sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz terá licenciaturas em 2025

Via Campeão das Províncias
«O campus da Universidade de Coimbra (UC) na Figueira da Foz deverá ter “um par de licenciaturas” associadas ao mar e ambiente em 2025, afirmou o Reitor Amílcar Falcão, que revelou pretender instalar mestrados e doutoramentos antes desse ano. “A ideia é ter, pelo menos, um par de licenciaturas. Pela forma como estão feitos os processos, poderemos ter isso em 2025”, disse o Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, que está a terminar o seu primeiro mandato. 
As licenciaturas deverão estar ligadas ao mar e ambiente – as duas áreas que estarão em foco neste campus que será inaugurado na terça-feira (20) -, referiu. Antes de 2025, Amílcar Falcão espera que seja possível haver mestrados e doutoramentos no campus da Figueira da Foz, cujo processo de criação “é mais rápido” em comparação com as licenciaturas.
“O campus da Figueira da Foz é a nossa porta para o mar e essa será a área desenvolvida com mais força, juntamente com o ambiente”, frisou, referindo que o centro de investigação MARE, já há muito no terreno, “fará parte do projecto e não será uma peça à parte”
“A parte de investigação vai já começar a ir para lá. Temos já projectos preparados para movimentar para lá, como a arqueologia marítima, a aquacultura, a questão do turismo, algas, e o Seapower [associação que junta a Universidade de Coimbra e várias empresas], entidade que criámos e que irá intervir na componente da construção naval e com ligação à área das pescas”»

Fim de ano na Figueira


Via Diário as Beiras

"Nesta cidade à beira-mar plantada, a noite da passagem de ano tem como cabeças de cartaz Os Quatro e Meia, que atuam na avenida 25 de abril, com entrada grátis. Mas o programa tem outros nomes que também justificam escolher a Figueira da Foz para celebrar a mudança de ano. A seguir ao concerto principal, sobem ao palco os Bafo e João Peneda.
A festa da passagem de ano continua pela madrugada, com os Timberland e djs. O fogo de artifício, lançado no areal urbano, por sua vez, iluminará a noite com explosões de cores e alegria, espetáculo que se repete nas localidades do concelho com praia (Praia de Quiaios, S. Pedro, Costa de Lavos e Praia da Leirosa.
A animação da passagem de ano, porém, tem início no dia 30, pelas 22H30, com a atuação dos Contratempo, seguindo-se Bárbara Bandeira.
Por sua vez, o Casino Figueira anima a passagem de ano com um réveillon que tem Herman José como cabeça de cartaz."

Obras na Ponte da Figueira e os transtornos que estão a causar...

Uma entrevista a não perder: "temos de ter uma relação harmoniosa com a natureza, não podemos estar a confrontar porque não a podemos vencer"

«Filipe Duarte Santos em entrevista ao Diário de Notícias: "Estamos confrontados com um clima que está zangado".
Geofísico, professor universitário, investigador em alterações climáticas, Filipe Duarte Santos diz, sobre as recentes chuvas fortíssimas em Portugal, que é preciso preparar os cidadãos para os fenómenos extremos, que vão ser cada vez mais frequentes. E lamenta a falta de literacia nas autarquias, até porque "a tecnologia não resolve tudo".
Na última década, há mais um culpado - as alterações climáticas, mas há dezenas de anos que falta planeamento, ordenamento de território, prevenção e, sobretudo, soluções para problemas que já sabemos que vão existir.»

Há cada «coincidência»!..

PADRÃO DE SÓCRATES/COSTA

"No dia em que o INE divulga o tombo do poder de compra – atirando os portugueses para a cauda dos 19 da zona Euro e dos 27 da União Europeia, o destaque mediático vai para uma entrevista em que a notícia é a arrogância e a linguagem rasca."

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Assembleia Municipal da Figueira da Foz viabiliza orçamento de 78,6 milhões para 2023

Via Notícias de Coimbra

«A Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou hoje, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2023 do executivo do independente Pedro Santana Lopes, que atinge os 78,6 milhões de euros (ME).

O documento foi aprovado com 13 votos a favor do movimento Figueira a Primeira, a abstenção de 25 deputados do PS (em maioria no órgão) e do PSD e dois votos contra, um da CDU e outro do BE.

Na discussão dos documentos, o presidente da Câmara salientou que pretende transformar a Figueira da Foz numa “cidade indispensável pelo saber, pela inovação e pelo investimento, particularmente em áreas específicas ligadas ao mar, à floresta, ao ambiente e a domínios onde, pela sua realidade natural, é especialmente habilitada”.

“A estratégia subjacente aos documentos passa por criarmos uma cidade altamente recomendável, seja para viver ou passar férias, e com isso torná-la cada vez mais agradável, com uma boa programação cultural e uma boa prática desportiva”, frisou.

O autarca falou ainda da intenção de desenvolver a Figueira da Foz como cidade universitária, destacando a abertura do campus da Universidade de Coimbra na Quinta das Olaias na próxima terça-feira de manhã, e de promover todas as suas riquezas, desde o mar, o sol, a gastronomia, a serra, o sal, o arroz, as lagoas e a cultura.

Além das preocupações sociais, Santana Lopes falou, ainda, da necessidade de a cidade ter um porto comercial adequado e zonas industriais para receber investimentos, nomeadamente na área do hidrogénio, para a qual tem sido procurada.

João Portugal, líder da bancada socialista, que detém maioria absoluta na Assembleia Municipal, justificou a viabilização do Orçamento, com o facto do presidente da Câmara ter assumido que um milhão de euros de obras nas freguesias não executadas em 2022 transitam para 2023.

O PS já tinha viabilizado o documento no executivo camarário, após um processo negocial que lhe permitiu também incluir algumas propostas, no montante de cerca de 100 mil euros.

Com a abstenção, o PSD justificou que não pretende “obstaculizar” a ação governativa do projeto escolhido nas eleições autárquicas, advertindo que não deixará de “fiscalizar o executivo, exercendo uma oposição atenta e responsável”.

A CDU votou contra por considerar que os fundos previstos para a saúde, educação e ação social “parecem aquém do necessário nos tempos que se avizinham” e que o executivo adota uma política fiscal que não é a mais favorável aos munícipes, particularmente na percentagem do IRS e na taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis.

A Assembleia Municipal deu ainda luz verde ao executivo para lançar um concurso público internacional para a contratação de serviços de limpeza e manutenção das praias da Figueira da Foz.»

Há grandes capas de revistas!

Visão: edição 1554

Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz vai ser inaugurado dia 20

Via RTP Notícias

"O Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz, que resulta de uma parceria com o município, vai ser inaugurado na terça-feira, na Quinta das Olaias, anunciou hoje a Reitoria.

Em comunicado, a mais antiga universidade portuguesa referiu que o novo campus terá "uma oferta formativa diferenciada, nas áreas do turismo sustentável, da economia de mar e da economia circular, entre outras".

"O portfólio até final deste ano letivo (2022/23) inclui formações, cursos breves e pós-graduações, enquadradas no projeto `Living the Future Academy`", lê-se na nota.

O projeto é financiado com 16,5 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito dos programas "Impulso Jovens STEAM" [estudantes de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática] e "Incentivo Adultos".

O reitor Amílcar Falcão, citado no comunicado enviado à agência Lusa, realçou que "a criação do Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz é uma oportunidade única para reforçar relações institucionais e redes colaborativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável de toda a região".

"Pretendemos tornar este espaço num centro dinamizador de ciência, investigação e inovação. Acredito que esta parceria com o município da Figueira da Foz nos vai fortalecer a todos", perspetivou.

Na cerimónia de inauguração, intervêm o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, e o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.

O programa inclui ainda duas palestras de investigadores da Universidade de Coimbra - "As alterações climáticas e o mar: tempestade perfeita", a cargo de Miguel Pardal, diretor do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia, e "Figueira da Foz: a SEA of POWER for UC", sobre a ciência no território, proferida por Luís Simões da Silva, vice-reitor para a Inovação e o Empreendedorismo.

O protocolo de cooperação para a criação, instalação e funcionamento de um campus naquela cidade foi assinado em setembro entre as duas entidades, pelo reitor Amílcar Falcão e por Pedro Santana Lopes, presidente do município.

O acordo estabelece os termos da cedência dos espaços e imóveis que vão albergar o campus universitário, assim como as atividades (de ensino, investigação, inovação e partilha de conhecimento) que serão desenvolvidas pela Universidade de Coimbra."

Fogo na fábrica de rações na zona industrial da Gala está dominado

Foto via Campeão das Províncias
Uma fábrica de farinha e rações ardeu na zona industrial da Gala, na Figueira da Foz, ao princípio da tarde de hoje.
De harmonia com o Campeão das Províncias, «o fogo começou na zona de tratamento de gorduras da fábrica, a Faruni, do Grupo Lusiaves, quando estavam mais de 30 pessoas a trabalhar nas instalações.

Os operários tiveram um papel determinante na evacuação do edifício e os meios de combate e socorro compareceram prontamente, com corporações de Bombeiros, Protecção Civil e PSP.»

Segundo o Notícias de Coimbra, «a estrutura pertence à empresa Lusiaves. Estiveram cerca de 60 operacionais apoiados por 20 viaturas dos Bombeiros da Figueira da Foz a combater as chamas. O alerta foi dado às 13:00, para a Rua das Olaias. Os elementos encontram-se no local para proceder à fase de rescaldo. O incêndio ficou dominado por volta das 15:00.»

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes deslocou-se ao local do sinistro. Foram assistidas duas pessoas, apenas para receberem oxigénio, devido a inalação de fumos.

Santana Lopes anunciou que a "autarquia vai instalar um núcleo museológico e um centro de investigação e valorização dedicado ao arroz carolino"

 Via Diário as Beiras

Ficção: "Irreversível", uma série para a RTP, vai ter filmagens no Cabo Mondego

 Via Diário as Beiras


Pelas 15 horas reúne-se a Assembleia Municipal

 Via Diário as Beiras

15 minutos de chuva forte foram o suficiente para provocar inundações

Via SICN 

HOSPITAL DOS COVÕES PÕE SOCIALISTAS EM ESTADO DE CHOQUE

 Via Campeão das Províncias



"Os deputados do PS, incluindo os eleitos pelo círculo de Coimbra, votaram no Parlamento contra uma petição em defesa da autonomia do Hospital dos Covões. No fim-de-semana, a Comissão Política da Federação Distrital do partido deu-lhes o troco, ao aprovar uma moção onde se refere que “há quem muito fale em António Arnaut, mas se esqueça que a Saúde e o SNS em Coimbra é também a valorização do Hospital dos Covões”. Face à posição assumida pelo deputado Pedro Coimbra, que até foi o porta-voz na Assembleia na defesa do voto contra dos socialistas, assim como por parte de Marta Temido, ex-ministra da Saúde, e dos outros quatro deputados também eleitos por Coimbra, o plenário distrital do PS aprovou uma moção para clarificar a posição do partido a favor do Hospital dos Covões. 

A moção foi apresentada pelo médico Hernâni Caniço, que é vereador da Câmara de Coimbra, e a ela se associou Victor Baptista, que disputou a liderança da Federação que continua a ser presidida por Nuno Moita. O texto foi aprovado por maioria, com quatro abstenções e os votos contra de Áurea Andrade, enfermeira com assento no Conselho de Administração do CHUC, e de José Silva (médico). “Quando da criação do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, no Partido Socialista estávamos convictos que seria um passo na valorização da saúde em Coimbra, nomeadamente com melhor e mais fácil acesso aos recursos financeiros no financiamento hospitalar”, começa por dar conta o documento proposto e validado, para fazer o contraditório: “No entanto, infelizmente, a situação é substancialmente outra e foi pela prática e silêncio da administração e instituições públicas regionais da saúde que se deu o início da tentativa de desmantelamento de um Hospital Central, o designado Hospital dos Covões, que tanto já deu de bom aos cidadãos da região Centro, particularmente à zona sul de Coimbra”

DELAPIDAÇÃO DE RECURSOS 

Para que não fiquem dúvidas quanto ao que se defende, a Comissão Política da Federação de Coimbra do PS “manifesta o seu descontentamento pela irredutibilidade no desmantelamento e destruição de serviços de referência, a delapidação de recursos organizativos em saúde, bem estruturados, de resultados de sucesso e de renome nacional e internacional, prejudicando Coimbra e a sua imagem de topo na área da saúde e serviços, contra a cidade e contra o direito à saúde universal, e exigindo um Plano Funcional que respeite o Hospital Geral Central dos Covões como estrutura”. Demonstrando “o seu desagrado pelas estruturas que se demitem das suas responsabilidades regionais em saúde e ausência de defesa da saúde dos cidadãos, sem percepção do argumentário técnico e político”, refere-se na moção que “é até ofensiva uma posição conhecida de criação de um Serviço de Urgência Básica no Hospital dos Covões, em que seria predominante o atendimento aos utentes por médicos indiferenciados contratados por empresas privadas”Nesta tomada de posição apela-se ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para que “requalifique o Hospital Geral Central dos Covões, contribuindo para a melhoria da saúde em Coimbra e na Região Centro e para creditar o Partido Socialista como força política de defesa do direito à saúde, com ganhos superlativos no mérito da sua posição e numa marca partidária de solidariedade”. Manifesta-se, ainda, “a abertura, mas também a capacidade de luta pelos ideais da saúde de António Arnaut e de Carlos Cidade (que defendiam o Hospital Geral Central dos Covões), dos socialistas e da população, conjuntamente com as estruturas representativas institucionais da cidade e a democracia participativa da sociedade civil fundamentada em preceitos de direitos humanos”

Refere-se, a propósito, que “os dois Hospitais Gerais Centrais de Coimbra (HUC e Covões) trabalhavam a par e em complementaridade (incluindo na pandemia covid-19), quer em áreas só existentes num deles quer em áreas comuns, com enriquecimento de conhecimentos e progresso clínico e científico, e em que a concentração de escolas de saúde, de hospitais e de laboratórios de investigação, interagindo em proximidade, traduzia a essência duma cidade universitária e sua diversidade”.

PCP vai eleger novos dirigentes na Figueira da Foz


A Comissão Concelhia do PCP, na Figueira da Foz, vai realizar a sua 11.ª assembleia no dia 18 deste mês, pelas 10H00, no Grupo Musical e Instrução Tavaredense. 

A reunião magna desta estrutura partidária tem como assuntos da ordem de trabalhos o relatório de actividades, projeto de resolução política e a eleição da nova Comissão Concelhia. 

Os próximos dirigentes locais do partido serão propostos na assembleia.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Um passo em frente para tributar multinacionais não devem ser dois para trás

 Via Ladrões de Bicicletas

"O Observatório Fiscal Europeu avançou recentemente que, em 2019, Portugal perdia cerca de 630 milhões de euros de receita fiscal pela não tributação de lucros de multinacionais a funcionar em Portugal. Isto representava cerca de 10% da receita de IRC. Em 2015, os lucros transferidos para paraísos fiscais atingiam 2,6 mil milhões de euros e passaram a 3,4 mil milhões em 2019.

Deve notar-se que Portugal não é dos países mais lesados por estas práticas, uma vez que não estão fixadas muitas multinacionais em território nacional. Contudo, como comparação, podemos ver que, em Março, se estimava que eram necessários cerca de 200 milhões para um aumento extraordinário das pensões."

Erosão costeira: uma preocupação que há muito deveria ser de todos

Via Campeão das Províncias

"O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda quer saber por que razão a solução para os problemas de transposição sedimentar da foz do Mondego, na Figueira da Foz, foi adiada para 2030.

Numa pergunta dirigida ao ministro do Ambiente e da Acção Climática, os deputados salientaram que, em Agosto de 2021, o ‘bypass’ foi mais uma vez reconhecido como a solução necessária para os problemas da foz do Mondego, por um estudo encomendado pela Agência Portuguesa de Ambiente (APA).

“A implementação do sistema de ‘bypass’ chegou a estar prevista para 2024, porém, recentemente, a APA, numa sessão de esclarecimento promovida na Figueira da Foz a 15 de Novembro, informou do adiamento do ‘bigshot’ de areia, para 2025, e do ‘bypass’, que passa a estar previsto apenas para 2030”.


Como andamos a alertar há muito (OUTRA MARGEM, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006), a protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...

O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental. Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perdeu-se a oportunidade de resolver o essencial...

A foto de Pedro Agostinho Cruz, dispensa  as palavras...
Por aqui, durante quase 17 anos, tudo foi dito e pode ser consultado... 

Só temos, portanto, de nos congratular com iniciativas parlamentares como a do BE.

Viva o México

«A questão mais espinhosa entre o México e Estados Unidos é o conflito Rússia-Ucrânia. “É frustrante que o México não se pronuncie a favor da soberania [ucraniana]”, disse o ex-embaixadora dos Estados Unidos.»