O líder do CDS-PP acusa o Estado de não ser «sequer capaz de
tratar, limpar e ordenar as matas que são do Estado e que andam ao Deus dará»,
aconselhando o Governo a «corar de vergonha ao falar em floresta».(…) «O Estado
é o empresário agrícola mais incompetente de todos. Olhem, por exemplo, para o
descalabro económico na Companhia das Lezírias», acusou, sublinhando, por outro
lado, que “o Governo não foi sequer capaz de fazer o cadastro florestal,
competência que, essa sim, é pública”.
Paulo Portas, agora número dois de Pedro Passos Coelho,
entrou de férias na quarta-feira, depois de ter assumido a liderança do Governo
(…) As miniférias de Paulo Portas são de apenas três dias e o Correio da Manhã
sabe que foi aconselhado pelos mais próximos a fazer uma pausa, uma vez que
“estava a dar sinais de muito cansaço” e terá sido pressionado a parar para
descansar. Este ano, Portas foi para fora do País, ao contrário do que fez no
ano passado, onde esteve no Algarve e a praticar aulas de windsurf.
Tem sido assim na educação, na saúde, nos fogos, no desemprego, na liberdade de imprensa, em quase tudo. Será interessante observar as indignações da direita nos próximos governos socialistas. E reparem, já agora, no fretezinho do Correio da Manhã, a “contextualizar” o repouso do seu líder. (daqui)