. Por exemplo, nenhum dos 117 deputados em part-time ou dos 16 que saltaram do poder para as administrações de grandes empresas fornecedoras do Estado pertencem a Bloco de Esquerda, PCP ou Verdes. Até agora, o discurso anti-partidos tem favorecido a abstenção que perpetua os prevaricadores no poder em vez de puni-los. Num futuro não muito distante, poderá ser ainda pior. São cada vez mais visíveis as movimentações das auroras douradas que trabalham afincadamente para capitalizar esta desconfiança instintiva e ignorante para dar força a movimentos de extrema-direita. Está na hora de cerrar fileiras contra inimigos reais e não contra fantasmas imaginários. Este livro permite identificar quem é quem, quem está na política para servir o país e quem usa a política para se servir e a interesses que minam a nossa democracia por dentro.

Acordo para quê, porquê e com quem?..

Devia dizer qualquer coisa sobre a pressão que comentadores, jornais e patrões (a que entretanto se juntou a UGT) têm feito desde que Paulo Portas se demitiu para impedir a queda do Governo. Em tempos, Judite de Sousa foi surpreendida com o desfile de banqueiros que se ofereceram para que ela os entrevistasse. Só percebeu depois que se tratava de uma campanha para pressionar o derrube Sócrates. De uma ponta à outra, comentadores e jornais falam de "Salvação Nacional", mas sem aspas. Não é preciso ser particularmente desconfiado, nem muito inteligente para não o perceber. Mas é o que temos na comunicação social. Alinhamento e mercado. A informação risca quase nada. A dissidência e a divergência de pontos de vista pagam-se caras.

A expressão "Salvação Nacional" é usada como se o termo fosse neutro e não uma invenção para convencer os eleitores que o plano da tróica, do Executivo e de Cavaco tem virtudes. Como se realmente fosse a Salvação Nacional aquilo que perseguem PSD, CDS-PP e PS, supervisionados por Belém e visitados pela ministra dos SWAPS, Poiares Maduro e Carlos Moedas. Como se a Salvação Nacional passasse por amarrar o país durante mais de uma década aos ditames da tróica e dos modelos neo-liberais, esvaziando o valor de qualquer eleição futura e impedindo os eleitores de votarem em programas alternativos. Como se a Salvação Nacional passasse por dar dinheiro aos bancos (aqui e aqui, por exemplo) e aos credores e não em assegurar a vida digna dos portugueses.

Não tenho a mínima dúvida de que o Executivo deveria cair. Nos termos em que está a dívida é impagável e não é com austeridade, nem com desemprego e recessão que alguma vez teremos dinheiro para a pagar. Nem todo o IRS e IRC cobrados chegam para isso. Quem diz o contrário mente.

O corte de 4,7 mil milhões de euros (tirado do chapéu por Vítor Gaspar)  caso ainda não se tenha percebido, é o fim de qualquer veleidade de estado social digno de um país civilizado. É o fim dos serviços públicos de qualidade. Muitos do costume, que se queixam dos custos dos serviços públicos  ainda se vão queixar mais quando deixarem de ter acesso a eles - que é o plano que está em cima da mesa.

O ideal é que não haja acordo. Que o PS salte fora do comboio e assuma o que muitos dos seus têm sugerido. E que saiba apontar à inversão do rumo que aqui nos trouxe. Infelizmente, o comportamento do partido de António José Seguro não é de molde a sossegar. O mesmo PS que aceitou dialogar com os partidos da coligação governamental depois de andar durante meses a exigir a sua demissão, acusa BE e PCP de andarem em "jogos partidários".

Quem é que ouve isto?..

O problema...

A classe política, aos olhos do zé povinho, está de rastos.
Nos últimos anos a situação agravou-se.
Os   “jotinhas” acederam  aos  mais altos cargos.
Personagens,  sem a mínima noção do que é a vida real no mundo empresarial e do trabalho, que passaram a vida entretidos nos jogos político partidários, tomaram conta da nação.
Primeiro, tomaram o poder nos partidos, através das máquinas partidárias geradoras de interesses  vários – esse foi o código postal para a tomada do poder.
Neste momento, estão muito treinados no jogo partidário...
Como é que vão ser abatidos para esta merda poder realmente mudar?..
Esse é o nosso verdadeiro problema…

Tudo em ordem…

Viagem de Cavaco autorizada por "Principado da Pontinha"!..

PS - ponto da situação

O PS está metido num grande sarilho.
Nada acontece por acaso: está a colher o fruto da ambiguidade com que tem pautado o seu comportamento político desde que a Troika chegou a Portugal.
Neste momento, mais do que o seu futuro – pode estar em causa a sua própria existência como grande partido nacional.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ou é da minha vista, ou o PS está cada vez mais enterrado no esquema congeminado por Cavaco Silva…

Seguro, a esta hora, pode já estar feito...
Mas, ainda falta a emissão da “carta verde”
Entretanto, oxalá que estas declarações, com apenas duas semanas, não tenham de ser recordadas amanhã…

Regresso de Portugal aos mercados em 2014 mais difícil *

"Portugal é um país que todos dizem que é rico, povoado por gente que todos sabem que é pobre". - Eça de Queiroz

P.S. - *

Grande e sem fundo à vista... Será bonito?..

Ataíde vai apresentar candidatura

foto daqui
No próximo domingo, pelas 21h00 na Praça 8 de Maio, João Ataíde vai apresentar publicamente a sua (re)candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Entre outros, estará presente o líder nacional do PS, António José Seguro.


Via Figueira na Hora

Mais uma vez o BPN, o tal banco, dos tais partidos, do tal arco do poder...


Há apenas dois dias eram 100 milhões, hoje já se fala em 816 milhões...
Os tais partidos do arco, a tal Justiça que controlam facilmente por terem o poder de legislar, os tais negócios manhosos, as tais clientelas, a tal auto-denominada "salvação nacional" e os tais portugueses sem coragem para darem um safanão aos seus destinos que os livre de toda esta quadrilha. "Os políticos são todos iguais" para que as eleições não sirvam para nada. E que venha a próxima notícia cabeluda, que a malta já não sabe viver sem elas.

Via O país do Burro

santos silva

Mais do mesmo.
Senhores como este, só se interessam pelo poder para poderem sentar-se à mesa…
Quanto a coligações, sempre preferiram coligar-se com a direita…

Em tempo.
Poderia escrever várias linhas bem humoradas utilizando as palavras santos silva.
Confesso, porém, que de cada vez que deparo com santos silva,  desato a rir desalmadamente. 
Por isso, nada que eu pudesse escrever superaria o cru humor da realidade...

Carlos Batista é o candidato da CDU a presidente da junta de freguesia de Buarcos

Via Figueira na Hora 

Manuel Alegre não é parvo


Ele sabe que "todas as escolhas têm consequências".
Se o PS assinar o "compromisso de salvação pessoal" de Passos Coelho, deixará de estar, a partir desse dia, na oposição. E terá de ser responsabilizado por tudo o que aconteça no próximo ano.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Tirando o caso particular e pontual da coligação autárquica de 1989 em Lisboa, alguém tem memória de se ter podido contar com o PS, para o que quer que fosse, em termos de unidades à esquerda?

O Bloco de Esquerda considerou hoje, após uma reunião com o PS, que os socialistas estarão mais inclinados a um entendimento com as forças do Governo do que para uma solução governativa de esquerda.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo dirigente do Bloco de Esquerda Fernando Rosas, depois de ter estado reunido com membros da direção dos socialistas, encontro que decorreu na sede nacional do PS e que durou pouco mais de uma hora.
Bloquistas: esqueçam o PS...
Deixem lá o Seguro “suicidar-se em paz”…