sexta-feira, 3 de abril de 2009

Em defesa dos arguidos figueirenses


Via Confraria, cheguei aqui: “Duarte Silva, Paulo Pereira Coelho, Lídio Lopes, Mário Maduro e Ana Brilha, todos com funções autárquicas, encontram-se na situação de "arguido" em diversos processos.”
Dado que o eng. Duarte Silva, em declarações ao Figueirense, considera que "nada disto prejudica a gestão (camarária)”, vamos lá então em linguagem de leigo tentar descodificar.
Réu, é uma palavra feia, cujo significado está ligado ao cometer de um crime.
Arguido, é uma palavra mais bonita.
Todavia, hoje em dia, tornou-se motivo de preocupação, quando não o devia ser, pois qualquer um pode ser constituído arguido.
Realmente, é pena que a figura de arguido tenha "uma conotação que não corresponde ao que de facto é", porque, defende o eng. Duarte Silva, "o arguido, no sentido corrente e popular, é uma pessoa culpada de algo. Não é o caso. Trata-se apenas de uma pessoa que a Justiça está a investigar, no âmbito de um qualquer processo. Sendo arguido, pode ver-se melhor defendida e até pode ser acompanhada por advogados".
Lídio Lopes, Vice-presidente da autarquia, por sua vez, criticou a posição assumida pelo PS, dizendo existir uma "ligeireza nacional" no que aos pedidos de suspensão de mandato e demissões diz respeito. "O senhor Presidente da Câmara não está diminuído. Como arguido tem maiores direitos do que teria se fosse só testemunha".
O líder do PSD da Figueira da Foz frisou ainda, citando o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, que o país "está cheio de arguidos inocentes".
O que é absolutamente verdade. A atestar isso recordemos o caso recente de Avelino Ferreira Torres.
Actualização: idem, idem, hoje mesmo, para Pinto da Costa.

Programa comemorativo dos 70 anos do Clube Mocidade Covense

Outra Margem, felicita o Clube Mocidade Covense pelos setenta anos de existência.

Os delinquentes não têm direito à vida?...

Foto sacada daqui

Pérola do dia

"Dietistas defendem que falta de dinheiro não é motivo para comer mal"

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Será possível?....

Nunca se deveria dar poder a tipos porreiros...


«...não há coisa mais perigosa que um tipo porreiro com poder. E Portugal tem o azar de ter neste momento como primeiro-ministro um tipo porreiro. Ou seja, alguém que não vê diferença institucional entre si mesmo e o cargo que ocupa».
Helena Matos, no Público

E, o que vale para Portugal, não deveria valer também para a Comissão Europeia?..
Um tipo porreiro, não passa de um tipo porreiro!... Seja em Portugal, ou na Europa?..

A pérola do dia

Afinal o "Benfica também foi roubado”, diz o Paulo Dâmaso na Confraria.
Paulo: até concordo que o Lisandro foi bem suspenso.


*ver Aqui

domingo, 29 de março de 2009

Agostinho Saboga, um Lutador pela Liberdade





Agostinho Saboga, operário vidreiro, grande lutador pela Liberdade, que tem o seu nome à entrada do Centro de Trabalho do PCP na Figueira da Foz e que integra a toponímia da cidade, viveu entre 1909 e 1971.
O seu Partido de sempre, o PCP, evocou na Figueira da Foz, ontem à tarde, o centenário do seu nascimento.
“A sessão, que se realizou no "Tubo de Ensaio", contou com a presença de José Casanova, director do jornal "Avante!".