segunda-feira, 29 de julho de 2024

Exposição "O mar é a nossa terra" pode ser visitada até 28 de setembro

 


A exposição “O mar é a nossa terra” continua patente ao público, até 28 de setembro, no Meeting Point, espaço situado no piso inferior da Esplanada Silva Guimarães.

Esta exposição foi apresentada em 2020 no Centro Cultural de Belém e inaugurada na Figueira da Foz em julho de 2023.

domingo, 28 de julho de 2024

Um país de gananciosos...

 Via Expresso


Porque é que na “geração mais preparada de sempre” a ignorância cresce

O artigo do Pacheco Pereira de ontem intitulado: “Porque é que na‘geração mais preparada de sempre’ a ignorância cresce”, é pertinente.
Já na Grécia Antiga os filósofos falavam da juventude com desdém e diziam que já nada era como dantes. Contudo, isso não pode fazer esquecer uma realidade dos tempos actuais: a ignorância da juventude e mesmo a da “meia-idade”. Sabem tudo em termos tecnológicos e digitais, mas nada sabem da história e da cultura dos povos e das nações. São os mais bem preparados, porque têm curso superior, mestrados e qualquer outro tipo de promoção. 
Todavia, as suas conversas são banais e sempre focadas em trivialidades. Nós os de 70 anos somos para eles dinossauros em vias de extinção. 
De facto, “as duas grandes fontes da nossa cultura ocidental desapareceram do saber circulante: a Bíblia e a cultura greco-latina” e isso não pode deixar de influenciar o seu pensamento e as suas opções políticas e cívicas. 
Porventura, seremos “velhos do Restelo”.
Quero acreditar que a actual juventude ainda nos vai surpreender agradavelmente.
Entretanto, para quem quiser ler e pensar sobre ele, fica o texto de José Pacheco Pereira.
"A ascensão da ignorância agressiva e o ataque ao saber são perigosos para a democracia e a liberdade.
Este é o tipo de artigos em que já se sabe de antemão as críticas, mais “bocas” do que críticas, que vai receber. Passadista, “Velho do Restelo”, velho tout court, arrogante, reaccionário, antiquado, com incompreensão do que é a “nova” geração e as mudanças culturais em curso, com uma visão ultrapassada do que são as novas “competências”, não compreendendo os novos “saberes”, preso a um mundo que já acabou e a um elitismo sem sentido numa sociedade muito mais igualitária, em que os “saberes” do passado são inúteis. Muito bem, é tudo isto, mas, mesmo assim, reafirmo que o mundo cultural circulante nos dias de hoje é particularmente pobre, é pobre de referências, é pobre de “histórias”, é pobre de vocabulário, e alimenta uma ignorância agressiva, em particular nas redes sociais, e isso é péssimo para a democracia. Ainda mais, é um mundo que, pela sua fragilidade cultural, é particularmente sensível às modas, sem qualquer distanciação e consistência. Tenho consciência de que este tipo de catastrofismo cultural, ainda por cima com uma componente geracional, é recorrente na história, tem características comuns que se repetem e tem-se revelado muitas vezes errado. É cíclico nas suas lamentações dos “velhos” para as gerações mais novas, mas se há coisa que a história também revela é que, às vezes, existe mesmo decadência. 
É um pouco aborrecido estar com estes caveats todos — aqui está uma palavra em desuso —, mas a ascensão da ignorância agressiva e o ataque ao saber são perigosos para a democracia e a liberdade. 
Decadência é outra palavra maldita. 250 palavras gastas com prevenções. 
Aqui há alguns anos eu dei aulas partilhadas com Jaime Gama sobre “relações internacionais” no ensino superior. Nos dias de exames, verifiquei que muitos alunos corriam à secretaria para obter um adiamento, “porque fazia muitas perguntas difíceis”. 
Tentei perceber quais eram as “perguntas difíceis” e de onde vinha o medo. Consegui identificar a origem num exame em que o tema que o aluno estava a expor eram os eventos da Revolta Húngara de 1956, que ele conhecia minimamente. De repente, suspeitei de algo estranho e perguntei-lhe esta simples coisa: onde é que é a Hungria? 
Pânico, e completa ignorância de onde era a Hungria, onde estava o Danúbio, e, após tentativas e erros, a Hungria ficava para os lados do Cazaquistão. Comecei então a fazer perguntas deste tipo e estas eram as “perguntas difíceis”. 
Tratava-se de estudantes do ensino superior prestes a acabar a licenciatura. Mas, andando para trás e para a frente, tenho as mais sérias dúvidas de que seja possível hoje ler a grande maioria da grande literatura portuguesa, Camões, Camilo, Eça, por exemplo, mesmo que, no caso de Eça, seja um dos raros autores ainda presentes numa lista de leituras em grande parte jornalística. Em linhas gerais, a parte narrativa de alguns livros que ainda sobrevivem talvez subsista, mas duas grandes fontes da nossa cultura ocidental desapareceram do saber circulante: a Bíblia e a cultura greco-latina. Ora, duvido muito de que textos literários que falam como quem respira de Orfeu, Sísifo, David, Golias, da Guerra do Peloponeso, de Marte, de Salomão, do Bom Samaritano, de Péricles, da “voz clamando no deserto”, de Abraão, de Ulisses, do Cavalo de Tróia, de Homero, mesmo de Caim e Abel, de César Augusto, de Esparta, do Hades, de Diana, a caçadora, de Herodes, etc., etc., hoje signifiquem alguma coisa. O mesmo para muitas lendas, metáforas, ditos, alcunhas, etc.
É importante saber-se isto? Claro que é, por uma razão muito simples: é que não se sabendo é-se mais pobre da cabeça, até porque com esta ignorância vem um pacote de um mundo mais desértico. Há excepções, como é óbvio, mas as excepções não contam. O mundo cultural da “geração mais preparada” é como o das conversas dos participantes do Big Brother. Vale a pena ouvir, uma mistura que não passa de uma espécie de psicologia barata, e não é por acaso que uso esta comparação porque um dos alicerces desta ignorância agressiva é mesmo esse tipo de conversa, que vai muito para além da Casa e dos comentadores em estúdio. Ele estende-se aos/às influencers e ao mundo das redes do Chega, raiva, ressentimento, sentimentalismo barato, pseudodepressões, “bocas”, erros de ortografia, escasso vocabulário, e muita, muita ignorância. E tem um público jovem. 
O mundo não está brilhante, porque este tipo de gente é particularmente fácil de manipular."

sábado, 27 de julho de 2024

Figueirense Afonso Eulálio está em grande na 85.ª edição da Volta a Portugal.

Ciclismo: Afonso Eulálio veste Amarela na Torre (Serra da Estrela)...

Habitação, sector onde este executivo pode vir a revelar-se estruturante...

 


Via Diário as Beiras

"Foi aprovado ontem, na reunião de câmara e por unanimidade, o projeto de execução e abertura do procedimento para o concurso público da empreitada para criação de habitação a custos controlados para arrendamento acessível nos imóveis Ministério da Defesa, junto às Abadias. 

Trata-se da construção de um edifício com 24 fogos, por 2,4 milhões de euros, financiados pelo PRR. 

Serão ainda reabilitados os dois blocos devolutos."

Palácio Conselheiro Branco


Via Diário as Beiras.

"Uma das propostas do executivo camarário incluídas na ordem de trabalhos da reunião de câmara era a venda do Palácio Conselheiro Branco, em Maiorca, avaliado em 490 mil euros e com uma base de licitação de 550 mil euros. 

Entretanto, o assunto foi retirado da agenda, sendo retomado na próxima reunião de câmara, na sequência da intervenção do vereador da oposição Daniel Azenha."

Partidariamente é importante este acto eleitoral: para o ano há eleições autárquicas...

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS

Será mesmo por falta de uma assistente administrativa que o Posto Médico da Cova Gala está encerrado há mais de um mês?

A saúde, em geral (a começar pela Aldeia), continua em muito estado de conservação. 
O Posto Médico da Cova e Gala está encerrado, por falta de um Assistente Técnico,  há mais de um mês: precisamente desde 25/6/24...
O assunto até chegou à Assemlbleia da República. Fica a intervenção do passado dia 9 do corrente mês de Julho da deputada Ana Oliveira na Comissão de Saúde.
 Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, «indagada ontem, na reunião de câmara, sobre o assunto pela vereadora da oposição Glória Pinto (PS), a vereadora Olga Brás (executivo camarário FAP/PSD) afirmou que a câmara municipal tem conhecimento desta situação. Olga Brás afirmou que a decisão do encerramento foi tomada pela administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSBM), alegadamente devido a “um problema de segurança” relacionado com uma assistente técnica, que terá sido vítima de coação quando fazia atendimento ao público, não tendo sido substituída. “Toda a gente sabe que aquela unidade de saúde não tem condições de funcionamento”, sustentou Olga Brás, avançando que o processo de construção de novas instalações, pelo município, está em marcha. 
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, defendeu que a falta de pessoal no setor da saúde não se resolve com novas instalações. “Estas situações passam a vida a acontecer”, sustentou o autarca. 
Apesar das tentativas, não foi possível ao Diário as Beiras obter declarações da ULSBM.»

Há muitos anos que ando preocupado com o funcionamento do Posto Médico da Cova Gala. Desde que no passado dia 14 de dezembro de 2015, alertei os caros velhotes e caras velhotas cá da Aldeia: Lavos ganha Centro de Saúde com “tecnologia de ponta”. Em 18 de Abril de 2016, deixei mais um alerta: "Posto de Saúde da Cova Gala vai encerrar em breve... Tudo aponta, para o final deste mês"Parece que estava a advinhar. Um dia depois, a 19 de Abril de de 2016, confirmou-se o pior: "Posto de Saúde da Cova e Gala teve o encerramento previsto para o fim do mês de Abril de 2016..."

Neste momento, mais vez, estamos perante o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde. Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão. 
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo. 
A primeira preocupação é a mesma: a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade. 
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos.
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos. 
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar? Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?.. Alguém pensou neste pormenor? 
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem? 
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram (e estão...) os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?.. 
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário, um dever. Porque a memória é curta, recordo que, antes, a 29 de Abril de 2016, o asssunto foi levado à Asembleia Municipal por alguém do Povo.
Recordo apenas o início da intervenção.
Recuemos a antes de 13 de abril de 2014.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, preparou e apresentou a candidatura, em parceria com a junta de freguesia de Lavos, do Centro de Saúde de Lavos, para uma estrutura sobre dimensionada para as necessidades dos lavoenses.
Em 13 de Abril de 2014, largas dezenas de pessoas assistiram, em Santa Luzia, à cerimónia de lançamento da 1.ª pedra do Centro de Saúde de Lavos.
O equipamento, tive disso conhecimento na altura, ficaria dotado de sete gabinetes médicos (parece que tem 9...), dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.
A apresentação do centro de saúde foi feita por António Albuquerque, chefe da Divisão de Obras da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
“Não está dimensionado para a população que vai servir [5 200 habitantes]. Está  projectado  para cerca de 10 500 pessoas”, disse na altura António Albuquerque.
Claro que fiquei de pé atrás e preocupado...
E continuo. 

A terminar fica um pedido de esclarecimento: olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que alguém esclarecesse o que vai acontecer, realmente, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Gostaria, de uma vez por todas, que alguém dissesse como rentabilizar uma super estrutura, como é o Centro de Saúde de Lavos, que para ser rentabilizado necessita de 8 a 9 mil utentes?...
Neste momento, nem metade tem: onde vai inventá-los?..
Na altura, em 29 de Abril de 2016, na minha passagem pela Assembleia Municipal, utilizando um direito do País de Abril, certamente, por uma mera coincidência infeliz, tanto o presidente da câmara da altura, dr. João Ataíde, como o vereador do pelouro da saúde na CMFF, dr. António Tavares, não estiveram presentes no momento em que usei da palavra.
Espera-se que as práticas desses tempos, de maioria absoluta do PS na câmara da Figueira, que todos devemos recordar, não sejam repetidas por mais nenhum executivo, tenha ele a cor política que tiver.
Fica, via Diário as Beiras, a notícia publicada hoje sobre este assunto.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Silly season (6)

 A chamada "silly season", pesadelo dos jornalistas que encaram  a profissão a sério, costuma ocorrer no mês mais ocioso do ano - Agosto -  em que parece que tudo pára e nada de relevante acontece.
Agosto ainda tarda uns dias. Mas, a "silly season" na Figueira já se nota em Julho.
As notícias que nos chegam têm o carácter leve e inconsequente da "silly season"...
Na sua irrelevância, as notícias da "silly season" tranquilizam-me. Não digo em relação ao País, mas na Figueira, com a excepão do Festival Pirata, parece que tudo gira sem sobressaltos.
Temos espaços públicos que à primeira vista parecem "Biarritz, mas não, é Figueira da Foz..."
"Silly season" é mesmo isto: beleza, paz, sossego e tranquilidade.
Sobra falar sobre o quê? Talvez sobre o preço da bica.
Em 2024, há quem garanta que a Figueira continua na moda. Confesso: não sei se está. Nem isso me interessa.
Assim de repente e sem pensar muito (já me cansa pensar, mesmo que pouco...) nem estou a conseguir ver em que essa alegada e eventual Figueira na moda pode contribuir para a minha felicidade, ou infelicidade.
A não ser num pormenor que ganha maior visisbilidade nesta altura do ano: o aumento dos preços.
Também não sei se é pela vontade de sacar dinheiro a quem nos vem visitar atraído por essa fama da Figueira na moda, que os comerciantes locais inflacionaram os preços quase ao nível dos sítios verdadeiramente importantes no âmbito do turismo.
Apenas constato a realidade.
Podia começar pelo mercado municipal, passando pelos hotéis e pela restauração, mas vou dar um exemplo que atinge a maioria de nós: o preço da bica.
Pagar um euro, ou mais, por um café banalizou-se cá pelo burgo.De sublinhar que isso não acontece, apenas, em estabelecimentos “chiques”, mas em esplanadas vulgares que existem em Aldeias com vista para o mar.
Serão os custos de mercado para quem vive num concelho que, eventualmente e alegadamente, estará namoda moda?
Uma nota final.
Não se infira daqui, que pretendo que seja o governo a fixar o preço do quarto no hotel, da refeição no resturante ou da bica na esplanada. Contudo, a meu ver, convinha haver alguma ponderação.
Não acredito que seja possível aos comerciantes do concelho existirem o ano todo, apenas com os que nos visitam.
Se espantarem os clientes da Aldeia praticando preços especulativos, podem "matar a galinha dos ovos de ouro".
A moda pode ser coisa efémera e passageira, digo eu que não percebo nada disto.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

9 bandas filarmónicas da Figueira da Foz vão actuar no Jardim Municipal em Agosto e Setembro

Via Município da Figueira da Foz

"BANDAS AO CORETO 2024 é uma das ações do projeto de animação cultural de verão CAE “Fora de Portas”, dinamizado pelo Município da Figueira da Foz e que conta com a participação das 9 bandas filarmónicas da Figueira da Foz.

Trata-se de um programa de concertos/espetáculos, mas que procura também distinguir os agentes culturais locais, designadamente as bandas filarmónicas, reconhecendo-lhes o seu papel enquanto protagonistas no panorama formativo, cultural, artístico e social do nosso concelho.

Realiza-se aos sábados, de 03 de agosto a 21 de setembro, pelas 18h00, no Coreto do Jardim Municipal, espaço público de interesse turístico e paisagístico.

A entrada é livre."

48.º festival internacional de folclore Festimaiorca termina hoje

 Via Diário as Beiras

"Insónia", espectáculo solidário

Criado grupo de trabalho para comemorações dos 100 anos de Carlos Paredes em 2025


O anúncio da constituição do grupo de trabalho aconteceu no dia em que passaram 20 anos sobre a morte do compositor de "Verdes Anos"
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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Via Universidade de Coimbra ensino superior regressa à Figueira

Aulas vão ser dadas na Quinta das Olaias e antigo terminal rodoviário

O elevador social não está a funcionar

A miséria moral da direita está de volta

"Nos últimos anos, a pobreza mais extrema tem vindo a diminuir em Portugal, passando a respetiva taxa de 7% para 5% entre 2018 e 2023. Na Região Autónoma dos Açores, porém, e após uma redução até 2021 (de 14% para 9%), a privação material e social severa tem vindo a aumentar, atingindo os 12% em 2023, sem que tal se traduza num aumento correlativo da percentagem de beneficiários de prestações de desemprego e de prestações de RSI no total da população. Isto é, o acentuar da pobreza não tem sido acompanhado pelo reforço dos apoios sociais.



É neste contexto que a maioria de direita na Assembleia Regional do arquipélago aprovou, na semana passada, um Projeto de Resolução do Chega que altera os critérios de acesso às creches gratuitas, atirando para o fim das listas de espera os filhos de pais desempregados ou que estejam a receber prestações sociais. A Resolução foi aprovada com os votos do Chega e do PSD, CDS-PP e PPM (partidos da coligação de Governo), beneficiando ainda da abstenção da Iniciativa Liberal (IL). PS, BE e PAN votaram contra.

Dada a insuficiência de oferta de lugares em creche (de outro modo o critério seria dispensável), mandaria o bom senso e o mais elementar sentido de justiça social, que a prioridade de acesso às creches gratuitas tivesse por base os rendimentos das famílias. Mas a pulsão moralista da direita face a desempregados (assente no preconceito torpe de que o são por vontade própria) e face a pobres (no pressuposto demagógico de que o são porque preferem viver de subsídios), fala mais alto, unindo o espectro que vai do Chega ao PSD, passando pela IL.

À semelhança da direita dos tempos da troika, cujas políticas provocaram um aumento do desemprego sem precedentes, em nome de um mirífico «empobrecimento competitivo» que iria fazer disparar a economia, e que procedeu a cortes nas prestações sociais, a maioria de direita que hoje governa os Açores parece apostada na persistência da pobreza, secundarizando o direito à educação das camadas desfavorecidas da população, como se não soubesse, desde logo, que o risco de pobreza aumenta com o desemprego e os baixos níveis de escolaridade. Vá, depois venham lá queixar-se, com total desplante, que o elevador social não está a funcionar."
Nuno Serra

terça-feira, 23 de julho de 2024

Videoarte em Movimento

𝟒𝟔º 𝐅𝐞𝐬𝐭𝐢𝐯𝐚𝐥 𝐂𝐈𝐓𝐌𝐎𝐑 𝐭𝐫𝐚𝐳 𝐯𝐢𝐝𝐞𝐨𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐅𝐢𝐠𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐅𝐨𝐳
Local: Parque das Abadias

O VEM - Videoarte em Movimento é uma viagem visual que une o Mediterrâneo ao Atlântico, trazendo obras de vídeo de artistas internacionais diretamente para espaços abertos e públicos.

Fernando Sánchez Castillo • Shir Handelsman • Hsin-Yu Chen & Jessi Ali-Jin • Tânia Dinis • Katherinne Fiedler & Gabriel Alayza • Ilaria di Carlo • Kuang-Yu Tsui • Enrique Ramirez • Thenjiwe Niki Nkosi • Gary Hill • Santiago Sierra e Jorge Galindo • Carlos Aires.

Não perca esta oportunidade de ver a arte em movimento e sentir a cultura de forma inovadora e emocionante.

Obras na rua da Liberdade só depois do verão

Via Diário as Beiras

"As obras de substituição das infraestruturas básicas da rua da Liberdade, no Bairro Novo, nomeadamente redes de águas pluviais e saneamento, arrancam depois do verão."

"Concurso público será lançado nas próximas semanas, tendo uma base orçamental de 693 mil euros, sem IVA incluído, e um prazo de execução de 12 meses. Esta foi uma das propostas aprovadas na reunião de câmara extraordinária, todas elas por unanimidade."

"O executivo camarário (FAP/PSD), liderado por Santana Lopes, ainda não anunciou a decisão final sobre a inversão do sentido de trânsito na rua da Liberdade e na rua Miguel Bombarda."

Silly Season (5)

Galp sobe lucros em 23% até junho, para 624 milhões

“A Galp registou, no primeiro semestre deste ano, lucros de 624 milhões de euros, um aumento de 23% em relação ao período homólogo”, indicou a petrolífera, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo notícia conhecida nas últimas horas.


"Consta que, desta feita, tantos “milhões” não vão direitinhos para os bolsos bem recheados dos seus accionistas. Paula Amorim prepara-se para distribuir parte significativa pelos 7.054 trabalhadores que a Galp tem nos 10 países onde opera (dados de Dezembro de 2023). A empresária acha justo compensar todos aqueles que fazem dela a mulher mais rica de Portugal."

Nota: O segundo parágrafo é apenas uma especulação de Soares Novais, o autor do texto. Obviamente.