sexta-feira, 17 de julho de 2020

IGREJA DE SANTO ANTÓNIO E IGREJA DE SÃO FRANCISCO – VISITAS GUIADAS

Visitas apenas por marcação prévia, através dos contactos.


Em parceria com a Misericórdia – Obra da Figueira e da OFS Figueira da Foz, a Pó de Saber dinamizará, a partir de 1 de agosto, duas visitas guiadas semanais às Igrejas do Convento de Santo
António e de São Francisco (sábado, 10H00; domingo, 15H00).
Estes templos “irmãos” são testemunho de fé materializado em preciosas obras de arte votiva, mas igualmente da crescente importância estratégica da Figueira e das pessoas que fizeram da sua missão (à semelhança de São Francisco e de Santo António) o serviço à comunidade.
O programa carece de reserva prévia de 48 horas.
Por motivos de segurança, esta visita é limitada a 6 pessoas.
Oferta de máscara descartável, de uso obrigatório durante a visita.

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (5)

"A praia do Cabedelo é por estes dias uma das praias mais procuradas da região centro. É notável, que nos últimos 20 anos, o Cabedelo tornou-se a praia de eleição de muitos habitantes da cidade da Figueira da Foz. Apesar da distância, o Cabedelo tem como chamariz as águas calmas e um areal mais reduzido. Contudo, apesar de um grande aumento na procura daquele espaço, as infraestrutura pouco mudaram nestes 20 anos. O Cabedelo é hoje uma peça importante no turismo do nosso concelho, porém, o espaço que recebe os nossos turistas é tudo menos apelativo. A visão que Câmara tem para aquele espaço é na minha ótica a que melhor se enquadra num Cabedelo de futuro, que procura continuar a atrair turistas. Na minha opinião, o Parque de Campismo não reúne as condições necessárias de segurança para uma instalação fixa de caravanas e roulottes. A tempestade Leslie é exemplificativa disso mesmo. Aquele foi exatamente o local onde a tempestade causou maior destruição. Considero que Parque de Campismo é o maior desafio que encontramos no Cabedelo, é uma situação complexa e que deve ser acautelada devidamente. Aquele espaço ganhou nas últimos décadas características muito semelhantes aos trailer Parks americanos. Por isso, é para mim fundamental ter as soluções prontas para os problemas que podem surgir, principalmente para as pessoas que utilizem aquele espaço como primeira habitação. A posse administrativa foi a última solução que a Câmara encontrou, perante um concessionário que não concordava com requalificação. Se gostava que houvesse um acordo? Gostava. Mas passados 2 anos de negociações e estando tudo na mesma, não posso aceitar que uma federação ponha em causa decisões tomadas democraticamente e reforçadas em eleições, passado pouco tempo da apresentação do projeto. Contudo, apesar de considerar que não faça sentido a existência de um parque de campismo , defendo que deva ser criada uma infraestruturas para caravanas semelhante àquela que encontramos na Costa de Lavos."
Via Diário as Beiras

happy endings...

imagem via Diário de Coimbra
A obra, segundo o que se pode ler, é para ficar pronta em Agosto. Com um custo inicial previsto de 69.985,00 €, já sofreu um ajustamento ao projecto no valor de 24.555,00 €. Coisa pouca. O importante é que, finalmente, vai haver uma inauguração. 
Senhor presidente, já que está quase com a tesoura na mão, pode muito bem aproveitar para mais algumas inaugurações. Pode começar, pela Rua dos Combatentes e acabar no Cabedelo, passando pela baixa, pela rotunda onde está a estátua do pescador,  em Buarcos e pelo estádio Bento Pessoa. Pode inaugurar os quiosques (não dei conta que tivessem sido inaugurados...) e a ciclovia até Vila Verde. Para dar bom aproveitamento à tesoura há que inaugurar tudo o que está por inaugurar, nomeadamnte o projecto para o Jardim Municipal.
2021 está à porta. Os figueirenses vão compensá-lo, inaurando-lhe um novo mandato autárquico. Não há nada como happy endings...

CABEDELO...

CABEDELO, tão velhinho, que foi escolhido para assistir, no dia 1 de Agosto do ano 1808, ao início do desembarque das tropas inglesas, sob o comando do Tenente General Arthur Wellesley,  com o intuito de expulsarem do País o exército Francês invasor, não vai resistir à invasão dos bárbaros?

Poder absoluto numa Figueira, concelho pobre e de pobres

"Ora aqui está um cartão de visita, que faz parte da rota turística, da nossa Figueira, que é a Capela de S. António. Alguns turistas não muitos, infelizmente, deslocam-se para ali tirar fotos. Este, é o aspecto de um dos acessos..."
Acabei de citar Mário Oliveira. Aproveito para roubar a foto que publico abaixo.
Ao fim de anos de poder absoluto, este torna-se relaxado, abusivo, oportunista e incompetente. 
Todos sabemos aonde conduz a situação. À ruína dos valores éticos e morais. À captura de opositores a troco de favores. À perseguição, à tentatativa de desmoralização e à calúnia a quem ousa criticá-los. E à promoção da lisonja e da cobardia de muita gente, até dos partidos da oposição.

Neste quadro, em 2021, é obrigação ética da oposição ganhar. De preferência nas urnas. Derrotá-los onde pensam que são imbatíveis, por julgarem que todos os cidadãos são um rebanho manso de oprotunistas. 
Mas, para ganhar é obrigação da oposição escolher os melhores e romper com o modo de fazer política na Figueira.

Ganhar, para a Figueira, não é tirar força a um partido, para reforçar a força do outro partido do arco do poder. 
Ganhar, para a Figueira, é conseguir eleger políticos que coloquem o bem público acima da vontade dos que se vão aproximar da manjedoura.  
Isso,  passa  pelo povo e pela sua capacidade de escolher os mais honestos e mais capazes.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Faleceu João Paulo Amaral Gouveia

Via Diário as Beiras
As cerimónias fúnebres têm lugar hoje, com missa às 14H00 no Centro Funerário Oliveira e cremação, às 17H00, no cemitério oriental.
OUTRA MARGEM, (cujo mentor foi colega de trabalho na década de 80 na EDP) endereça a toda a família sentidas condolências.

Quanto a massa vinda do exterior, para já, estamos conversados...

Um massa de ar quente vinda do norte de África será responsável pela subida das temperaturas nos próximos dias.
Podemos atingir os 40 graus...

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (4)

"O maior drama que se viveu no concelho da Figueira durante passagem do furacão Leslie ocorreu no parque de campismo do Cabedelo. Houve rulotes levantadas e arrastadas pelo vento como se fossem caixas de fósforos. Alguns dos ocupantes das rulotes escaparam in extremis à fúria dos ventos. Nesse dia não faltou muito para ter morrido gente ali naquele local. Não podemos voltar a correr os mesmos riscos. Não é preciso ter um curso de ordenamento do território para percebermos que aquele espaço não pode continuar como está e, ao que tudo indica, a servir de habitação a famílias com difi culdades económicas e sociais. Será que há medo de debater o assunto? Moram ou não famílias no atual parque de campismo? Existem crianças a viver no parque? É que se existem, esta não é a resposta que um estado direito deverá oferecer a pessoas sem habitação. E esse é o problema número um que deve ser resolvido antes de encerrar o campismo. É preciso juntamente com a segurança social dar resposta a hipotéticos casos de risco de carência habitacional associados ao encerramento do campismo. Depois há outro problema que estranhamente é evitado. Existe ou não existe confl ito de interesses entre eleitos da oposição de direita e a decisão de encerramento do parque de campismo? É que se existe, temos de o saber com muita clareza, para que a discussão seja realmente franca e não andemos com rodriguinhos, emissários e mensagens encriptadas por interpostas pessoas. Relativamente à questão colocada, apoio a posse administrativa do parque de campismo desde que se encontre uma solução que impeça o agravamento de eventuais casos de precariedade social decorrentes do encerramento do parque e desde que a solução a implementar não volte a colocar pessoas em situação de alto risco em caso de futuras tempestades. Por outro lado, quem defende que está tudo bem e deve fi car tudo exatamente como está deverá assumir por completo a responsabilidade de eventuais dramas que se possam produzir no caso de uma nova tempestade."

Via Diário as Beiras

Chapéus há muitos...

Um dia destes, o Diário as Beiras titulava assim uma notícia:
Banhistas danificam geocilindros em praia interditada na Cova...
No corpo da notícia, lê-se a determinado momento: "apesar de a praia estar interditada, desde o início da semana passada, os banhistas continuam a utilizá-la e a perfurar as dunas artificiais com chapéus de sol."
Chapéus há muito: olhem para este, via Helena Cordeiro Gil...

Caos urbanístico na Figueira: escolha política ou fatalidade cultural?

Afinal, havia outro!...

Ainda existem boas e insólitas «estórias» autárquicas:

"Gil Costa, mecânico, tomou posse no lugar de Gil Costa, também mecânico, mas, este sim, candidato nas listas do PS. Presidente da junta diz que foi um erro entretanto corrigido. PSD vai avançar para o Ministério Público.
A história começa com a demissão de Vítor Henriques, membro eleito pelo PS para a Assembleia da União de Freguesias de Colmeias e Memória, no concelho de Leiria, a 23 de Dezembro de 2019. Era então preciso encontrar o substituto e a escolha lógica seria Gil Costa, mecânico de profissão, colocado na posição seguinte da lista socialista. O homem tomou posse mas, sabe-se agora, era o Gil Costa errado.

A pandemia confina meio país e, no caminho, atrasa também o processo de substituição neste órgão da junta de Colmeias e Memória. É preciso esperar até que, aos 21 dias do mês de Maio, haja nova assembleia no salão da junta. Nesse encontro, toma posse como vogal Gil Costa, mecânico de profissão. Acto contínuo, o homem assume as funções e vota as propostas que foram a assembleia nesse dia. É a partir daqui que o quadro se torna mais confuso.

A 30 de Junho, há nova assembleia marcada para o salão da junta. No início dos trabalhos, alguém da oposição repara no insólito: o Gil Costa, mecânico de profissão, que foi empossado não era o Gil Costa, mecânico de profissão, que estava na lista que o PS local apresentou às eleições autárquicas de 2017. Apesar disso, o homem que chegou a tomar posse tinha uma relação com a candidatura socialista pois, colocada na lista uns lugares abaixo, estava a sua esposa. A assembleia de dia 30 foi então abruptamente interrompida, recorda Rui Lagoa, eleito pelo PSD para o mesmo órgão.


Não foi preciso um trabalho de grande minúcia para apurar a irregularidade. “É uma aldeia, toda a gente se conhece”, desvenda Lagoa. Além disso, falamos de um órgão com nove elementos. “O que estranho é que ninguém detectou aquilo na assembleia” de 21 de Maio, interroga-se o membro do PSD, que não esteve presente nessa reunião."

Na Figueira vai ficar tudo bem

JETCOST: PORTUGUESES DECIDEM FICAR DURANTE AS FÉRIAS DA SEGUNDA QUINZENA DE JULHO EM TERRITÓRIO NACIONAL

Hoje, no Diário as Beiras
"A Figueira da Foz é a cidade portuguesa mais procurada pelos turistas na segunda quinzena de julho. Quem o afirma é o motor de pesquisa de viagens Jetcost, que divulgou a lista dos destinos nacionais que têm prendido mais a atenção dos seus utilizadores."

A CELEBRAÇÃO E O SILENCIAMENTO DO CEMAR, NA FIGUEIRA DA FOZ DO MONDEGO, NOS 25 ANOS DA SUA CRIAÇÃO NESTA CIDADE (2019-2020)

(Comunicado e Nota de Informação -15 de Julho de 2020)

Alfredo Pinheiro Marques
"Neste ano de 2020 completam-se 25 anos desde a criação, na cidade da Foz do Mondego, do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR.
Nos últimos meses, desde Março, deveria ter continuado em curso, se tal tivesse sido possível, o ciclo dos Encontros do Mar 2020 através do qual o CEMAR, com um elenco vastíssimo e qualificadíssimo de conferencistas, semana após semana, ao longo do ano inteiro de 2020, tinha começado a fazer a celebração dessa efeméride dos 25 anos da sua fundação — um ciclo que, no entanto, infelizmente, só pôde ser efectivado nas suas primeiras oito semanas, de Janeiro a Março, quando a suspensão desses Encontros teve que ser pelo CEMAR publicamente anunciada (em comunicado e nota de informação datado de 12 de Março e então enviado aos participantes e ao público em geral) devido à gravidade da situação de saúde pública, internacional, europeia, e nacional, originada pela pandemia do SARS-CoV-2 (Coronavirus) e consequente desaconselhamento da realização de qualquer espécie de evento público.

A esse imperativo geral de racionalidade e legalidade amplamente tido em conta no país e no mundo (de se suspenderem eventos que pudessem contribuir para o agravamento da situação de pandemia), somou-se, no entanto, também, para além disso, neste caso particular da suspensão do Ciclo Comemorativo na Cidade da Figueira da Foz dos 25 Anos do CEMAR (2020), o facto de, neste caso e nesta cidade, estar agora em curso em 2019-2020 uma ampla série de situações estranhíssimas e escandalosas (somando-se a muitas outras, também não menos estranhas, e graves, que já vinham do passado, ao longo dos vinte e cinco anos anteriores), protagonizadas pela entidade pública da administração autárquica desta cidade, a entidade chamada Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF), no trato havido da parte dessa entidade pública local (seu funcionalismo público, e seus eleitos político-partidários) para com o CEMAR. Para com o CEMAR que, como ninguém ignora, é a mais significativa, duradoura, e produtiva (qualitativa e quantitativamente) de todas as associações científicas, culturais e editoriais (e com estatuto de utilidade pública) desde sempre existentes na história desta cidade. Para com o CEMAR, em geral, e sobretudo agora para com a celebração dos seus 25 Anos, e a criação do Museu do Mar na Figueira da Foz, em particular, nestes anos 2019-2020.

Dando um último exemplo de paciência, o CEMAR não quis deixar de conceder, nestes anos de 2019-2020 — desde 09.07.2019... e até ao dia em que se completou um ano exacto desde essa data (na semana passada, em 09.07.2020 —), uma última oportunidade para que essa entidade da administração pública local da Figueira da Foz, através do seu actual Exº. Sr. Presidente de Câmara, tivesse podido apresentar, institucionalmente, se o tivesse querido fazer, as suas explicações, desculpas, e reparações, por todas e cada uma dessas situações em geral, que vinham do passado (ao longo dos últimos 25 anos), e sobretudo agora pelas situações mais recentes, em particular, ocorridas nas vésperas e na efectivação desta Celebração dos 25 Anos do CEMAR, nomeadamente o silenciamento censório, encerramento ao olhar do público, e posterior desmontagem (encerramento em 09.07.2019, exactamente na semana anterior a poder começar a ter público significativo, no início da “saison” figueirense de 2019…!!!), da grande exposição sobre a figura histórica do Infante Dom Pedro de Coimbra e de Buarcos, vinda do Tribunal da Relação de Coimbra, que era um contributo embrionário para o MUSEU DO MAR na Figueira da Foz; bem como as inadmissíveis atitudes praticadas da parte dessa Câmara Municipal para com o Ciclo dos Encontros do Mar 2020 durante as oito semanas em que esse ciclo esteve em curso, e até mesmo, por fim — última gota de água, vergonhosa —, para com o acto público da inauguração, no dia 27.01.2020, da exposição CEMAR 1995-2020 — Vinte e Cinco Anos - Na Beira, do Mar. O acto público, no Theatro Trindade de Buarcos, através do qual foi celebrado, ao fim de quarenta minutos de espera (!), com a ausência da CMFF (!), o dia exacto da criação do CEMAR, a mais significativa, duradoura e produtiva de todas as associações científicas, culturais e editoriais alguma vez criadas e mantidas na cidade da Foz do Mondego (criada em 27.01.1995, por escritura pública assinada no Salão Nobre da CMFF, e tendo, então, na época, essa Câmara Municipal a presidir à sua Assembleia Geral).

Este foi o nosso último exemplo de paciência, até Julho de 2020. A partir do qual pela parte desta associação científica privada sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, se vai passar a exigir que pela parte dessa entidade da administração pública autárquica do Estado Português chamada CMFF ­— do seu funcionalismo público, dito de Cultura, instalado nos seus respectivos Serviços, ditos de Cultura, do Museu Municipal existente… e por parte dos seus sucessivos eleitos político-partidários, ao seu serviço —, sejam apresentadas as suas explicações, desculpas, e reparações.
Explicações, desculpas, e reparações, por todas e cada uma das situações que já vinham do passado (e são bem graves, durante vinte e cinco anos…), e sobretudo agora pelas situações que estão neste momento pendentes, no presente: as atitudes de discriminação, silenciamento censório, e torpedeamento insidioso, de tudo aquilo que diga ou possa dizer respeito ao CEMAR. Sobretudo a criação do Museu do Mar… em relação ao qual existe uma parceria entre a CMFF e o CEMAR (com um projecto entregue formalmente desde 13 de Setembro de 2018), mas que, na verdade, como já se percebeu, há quem queira impedi-lo a todo o custo (desde o desaparecimento do anterior Presidente da CMFF, com quem essa parceria havia sido tratada)."

"Para serem mais honestos do que eu tinham que nascer duas vezes” *

Campanha de Cavaco e actual presidente da TAP pagos por saco azul do GES
Acusação descreve forma como o banqueiro e os seus homens e mulheres de confiança foram responsáveis pela “produção sistemática e sucessiva de demonstrações financeiras falsas, divulgadas a accionistas, credores, auditores de empresas do GES, supervisores, nacionais e estrangeiros”.
"Mas há uma coisa que eu vos quero dizer"...

quarta-feira, 15 de julho de 2020

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (3)

"A Câmara Municipal prepara-se para a posse administrativa do Parque de Campismo do Cabedelo, ameaçando que as máquinas entrarão a demolir no dia 01. Ficam avisados os campistas e a concessionária. Para quê? Para levar por diante o projecto de reabilitação/requalificação ou o que for.
Para trás ficam os que fizeram do Cabedelo o seu lugar de eleição, para trás ficou a Federação de Campismo e Montanhismo sem que estivessem esgotadas as negociações. Aprazada que estava uma reunião para Julho, a CMFF decidiu unilateralmente não a concretizar, tendo a Federação interposto providência cautelar, tentando contrariar as pretensões da CM.
O que vão fazer naquele sítio lindo, o Cabedelo, é mais uma vez a cedência ao turismo “chique", a arraia miúda não terá ali mais cabidela. Será reduzida a área da concessão, já aceite pela FCMP e implantados “bungalows”, casinhas de madeira, pois.
Com Pessoa digo: ”A minha Pátria é a Língua Portuguesa”; estes estrangeirismos cansam! Basta o sinal de STOP! Engana-se quem por acaso pense que estas casas ficam acessíveis quando em parque. Puro engano, ficam caras, caras e o portuguesinho comum não se poderá atrever a fazer hábito de férias nas casinhas. O projecto aponta para isso mesmo: turismo de elite, mais uma vez deixando o que há de mais belo para alguns bolsos, visão de que discordo visceralmente. Continua a descaracterização do território e o pobre Mondego presa de interesses que não os da população.
O turismo é uma importante fonte de receita, é necessário acarinhá-lo. Mas não a qualquer preço, ignorando a tradição, ignorando a vontade dos munícipes, travando a fruição do património que é de todos. Posto isto direi o óbvio: discordo do acto da Câmara Municipal, ainda mais quando decorriam negociações, paradas abruptamente. Que a coragem e determinação da CM se estendam rapidamente à tal superfície comercial que continua fazendo a sua vidinha, sem ter cumprido as obrigações de raiz. Não me venham com a estória dos trabalhadores, estes precisam de quem os defenda contra os abusos de que são alvo neste tipo de unidades."
Via Diário as Beiras 

A mulher “recusou fazer o teste e abandonou o hospital”, tendo o HDFF avisado o delegado de saúde da Figueira da Foz e a PSP

A ética e a lei

AS PEDRAS MORTAS QUE SÃO PEDRAS VIVAS

"Como conjunto herdado do passado, as pedras mortas da Muralha do Sargento Bernardo Zagalo são um testemunho que dá vida, valor e contacto permanente, pelos elos que transportam a história que representa a herança de um povo.
Significa isto, que a existência de sentimentos de pertença no património cultural, tem como denominador comum a responsabilidade dele cuidar e da transmissão preservada para as novas gerações.
Esta é uma exigência democrática, a que ninguém pode ficar indiferente, cabendo ao responsável político agir em conformidade, sem enviesamentos axiológicos, nem prerrogativas subjectivas.
Esperamos, pois, que se ache o caminho de volta no labirinto dos interesses, para que o repositório da memória, seja, de facto, pelo enriquecimento social e histórico que liga as pessoas e a comunidade.
Não estão longe as Jornadas Europeias do Património 2020, este ano subordinadas ao tema Património e Educação, sejamos capazes, com o Forte de Santa Catarina e a sua envolvente, de ser exemplo do que deve ser a preservação do património cultural e a educação para a cidadania."

Na noite de 24 pra 25 de Abril de 1974, houve pessoas ousadas que, por um imperativo ético,  correram o risco de desobedecer à lei e ao poder instituídos por um regime ditatorial, para dar a todos nós um outro futuro.
Mais de quarenta e seis anos depois, a cidade da Figueira da Foz, que faz parte do País onde isso aconteceu, encontra-se numa encruzilhada que clama por um novo gesto de ousadia. 

Não tenhamos ilusões.
A Figueira vive uma crise profunda. (Crise, no original grego ‘krisis’, significa tempo de grandes decisões, de escolhas que vão marcar a nossa vida colectiva por longos anos.)  
Não existem milagres. 
À Figueira faltam as elites de qualidade e com hábitos de exigência.
A rebeldia de quem ousa viver em liberdade, não deveria ser uma atitude perseguida, ostracizada, amesquinhada, mas festejada.

Num momento em que a Figueira, tal como Portugal, está a caminho do desastre social  como defensor e praticante da liberdade que o 25 de Abril me deu, alerto para o seguinte: em 2021, através de eleições, os figueirenses, vão estar mesmo confrontados com grandes decisões sobre o que querem para o seu futuro.
A abstenção não é atitude.

Carteiros vão entrar em greve