«Os professores que cheguem à idade da reforma e queiram continuar a dar aulas vão ganhar até mais 750 euros brutos por mês acima da sua remuneração. E, caso não estejam no 10.º e último escalão da carreira, vão poder recuperar parte do tempo de serviço que têm congelado, o que o Ministério da Educação vê, em resposta ao PÚBLICO, como um “incentivo” para que consigam “atingir esse patamar”. Esta é uma das medidas de um pacote que foi apresentado ontem pelo ministro, Fernando Alexandre, para conter o “problema mais grave da escola pública”: a falta de professores. A remuneração extra dos até 750 euros para estes professores à beira da reforma será uma medida transversal e entrará em vigor em 2025. Segundo as contas do Ministério da Educação, havia, no final de Maio, 2002 professores a dar aulas com idades entre os 67 e os 71 anos. A medida, porém, deverá abranger 1000 docentes e custar nove milhões de euros por ano. É a medida mais cara deste plano que, no total, custará cerca de 20 milhões de euros. O Governo quer ainda responder à falta de professores, contratando os docentes que já se aposentaram. Mas isso será apenas para os nove grupos de recrutamento mais deficitários (Educação Pré-Escolar, Matemática e Ciências da Natureza, Português, Inglês, Filosofia, Geografia, Matemática, Física e Química, Informática) e em territórios onde o Ministério da Educação identifica as maiores carências de professores. Para estes docentes, que já saíram do sistema de ensino, o Governo acena com uma remuneração extra equivalente ao índice 167, que corresponde ao 1.º escalão da carreira e a 1657,53 euros brutos. A previsão do executivo é que possam ser contratados 200 docentes e que esta medida tenha um impacto de três milhões. “Temos muitos alunos que estão muito tempo sem aulas a muitas disciplinas. Adicionalmente, este grave problema afecta sobretudo as famílias que provêm de contextos mais desfavorecidos, o que põe em causa a igualdade de oportunidades no acesso a um ensino de qualidade”, notou Fernando Alexandre.»
domingo, 16 de junho de 2024
A gestão da água
Imagem via Diário do Minho
"O tarifário da água no concelho da Figueira da Foz" ..., é uma série que já vem longe...
Contudo, curiosamente, andou arredada da campanha autárquicas 2021.
A água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. Mas, no nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.
Presentemente, no fundo, a gestão deste recurso natural, está sob o controle duma empresa, a Águas da Figueira SA …
Quer dizer: no fundo, a população figueirense perdeu o controlo sobre um recurso que devia ser gerido sob a supervisão dos cidadãos. Para quem acha que a coisa não tem importância, a diferença está aqui: antes podia-se “despedir” eleitoralmente uma vereação que fosse ineficaz na gestão deste importante recurso; agora só se for a assembleia de accionistas…
Para os menos atentos, é apenas um pequeno e desprezível pormenor democrático que, claro, não vale nada, perante os “valores em causa”.
sábado, 15 de junho de 2024
Ana Paula Martins, farmacêutica, actual Ministra da Saúde, incansável a mandar bocas para tudo o que é canto e esquina, eficientíssima a desestabilizar as áreas que tutela, tem um bico de obra para resolver...
Via jornal Público
"A maior parte das grávidas e algumas das crianças da margem Sul do Tejo terão que atravessar a ponte e deslocar-se aos hospitais de Lisboa e arredores para serem atendidas em serviços de urgência de ginecologia/obstetrícia e de pediatria, entre esta sexta-feira e a próxima quinta-feira, porque as unidades de saúde da região estão quase todas com as urgências destas duas especialidades fechadas ao exterior ou abertas apenas durante algumas horas por falta de médicos em número suficiente para assegurarem as escalas. No caso das urgências de ginecologia/obstetrícia, nenhuma das três da margem Sul vai estar aberta durante a noite. (...)"
Pobreza dos pensionistas vai aumentar em 2025
"NEM O GOVERNO DE COSTA NEM O DE MONTENEGRO PUBLICARAM A PORTARIA DE 2024 COM OS COEFICIENTES DE REVALORIZAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES PARA CALCULO DAS PENSÕES DOS QUE SE REFORMAREM OU APOSENTAREM ESTE ANO, A SITUAÇÃO DE POBREZA EM QUE VIVEM OS PENSIONISTAS, E A DUPLA PENALIZAÇÃO PELO MESMO MOTIVO A QUE ESTÃO SUJEITAS AS PENSÕES ANTECIPADAS AUMENTARÁ AINDA MAIS EM 2025."
sexta-feira, 14 de junho de 2024
... a reforma que ficou por fazer...
Traduzindo por miúdos o discurso, aparentemente sonso da ministra, o que ela queria dizer era o seguinte: menos protecção ao trabalho. Despedimentos mais baratos e fáceis. Menos prestações sociais, no valor a pagar e na duração temporal.
Resumindo: o modelo ensaiado pelo Governo da troika, o do "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer", exactamente o oposto da "fórmula IKEA".
Campo do Cabedelo vai ter bancada
Via Município da Figueira da Foz
Empreitada de instalação de bancada no Campo de Futebol do Grupo Desportivo Cova Gala, adjudicada à empresa Fachaimper Lda., pelo valor de 73.042,07€ (acrescido de IVA) já arrancou.
A Diga Figueira permite o envio de ocorrências pelos munícipes através da aplicação, que podem ser acompanhadas de fotografi as e vídeos
"Diga Figueira já começou a resolver ocorrências
Sistema inteligente de iluminação pública: “disseram que media tudo, mas não mede”
«Segundo Santana Lopes o sistema inteligente de iluminação pública, projeto assumido no anterior mandato autárquico, que o atual executivo camarário executou, afinal, não tem todas as funcionalidades anunciadas. Nomeadamente, precisou o autarca, não faz a gestão de tráfego. “[Disseram que] media tudo, mas não mede”, afiançou.»
Em setembro do ano passado, Santana Lopes tinha-se mostrado intrigado com a falta de financiamento para um projeto “altamente meritório e inovador, permitindo ao município poupar milhares de euros e ser autónomo”. Para Santana Lopes, é um “paradoxo completamente irracional não haver nenhum apoio, só porque, em princípio, este projeto tem um retorno rápido, que permite poupança nos custos e amortizar o investimento”.
Em setembro de 2023, o presidente da autarquia figueirense reuniu-se com a secretária de Estado da Energia, a quem pediu uma solução depois de apresentar o projeto que obrigou o município a endividar-se à banca durante 10 anos para executar o investimento de sete milhões de euros.
Segundo o autarca, só em juros, a Câmara da Figueira da Foz paga anualmente 400 mil euros.
Abrange todo o concelho, depois de ter sido testado, como projeto piloto, na freguesia de Vila Verde, abrangendo cerca de 22 mil luminárias, o que, segundo as estimativas, representa uma poupança anual na ordem dos 2,8 milhões de euros na fatura da energia, que anteriormente era na ordem dos cinco milhões de euros.
Estava previsto que através da iluminação pública, o município poderia instalar uma rede de comunicação “altamente diferenciadora” que permite maior sustentabilidade, podendo instalar radar simples, detetores inteligentes, e monitorizar a qualidade do ar, os resíduos sólidos urbanos, os estacionamentos e a rega de espaços verdes, entre outras utilidades.
No próximo dia 24 vai ser anunciada algo que vai marcar este segundo mandato de Santana Lopes
Perguntado pelos jornalistas, Santana Lopes sustentou que teria de ser a Universidade de Coimbra a tornar pública a notícia.
Entretanto, o Diário as Beiras conseguiu saber, que tal tem a ver com a aprovação de cursos conferentes de grau académico (licenciaturas e mestrados) pela respetiva entidade. Segundo o jornal, os cursos começarão a ser lecionados no próximo ano letivo no Campus da Figueira da Foz da Universidade de Coimbra.
O anúncio oficial deverá ser feito na Figueira da Foz, pelo reitor Amílcar Falcão e por Santana Lopes, numa cerimónia pública no dia 24 deste mês, Dia da Cidade e feriado municipal.
quinta-feira, 13 de junho de 2024
A obra de requalificação do Pátio de Santo António vai iniciar-sem em breve
Tal como o previsto, Pedro Santana Lopes presidiu à cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada da obra requalificação do Pátio de Santo António. O evento aconteceu ontem, dia 12 de junho, quarta-feira, pelas 16H00, no Largo Silva Soares, junto à Misericórdia – Obra da Figueira, horas antes do início do arraial de Santo António, festas organizadas pela Misericórdia-Obra da Figueira. .
A obra foi adjudicada, pelo Município da Figueira da Foz, por cerca de 386 mil euros (mais IVA). A empreitada, que arranca nos próximos dias, tem um prazo de execução de nove meses.
Via Diário as Beiras
Se chegar onde quer, Costa vai fazer política ou fazer pela vida?
"... a ironia de tudo isto: os mesmos que quiseram tramar Costa, fazendo com ele o que não fizeram com Marcelo no caso das gémeas, acabaram por lhe dar uma ajuda – sem a queda do governo, o calendário eleitoral não lhe permitiria concorrer a este cargo, que tanto desejava – e exibir a leviandade da justiça portuguesa em toda a Europa. Tramou-se o país, que trocou uma maioria absoluta por uma crise política que pode tornar-se estrutural.»
A herança do Partido Municipalista em todo o seu esplendor e a missão (quase) impossível de Miguel Pereira
As consequências das vergonhas cometidas e consentidas ao longo de vários anos, dentro do PS, um dos partidos do centrão figueirense, constatadas por quem sabe.
Miguel Pereira, candidato à liderança da Comissão Política do Partido Socialista da Figueira da Foz, cujo acto eleitoral está agendado para dia 6 de julho.
... "estamos num momento crítico, onde a ausência de intervenção política sobre decisões impactantes ameaça o presente e o futuro dos nossos concidadãos".
... “não podemos permitir que a falta de esperança e desmotivação se instalem entre os militantes do Partido Socialista e a população. É imperativo que reafirmemos o nosso compromisso com os valores socialistas, mostrando que somos uma alternativa sólida, pensada e operacionalizada, para os desafios que se apresentam”.
O rosto do rosto do PS na Figueira, partido municipalista figueirense, era João Ataíde, que como qualquer eucalipto secou tudo à sua volta. A entourage socialista nos tempos do poder, não sendo brilhante, disfarçava - o exercício do poder e os interesses à volta, conseguem disfarçar muita coisa.