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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Após ano e meio em terra o batel "Sal do Mondego" vai voltar a navegar na primavera...

Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do século XXI, o barco do sal esteve ausente das águas do nosso rio

Há cerca de 23 anos, porém, mais precisamente a 5 de Agosto de 2001, um batel de sal voltou a navegar no Mondego. Tal acontecimento ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal. Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca. A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro. Nesse já longínquo primeiro domingo de 5 Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.

Como se pode ler na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, o “Sal do Mondego” (réplica de um batel, embarcação de madeira típica da região para transporte fluvial do sal marinho produzido nas salinas do território figueirense) encontra-se, neste momento, na Marina da Figueira da Foz, a aguardar pela reparação do motor. Quando o motor for instalado, o que se prevê que aconteça na primavera, regressará ao cais do Centro Náutico da Fontela. 
A embarcação é propriedade do Município da Figueira da Foz e está cedida à Junta de Via Verde, tendo esta a incumbência de realizar viagens turísticas e pedagógicas à zona salgada, nomeadamente à Ilha da Morraceira e ao Núcleo Museológico do Sal (este, em Armazéns de Lavos). 
A reparação, financiada pelo município, custou 34,5 mil euros. Nesta empreitada foi substituída grande parte da madeira e aplicada uma nova pintura. Os trabalhos decorreram ao logo de quatro meses, com várias interrupções devido ao estado tempo, ao ar-livre, no Cabedelo. 
Quando o barco regressar ao estuário do Rio Mondego será para retomar as viagens pelo salgado da Figueira da Foz, com um custo simbólico. Vários operadores turísticos, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, têm manifestado interesse nesta rota assegurada pelo batel. 
A embarcação tem capacidade para 12 pessoas. Há cerca de um ano e meio que o “Sal do Mondego” se encontra inoperacional. A paragem foi forçada pela necessidade de ser submetido a uma reabilitação quase total.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Quem é o fiel da balança na gestão do actual executivo da câmara Municipal da Figueira da Foz?

Foto da reunião realizada na passada sexta-feira
Conforme expliquei aqui,  a água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. No nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.

Todavia, para não irmos muito ao passado, pois isso pode bulir e fazer cócegas em mentes mais sensíveis ao bom uso da memória, recuemos apenas menos de 2 anos atrás. No dia 8 de Novembro de 2022, Ricardo Silva tinha a seguinte posição «o vereador do PSD no município da Figueira da Foz defendeu que a Câmara deve assumir a gestão do abastecimento público de água e não aumentar o tarifário para 2023, e explicou aceitar, no limite, uma atualização de 02%. 

Na altura, em comunicado, na véspera deste eventual aumento ir a votação no município, Ricardo Silva considerou que “o aumento da tarifa da água de 11,3%, proposto pela concessionária, revela uma insensibilidade e aproveitamento abusivo de uma situação excecional que todos vivem, no país e no estrangeiro”. “Um abuso total, porque é a tentativa de transposição de uma taxa de inflação global, que não é suportável para ninguém no país, em situação nenhuma, muito menos nos vencimentos e no rendimento das pessoas, sendo perfeitamente inadmissível”, referiu o único vereador do PSD no executivo figueirense, na altura na oposição, isto antes do acordo que foi feito em Abril passado com a direcção nacional do PSD, ele próprio Ricardo Silva e o presidente Santana, cujos contornos mínimos ninguém conhece. Ricardo Silva salientou mais: que a empresa Águas da Figueira, a quem está concessionado o serviço de abastecimento, obteve lucros de cerca de 20 milhões de euros nos últimos 10 anos, sem que se conheçam “grandes investimentos em infraestruturas nos últimos anos!”. “Tudo isto à custa de uma das tarifas mais altas que se pratica em Portugal”, sublinhou o social-democrata, considerando que a concessionária “não está a cumprir os objetivos estipulados no objeto da concessão”. Insistiu também na necessidade de serem efetuadas auditorias técnicas e financeiras independentes. Para o autarca, “torna-se necessário realizar um balanço e proceder a uma avaliação dos diversos aspetos inerentes ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do serviço público concessionado”. O vereador "defendia o regresso da gestão do serviço de abastecimento público ao domínio municipal, à semelhança dos municípios de “Mafra, Setúbal, Santo Tirso, Paredes e Paços de Ferreira”.

Em reunião de câmara realizada na passada sexta-feira, agora com Ricardo Silva como vereador da situação, a autarquia da Figueira da Foz deliberou prolongar até 2042 o contrato de concessão da exploração do sistema de distribuição de água e saneamento.

Como sabemos, neste mandato autárquico A FAP tem 4 mandatos; o PS 4; e o fiel da balança quem é? O Psd Figueira Da Foz - na prática o vereador Ricardo Silva - com 1. 

O que é que mudou desde 8 de Novembro de 2022 e 17 de Fevereiro de 2024? Ricardo Silva, passou da oposição à situação: é vereador excutivo. Isso, neste momento, determina o que se passa na gestão do actual executivo autárquico presidido pelo Dr. Santana Lopes. Para bem ou para o mal, o seu voto é decisivo.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Revisão do contrato do serviço de água e saneamento foi aprovada ontem reunião de câmara

Em reunião de câmara realizada ontem, a autarquia da Figueira da Foz deliberou prolongar até 2042 o contrato de concessão da exploração do sistema de distribuição de água e saneamento, que prevê investimentos de 26 milhões de euros. Esta revisão do contrato de concessão assinado entre o Município da Figueira da Foz e a Águas da Figueira resulta de vários meses de negociações. Todavia, a aprovação, ontem, na reunião de câmara, não é o fim do processo, já que a proposta terá ainda de ser analisada pela entidade reguladora do setor da água e, após esta etapa, regressará à reunião de câmara. O último passo será a votação na Assembleia Municipal.
A negociação do prolongamento do contrato, que terminava em 2029, é apontada pela vice-presidente Anabela Tabaçó como a solução “mais favorável” para o município, que colocou de parte o resgate da concessão por ter um custo de 20 milhões de euros, que “penalizaria altamente” a autarquia.
“A última adenda, realizada em 2012, previa um investimento muito reduzido, pelo que o contrato teria de sofrer alterações face às necessidades”, sustentou a autarca, eleita pelo movimento “Figueira a Primeira”, na sessão de Câmara de ontem.
Segundo Anabela Tabaçó, o novo contrato vem colmatar lacunas da última adenda, com a inclusão das redes de saneamento em Matos e Casal Novo, nas freguesias de Marinha das Ondas e Quiaios, respetivamente, que “são para avançar já”, cujo investimento ultrapassa os quatro milhões de euros.
“Até 2029 vai existir um investimento de seis dos 12 milhões de euros previstos e o restante vai distribuir-se ao longo da concessão”, explicou a vice-presidente da autarquia liderada por Santana Lopes.
A autarca adiantou que a concessionária vai ainda investir 14 milhões de euros na reabilitação e manutenção de redes de água e saneamento, no montante de cerca de 750 mil euros por ano.
Para o presidente da autarquia, que interveio a espaços neste assunto, a renegociação do contrato foi a “melhor via” e as condições do prolongamento da concessão “são substancialmente melhores”.
“Não é uma decisão por amor nem convicção, é por necessidade”, sublinhou Pedro Santana Lopes, que assumiu ter tido vontade de resgatar a concessão, mas que era “absolutamente impossível” financeiramente para o município.
O PS, que na sessão de hoje estava reduzido a três vereadores, absteve-se na votação e apresentou declaração de voto por considerar que o prolongamento “transcende vários mandatos e muitos anos”, exigindo uma “reflexão profunda”.
A vereadora socialista Diana Rodrigues falou de um processo extenso e de “cálculos complexos”. A líder da vereação do PS, sustentou que o prolongamento da concessão “transcende vários mandatos, são muitos anos”. E propôs a sua redução, assim como uma fórmula de cálculo dos aumentos dos tarifários mais benéfica para os consumidores e “investimentos mais ambiciosos”.
Por seu lado, Daniel Azenha, do mesmo partido, propôs a adoção de uma norma-travão que assegure que as futuras atualizações dos tarifários sejam suportáveis para os consumidores. Apesar dos reparos e objeções, o partido da oposição acabou por abster-se. 
Na reunião de ontem, foi também aprovado a proposta de tarifário de resíduos urbanos para este ano, que implica o aumento médio de 2,43 euros para os utilizadores domésticos e 9,55 euros para os não domésticos.
O tarifário, que não era aumentado há cerca de duas décadas, não vai suportar na íntegra os custos do município, que ainda fica com um desequilíbrio de um milhão de euros.

sábado, 6 de janeiro de 2024

A vida é isto: o futuro será sempre amanhã

Há momentos em que conseguimos ter o prazer de olhar os "prazeres", sem pensar em nada. 
Apenas pelo prazer de olhar. Sem ideias. Apenas pelo objectivo de desfrutar o momento.
A foto abaixo, mostra um Português, nascido no dia de ontem, 5 de Janeiro, na Gala, concelho da Figueira da Foz, já lá vão uns anos. 
Na foto abaixo, estão perante um cavalheiro, porventura, desbotado, mas não amargurado.
Citando o mais talentoso escritor da minha Aldeia - Pedro Rodrigues, de seu nome -, "o que incomoda muita gente é a possibilidade de reconstrução que cada um de nós tem. A maior vitória que podemos dar a nós mesmos é a perseverança, o progresso. As nossas versões actuais serem melhores do que as anteriores. É isso que realmente incomoda essas pessoas destrutivas: olharem ao longe, enquanto nos reconstruímos, mais e melhores, imunes à sua existência. Somos aqueles que lambem e curam as feridas, mas que não as esquecem. Os que as usam, como se fossem uma armadura para nos proteger dos erros do passado. E os que guardam essa verdade, que por vezes ainda pode doer: as pessoas que nos destroem, nunca serão as mesmas que nos constroem."

Continuo perseverante e possante. 
Como proconiza o Pedro Rodrigues, "depois da tempestade remar duas vezes".
Dizia o povo, no estado novo, que águas passadas não movem moinhos.
O rio de águas cansadas, pela vida que passou, continua a mostrar o que sou.
Eterno apaixonado pela água a correr de forma constante. 
A moldura é esta: um porreiraço bem disposto e confiante no futuro.

Desde já, agradeço a todas e todos (e foram largas centenas)que me deram os parabéns. Também aos que ficaram pela intenção de o fazer. 
Abraços a quem é de abraços e beijos a quem é de beijos, deste your old friend.
Thank you very much.

O fururo será sempre amanhã. 
Como me disse ontem um Amigo de dezenas de anos, com quem de vez em quando não estou em completa sintonia, "sem dar conta, já lá estou a carregar passado e desejoso de futuro."
Conto convosco. Espero continuar a ter "a energia que preciso, o conforto que me satisfaça e as convicções que dêem sentido à cidadania".
Até amanhã camaradas de percurso de vida.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Da série, tabús figueirenses para desfazer em 2024?

Via Rui Duque

"A Concessão das Águas da Figueira tem duração até 2030.

O Municipio está a pretender estendê-la até 2042 revalorizando as compensações e a sua antecipação.

Agendou e adiou a discussão para 12 de janeiro de 2024.

A Águas da Figueira é altamente lucrativa e distribui grossos dividendos. Claro que é seu interesse prolongar o negócio!"

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

O preço da água na Figueira e os aproveitamentos políticos...

2023 vai ficar na história da gestão da água no concelho da Figueira da Foz: Ricardo Silva (juntamente com Anabela Tabaçó) liderou as negociações entre a Câmara da Figueira e a empresa concessionária
Este é um dos pontos da ordem de trabalhos da reunião de câmara extraordinária de hoje
Os figueirenses já pagaram a água mais cara do país. Apesar de já não liderarem a tabela, continuam a desembolsar, no mínimo, cerca de 15 euros por mês.  

A revisão do contrato de 2012 cotemplou a oferta dos três primeiros metros cúbicos aos consumidores domésticos com residência permanente no concelho, um tarifário social para famílias carenciadas e outro para agregados familiares numerosos.

Os investimentos previstos para 30 anos, aquando da concessão, foram realizados em seis anos, segundo sustentava o PSD Figueira em 2019. 

A direcção local do PSD (ao momento liderada por Ricardo Silva, actual vereador executivo, juntamente com a vice-presidente Anabela Tabaçó interveniente nas conversações realizadas, em 2023, entre as Águas da Figueira e a Câmara Municpal), em 2019, aproveitou a revisão do contrato para fazer críticas ao executivo camarário socialista, apresentar propostas e defender uma auditoria externa. 

A oferta dos primeiros cinco metros cúbicos, a redução do custo fixo da fatura da água, através da tarifa disponibilidade, de 5,6 para 5,4 euros, eram prioridades para o PSD Figueira, na altura na oposição.

E propunha mais: que em vez dos consumidores, pasasse a ser o orçamento da câmara a pagar os tarifários sociais. “Trata-se de uma opção política”, afirmou então ao DIÁRIO AS BEIRAS Ricardo Silva, vereador e presidente da Concelhia do PSD. 

Questionado sobre os custos das medidas propostas pelo PSD, Ricardo Silva respondeu assim: “Não sabemos quantos consumidores domésticos estão abrangidos e quantos estão registados com tarifário de residente. Os relatórios semestrais de 2018 não nos foram facultados”. No entanto, afiançou: “Face aos dados que dispomos, entendemos que estas medidas são financeiramente sustentáveis”

O preço da água continua um assunto na ordem do dia na Figueira, de há muitos anos a esta parte. Os figueirenses são dos que mais pagam pelo líquido precioso e indispensável à vida. Quando é que o município tem coragem de efectuar  um estudo de viabilidade económico-financeira e jurídica sobre a concessão?

A última revisão aconteceu na sessão de câmara realizada no dia 18 de Fevereiro de 2019. Os figueirenses ficaram a perder com a privatização da água.

Os protagonistas principais têm sido mais ou menos os mesmos ao longo do tempo. Só que, quando estão no poder têm uma opinião. Quando estão na oposição, mudam de opinião. 

Recuemos a 2005. Na altura, o "protesto contra o preço da água na Figueira da Foz começou com pouca adesão". A coisa foi crescendo e uns dias depois o protesto engrossou. O PCP, entendia que a "água é um bem que não deve ser tratado unicamente como fonte de lucro" e que a autarquia da Figueira "está a prejudicar os interesses dos cidadãos ao entregar este tipo de serviços lucrativos a clientelas"

Nessa altura, em declarações ao PÚBLICO, o vereador com o pelouro das Águas e Saneamento, Ricardo Silva, defendia que a autarquia da Figueira tinha "explicado tudo o que tinha a explicar na devida altura", não compreendendo, por isso, a "oportunidade" dos protestos. Na petição, dirigida ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Duarte Silva, os subscritores exigem esclarecimentos sobre a renegociação dos preços da água acordados, em Dezembro de 2004, entre a autarquia e a empresa municipal Águas da Figueira. "Em reunião de câmara, foi aprovado um aumento de sete por cento, mas os aumentos nas facturas situam-se entre os 26 e os 44 por cento", referiu Carlos Monteiro, um dos promotores da iniciativa, em declarações à agência Lusa. 

O vereador Ricardo Silva argumentou que o executivo camarário "aprovou, de facto, aumentos de sete por cento, mas apenas no preço da água", não estando incluído nesse valor a tarifa de disponibilidade que entrou em vigor juntamente com os novos preços da água, e que encareceu ainda mais a factura dos consumidores.

Segundo informações cedidas pela empresa Águas da Figueira, a tarifa de disponibilidade é uma taxa fixa paga pelos utilizadores, independentemente do seu consumo, que "substitui o aluguer do contador", além de permitir "repartir de forma equilibrada os custos de investimento e manutenção das redes de abastecimento e saneamento". O movimento cívico que apresentou a petição argumentava que a tarifa de disponibilidade não é mais do que "um consumo mínimo encapotado", defendendo, por isso, a sua ilegalidade.

No texto da petição, os subscritores invocavam ainda o direito de saber "quais as razões que presidiram à eventual renegociação", e ainda se estão previstos mais aumentos para os próximos anos e em que percentagens para os vários tarifários. O vereador Ricardo Silva "não compreendeu estas dúvidas", afirmando que a Câmara Municipal da Figueira "já justificou os aumentos com a necessidade de proceder à modernização das estruturas de abastecimento de água e saneamento", confirmando ainda que estão previstos novos aumentos para 2007 e 2010.

Durante a entrega da petição, Carlos Monteiro considerou os preços de água na Figueira da Foz como "escandalosos".


No dia 8 de Novembro de 2022, há pouco mais de 2 anos, Ricardo Silva escreveu mais um episódio desta série. 

«O vereador do PSD no município da Figueira da Foz defendeu  que a Câmara deve assumir a gestão do abastecimento público de água e não aumentar o tarifário para 2023, e explicou aceitar, no limite, uma atualização de 02%. 

Em comunicado, na véspera deste eventual aumento ir a votação no município, Ricardo Silva considerou que “o aumento da tarifa da água de 11,3%, proposto pela concessionária, revela uma insensibilidade e aproveitamento abusivo de uma situação excecional que todos vivem, no país e no estrangeiro”

“Um abuso total, porque é a tentativa de transposição de uma taxa de inflação global, que não é suportável para ninguém no país, em situação nenhuma, muito menos nos vencimentos e no rendimento das pessoas, sendo perfeitamente inadmissível”, referiu o único vereador do PSD no executivo figueirense. Ricardo Silva salientando que a empresa Águas da Figueira, a quem está concessionado o serviço de abastecimento, obteve lucros de cerca de 20 milhões de euros nos últimos 10 anos, sem que se conheçam “grandes investimentos em infraestruturas nos últimos anos!”

“Tudo isto à custa de uma das tarifas mais altas que se pratica em Portugal”, sublinhou o social-democrata, considerando que a concessionária “não está a cumprir os objetivos estipulados no objeto da concessão”. Insistiu também na necessidade de serem efetuadas auditorias técnicas e financeiras independentes. Para o autarca, “torna-se necessário realizar um balanço e proceder a uma avaliação dos diversos aspetos inerentes ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do serviço público concessionado”

O vereador defendia o regresso da gestão do serviço de abastecimento público ao domínio municipal, à semelhança dos municípios de “Mafra, Setúbal, Santo Tirso, Paredes e Paços de Ferreira”

Quanto a aumentos para o próximo ano, Ricardo Silva propôs que “não haja aumentos ou, no limite, 02%, idêntico ao aumento médio de rendimentos na função pública”

Sabemos o que aconteceu na altura

A Câmara da Figueira da Foz, por proposta de Santana Lopes, deliberou não aumentar o tarifário da água em 2023.


A água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. Mas, no nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.

Presentemente, no fundo, a gestão deste recurso natural, está sob o controle duma empresa, a Águas da Figueira SA … 

Quer dizer: no fundo, a população figueirense perdeu o controlo sobre um recurso que devia ser gerido sob a supervisão dos cidadãos. Para quem acha que a coisa não tem importância, a diferença está aqui: antes podia-se “despedir” eleitoralmente uma vereação que fosse ineficaz na gestão deste importante recurso; agora só se for a assembleia de accionistas…

Para os menos atentos, é apenas um pequeno e desprezível pormenor democrático que, claro, não vale nada, perante os “valores em causa”

Confesso que estou curioso com os resultados obtidos com o contributo de Ricardo Silva, agora como vereador executivo, nas negociações realizadas em 2023.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Preço da água para 2024 foi aprovado por unanimidade

Foi aprovado por unanimidade, em reunião de Câmara ontem realizada, o tarifário a aplicar no consumo de água e saneamento respeitante ao ano de 2024.
O município, em 2023, manteve o preço da água. A empresa Águas da Figueira, para o próximo ano, propunha uma actualização de 13,96%.
Negociações entre a empresa e a autarquia figueirense resultaram num acordo para uma actualização da tarifa média de 2,38% para o próximo ano.
A proposta aprovada prevê um decréscimo de 10% e 5%, respectivamente, para utilizadores domésticos, residentes e não residentes do 1.º e 2.º escalão, assim como um decréscimo na tarifa familiar de 10 e 5% para o 1.º e 2.º escalão. Também a tarifa social decresce no 1.º escalão em 10% e no 2.º escalão em 5%, enquanto que as instituições particulares de solidariedade social irão beneficiar de um decréscimo de 10%.
Na prática, explicou a vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Anabela Tabaçó, "a partir de 1 de janeiro de 2024 os grandes consumidores irão pagar mais 2,38% mas a grande maioria (80%) verá uma redução na fatura mensal da água."

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

O assunto está na agenda da reunião camarária de hoje

"O preço médio do consumo de água para consumidores domésticos e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, ao que apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, deverá baixar em 2024.

Em alguns casos, a redução poderá chegar aos 10%. Por outro lado, deverão aumentar os investimentos no sistema de água e saneamento.
A proposta do executivo camarário integra a agenda da reunião de câmara que se realiza hoje. E resulta das reuniões realizadas com regularidade ao longo de vários meses com a Águas da Figueira.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a administração da concessionária disse que “a atualização, de acordo com o contrato atual, é de 14%”. Contudo, ressalvou, “foram encetadas negociações [entre o executivo camarário e a concessionária], com reuniões periódicas, para se encontrar uma solução para uma concessão mais consentânea com os objetivos da concedente”.
No ano passado, o Município da Figueira da Foz recusou-se a aumentar os tarifários da água. A concessionária, baseando-se na atualização do contrato de concessão e no aumento dos custos da exploração provocado pela inflação, propôs aumentos de cerca de 9%, valor considerado alto para a autarquia. Para este ano, avançou com uma proposta de 5%."

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

"O Bypass Político na Figueira da Foz: Entre as Ondas do Mar e as Correntes Políticas"

Miguel Pereira, ex-vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz


"A política é uma arte complexa, onde não há verdades absolutas, mas escolhas a serem feitas. Enquanto as ondas do mar continuam a bater nas praias da Figueira da Foz, a comunidade observa atentamente, esperando que as águas políticas se acalmem, trazendo consigo uma nova era de transparência e colaboração na construção do futuro do concelho. O futuro da política figueirense permanece incerto, e a comunidade aguarda não apenas palavras, mas ações concretas que acompanhem as necessidades urgentes da proteção costeira. O povo merece uma navegação política que não só apazigue as águas turbulentas, mas que também construa um futuro sustentável e resiliente para a Figueira da Foz.

Pessoalmente, teria votado a favor da proposta da inclusão do Bypass no orçamento de Estado de 2024, para o bem do país e principalmente pelo bem do concelho da Figueira da Foz."

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Saúde Pública. Laboratório falsificava análises com água fervida e desinfetada

Na quarta-feira, Portugal  acordou com a operação "Gota de Água"
A "Operação Gota de Água" da Polícia Judiciária desvendou dois esquemas de um laboratório para falsificar e adulterar as análises à água distribuída à população em vários concelhos do norte do país, em conluio com empresas e câmaras municipais. Os investigadores acreditam que possa haver casos idênticos noutras zonas do país.

Soube-se, que a Polícia Judiciária "deteve 20 pessoas e realizou 60 buscas a entidades públicas e privadas, no âmbito de uma investigação por falsificação de análises de água destinada ao consumo humano".

Segundo a PJ, a Operação Gota D'água "tem por objeto a atividade fraudulenta de um laboratório responsável pela colheita e análise de águas" destinadas a consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, captações, ribeiras, furos e poços, estando em causa crimes de abuso de poder, falsidade informática, falsificação de documento agravado, associação criminosa, prevaricação, propagação de doença e falsificação de receituário.

O laboratório envolvido nesta investigação por falsificação de análises de água destinada ao consumo humano é do distrito de Bragança e pretendia, com aquela alegada prática, ganhos económicos e corresponder aos pedidos dos clientes, adiantou a PJ/Vila Real. Segundo o “Notícias de Coimbra”, que cita o DN, a "entidade em causa é o Laboratório Regional de Trás-os-Montes, onde um dos gestores revela no Linkedin que é ”Member of the board” da Águas da Figueira, SA."

Segundo este jornal lisboeta "a gestão está a cargo de João Feliciano, que acumula com o cargo de CEO da AGS, Alexandre Vilarinho, que é igualmente vereador da Câmara de Macedo de Cavaleiros e presidente da Assembleia Intermunicipal da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana, e ainda Francisco Morais."

No seu perfil no Linkedin  Francico Morais confirma que é  “manager do LRTM | Laboratório Regional de Trás-os-Montes e ” Member of the board” daÁguas da Figueira, SA, entre outros e outras.

A Água da Figueira é detida em partes iguais pela Aquapor - Serviços, S.A. e pela referida AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, SA.

“A atividade da Águas da Figueira começou em março de 1999, após a celebração do Contrato de Concessão dos Sistemas de Captação, Tratamento e Distribuição de Água e de Recolha, Transporte e Tratamento dos Efluentes do Concelho da Figueira da Foz”.

"Contactadas pelo Notícias de Coimbra,  a Águas da Figueira S.A e a Câmara Municipal da Figueira da Foz não quiseram responder se  foram alvo de buscas ou se foi detido ou constituído arguido algum dirigente ou funcionário no âmbito desta Operação Gota D´água.

Tendo em conta que o comunicado da PJ falava em buscas em Coimbra, o Notícias de Coimbra também questionou a AC – Águas de Coimbra EM e a Águas do Centro Litoral, empresas que descartaram o seu envolvimento na operação policial que marcou o dia informativo." 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Está em causa a falsificação de análises de água destinada ao consumo humano

Segundo o Diário de Notícias, «há dez municípios envolvidos na investigação relativa à Operação Gota d'Água, que incide sobre uma alegada fraude em análises de água para consumo humano, cuja operação desencadeada pela Polícia Judiciária levou à detenção de 20 suspeitos esta quarta-feira.
As Câmaras Municipais de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Resende, Sabugal, Sátão, Vila Flor e Vila Pouca de Aguiar são, de acordo com fonte judicial, as que estão citadas na investigação, sendo que algumas delas foram mesmo alvo de buscas esta quarta-feira.
Segundo a mesma fonte, entre os principais suspeitos estão "dirigentes, analistas e técnicos de colheitas do Laboratório Regional de Trás-os-Montes, com quase 30 anos de experiência em análises de água de consumo, residuais, de praias e piscinas".
Entretanto, as autarquias de Vila Flor, Mirandela, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e de Mogadouro já confirmaram terem sido alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária (PJ) no âmbito da operação Gota d'Água.»

Na edição de hoje do Diário as Beiras, pode ler-se que «várias empresas ou entidades ligadas ao fornecimento e distribuição de água na região Centro garantiram ontem que nunca trabalharam com o laboratório envolvido na investigação por falsificação de análises de água destinada ao consumo.
"Fontes da Águas do Centro Litoral, da APIN (Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior), da Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG) e da empresa municipal Águas de Coimbra afirmaram que nunca trabalharam com o Laboratório Regional de Trás-os-Montes (LRTM), situado no Complexo Agroindustrial do Cachão, no concelho de Mirandela, no distrito de Bragança. Também fonte da Águas da Figueira, concessionária de água e saneamento no concelho da Figueira da Foz, garantiu que o laboratório que faz análises para a empresa “não está envolvido” na “Operação gota d’ água”. “O nosso laboratório é 100% privado, acreditado e reconhecido pela reguladora ERSAR”. 

Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real anunciou ontem que realizou 60 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram diversos particulares, empresas e entidades públicas, em diferentes concelhos do território nacional, entre os quais, Coimbra.
As buscas aconteceram no âmbito de uma investigação por falsificação de análises de água destinada ao consumo humano.»

terça-feira, 7 de novembro de 2023

UM PAINEL DE AZULEJOS COM HISTÓRIA

O painel de azulejos, que a foto sacada do blogue COVA GALA ... entre o rio... e o mar mostra, representa um importante e decisivo acontecimento da história de Portugal.
Em agosto de 1808, desembarcaram na praia do Cabedelo (antiga praia de Lavos) as forças anglo-lusas comandadas pelo General Wesllesley, para combater as invasões francesas que estavam a ocupar o nosso País.
Segundo o meu conterrâneo, Capitão João Pereira Mano, investigador, mas também o maior conhecedor da história marítima do nosso concelho, autor de obras como “Terras do Mar Salgado”, com centenas de textos avulso publicados em periódicos, tudo resultado de décadas de investigação aturada em fontes directas, “decorria o ano de 1793, quando Manuel Pereira se descolou a Lavos, com a sua mulher Luísa dos Santos e alguns familiares, para baptizar seu filho Luís, que nascera havia quatro dias, no lugar da Cova. A certidão do recém-nascido passou assim a ostentar como local de nascimento o lugar da Cova, passando a povoação a ver reconhecida oficialmente a sua existência.”
As populacões da Cova de Lavos, grandes pescadores vindos da zona de Ílhavo, que arriscavam todos os dias a vida para poderem continuar a viver, tiveram então, um papel decisivo neste desembarque.
A raça e a valentia destes homens, foi posta à prova, com a ajuda dos seus barcos de pesca. Deram uma contribuição fundamental no transporte das tropas, dos animais e do restante material nas agitadas e perigosas águas do Cabedelo.

Foram cerca de 13000 homens, para além dos animais e material bélico, desembarcados graças aos barcos da arte manobrados com saber, perícia e coragem, trazidos das naus, que se encontravam fundeadas ao largo, até à praia do Cabedelo.
Depois do desembarque, as tropas Inglesas caminharam para sul, pelo extenso areal de dunas, passando ao lado da povoação de pescadores da Cova de Lavos, onde provavelmente, pararam por momentos para descansar(...)
Depois seguiram mais para nascente, seguindo o caminho junto ao rio onde assentaram o seu primeiro Quartel General nos Armazéns de Lavos.
O General Wesllesley, a quem mais tarde foi dado o título de duque de Wellington, ficou alojado numa casa que ainda lá está, que merecia ser recuperada e preservada por uma entidade pública, dado o seu valor histórico, por exemplo, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Em Agosto de 1808, o papel dos pescadores da Cova, que se tinham sediado na Cova a partir de 1793, como nos ensina o Capitão João Pereira Mano, um covagalense cuja memória nunca poderá ser esquecida, foi decisivo para o que aconteceu a seguir.
Os ingleses rumaram para sul do Mondego, e travaram duas semanas mais tarde, duas batalhas duras e decisivas: a de Roliça e do Vimeiro em 17 e 21 de Agosto, que acabariam por derrotar e expulsar definitivamente as tropas Francesas Napoleónicas de Junot, após a assinatura da Convenção de Sintra.
O painel que a foto mostra pode ser visto em frente à junta de freguesia de Lavos. 

Como é óbvio, não conheci o Cabedelo em 1808. Tudo o que sei dessa altura, fui bebê-lo aos livros e às longas conversas que tive com o Capitão João Pereira Mano, falecido em Agosto de 2012.
Porém, ainda conheci o Cabedelo do Cochim e do Bairro dos Pescadores, antes do Porto de Pesca ter passado para esta margem. Conheci o Cabedelo do campismo selvagem antes de ser possível ir lá de carro. Conheci o Cabedelo do campismo organizado. Nesse Cabedelo passei óptimos momentos - lá no tal “paraíso selvagem”.
Fui acompanhando o que foram fazendo ao Cabedelo, sobretudo depois de lá terem feito chegar os carros e a poluição.
Assisti à machadada final, quando a partir de 2020 fizeram o que está feito, mas ainda não acabado, ao Cabedelo.
Quero crer que quem fez o que fez ao Cabedelo com os milhões da Europa, o fez apenas por ignorância pura e dura, pois não deveria conhecer nada da história do Cabedelo e nem uma fotografia conhecia antiga do local conhecia.
Quero crer que tenha sido apenas por isso - e só por isso - apesar disso ser grave e sem desculpa...

Mas que sortudo que eu fui por ainda ter tido a possibilidade de aproveitar os últimos anos de paisagem natural no Cabedelo.
Ainda cheguei a tempo.
Esse privilégio ninguém mo vai roubar, faça o que fizer no futuro ao Cabedelo.

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

𝗔𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗮̀ 𝗣𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 | 𝗣𝗥𝗘𝗖𝗜𝗣𝗜𝗧𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗜𝗡𝗧𝗘𝗡𝗦𝗔, 𝗩𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗘 𝗔𝗚𝗜𝗧𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗠𝗔𝗥𝗜́𝗧𝗜𝗠𝗔 𝗙𝗢𝗥𝗧𝗘

 "O Município da Figueira da Foz informa que, de acordo com previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), está previsto para as próximas 36 horas:

𝗣𝗿𝗲𝗰𝗶𝗽𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗲 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗿 𝗱𝗮 𝘁𝗮𝗿𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗵𝗼𝗷𝗲 (𝟭𝟴 𝗢𝗨𝗧),com possibilidade de exceder 40 mm numa hora e 60 mm em 6 horas, podendo acumular 60 a 90 mm em 24 horas na região Centro e 40 a 60 mm em 24 horas em grande parte do restante território;
🚨🌬💨 𝗩𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗰𝗼𝗺 𝗿𝗮𝗷𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗮𝘁𝗲́ 𝟭𝟮𝟬 𝗸𝗺/𝗵 𝗻𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗴𝗶𝗼̃𝗲𝘀 𝗖𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 e Sul;
🚨 🌊🌊𝗔𝗴𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗺𝗮𝗿𝗶́𝘁𝗶𝗺𝗮 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲, 𝗰𝗼𝗺 𝗼𝗻𝗱𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝟱 𝗮 𝟳 𝗺𝗲𝘁𝗿𝗼𝘀.
Mais se informa que, de acordo com informação da Agência Portuguesa do Ambiente, a devido à previsão de forte precipitação, 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿𝗮̃𝗼 𝗼𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗿 𝗶𝗻𝘂𝗻𝗱𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝘂𝗿𝗯𝗮𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗮 𝗕𝗮𝗰𝗶𝗮 𝗵𝗶𝗱𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮́𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗼𝗻𝗱𝗲𝗴𝗼.
O Município recomenda a adoção de medidas preventivas:
🛎 Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
🛎Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
🛎Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
🛎Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e
permanência nestes locais;
🛎Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva,
desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
🛎 Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
🛎 Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
🌐ℹ️Acompanhe a informação meteorológica em www.ipma.pt e hidrológica em www.apambiente.pt

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Câmara da Figueira da Foz avança com auditoria às contas entre 1998 e 2021

Lusa, via Diário as Beiras

«A Câmara da Figueira da Foz vai avançar com uma auditoria financeira à dívida do município, de acordo com o contrato publicado no Portal Base.

A auditoria abrange os exercícios compreendidos entre 1998 e 2021, conforme já tinha adiantado o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, eleito em 2021 pelo grupo de independentes Figueira a Primeira.

Segundo o anúncio publicado na segunda-feira no Portal Base, a auditoria vai ser realizada pela Deloitte & Associados por 69.400 euros, com um prazo de execução de 70 dias.

No início deste ano, Santana Lopes já tinha anunciado a intenção de a Câmara avançar com uma auditoria à evolução da dívida a partir de 1998, que era uma das suas promessas eleitorais.

“É um trabalho de que não prescindo, de conhecimento, que até pode ser contra mim”, disse, na altura, em sessão de Câmara, o autarca, que já liderou a autarquia figueirense entre 1997 e 2001.

“Por mais que eu peça aos serviços, não consigo ter uma resposta esclarecedora da evolução da dívida, nem há ninguém que me a consiga explicar”, justificou o presidente da Câmara, no início de janeiro.»

Nota de rodapé.

Se este espaço comum, a que chamamos concelho da Figueira da Foz, fosse uma empresa há muito teria encerrado as portas, por falta de competência e má gestão de quem a governou.
Já o fiz em 5 de Julho de 2015, mas pergunto novamente:
Quem é responsável por termos uma das águas mais caras de Portugal?
Quem é responsável por termos um dos IMIs mais caros de Portugal? 
Quem é responsável pelo mau aspecto, sujidade, desleixo e abandono, as estradas  esburacadas, da situação miserável da Serra da Boa Viagem, das praias e das lagoas e do esquecimento a que estão votadas aldeias e lugares mais isolados do nosso concelho?
Quem é responsável pela dívida camarária?
Quem é que, no fundo, assume a responsabilidade e muda isto?
É para isso que servem os líderes, para tomar o comando, nas situações que fogem ao habitual…

Como habitante, cliente e  pagante líquido desta Figueira, fica o registo desta preocupação de Santana Lopes em procurar perceber o "estado a que isto chegou"

Explicações precisam-se.

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Presidenciais 2026: "motor" Santana Lopes atira outras "máquinas" para a pista...

«O autarca da Figueira da Foz lança farpas a Marques Mendes de quem diz que até “saudações manda aos vencedores do torneio de petanca numa zona recôndita do país”
Diz que avança mesmo que Marques Mendes e Paulo Portas o façam. Só há um nome que o faria recuar: Pedro Passos Coelho.»
Falta ainda muito tempo para as próximas presidenciais. Contudo, sinais do óbvio escondido, começam a aparacer... 

domingo, 6 de agosto de 2023

A qualidade da água no estuário do Mondego: o assunto é sério, pois tem a ver com a saúde pública

Em 2017, a situação era esta na Praia do Forte


Entretanto, presume-se que a situação tenha melhorado. 
A qualidade bacteorológica da água no estuário do Mondego, na zona onde se situam duas das mais importantes Praias do nosso concelho e que têm uma taxa de frequência altíssima - a do Cabedelinho e a do Forte - é um assunto muito sério, como é tudo que se prende com a saúde pública.
Na passada sexta-feira, dia 4, foi publicada em vários órgãos de informação nacionais e regionais a seguinte notícia veículda pela Agência Lusa, que citava uma fonte da Polícia Marítima, que tem de funcionar como alerta para as entidades competentes, pois o que está em causa é um assunto  muito sério: a saúde pública:
"A Praia do Cabedelinho, na Figueira da Foz, foi esta tarde interdita a banhos devido a uma contaminação microbiológica".
“A Praia do Cabedelinho encontra-se proibida a banhos. As actividades na praia podem fazer-se, no entanto não se pode ir a banhos, para já”, referiu a mesma fonte.
As análises realizadas pelas entidades competentes revelaram a existência de uma contaminação microbiológica da água.
Segundo a Polícia Marítima, ainda não é conhecida uma data para o levantamento da interdição.
A praia do Cabedelinho situa-se na margem sul da foz do rio Mondego, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra."

Ontem de manhã andei pela zona do Cabedelinho. Comprovei in-loco que os acessos pelos passadições tinham umas fitas da Proteção Civil a vedar a aproximação à praia, quando a informação publicada pelos órgãos de informação informava: “a Praia do Cabedelinho encontra-se proibida a banhos. 
As actividades na praia podem fazer-se, no entanto não se pode ir a banhos, para já”.
Não foi isso que aconteceu: no primeiro fim-de-semana de Agosto, a praia do Cabedelinho tem o acesso interdito depois de análises terem revelado contaminação microbiológica
Será porque a praia não tem vigilância, e de forma a controlar o acesso à água, a solução da proteção civil foi vedar o acesso?
"Foi uma má supresa que teve impacto negativo, logo no primeiro fim de semana de Agosto, para quem tem négócios que dependem da frequência desta Praia".
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, sempre tão diligente em matérias informativas que interessam à comunidade concelhia, desta vez, permaneceu em silêncio.
O que se estranha. 
Sabe-se que o Presidente estava de férias.
Porém, a Câmara Municipal tem um Vereador do Ambiente...

Quem quis dar um mergulho no estuário do Mondego teve uma solução: embarcou a bordo do "Costa Nova" e foi banhar-se nas águas límpidas e bacteorologicamentes puras da Praia do Forte (ex Praia do Cagalhão), as mesmas águas do estuário do Mondego, mas que têm a nuance de correrem em direcção à foz pela margem direita, enquanto a Praia do Cabedelinho fica na margem esquerda.
A separá-las estão cerca de 200 metros que deve ser, mais metro menos metro, a largura do rio naquela zona.