sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
No fundo o reajustamento é isto:
Portugal, como sabemos, é um dos países europeus com mais concentração de rendimentos nas famílias mais ricas: um décimo das famílias portuguesas concentra 27,3% do rendimento global amealhado por todas durante um ano.
Portanto, está-se mesmo a ver que o que Portugal está a precisar é de baixar salários entre 2% e 5%!..
Conclusão e moral da história: os sacrificados são sempre os mesmos - os que trabalham.
Tem sido sempre sempre assim e, pelos vistos, não pode ser de outra maneira...
Tem sido sempre sempre assim e, pelos vistos, não pode ser de outra maneira...
Festival da lampreia e do sável até domingo num restaurante perto de si...
Para sul da Praia do 5º molhe, na Cova-Gala...
Esta foto do Pedro Agostinho Cruz, mostra bem aquilo que quem se deslocar ao local, vê com preocupação: a duna primária entre a Cova e a Costa de Lavos está a desaparecer. O mar há dois meses que entra com facilidade no pinhal.
A foto de cima, do mesmo fotógrafo, data de 2010 e mostra o areal imenso, que se estendia, entre a praia do 5º. molhe, na Cova e a Costa de Lavos.
Era uma paisagem avassaladora, de tão bonita!..
Inspirava ao descanso, à tranquilidade e à renovação do corpo e da mente.
Oxalá que volte a ser assim, natural e bonita.
Os homens governantes, muitas vezes, com intervenções pouco felizes, transformam e estragam.
E o 25 de novembro de 1975 terá acontecido?..
Afinal, parece que o PREC foi muito mais longo do que se pensava...
A acreditarmos no mavioso Vasco Graça Moura, ainda estava em
curso quando Jorge de Sena morreu, em Julho de 1978!
Em Os Irmãos Karamazov, o mais velho deles afirma: "Se Deus não existe, tudo é permitido." Deus existe mesmo para esta súcia que tripudia na política e no espírito, no amor pelos outros, na consciência e na fé, com desenvolto desprezo?
"O ministro Mota denuncia um rosto de santo de altar, atormentado e macerado, como convém à clemência exposta. O ministro Mota não é uma criatura de Deus: é um adjectivo. Diz-se militante do CDS, mas não propende para "democrata-cristão", tendo em conta a violência dos decretos que assina. Será, quando muito, um servente do ideário neoliberal, que tem desgraçado o País e destruído o que de melhor a pátria possui: a história e a juventude. Depois, pelo que se ouve e diz, vai às missas de domingo, acaso pedir as bênçãos do céu e a absolvição a Jesus."
BAPTISTA-BASTOS
BAPTISTA-BASTOS
"Compreende-se a desilusão de Passos Coelho, um jovem forma-se numa das melhores universidades portuguesas lá para os quarenta anos, tem uma carreira brilhante de gestor das empresas de lixo do padrinho e quando está na força da idade sujeita-se a servir o país e nem ganha para umas lascas de bacalhau..."
É pouco, mas é de boa vontade: "Toma lá uma lasca"...
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Seguro
Ontem, Seguro foi a
Cascais dizer aos mercados para não se
preocuparem com o que ele diz aos indígenas.
A sua discordância com Passos faz parte do jogo.
“Os mercados podem ficar descansados. Nada do que ontem disse Seguro foi de molde a assustar os “investidores” e as “grandes lideranças europeias”. A conversa anti-austeritária é para funcionário público ver, pensionista ver, desempregado ver, cidadão com o salário cortado ver.”Testemunho comovente
O escritor João Tordo publicou ontem no seu blogue uma carta ao
pai, o músico Fernando Tordo, que aos 65 anos emigrou para o Brasil.
Termina assim:
“Os nossos governantes têm-se preparado para anunciar,
contentíssimos, que a crise acabou, esquecendo-se de dizer tudo o que acabou
com ela. A primeira coisa foi a cultura, que é o património de um país. A
segunda foi a felicidade, que está ausente dos rostos de quem anda na rua todos
os dias. A terceira foi a esperança. E a quarta foi o meu pai, e outros como
ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste
país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos,
quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos. Fracassaram
nesse propósito; enganaram-se ao pensarem que podíamos mudar. Não queremos
mudar. Queremos esta miséria, admitimo-la, deixamos passar. E alguns de nós até
aí estão para insultar, do conforto dos seus sofás, quem, por não ter trabalho
aqui - e precisar de trabalhar para, aos 65 anos, não se transformar num
fantasma ou num pedinte - pegou nas malas e numa guitarra e se foi embora.
Ontem, ao deitar-me, imaginei-o dentro do avião, sozinho, a sonhar com o futuro;
bem-disposto, com um sorriso nos lábios. Eu vou ter muitas saudades dele, mas
sou suspeito. Dói-me saber que, ontem, o meu pai se foi embora.”
«A ética é estar à altura do que nos acontece» *
“Analisando
o comportamento actual dos partidos, a questão da ideologia interessa-lhes cada
vez menos. O que conta é o interesse do grupo, como se de uma simples
competição se tratasse. Faz sentido que entre os partidos que concorrem aos
órgãos autárquicos, haja uma linha tão forte que os divide, quando todos
prometeram defender os interesses do seu concelho?
Não
há muitos anos, na Figueira da Foz, com o Presidente Aguiar de Carvalho foi possível
juntar no executivo representantes de várias tendências partidárias e não me consta
que o concelho tenha perdido
com a solução.
Será
que os responsáveis não entendem que a sua função é a de gerir o melhor possível
o concelho e isso se faz também considerando as diferenças de opinião,
sobretudo quando a maioria representa uma parte tão ínfima do eleitorado?
A
recente experiência do movimento Figueira 100% é exemplo da forma como os
partidos encaram esta situação. A única tentativa de aproximação colocada pelo partido
vencedor foi a de que poderia haver “um lugar” para o movimento! Nunca os
vencedores estiveram preocupados em discutir os programas, com vista a um
entendimento.
Não
fora o sentido de responsabilidade dos seus representantes, completamente ao
arrepio do comportamento tradicional dos partidos, e a Figueira teria decerto
saído prejudicada.”
* O título é de Gilles Deleuze.
O texto é do eng. Daniel Santos, e constitui parte da crónica “Esquerda, Direita”, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
O texto é do eng. Daniel Santos, e constitui parte da crónica “Esquerda, Direita”, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Museu Marítimo de Ílhavo
foto António Agostinho. Outras fotos aqui e aqui. |
O Museu Marítimo de Ílhavo alberga uma vasta colecção de
objectos relacionados com a pesca à linha do bacalhau e com as fainas
agro-marítimas da Ria de Aveiro com destaque para as diversas artes de pesca da
laguna.
O vastíssimo acervo deste Museu subdivide-se em três grandes
colecções: colecção de cultura material relativa à pesca à linha do bacalhau,
colecção da etnografia da ria de Aveiro e colecção de arte.
Temporalmente, estas colecções abarcam o final do século XIX
até ao século XX. Incidindo sob a área geográfica de Portugal, reflectem a
vivência marítima e a influência da pesca nas populações ribeirinhas.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Paredão da Vagueira
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