António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Algo mudou, pois o cerne da questão agora é outro: estamos a discutir boys grisalhos...
"A principal nota que retiro deste caso é o facto dele poder acumular esse vencimento com uma pensão de mais de 9 mil euros. O próprio conceito de reforma é aqui colocado em causa, pois supostamente estaria retirado da vida activa."
Nota retirada daqui
Com que então, os Chineses queriam caras conhecidas?... Bom, é um critério como outro qualquer… Azar, pelos vistos, teve o Melancia!..
Esperar que não aproveitassem os tachos, seria tão incompreensível como saber que um leão esfaimado tinha um bufalo à frente e não o comeu!..
Este governo pode ser posto em causa por muita coisa, agora por isto?..
Foram coerentes…
Lamento dizê-lo, mas quem se sentiu traído, o que pelos vistos aconteceu a muitos, é porque quando votou neles mais valia ter ficado a dormir em casa ou ter ido para a praia, pois não percebe nada de nada…
Só me vou chatear com um pormenor: com a minha factura mensal da luz…
Quero lá saber como a Celeste Cardona apareceu na lista!...
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Martin Luther King vai ser homenageado no Tubo d’Ensaio
Na véspera do aniversário do ícone dos direitos civis americanos, o Tubo d’Ensaio, na Figueira da Foz, celebra a mensagem ainda e sempre actual de Martin Luther King.
Partindo do seu princípio da não violência o Tubo d’Ensaio vai apresentar amanhã, sábado, pelas 22 horas, uma perfomance de vídeo, música e poesia, para mostrar que a obra de MLK para além de fundamental, ainda não está acabada.
A entrada é livre.
Pobreza...
Pelos resultados obidos até aqui, por este governo, empobrecer ainda mais os já pobres não parece estar a resultar para tirar Portugal da crise…
Portanto, terá chegado o momento de tentar enriquecer ainda mais os não pobres!..
À custa do empobrecimento dos já pobres, evidentemente!
Não há mercado para jornalismo decente?
"O país precisa de um jornal que fure esta vil tristeza que é o panorama da imprensa e dos merdia em geral. Se há asfixia em Portugal, é esta: ter que escolher diariamente, na banca de jornais, entre o escarro do belmiro, o vómito do correio da manha e a bosta do olibeira. Ter que escolher, ao fim de semana, entre o cagalhão do Balsemão e a poia do Saraiva.
Era preciso um jornal que falasse do que é omitido e distorcido pela imprensa dominante e desse voz às centenas de pessoas inteligentes e honestas da esquerda, do centro e até da direita ou apolíticas que são ostracizadas pelos actuais grupos mediátios.
Um jornal onde não houvesse lugar para Pachecos, Zé Maneis, Medinas, Campos e Cunhas, Marcelos, Lombas, Pulidos, Delgados, Cintras, Espadas, Raposos e dúzias de outros gajos e gajas de que estamos absolutamente saturados. Um jornal que não tivesse colunas de opinião de esquerdistas que vendem o rabo a quem dá mais. Um jornal que fosse recrutar à blogosfera gente interessante, séria ou divertida, e que fosse capaz de atrair jornalistas e articulistas que são actualmente obrigados, por falta de alternativas, a trabalhar e a publicar na imprensa reles.
Não há mercado para jornalismo decente? Não há capital para tal empreendimento? O capital haveria forçosamente de puxar a brasa à sua sardinha podre? Não tenho assim tão má opinião do país. Mas se calhar sou um lírico, isto talvez seja mesmo uma choldra. Talvez estejamos condenados a deixar de comprar papel. Olha, ganham as florestas."
Sacado daqui
Sacado daqui
Closed!..
Na actualidade: (foto: Alex Campos) |
Na data da inauguração em Setembro/56 (foto: Sala Figueirense, Biblioteca Pedro Fernandes Tomás) |
Via Aldeia Olímpica
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
DEFENDER O HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ
O Movimento Cívico “Defender o HDFF” leva a cabo a iniciativa cultural “Cantar as Janeiras”.
Esta Iniciativa, que se realiza no dia 13 de Janeiro, pelas 21.30, no Auditório do Museu Municipal, com entrada livre, é também uma acção de sensibilização para as ameaças, que foram tornadas públicas, relativamente ao fim dos tratamentos oncológicos, á deslocalização da Viatura Médica de Emergência, e ao encerramento parcial do Bloco Operatório do nosso hospital.
Com as “Janeiras” deseja-se um bom ano para todos. E um bom ano para os figueirenses é a manutenção dos bons cuidados de saúde a que o Hospital Distrital da Figueira da Foz nos habituou.
Participam o Grupo de Cantares da Casa do Pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz, e o Coral David de Sousa.
Esta Iniciativa, que se realiza no dia 13 de Janeiro, pelas 21.30, no Auditório do Museu Municipal, com entrada livre, é também uma acção de sensibilização para as ameaças, que foram tornadas públicas, relativamente ao fim dos tratamentos oncológicos, á deslocalização da Viatura Médica de Emergência, e ao encerramento parcial do Bloco Operatório do nosso hospital.
Com as “Janeiras” deseja-se um bom ano para todos. E um bom ano para os figueirenses é a manutenção dos bons cuidados de saúde a que o Hospital Distrital da Figueira da Foz nos habituou.
Participam o Grupo de Cantares da Casa do Pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz, e o Coral David de Sousa.
E as águas de Portugal!..
Vamos pensar positivo. Vamos pensar que isto "é uma vicissitude de um governo de coligação. Um dos dois partidos quer pôr amigos e o outro sente-se na obrigação de pôr um também."
Vamos deixar para trás os pensamentos negativos. Não vamos pensar que "as nomeações da ministra Assunção Cristas para a administração da empresa Águas de Portugal são um regresso ao pior do passado, à captura das empresas públicas por parte de interesses partidários e, pior, minam a credibilidade do Governo e de Pedro Passos Coelho para impor uma agenda de austeridade absolutamente necessária para sairmos da crise."
Perante o que está a acontecer, até estou a ficar com peninha de Fernando Nobre... Que enganado que ele foi!..
Vamos deixar para trás os pensamentos negativos. Não vamos pensar que "as nomeações da ministra Assunção Cristas para a administração da empresa Águas de Portugal são um regresso ao pior do passado, à captura das empresas públicas por parte de interesses partidários e, pior, minam a credibilidade do Governo e de Pedro Passos Coelho para impor uma agenda de austeridade absolutamente necessária para sairmos da crise."
Perante o que está a acontecer, até estou a ficar com peninha de Fernando Nobre... Que enganado que ele foi!..
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Ainda bem que há muito o País não a ouve...
Este País não é para velhos? |
Mais um passo descarado da conservadora senhora rumo à degeneração total…
Até o antigo comissário europeu, António Vitorino, ficou chocado
com as declarações da antiga ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite!..
Actualização:
Palavras de Manuela Ferreira Leite.
"Quem tem mais de setenta anos tem direito a fazer hemodiálise, se pagar"!..
O vídeo está aqui.
Que nunca faltem é os milhões para o BPN…
Actualização:
Palavras de Manuela Ferreira Leite.
"Quem tem mais de setenta anos tem direito a fazer hemodiálise, se pagar"!..
O vídeo está aqui.
Preço da lampreia...
Uma grande verdade, dita em poucas palavras ao jornal AS BEIRAS pelos pescadores de S. Pedro: “os compradores valem-se da crise para pagarem menos”.
Entretenimento…
Tenho dificuldade em compreender o fascínio das pessoas pelo jogo. Se é para serem derrotados, bem podiam decidir-se por uma máquina de cigarros.
Pelo menos, essas, dão sempre um prémio de consolação.
João Ataíde, há pouco mais de dois anos, trocou o cargo de juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra para se dedicar à política. O actual presidente da Câmara da Figueira foi a jogo, nas condições já então conhecidas pela sua equipa, e ganhou.
Agora, tem de começar a jogar a sério… O tempo do entretenimento já acabou.
Tem já menos de meio mandato para demonstrar o que realmente vale.
Pelo menos, essas, dão sempre um prémio de consolação.
João Ataíde, há pouco mais de dois anos, trocou o cargo de juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra para se dedicar à política. O actual presidente da Câmara da Figueira foi a jogo, nas condições já então conhecidas pela sua equipa, e ganhou.
Agora, tem de começar a jogar a sério… O tempo do entretenimento já acabou.
Tem já menos de meio mandato para demonstrar o que realmente vale.
TDT
Cortaram-nos a possibilidade de progressão na carreira. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos nas reformas. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os aumentos. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os abonos de família. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos meio subsídio de natal. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os subsídios de férias e de natal para os próximos anos, ou até para o resto da vida. Não interessa, ninguém reclamou.
Agora, vão cortar a televisão. Será desta que há revolução?
Infelizmente, não. Os que têm força para se revoltar já há muito que subscreveram pacotes privados de televisão. Os outros, os que vivem sozinhos e longe do mundo, naquele lugar irreal a que chamam interior do país, ou naquele universo das "famílias carenciadas" que fica bem em qualquer discurso político, vão ficar como estão. Na escuridão.
Via Açúcar Amarelo
Cortaram-nos nas reformas. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os aumentos. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os abonos de família. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos meio subsídio de natal. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os subsídios de férias e de natal para os próximos anos, ou até para o resto da vida. Não interessa, ninguém reclamou.
Agora, vão cortar a televisão. Será desta que há revolução?
Infelizmente, não. Os que têm força para se revoltar já há muito que subscreveram pacotes privados de televisão. Os outros, os que vivem sozinhos e longe do mundo, naquele lugar irreal a que chamam interior do país, ou naquele universo das "famílias carenciadas" que fica bem em qualquer discurso político, vão ficar como estão. Na escuridão.
Via Açúcar Amarelo
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
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