quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

"Situação pontual", disse o presidente...


Imagens via Diário de Coimbra

Da série, olha pró que digo, não olhes pró que faço...

"O Município da Figueira da Foz tem vindo a desenvolver uma política ativa de promoção da sustentabilidade ambiental, de preservação da biodiversidade e do património natural, nomeadamente da floresta autóctone."
Saiba tudo clicando aqui.

Da série, na Figueiira faça chuva ou faça sol, é sempre carnaval... (mesmo em dia de funeral, ninguém leva a mal)

"Se no domingo, muito negócio se fez com a venda de chapéus para o sol, ontem foram os chapéus de chuva que ajudaram os vendedores ambulantes a equilibrar o orçamento. É que apesar de “miudinha” a chuva juntou-se à festa e chegou a obrigar a organização a ponderar se continuava ou não com o desfile de Carnaval da Figueira da Foz. Mas a vontade dos “desfilantes” e do público presente levou a melhor, a festa cumpriu-se e chegou até ao fim."

Texto via Diário de Coimbra. Foto via Pedro Agostinho Cruz.

A tarefa impossível da Comissão de Carnaval de Buarcos/Fig. Foz

Já perceberam porque é que na Figueira, no dia seguinte,  depois da euforia, o Carnaval parece ser tão fraquinho?
É que, na Figueira, é carnaval o ano inteiro... Ou seja: na Figueira é sempre carnaval!..
Ainda bem: uma cidade que não soubesse mostrar e rir da sua ignorância, seria uma Aldeia imensamente infeliz...
Imagem sacada daqui. Para ver melhor, clicar na imagem.

Livro sobre templários

Recorde-se: em 20 de Outubro de 2009, Lídio Lopes apresentou “Protocolo Autárquico”, da Alêtheia Editores, uma “aula” sobre tudo aquilo que se deve ou não fazer durante as cerimónias. Sejam elas de Estado, autárquicas, militares, religiosas, académicas, empresariais, desportivas ou sociais.

FRANCISCA VAN DUNEM: SILÊNCIO PESADO

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

PAULO RANGEL

"Uma suspeita desta envergadura e deste alcance é demolidora para a credibilidade da justiça e para a confiança no sistema judicial e faz tábua rasa do mais sacrossanto dos princípios constitucionais do Estado de Direito: a independência judicial."

«1. O dia de Carnaval não é decerto o mais recomendável para tratar este tema. Mas o caso é de tal maneira grave que não pode nem deve passar em claro, mesmo em ambiente festivo e festivaleiro de Entrudo. Refiro-me obviamente às suspeitas de interferência ou até manipulação do sorteio na distribuição de processos no Tribunal da Relação de Lisboa. Não podemos ficar nem silentes nem indiferentes ante a hipótese de, em Portugal, seja em que tribunal for, poder haver violação do princípio do juiz natural. Apesar de conhecer razoavelmente bem o sistema de justiça e de ter estudado e analisado muitas das suas falhas e insuficiências, nunca, em momento algum, me passou pela cabeça que corrêssemos o risco de ingerência na distribuição aleatória de processos. Uma suspeita desta envergadura e deste alcance é demolidora para a credibilidade da justiça e para a confiança no sistema judicial e faz tábua rasa do mais sacrossanto dos princípios constitucionais do Estado de Direito: a independência judicial. Não, não e não! Toda a indignação é necessária: não podemos viver com esta suspeita. Diria mais, diria mesmo: em democracia não podemos sobreviver com ela.»

Da série, na Figueira é sempre carnaval, até na terça-feira...(2)

Da série, na Figueira é sempre carnaval, até na terça-feira...

Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo. Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos. Todos sabemos o essencial sobre a matéria. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo. A meteorologia é uma ciência traiçoeira. Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas. Mas, no Inverno, o natural  é estar  frio e chover – muitas e muitas vezes…
Hoje, de manhã, peguei na minha bicicleta e fui, logo cedo, até ao Cabedelo.  Na vinda, apanhei uma molha. Desde cerca das 10 que cai uma morrinha, aquela chuva tipo "molha tolos"...
Chego a casa, ligo o computador  e deparo-me com isto na página do Município:

Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio. 
Mas, se porventura,  os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.
Boa terça-feira de carnaval. E bom desfile...

Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)... (2)

Dez longos meses

"Um dos sinais do atraso de uma região é a sua incapacidade de definir um desígnio, logo, por extensão, de não conseguir estabelecer uma estratégia, e portanto não fazer a mínima ideia de como gerir os recursos existentes internamente, muito menos de perceber como alocar os disponíveis à sua volta.
Não é preciso grande atenção para perceber que na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”…
A freguesia de Buarcos e São Julião tem uma piscina coberta? Não, só existe a do Ginásio Club Figueirense, mas enquanto se vão trocando acusações vai valendo umas inaugurações de supermercados. 
A piscina de mar da Figueira, edifício projetado por Isaías Cardoso e inaugurado em 1953, considerado, em 2002, património de interesse público pela sua arquitetura, está abandonado e sem que a Câmara pareça interessar-se em encontrar uma solução? Sim, mas o que é que isso interessa?
Mais uma vez, foi atirada há alguns dias a ideia da construção de uma piscina de marés, sem que se tenha realizado qualquer estudo geológico, de impacto (ambiental, económico, social), ou que alguém tenha apresentado um valor dos recursos exigidos para a concretização do projecto ou sequer da localização exata da construção, a qual teria necessariamente de evidenciar a ação do Homem sobre a natureza sem a ofuscar nem beliscar.
Ora, uma vez que esta construção visaria dotar a Figueira de mais um produto turístico (entendido enquanto resultado dos recursos naturais e culturais e os serviços  disponibilizados num espaço geográfico delimitado) na época “alta”, não seria mais avisado investir em produtos que tragam turistas na época “baixa” (dez longos meses…) e que proporcionem melhores condições de vida a quem cá reside e/ou trabalha todo o ano?"

Via Diário as Beiras

Nota OUTRA MARGEM
"na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”

FIGUEIRA, CAPITAL DO PLÁGIO? E NINGUÉM INVESTIGA?
As vozes dissonantes e desalinhadas, portanto, incómodas, são cada vez mais tidas em conta. 
Daí, o exercício da Cidadania preocupar tanto poderes que utilizam sistemas de governar falidos.
Na Figueira é sempre carnaval. Até no passado sábado e domingo...

Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)...

Marés

"Sim, a Figueira precisa de uma piscina na cidade. 
Toda a gente concorda. 
Mas, uma piscina de marés com a nossa água fria é um outro desafio. 
Ninguém gosta de tomar banho de água fria quando pode ter água quente. Portanto, ter uma piscina que aproveita a água das marés, vinda do mar ou do rio, não é um investimento com retorno garantido, pelo contrário, o risco de insucesso é elevado. A não ser que haja investidores privados que consigam. 
Em 2020, será exequível fazer um “remake” das piscinas de Leça da Plameira desenhadas por Siza Vieira? As pessoas aderem? Não sei, tenho dúvidas e não gostaria de ver o município a investir dinheiro público numa aventura destas. Visitei este verão na Galiza, concretamente na cidade de Ourense, piscinas naturais com água quente termal, algumas públicas junto ao rio Minho, outras privadas no meio de parques ou da cidade. 
Há toda uma tradição e um conforto em piscinas termais, com água quente, que não existe nas piscinas de marés. As pessoas aderem tanto de verão como de inverno. 
Antes de pensar em piscinas de marés deveríamos responder aos desafios do património municipal abandonado. 
Ou património que não está a ser rentabilizado, como por exemplo o Museu do Sal. 
Sempre que levo amigos e turistas ao Museu está fechado. Azar? Não, apenas um modelo ultrapassado de gestão com dias de abertura e horários desencontrados com as condições físicas do local. 
Há tanto a fazer para melhorar o património…"

Via Diário as Beiras 

Nota OUTRA MARGEM  
É penoso e embaraça cumprir o papel de figueirense realista e desiludido, que não se entusiasma com o que não existe. 
Consola-me saber, porém, que o desespero da triste realidade, pelo menos, é um sentimento seleto. Exige sofisticação. Não é para todos. 
Já a felicidade dos contentinhos, a meu ver, é um sentimento pobre. Tem mesmo, parece-me, qualquer coisa de fácil e vulgar. Está ao alcance de toda a gente. 
Na Figueira, parece, quase toda a gente é bestialmente feliz. Quase toda a gente vive num concelho maravilhoso. 
Não conheço muita gente como eu: infeliz e preocupada.
Não sei se foi por me sentir um pouco solitário neste meu estar: gostei de ler esta crónica de João Vaz.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Ana Oliveira renunciou ao cargo de vereadora. Ricardo Silva vai ocupar o seu lugar

A assembleia geral concelhia de militantes do PSD, que se realizou na passada sexta-feira, foi o momento escolhido por Ana Oliveira, ex-deputada,  para anunciar a renúncia ao cargo de vereadora. Tinha sido eleita em outubro de 2017.
Ana Oliveira, militante do PSD, foi deputada eleita pelo círculo eleitoral de Coimbra, até Outubro do ano passado.  
Com a renúncia de Ana Oliveira, Ricardo Silva, líder da Concelhia do PSD, deixa de ser vereador substituto, passando a desempenhar funções com estatuto de titular do cargo. 

Um país onde o carnaval já vem de longe...

Imagem via Paulo de Morais

Da série, na Figueira é sempre carnaval: «Carnaval de Buarcos com “uma das maiores afluências de sempre”»...


via Figueira na Hora

«Segundo adianta a Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz: “registamos uma das maiores afluências de sempre, com uma avenida que atingiu claramente a sua lotação máxima”.
“Apesar de alguns contratempos logísticos, foi um dos melhores desfiles da história da ACBFF, em número de foliões, número de visitantes, volume de patrocinadores e de empresas que se associaram ao evento”, salienta Liliana Pimentel.»


The show must go on...
Ainda bem que fomos "discretos" e evitámos "especulações" sobre o assunto.
Não nos podem acusar de termos prejudicado o turismo e a facturação...
Amanhã há mais carnaval.

Leitura para o fim de tarde: leiam e comparem...

Via Figueira na Hora
Porto da Figueira começa 2020 a crescer - + 14% face a 2019
"O movimento acumulado do Porto da Figueira da Foz no primeiro mês de 2020 foi 167 mil toneladas, valor que supera janeiro de 2019 em 14%.
No segmento da carga geral fraccionada, adianta a Associação dos Portos de Portugal, registou-se um crescimento de 42%, seguindo a tendência que já se vinha a verificar desde o final de 2019.
O movimento de navios e a sua dimensão também surgem no início do presente ano com tendência de subida. O número de navios que escalaram o Porto da Figueira da Foz cresceu 11% face ao primeiro mês de 2019, tal como a arqueação bruta que registou uma variação positiva de 9%."

Via RTP/NOTÍCIAS
Portos do continente movimentaram menos 6,2% de carga em 2019
"Os portos do continente movimentaram, no ano passado, 86,9 milhões de toneladas em carga, uma queda de 6,2% face ao ano anterior, de acordo com informação divulgada pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).
Este recuo, que reflete, em volume, menos 5,7 milhões de toneladas, deve-se "maioritariamente ao comportamento do porto de Sines que perde quase 6,1 milhões de toneladas, por efeito da diminuição das importações de carvão e de petróleo bruto e da diminuição do volume de carga contentorizada, que atingiu um total de menos 4,9 milhões de toneladas, decorrente da quebra registada nas operações de `transhipment`", revelou o regulador.
A queda no `transhipment` é uma consequência das "perturbações laborais no Terminal XXI [Sines] no período de maio a agosto e de ter ocorrido, no mês de abril, um derrame de hidrocarbonetos no reabastecimento de um navio na zona do mesmo terminal", explicou a AMT.
Segundo os mesmos dados, os portos de Aveiro, Figueira da Foz, Faro e Portimão "foram responsáveis, no seu conjunto, por uma quebra de 240 mil toneladas", salientou o regulador.
Em sentido contrário, Leixões, Setúbal, Viana do Castelo e Lisboa "registaram variações positivas face ao ano de 2018, apresentando, respetivamente, +1,8%, +3,1%, +16,5% e +0,04%, a que corresponde um total de 595,5 mil toneladas", lê-se no mesmo documento.
Os segmentos com "impacto mais negativo e que condicionam fortemente o desempenho do sistema portuário são a carga contentorizada, o carvão e o petróleo bruto, representando, no seu conjunto, 85,7% do total de 9,6 milhões de toneladas de carga perdida, considerando o movimento total", destacou a AMT.
Com impacto positivo destacaram-se os mercados dos produtos petrolíferos em Sines, "com um acréscimo de quase 2 milhões de toneladas, representando 51% do total de 3,8 milhões de toneladas que totalizam os ganhos de carga nos vários mercados", salientou a entidade.
Por outro lado, a carga contentorizada em Lisboa e os outros granéis líquidos em Sines e Aveiro "registaram ganhos de, respetivamente, 235 mil toneladas, 226 mil toneladas e 203,6 mil toneladas", referiu o regulador.
Apesar do recuo verificado no ano passado, Sines continua a liderar no volume global de carga movimentada, com "uma quota de 48,1%, inferior em 3,6 pontos percentuais ao que detinha no final do ano de 2018", seguindo-se Leixões (com 22,5%), Lisboa (13%), Setúbal (7,3%) e Aveiro (6,3%), segundo a informação divulgada.
No que diz respeito aos contentores, os portos do continente registaram no ano passado um volume de 2,7 milhões de TEU (medida aplicada aos contentores), "inferior em 8,9% ao valor de 2018", o que corresponde a uma quebra de 266,4 mil TEU, da responsabilidade do porto de Sines.
A AMT divulgou ainda que nos portos comerciais registou-se, em 2019, "um total de 10.646 escalas de navios de diversas tipologias", um aumento de 1,2% em número de escalas.
"Lisboa foi o porto que mais contribuiu para o crescimento global do número de escalas, registando +192 escalas do que em 2018 (+8%), seguido de Douro e Leixões (+1,2%), Setúbal (+1,3%) e Viana do Castelo (+8,7%). Aveiro, Figueira da Foz, Faro e Portimão registaram, no seu conjunto, -143 escalas", informou o regulador."

NO PAÍS DE MARCELO... SILÊNCIO!

Cá está um verdadeiro caso de estudo...

Via Diário de Coimbra

Da série, na Figueira é sempre carnaval!....

Via Diário as Beiras
"Uma avaria na rede de distribuição deixou sem eletricidade parte da avenida do Brasil, atrasando, uma hora, o início do desfile do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz e afetando o sistema de som (utilizado para comunicar com o público e animar o recinto antes do corso) e estabelecimentos de restauração e similares da zona. Não obstante, a festa fez-se, já que os carros dos grupos, das escolas de samba e dos reis estão equipados com geradores.
Cerca de 10 mil pessoas terão assistido ao desfile"...