PedRodrigues, no blogue Os Filhos do Mondego
domingo, 21 de setembro de 2014
Alguém que passe isto num próximo noticiário
"Tenho para mim que o melhor serial killer de sempre é o amor: já matou tanta gente e nunca cumpriu um dia de prisão."
sábado, 20 de setembro de 2014
Já que é assim tão difícil de confirmar!..
"Não tenho presente todas as responsabilidades que desempenhei há 15 anos, 17 e 18. É-me difícil estar a detalhar circunstâncias que não me estão, nesta altura, claras, nem mesmo nas supostas denuncias que terão sido feitas", sublinha ainda o referido jornal.
Óh senhor primeiro-ministro, por quem sois: já que deve ser assim tão difícil, não gaste a memória, o bom povo português que tricota telenovela e apaparica futebol nem vai dar conta do possível descuido, perdido que anda com as tropelias do Mourinho e as andanças de um Jesus...
Figueira da Foz - 132 anos de cidade
Hoje, sábado, dia 20 de setembro de 2014, comemora-se o 132.º aniversário da elevação da Figueira da Foz à categoria de cidade.
O programa iniciou-se com o hastear da bandeira do município, no edifício dos Paços do Concelho, pelas 09h30, seguindo-se a colocação de uma coroa de flores na estátua do Centenário, junto às Abadias, pelas 10h00.
Na Biblioteca Municipal, pelas 15h00, decorrerá o workshop “História(s) da Figueira”, orientado pela técnica Maria Emília Calisto e com inscrição prévia, sobre património arquitetónico da cidade e as memórias construídas por quem aqui nasceu e viveu. Pelas 17h00 será lançamento o livro de poesia “Descobre-me entre as linhas”, da jovem Sara Carvalho, natural de S. Pedro.
No Museu Municipal, até final do mês, estará patente a exposição do cunho e da medalha do centenário, da autoria de Dorita de Castel Branco, bem como da medalha do Dia do Figueirense, da autoria de Francisco Simões, que tem, numa das faces, a alusão ao dia do centenário e, na outra, ao Dia do Figueirense.
Durante todo o mês estará em exposição o busto em gesso que representa Carlos Luís Albarino Maia, uma das personalidades do secretariado executivo das comemorações do centenário da elevação da Figueira da Foz a cidade, que ocorreram em 1982.
Algumas perguntas, que podem servir apenas para passar tempo no intervalo dos momentos de ócio...
Ontem,
publiquei um texto sobre a «moda», que pode ser lido na íntegra
aqui.
Recordo
este naco.
“Em
troca de uma mão cheia de nada a nossa imprensa (repito: isto não
acontece apenas na Figueira) demite-se da sua função, ficando cada
vez mais refém dos timings e agendas de protagonistas, quando não
do próprio ridículo.
A “nossa” imprensa (sublinho mais uma vez, local e nacional) não é melhor nem pior que aqueles que a rodeiam e manipulam, pelo que se calhar, essa cobardia confortável, serve a todos.
No fundo, no fundo, isto é o espelho do país – uma Aldeia de acomodados.
O importante, o que interessa relevar é o espectáculo, o circo, o Big Brother...
O António Tavares, que me conhece há dezenas de anos, sabe que isto nada tem a ver com a qualidade literária deste seu livro “As palavras que me deverão guiar um dia”, pois sempre pensei assim.”
A “nossa” imprensa (sublinho mais uma vez, local e nacional) não é melhor nem pior que aqueles que a rodeiam e manipulam, pelo que se calhar, essa cobardia confortável, serve a todos.
No fundo, no fundo, isto é o espelho do país – uma Aldeia de acomodados.
O importante, o que interessa relevar é o espectáculo, o circo, o Big Brother...
O António Tavares, que me conhece há dezenas de anos, sabe que isto nada tem a ver com a qualidade literária deste seu livro “As palavras que me deverão guiar um dia”, pois sempre pensei assim.”
Hoje,
li no jornal o que vem a seguir.
Depois de ler o texto do jornalista, interroguei-me:Quem foram - pois a notícia nada diz de concreto sobre isso - «os mais conceituados críticos da literatura portuguesa que não pouparam elogios ao livro»?
Que raio de desenvolvimento se seguirá?
Baseado em quê?
Nas perguntas corretas que os media estão a fazer, certamente que não!..
Para já, pelo que vi, limitam-se a ser meros veículos das agências de comunicação e limitam-se a expressar o "pensamento único"?
O que nos aconteceu?
Que é feito dos jornalistas da minha Aldeia?
Como escreve o jornalista, António Tavares é vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz e (penso eu, que tenho mau feitio...) as "secas" que tem vindo a apanhar com as 5ªs. de Leitura, estão a servir para alguma coisa...
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Afinal, continuamos mais ou menos piegas Pedro!..
Lembram-se
do primeiro-ministro querer
que os portugueses fossem
"mais exigentes", "menos complacentes" e "menos
piegas, para o país conseguir superar a crise?..
A moda
Objectividade,
na informação da Figueira, tal como no resto do país, salvo as excepções do costume, é
coisa que não está muito presente. Aliás, nem convém que esteja. Ninguém
é criticado, promovido ou louvado, por ser competente ou incompetente, mas, simplesmente, por ser “próximo”, ou “amigo”.
Um exemplo.
Quantas críticas fundamentas já foram publicadas e tiveram oportunidade de ler sobre o livro "As palavras que me deverão guiar um dia" do vereador e escritor dr. António Tavares?
Eu, confesso, ainda não consegui ler nenhuma.
Portanto, como é natural, não tenho opinião sobre a obra, porque também ainda não a li, o que farei, talvez, um dia destes.
Que fique claro, para que não haja equívocos, o óbvio: o que está em causa, neste texto, não é a qualidade literária do autor e da obra.
Este exemplo, serve apenas para realçar como as coisas funcionam na Figueira e no País, entre a imprensa e a sociedade que nos rodeia - o mundo económico, do futebol, da política, da cultura.
Fulano ou sicrano tem boa imprensa, na exacta medida em que tem uma relação “próxima” com esta, e vice-versa.
Quantas críticas fundamentas já foram publicadas e tiveram oportunidade de ler sobre o livro "As palavras que me deverão guiar um dia" do vereador e escritor dr. António Tavares?
Eu, confesso, ainda não consegui ler nenhuma.
Portanto, como é natural, não tenho opinião sobre a obra, porque também ainda não a li, o que farei, talvez, um dia destes.
Que fique claro, para que não haja equívocos, o óbvio: o que está em causa, neste texto, não é a qualidade literária do autor e da obra.
Este exemplo, serve apenas para realçar como as coisas funcionam na Figueira e no País, entre a imprensa e a sociedade que nos rodeia - o mundo económico, do futebol, da política, da cultura.
Fulano ou sicrano tem boa imprensa, na exacta medida em que tem uma relação “próxima” com esta, e vice-versa.
Se fulano ou sicrano são ou não competentes no que fazem, se
estão há demasiado tempo na berra sem mostrar resultados palpáveis,
isso, para a “nossa” imprensa é irrelevante, desde que, no dia a
dia tenham “dicas” sobre que escrever.
É assim a Figueira jornalística, como é assim o resto do País jornalístico. A objectividade da análise dos factos que se desejaria, é substituída, pela mera citação do Soundbite da confidência dos protagonistas.
É assim a Figueira jornalística, como é assim o resto do País jornalístico. A objectividade da análise dos factos que se desejaria, é substituída, pela mera citação do Soundbite da confidência dos protagonistas.
Em
troca de uma mão cheia de nada a nossa imprensa (repito: isto não
acontece apenas na Figueira) demite-se da sua função, ficando cada
vez mais refém dos timings e agendas de protagonistas, quando não
do próprio ridículo.
A “nossa” imprensa (sublinho mais uma vez, local e nacional) não é melhor nem pior que aqueles que a rodeiam e manipulam, pelo que se calhar, essa cobardia confortável, serve a todos.
No fundo, no fundo, isto é o espelho do país – uma Aldeia de acomodados.
O importante, o que interessa relevar é o espectáculo, o circo, o Big Brother...
O António Tavares, que me conhece há dezenas de anos, sabe que isto nada tem a ver com a qualidade literária deste seu livro “As palavras que me deverão guiar um dia”, pois sempre pensei assim.
A “nossa” imprensa (sublinho mais uma vez, local e nacional) não é melhor nem pior que aqueles que a rodeiam e manipulam, pelo que se calhar, essa cobardia confortável, serve a todos.
No fundo, no fundo, isto é o espelho do país – uma Aldeia de acomodados.
O importante, o que interessa relevar é o espectáculo, o circo, o Big Brother...
O António Tavares, que me conhece há dezenas de anos, sabe que isto nada tem a ver com a qualidade literária deste seu livro “As palavras que me deverão guiar um dia”, pois sempre pensei assim.
Houve, em tempos, na Figueira, um mestre do "fait-divers", que felizmente passou fugazmente por cá, mas deixou escola.
Santana Lopes, nunca escondeu o que desejava: um poleiro. Aliás, ainda não desistiu...
Entretanto, tem tido de calcorrear vários pelouros - alguns do pior. O mais penoso, porém, deve ter sido o de Primeiro-Ministro - aquele que, entre todos, exigiu mais trabalho, seriedade, contenção, responsabilidade, conhecimento, concentração e firmeza no propósito.
Não se saiu bem, mas sobreviveu. Continuou a andar por aí e, como habitualmente, este talentoso candidato a tudo, já tem nova candidatura à vista.
Apesar de não parecer, António Tavares aprendeu muito com Santana Lopes.
E a prova aí está: o homem sabe o que está a fazer.
Tal como Santana, poderá também não saber governar, mas, para estas coisas, tem igualmente muito jeito.
Santana Lopes, nunca escondeu o que desejava: um poleiro. Aliás, ainda não desistiu...
Entretanto, tem tido de calcorrear vários pelouros - alguns do pior. O mais penoso, porém, deve ter sido o de Primeiro-Ministro - aquele que, entre todos, exigiu mais trabalho, seriedade, contenção, responsabilidade, conhecimento, concentração e firmeza no propósito.
Não se saiu bem, mas sobreviveu. Continuou a andar por aí e, como habitualmente, este talentoso candidato a tudo, já tem nova candidatura à vista.
Apesar de não parecer, António Tavares aprendeu muito com Santana Lopes.
E a prova aí está: o homem sabe o que está a fazer.
Tal como Santana, poderá também não saber governar, mas, para estas coisas, tem igualmente muito jeito.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Na Aldeia... (XIX)
foto António Agostinho |
A actual falta de perspectivas na Aldeia, ultimamente, tem-me roubado alguma energia, o combustível que me alimenta e que me empurra para a frente quando quase me sinto extenuado.
A Aldeia já me proporcionou desgostos e dores várias, algumas delas profundas, que me deixaram cicatrizes.
Contudo, a mentira em que se vive neste momento na Aldeia, ultrapassa tudo.
Há dores, que com o passar do tempo, ainda doem mais.
Quem sabe da dor, sabe da vida.
À medida que o tempo passa, tenho cada vez mais a sensação de estar a ver a Aldeia, que conheci, partir lentamente à minha frente.
Resta-me a memória - a minha -, a que me empurra para o presente, a tal que me ajuda a reviver episódios e acontecimentos passados na Aldeia.
A mesma memória – a minha – que me permite recordar a reminiscência do que a Aldeia foi.
Sobretudo, a memória do rio da minha Aldeia, visto da janela da casa que foi dos meus avós, agora é da minha mãe, onde nasci e vivi a maior parte da minha existência, parece estar imóvel, inerte e sem respirar.
O rio é o mesmo, mas a paisagem está diferente: a margem foi substituída pela variante à 109...
Eram raros, mas aconteciam, esses dias do “rio-chão"... Felizmente, pois gosto muito mais do rio da minha Aldeia quando tem ondulação e vida –, para mim, sempre o preferido “rio-cão”.
"Meio milhão... pelo ar"
Ontem, decidi tomar café à noite.
Apanhei, por isso, a segunda parte do Sporting-Maribor.
Não tenho tempo, nem interesse e, muito menos, pachorra, para dissertar pormenorizadamente sobre o assunto.
Para mim, o que vi em cerca 45 minutos resume-se nisto.
O Sporting tem que mudar urgentemente de centrais se quer evitar a falência...
Figueira, terra de fotógrafos e autarcas artistas e jornalistas talentosos...
Não sei se
somos uma terra de autarcas competentes, mas sei que somos, de
certeza, uma terra de fotógrafos artistas...
Comprada
a boa máquina digital, é só disparar sobre tudo o que mexe ou está
parado...
Depois,
os autarcas artistas, com a ajuda de jornalistas talentosos, fazem o
resto do espectáculo...
A
registar devidamente, mais uma vez, a qualidade e profundidade do
pensamento político da vereadora Dona Ana Carvalho, que, aliás, não
desmerece no discurso, sempre que aparece na ribalta política concelhia − simples, escorreito e directo ao cerne das questões verdadeiramente importantes...
Os portugueses só atrapalham...
Número de portugueses com fome aumenta...
"Em 2010, 27% dos portugueses passavam um dia sem comer. Em 2013 são 40%. Os que têm dinheiro até final do mês são 23%, contra 50% em 2010..."
Logo isto tinha de acontecer em Portugal, país onde tantos se lembram de cá vir passar férias...
Num país assim, tão bonito e atraente, logo esta avalanche de portugueses se havia de lembrar de cá passar fome!..
"Em 2010, 27% dos portugueses passavam um dia sem comer. Em 2013 são 40%. Os que têm dinheiro até final do mês são 23%, contra 50% em 2010..."
Logo isto tinha de acontecer em Portugal, país onde tantos se lembram de cá vir passar férias...
Num país assim, tão bonito e atraente, logo esta avalanche de portugueses se havia de lembrar de cá passar fome!..
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Obras de protecção da orla costeira previstas desde 2000 começaram hoje
foto de António Agostinho |
Fez uma promessa sem promessa: "esperava que até ao verão estivessem concluídas as obras nas zonas costeiras de Ovar, Ílhavo e Figueira da Foz."
O que não aconteceu...
“É evidente que ninguém lança obra porque no fim-de-semana aconteceu uma intempérie. Esta obra estava estudada, desenhada, o caderno de encargos estava feito, alguns concursos já tinham sido feitos e estavam em condições de serem adjudicados”, garantiu Moreira da Silva.
“Trata-se de uma intervenção rápida e urgente”, disse igualmente em janeiro passado o ministro Moreira da Silva.
Apesar de rápidas e urgentes, tais obras têm estado previstas em sucessivos planos e programas para o litoral, de sucessivos governos, sem nunca saírem do papel.
As intervenções nesta zona estão definidas pelo menos desde a aprovação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Ovar-Marinha Grande, publicado em 2000, durante o segundo governo de António Guterres. As mesmas acções foram previstas no Programa Finisterra, lançado em 2003 pelo Governo de Durão Barroso (2002-2004) e recicladas no Plano de Acção para o Litoral 2007-2013, aprovado em 2007 durante o primeiro mandato de José Sócrates como primeiro-ministro. E agora figuram num novo Plano de Acção de Protecção e Valorização do Litoral 2012-2015, já do actual Governo, lançado em Junho de 2012.
No terreno, a obra começou hoje e visa a recuperação de 1300 metros das dunas de Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa, a sul do Mondego.
Fica o registo.
Para manter o prestígio... (IV)
Porque
este blogue não pode continuar a ser só larachas políticas, patos mortos - quando se saberá o resultado da autópsia? -,
futebol e fotos de mulheres nuas, fica uma notícia cultural – mais uma.
“António Tavares apresenta «As palavras que me deverão guiar um dia» na Assembleia Figueirense, amanhã, quinta-feira, 18 de Setembro, pelas 18h30. A apresentação do evento estará a cargo de José Augusto Cardoso Bernardes”.
Em tempo.
Não vou ao acontecimento cultural do dia de amanhã na Figueira.
Já conheço pessoalmente o autor há muitos anos.
(Sim, eu sei... Ele mudou muito nos últimos 5...)
Também já conversei de viva voz com ele muitas vezes.
A seguir já não tenho pachorra para uma cerimónia umbiguista - como, naturalmente, é o lançamento de qualquer livro.
Depois, também, já não tenho paciência para mastigar alguns dos chavões habituais.
Finalmente, para que conste e por ser verdade, também não fui convidado.
Nem sequer, como era hábito noutros tempos, por sms – pelo que, deduzo, faria lá tanta falta como, na minha Cova-Gala, «faz uma viola num enterro».
Resta-me desejar as maiores felicidades ao já prestigiado e reconhecido autor e a este seu novo projecto literário.
“António Tavares apresenta «As palavras que me deverão guiar um dia» na Assembleia Figueirense, amanhã, quinta-feira, 18 de Setembro, pelas 18h30. A apresentação do evento estará a cargo de José Augusto Cardoso Bernardes”.
Em tempo.
Não vou ao acontecimento cultural do dia de amanhã na Figueira.
Já conheço pessoalmente o autor há muitos anos.
(Sim, eu sei... Ele mudou muito nos últimos 5...)
Também já conversei de viva voz com ele muitas vezes.
A seguir já não tenho pachorra para uma cerimónia umbiguista - como, naturalmente, é o lançamento de qualquer livro.
Depois, também, já não tenho paciência para mastigar alguns dos chavões habituais.
Finalmente, para que conste e por ser verdade, também não fui convidado.
Nem sequer, como era hábito noutros tempos, por sms – pelo que, deduzo, faria lá tanta falta como, na minha Cova-Gala, «faz uma viola num enterro».
Resta-me desejar as maiores felicidades ao já prestigiado e reconhecido autor e a este seu novo projecto literário.
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