terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Apesar desta nossa barra...

 Via Diário as Beiras

Todos somos macacos, mas nem todos escorregamos na casca da banana...

1
. Desde miúdo, que tenho a mania de questionar tudo o que me é apresentado como uma certeza inabalável e uma verdade absoluta. 
2. Desde miúdo que detesto obter como resposta: porque sim; porque eu digo; sempre foi assim. 
3. Desde miúdo que detesto a resposta: "é assim porque podemos".

Nota de rodapé.
Já não estou na idade dos porquês, mas podem chamar-me criança à vontade, que eu gosto.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Passos Perdidos...

Os especialistas em comunicação política sabem que uma campanha se faz sobretudo para a imagem. Fonte principal de informação dos cidadãos, é muitas vezes em função do que passa a televisão que se pode decidir um voto. É hoje perfeitamente aceite que a principal fonte de informação dos cidadãos é a televisão
São 18 as forças políticas que vão constar nos boletins de voto nas eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022 no círculo eleitoral de Coimbra.
Imagem sacada daqui

Passos Perdidos, é um programa da Figueira TV. "Que pretende ser de discussão política e cultural da Figueira da Foz".
Com duas emissões no ar e uma aunciada, o pecado deste "novo" programa está encontrado: é o "velho" pecado de sempre a nível da comunicação social nacional. 
O "pecado original": pouco abrangente em termos democráticos e políticos. Centrão. Mais do mesmo: apenas a  voz do  poder e a sua putativa alternância... 
Para as eleições do próximo dia 30 de Janeiro, apenas encontrou dois candidatos figueirenses para este figurino: Raquel Ferreira, pelo PS. Ana Oliveira, pelo PSD.
Os outros partidos não têm candidatos figueirenses? Claro que sim. Em cerca de uma dúzia e meia de partidos e movimentos que apresentaram listas de candidatos a deputados pelo círculo de Coimbra para as eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, certamente que haverá mais figueirenses a concorrer. 
Desde logo a CDU, com Paulo Ferreira. Desde logo o Aliança, com Susannah S. Lopes. Mas haverá certamente mais: o BE, o PAN e outros, têm candidatos figueirenses.
Neste formato a Figueira TV entendeu por bem, no passado dia 8 do corrente,  a 22 dias de um acto eleitoral, colocar no ar um programa especial com Ana Oliveira. E mais tarde, certamente ainda mais junto ao acto eleitoral, com Raquel Ferreira. Foram escolhas e preferências, neste caso políticas. E nada inocentes. 
Como até ao momento só está anunciado, neste formato, um programa com a candidata do PS Raquel Ferreira fica a pergunta: será que a Figueira TV, em tempo útil vai tratar por igual todos os candidatos figueirenses dos 18 partidos que concorrem às legislativas de 30 de Janeiro de 2022 pelo círculo eleitoral de Coimbra?

"O exercicio da cidadania, entre outras coisas, exige cidadãos suficientemente informados para que se possam fazer escolhas."
Por "cidadania" neste caso, refiro a participação política (como sabemos, a "cidadania" é algo mais abrangente e passa por coisas simples como pagar impostos, não escarrar para o chão, separar o lixo, respeitar as pessoas, etc.)
Uma das virtudes da democracia é precisamente, as decisões resultarem de uma diversidade de vontades em cuja formação influem todas e qualquer tipo de influências, positivas e negativas. 
Não temos, felizmente, uma democracia de "eleitos", de "esclarecidos", aos quais foram dados o exclusivo da participação. Qualquer organização humana tem as suas elites e estas são absolutamente necessárias. A sua legitimidade é no entanto avaliada quanto ao respectivo grau de maior ou menor de abertura (de acesso, se se quiser).
Numa democracia todos pensamos estar certos e os outros errados.
É melhor assim do que ser governado por "iluminados". 
O erro faz parte da vida. E em democracia pode-se sempre tentar remediar o mal anterior. Fora da democracia geralmente não há erros: portanto, nada a corrigir.

Um Regime Político está ferido de morte quando se acomoda, pois perde capacidade de encontrar salvação para o País que serve. É o que está a acontecer à democracia partidária desta segunda República, dominada pelo rotativismo partidário de um bloco central de interesses, afinal o regime saído do 25 de Abril quando ele se estabilizou após o 25 de Novembro. 
Grosso modo, temos a repetição da história da primeira República que desembocou no 28 de Maio.
A realidade é esta miséria e este vazio. E nos mais simples pormenores  aceitamos isso como um dado adquirido natural e pacífico.

A mensagem política torna-se mais eficaz quanto mais é difundida nos órgãos de comunicação social. A campanha eleitoral é o expoente máximo da emoção na política. Palco de luta entre os candidatos que jogam tudo numa eleição mas também palco das câmaras de televisão que apontam os holofotes aos candidatos.
Os especialistas em comunicação política sabem que uma campanha se faz sobretudo para a imagem. Fonte principal de informação dos cidadãos, é muitas vezes em função do que passa a televisão que se pode decidir um voto.
É hoje perfeitamente aceite que a principal fonte de informação dos cidadãos é a televisão.
É difícil conceber a comunicação política sem televisão e a televisão sem comunicação política. 
Desde a versão inicial de 1976 que a Constituição da República Portuguesa, entre os princípios fundamentais, consagra o pluralismo como um dos três pilares do Estado. No artigo 2º refere o “ pluralismo de expressão e organização política democráticas” – a par da soberania popular e do respeito pelos direitos e liberdades fundamentais – como a base do Estado de direito democrático. Como recordou o Juiz Conselheiro Pedro Figueiredo Marçal, no colóquio internacional da Alta Autoridade para a Comunicação Social sobre o Pluralismo na Comunicação Social, em Lisboa, em 1992, “o pluralismo é um elemento constitutivo do Estado e assume tal dignidade que figura entre os limites materiais que as leis da revisão constitucional terão de respeitar (art. 288º, alínea i)”. Definindo o pluralismo como “o acolhimento de diversas ideologias e na possibilidade de várias correntes de opinião se exprimirem ainda que sejam minoritárias e nem sequer consigam representação parlamentar”, o Juiz Conselheiro e então Presidente da Alta Autoridade para a Comunicação Social lembrava que a CRP além de consagrar o pluralismo definia também, em complemento, a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião, através dos meios de comunicação social.

Estamos a precisar mesmo de um novo ano. A sério...

Silvina Queiroz, via Lux.

“Ano Novo!”
"Há dias, um tresloucado ou tresloucados, vandalizaram a base do busto de um insigne filho desta terra: José da Silva Ribeiro. Um Homem ilustre e respeitável, que deu ao sítio onde nasceu, a linda Tavarede, muito do seu saber e do seu tempo: na alfabetização de muitos, no ensino da arte de Talma, o Teatro, a tantos outros.
Dele vos falarei brevemente porque o merece. Foi um ultraje perpetrado contra a sua memória, a sua terra natal, a cidade da Figueira da Foz, que tanto amou. Já em vésperas de Natal e muito perto dali, haviam acontecido outros deploráveis actos de vandalismo.
Dessa feita foi a destruição da árvore de Natal e do Presépio, orgulhos dos tavaredenses. Na manhã que se seguiu à loucura, foi o desânimo total. Cada um sentiu aquilo como uma afronta pessoal e colectiva.
E pergunto-me: como pode alguém ter tão ruim fundo, tamanha insensibilidade, tanta malvadez?! Destruíram gratuitamente grande parte da magia natalícia, ofenderam a religiosidade de muitos, a estética comum, as crianças e a sua alegria genuína. Para não falar do pesar que infligiram a todos.
Queremos um Ano Novo a sério, no respeito por todos, pelas diferentes sensibilidades e gostos, um ano de Paz e fraternidade, onde seja possível a realização dos sonhos mais caros.
Aceitem um abraço amigo, carregado de esperança."

Da série, esta nossa barra, ai esta nossa barra!.. Esta nossa barra... (continuação...)

Em devido tempo, tudo foi avisado, tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.

Tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
Via Diário as Beiras.

A razão nasce da emoção: por isso somos gente...

Esta manhã, ao escutar este vídeo de Rodrigo Serrão, comecei a brincar com as palavras.

E saíu este texto.

Precisamos ser gente,
capaz de sacudir gente
inconveniente.
Gente decente.
Gente com mente sã
e sã mente.
Gente com siso, valente,
que quando é preciso
arreganhe o dente.
Gente
que sinta, decente
e que não suporte certa gente.
Gente com garra.
Gente que enfrente
o prepotente.
Essa gente,
que quer mandar na nossa gente,
não sente como a gente.
Essa gente não é gente.
A gente só será dominada por essa gente
se abdicar de ser gente...

Pobreza e desigualdades aumentaram nos últimos anos em Portugal

Todos sabem, mas a demagogia da direita quer ignorar que o principal fator de pobreza está associado aos baixos rendimentos do trabalho e das prestações sociais. Em Portugal, 47 anos depois do 25 de Abril, subsiste o fortíssimo peso das desigualdades salariais. Os baixos salários associam-se a uma grande precariedade do mercado de trabalho e a défices fortíssimos na qualificação, muitas vezes transmitidos  de geração em geração.
A pobreza intergeracional pode ser mais abrangente em Portugal do que mostram números oficiais.
Na edição de hoje do jornal i, que cita um estudo de Eugénio Rosa, pode ler-se: "POBREZA E DESIGUALDADES AUMENTARAM NOS ÚLTIMOS ANOS".
O estudo de Eugénio Rosa diz "que há mais pobres do que se diz".
"Aumento da pobreza atinge reformados e também alguns trabalhadores. Mas Eugénio Rosa garante que não se distribui de uma forma uniforme.
“A pobreza e as desigualdades  continuam a crescer em Portugal: em 2020 o número de pobres aumentou para 1.894.663, os trabalhadores com emprego na pobreza eram já 539.179 e, entre 2020 e 2021, a taxa de risco de pobreza ou exclusão social subiu de 20% para 22,4% com as desigualdades a aumentarem”. 
De acordo com o economista, segundo o INE, em 2020 o limiar da pobreza era de 6653 euros, mas se dividirmos esse valor por 14 meses, obtém-se apenas 475,2 euros por mês. “Em 2020, se uma família – trabalhadora, reformada, etc. – tiver um rendimento superior a 475,2 euros por mês (considerando 14 meses) já não é considerada pelo INE como estando em risco de pobreza. Mesmo que seja apenas por mais dois ou três euros”, acrescentando que “por aqui se vê a relatividade e a pouca consistência de muitos dados oficiais que aparecem na comunicação social como verdades absolutas e inquestionáveis”. 
E vai mais longe: como o limiar da pobreza corresponde a 60% da mediana do rendimento das famílias então conclui que, em 2020, a mediana era de 792 euros (14 meses). Isto ignifica, segundo Eugénio Rosa, que em 2020, metade das famílias portuguesasas tinha um rendimento mensal inferior àquele valor e outra metade superior .
“Não é de estranhar a enorme pobreza que continua a existir no país”. 

PENSIONISTAS E TRABALHADORES AFETADOS 

De acordo com o mesmo estudo, em 2020, após o pagamento de pensões, 2.368.329 portugueses, mais 115.638 do que em 2019, viviam numa situação de pobreza. 
“E os apoios sociais, tão criticados pela extrema-direita e também por Rui Rio, com o argumento de que alimentam muitos portugueses que não querem trabalhar retiram da pobreza extrema 473.666 portugueses. Em 2020, após todas as transferências sociais (pensões e todo o tipo de apoios sociais) ainda 1.894.663 viviam na pobreza no nosso país segundo o próprio INE. E num ano apenas, entre 2019 e 2020, o seu número aumentou em 228.289 (+13,7%), o que revela um crescimento rápido da pobreza no nosso país”, salienta. 
O cenário não é mais animador para quem trabalha. Em 2020, 539.179 trabalhadores com emprego estavam na situação de pobreza, o que no seu entender, revela que “o emprego não significa sempre que não se seja pobre em Portugal devido aos baixíssimos salários que auferem”. Também de acordo com o economista, o desemprego é uma causa importante da pobreza. Em 2020, 46,5% dos desempregados (278.256) viviam abaixo de limiar da pobreza. E isto porque apenas 40 em cada 100 desempregados efetivos recebiam subsídio de desemprego. 
E chama ainda a atenção para o facto de a pobreza não se distribuir de forma uniforme no país. “A distribuição da pobreza é muito desigual sendo muito menor na Área Metropolitana de Lisboa (16,9% da população em 2021) e muito maior na Região Autónoma da Madeira, 28,9% da população já estava na pobreza em 2021”.

São necessárias duas coisas para conseguir viver como reformado em Portugal: ter o "capacete" avariado e ter muito sentido de humor...

domingo, 9 de janeiro de 2022

Um maneira alegre e bem disposta de começar um domingo...

Na foto, da esquerda para a direita: a minha Mãe, eu e o meu Pai

No passado dia 5 comemorei 68 anos de vida.
Vida longa. Já vivi mais 21 anos que o meu Pai. O meu Pai nasceu a 17 de Abril de 1927 e faleceu em 6 de Junho de 1974. Viveu pouco mais de 47 anos.
Na altura, Portugal vivia a Revolução de Abril. Eu vivia em revolta pessoal, por verificar que o meu Pai não iria usufruir da merecida melhoria das condições que os pescadores e as suas famílias tiveram nas suas vidas, após o 25 de Abril de 1974.
O meu Pai, tal como eu, era um sonhador à antiga. Tinha apenas a 4ª. classe, mas era culto. Lia muito. Jornais e romances - sobretudo, não sei explicar porquê, os que na época deram guiões de grandes filmes.
Ficar sem pai com pouco mais de 20 anos não me tornou mais adulto.
A vida complicou-se. A minha Mãe ficou viúva nova, com 3 filhos e a Mãe - a minha avó Maia. Vivemos dias complicados, mas tivemos sempre uma casa farta: de valores familiares e amor. O resto superou-se.
A morte do meu Pai marcou-me para o resto da vida.
Tudo passou a ser mais difícil. Ficar sem poder contar com a sua presença física e convivência, a sua opinião, a sua coragem, a sua alergia à injustiça e o seu companheirismo, foi duro. Foi mesmo muito duro.
Com a morte da minha Mãe (4 de Agosto de 1928/14 de Julho de 2015) voltei a sentir verdadeiramente o que é a ausência. Algo mitigada, porém, por saber que a minha Mãe viveu quase oitenta e sete anos, uma longa vida. Embora vivida com muitas dificuldades, inúmeros desgostos e algumas amarguras. Não conheceu o Pai, soldado na I Grande Guerra. Ficou viúva, aos 46 anos de idade, no tempo em que não havia reformas, com 3 filhos e uma Mãe de idade já avançada para cuidar. A vida é tão difícil para alguns…
Contudo, a minha Mãe deu a volta por cima e foi sempre uma mulher lutadora e uma filha, mãe, avó e bisavó dedicada. Pena não ter conhecido o Zé Miguel, o meu neto, que nasceu em Maio passado.
Legou-me o exemplo. Nunca desistiu: e, isso, foi o mais importante.
Viveu muitas alegrias no seio familiar – toda a família a rodeou de cuidados, amor, carinho e atenções até ao último dia.
Ao longo do percurso aconteceu de tudo: chuva e sol, sorrisos e lágrimas, chegadas e partidas – e, sobretudo, trabalho, muito trabalho e muita luta pela sobrevivência com honra e dignidade – o maior e mais importante legado que deixou à família.
Os quase oitenta e sete anos da minha Mãe, deram para descobrir o que é verdadeiramente importante na vida - as pessoas que nos rodeiam e que amamos. E, disso, a Dona Dora, minha Mãe, esteja onde estiver, não se pode queixar.
A 14 de Julho de 2015 a amargura e a revolta que senti deveram-se sobretudo a um facto: nesse dia perdi a minha Mãe – que, durante mais de 41 anos, foi, também, o pai que me restava. Ficar sem Mãe e o Pai que me restava ao mesmo tempo é a pior traição que se pode fazer a um filho.
Nestes tempos conturbados, complicados e algo penosos que estamos a viver neste início de 2022, faz-me a falta a confiança que sempre tive, vinda dos meus Pais.
Falta-me o aconchego de alguém que nos faria sentir que está tudo bem e vai ficar tudo bem, mesmo quando não fizessem ideia da dimensão do problema.
Os Pais sugerem o percurso. E os filhos caminham.
Para mim, acabou no dia 14 de Julho de 2015 algo que mais ninguém me pode proporcionar: a possibilidade de regressar, voltar de novo a caminhar e mudar o destino.
É com alegria que, todos os dias, recordo os meus Pais. Apenas lamento a ausência de resposta. Bastava-me algo simples e sem importância. Com o meu Pai, chutar umas bolas à baliza por ele defendida (ele gostava que eu tivesse sido jogador de futebol). Com a minha Mãe, comer um belo prato de papas feitas por ela com a sobra da sopa de feijão do dia anterior, acompanhado com umas belas sardinhas assadas salgadas no tempo da "matança".
A vida está uma confusão e uma trapalhada. Não sabemos como vamos sair disto.
De uma coisa, porém, tenho a certeza: evocar os meus Pais fez-me bem.
É possível encarar o futuro controlando o medo e dobrando a esperança no futuro.
É tão bom ser pequenino. Ter Pai é ter "sempre um sol a pino". Ter mãe é ter um Deus só nosso, que o mesmo é escrever, um escudo protector.
Que bom ter começado hoje o dia com esta recordação dos meus Pais. Que grande e gloriosa alegria. Bom dia para todos.

Erosão costeira: há zonas da costa onde o mar avançou 43 metros

 Via Jornal de Notícias

"ENTRE COVA-GALA E LAVOS: De acordo com dados sobre taxas de recuo entre 2018 e 2021, obtidos pelo JN junto da APA, o maior, de 42,5 metros, ocorreu nesse troço."

sábado, 8 de janeiro de 2022

Já decorrem os trabalhos da empreitada

Via Figueira na Hora
Começaram as obras do «Enforca Cães»

Cadáver deu à praia esta manhã frente ao Campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala

O INEM ainda esteve no local, mas nada havia a fazer.
Depois do INEM ter ido embora, a Polícia Marítima esteve no local até à retirada do cadáver 
Fotos António Agostinho
Texto Diário as Beiras
"O corpo de uma mulher com cerca de 50 anos, do concelho da Figueira da Foz e que se encontrava desaparecida, foi encontrado esta manhã na zona entre as praias do Cabedelo e Hospital, na freguesia de São Pedro, na margem sul da cidade da Figueira da Foz.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o corpo foi encontrado por uma residente da freguesia por volta das 09H30, durante uma caminhada pelo areal da praia. De imediato, alertou dois populares que se encontravam nas imediações, que depois chamaram as autoridades.
No local estiveram elementos da Polícia Marítima e dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, que procederam à remoção do corpo, depois transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, em Coimbra, para autópsia."

O início de 2022 continua possante em factos políticos na Figueira...

... depois da entrevista dada por Miguel Almeida ao Diário as Beiras no passado dia 4, hoje, via o mesmo jornal, eis a resposta... 

CDU reúne com SOS CABEDELO

Ontem, 7 de Janeiro de 2022, uma delegação da CDU, constituída pelos candidatos pelo Círculo Eleitoral de Coimbra, Daniel Nunes, Paulo Coelho e Paulo Ferreira, acompanhados por Silvina Queiroz e António Agostinho, reuniu com a organização SOS Cabedelo, representado por Miguel Figueira e Eurico Gonçalves.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Horas a comentar em estilo futebolístico debates que duram 25 minutos!

Santana: o protocolo caiu porque, depois de assinado, previa um prazo de seis meses para entrar no município um processo de licenciamento, que “não foi cumprido, nem pouco mais ou menos”... (2)

 Via Diário as Beiras

Para acabar de vez com a questão do bolo-rei

 Via Diário de Coimbra

Subsidiodepente é quem precisa do RSI para o soundbyte

, via jornal Público
"Não há volta a dar: quando se aperta o cerco deixam-se de fora pessoas que precisam de ajuda. 
Acontece que, em Portugal, o problema mais premente é o de haver pessoas que precisam e não têm ajuda. O RSI só chega a 37% das pessoas em pobreza extrema (com rendimento inferior a dois terços do limiar de pobreza oficial).

O Programa Político 2021 do Chega afirma que a “subsidiodependência” (e outros males) conduzem “à destruição das economias”
Vamos aos factos. O RSI transfere dinheiro para cerca de 3% da população portuguesa. Em 2017, eram menos de 290 mil pessoas, das quais cerca de 100 mil eram menores de 18 anos. De entre os adultos, três quartos não tinham o ensino secundário. O programa custa por ano 350 milhões de euros. 
Os verdadeiros subsidiodependentes são os políticos que precisam das mentiras sobre o RSI para sacarem soundbytes preguiçosos. André Ventura quer melhorar a economia retirando apoios a 200 mil adultos pouco qualificados, que dificilmente encontram empregos espetacularmente produtivos, lançando 100 mil crianças na pobreza e hipotecando a sua contribuição para a nossa economia daqui a uns anos. Isto, para poupar menos de 0,4% da despesa pública. Se fosse assim tão fácil, teríamos o PIB da Suécia."