António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
...em entrevista à revista VISÂO, “arrasa as políticas de Sócrates, acusa Correia de Campos de contribuir para o definhamento do Serviço Nacional de Saúde e lamenta que o PS tenha perdido «alma e identidade»”...
Na tradição há sempre algo de misterioso.
Este ano, por estes lados, quase no final de Julho, o verão não está a ser sinónimo de “época alta”.
Salvar da ruína uma casa, para a transformar num lar agradável, sem ferir o passado, exige esforço, sensibilidade e paciência.
A camarinheira é um arbusto. Frequente em sistemas dunares ou em matas baixas dos pinheirais, como o que existe a sul da freguesia. Produz a camarinha, um fruto comestível, redondo e pequeno.
Porque se estão a construir tantos blocos de apartamentos na nossa Terra, para depois ficarem, literalmente, anos “às moscas”?..
