Como se diz na Aldeia, “o futuro a Deus pertence”.
Quer isto dizer, no fundo, que nada estará certo para amanhã.
Como dizia Joaquim Namorado, devemos estar preparados para tudo, “até para comer merda com colheres de chá”.
Nunca fui rico, também nunca passei fome – felizmente, como diria o velho Inácio da minha Aldeia, “a fome também nunca passou por mim”.
Portanto, o segredo tem sido encarar a vida de frente.
Sobretudo, acreditar e nunca desistir de lutar.
Saber viver, na abundância e na penúria, ser feliz com sol, frio ou com chuva, porque a felicidade não depende disso: a felicidade depende, a meu ver, da paz interior e do que fazemos da nossa vida.
Como dizem na minha Aldeia, há aqueles que "só se lembram de S. Bárbara quando faz trovões".
Por isso é que a minha Aldeia não passou da cepa torta, pois tem sido uma vila de remedeio.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
domingo, 30 de novembro de 2014
Parabéns Pedro
foto Foz Mondego Rádio |
Sobre o evento, só me apetece escrever: tomem lá este primoroso naco de texto.
“Este
bichinho da escrita e da poesia não é recente. Desde menino que me
sinto preso a este mundo e não tenho vontade de lhe
escapar.
Lembro-me de ter um poema exposto na escola. Poema esse que se encontra emoldurado e que ainda hoje me intriga. Tinha dez anos e vivia entre dois mundos, os mesmo em que vivo ainda hoje - embora hoje já as maçãs estejam maduras e eu já as tenha provado e o céu por vezes se vista de cinzento. Lembro-me da minha primeira carta de amor ( ou de ódio ). No meu sétimo ano, fui rejeitado pela rapariga de quem gostava. Eis o impulso de escrever para ela. O bicho a puxar-me a mão para a caneta. Escrevi palavras de amor e de ódio. Palavras das quais hoje não me lembro. Mas, escrevi... Já nessa altura falava em amor. Não sabia o que era o amor. Imaginava. Ainda hoje não sei o que é o amor. Continuo a imaginar.”
Pedro Rodrigues, um
jovem natural da Cova Gala, nascido a um de março de 1987, um
puto que vi crescer e cuja escrita admiro desde 2010, lançou ontem o seu primeiro livro “Eu hei-de
amar uma puta” no Casino Figueira”, com a presença de dezenas
de pessoas.Lembro-me de ter um poema exposto na escola. Poema esse que se encontra emoldurado e que ainda hoje me intriga. Tinha dez anos e vivia entre dois mundos, os mesmo em que vivo ainda hoje - embora hoje já as maçãs estejam maduras e eu já as tenha provado e o céu por vezes se vista de cinzento. Lembro-me da minha primeira carta de amor ( ou de ódio ). No meu sétimo ano, fui rejeitado pela rapariga de quem gostava. Eis o impulso de escrever para ela. O bicho a puxar-me a mão para a caneta. Escrevi palavras de amor e de ódio. Palavras das quais hoje não me lembro. Mas, escrevi... Já nessa altura falava em amor. Não sabia o que era o amor. Imaginava. Ainda hoje não sei o que é o amor. Continuo a imaginar.”
Parabéns Pedro.
E olha que também tens muito jeito para o marketing... O título do primeiro livro ai está para o provar.
Como viste, funciona perfeitamente e, a meu ver, é primoroso...
E olha que também tens muito jeito para o marketing... O título do primeiro livro ai está para o provar.
Como viste, funciona perfeitamente e, a meu ver, é primoroso...
Coisas que estou a aprender com os casos mediáticos dos políticos...
A televisão é um filtro, não mostra
a realidade toda.
Mas, aquilo que exclui, existe...
sábado, 29 de novembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Cavaco Silva...
... disse, no Dubai, que Portugal tem sol, mulheres bonitas, cavalos e aviões para vender!..
E, eu, não digo mais nada.
E, eu, não digo mais nada.
O estado a que chegámos na orla costeira a sul da barra do estuário do Mondego
A caminho do Natal...
A Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz realiza hoje, pelas 20H30, um baile de gala, no casino, com o mote “Vamos iluminar a Figueira”.
No evento, que tem apresentação de Cláudia Jacques, será homenageado o empresário Fernando Alves do Vale.
Boa!
Como é que ainda não tinham pensado nisto?..
No evento, que tem apresentação de Cláudia Jacques, será homenageado o empresário Fernando Alves do Vale.
Boa!
Como é que ainda não tinham pensado nisto?..
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
E a Figueira vai continuar do avesso ainda mais 3 anos?..
foto Foz do Mondego Rádio |
Segunda
à noite, se bem me lembro, choveu na Figueira.
Em
plenário, a Concelhia da Figueira da Foz do Partido Socialista,
reuniu militantes em plenário num hotel da cidade.
Falou-se
do “Orçamento de Estado para 2015”.
O
“Orçamento da Figueira para 2015”, vai ser uma das próximas
descobertas do povo figueirense.
Entretanto,
ao que li aqui, a reunião
transformou-se numa “sessão de formação”, com Pedro Nuno
Santos a explicar alguns “chavões” da Macroeconomia e conceitos
económicos de suporte aos rácios que todos os dias surgem nos meios
de comunicação social.
«Ficou claro que o caminho para a adesão à participação cívica passa pela proximidade das pessoas aos centros de decisão e aos conceitos de “gestão económica” do país», sublinha fonte da concelhia socialista.
O Partido Socialista da Figueira da Foz entende que «só com o envolvimento de todos é possível abrir um novo caminho para Portugal».
Espera-se que o executivo camarário figueirense - em especial o seu presidente - tenha anotado. Mais 3 anos é muito tempo - é capaz de ser mesmo muito tempo...
«Ficou claro que o caminho para a adesão à participação cívica passa pela proximidade das pessoas aos centros de decisão e aos conceitos de “gestão económica” do país», sublinha fonte da concelhia socialista.
O Partido Socialista da Figueira da Foz entende que «só com o envolvimento de todos é possível abrir um novo caminho para Portugal».
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Cada vez que passo pela Rua Fernando Tomás, verifico que alguma coisa está diferente...
"O trânsito na Figueira", uma crónica do eng. Daniel Santos.
Reuniões à porta fechada - não é muito fácil perceber com clareza o que se está a passar...
3
anos é muito tempo...
Espero
que não aconteça o habitual: durante 3 anos a oposição («e
outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública
e publicada») nunca se conformaram com a decisão e anda a
protestar - neste caso, contra as reuniões à porta fechada.
Depois, passados 3 anos, o
executivo camarário suspende as reuniões à porta fechada.
A
oposição («e outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública e publicada»), passados 3 anos, diz que o que andou a pedir durante 3
anos é eleitoralismo.
Se
assim vier a acontecer, é óbvio que é.
É de aguardar, por conseguinte, que a crónica da próxima terça feira do vereador PS e cronista do
jornal AS BEIRAS António Tavares continue a dissertar sobre a oposição.Eu não previ, em devido tempo, que a “coisa” ainda daria muito que falar e escrever?..
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Sem nada de mais importante que comentar sobre a Figueira, resolveu dissertar sobre a oposição!.. A cidade está como o país: a recuperar e cada vez melhor...
“Quem
lidera afinal a oposição na Figueira da Foz?
O
candidato derrotado à Câmara, o candidato derrotado à Junta, o
apagado líder da concelhia, o desafiante provedor da misericórdia,
o cronista de direita que, de costas para a cidade, critica o
executivo camarário todos os sábados neste jornal?
Certamente
que faltam, no rol enunciado, outros entusiastas da alternatividade à
liderança do executivo, alguns, até, com experimentados e
insidiosos dotes de saberem trabalhar nas penumbrosas trabuzanas da
politiquice.
Parece-me
é que, apesar do desafio saudável de cada um querer ser aquele que
mais se destaca, peca-se pela repetição dos mesmos chavões, e já
nos cansa estarmos sempre a ouvir o mesmo palanfrório.
É
caso para dizer: vá lá, organizem-se!”
António
Tavares, vereador PS e cronista do jornal AS BEIRAS
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