Via jornal
O FIGUEIRENSE, tomei conhecimento que o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) questionou ontem, em comunicado, o preenchimento de lugares dirigentes na autarquia da Figueira da Foz com alegadas motivações partidárias e familiares.
Embora Licínio Azedo, coordenador do STAL/Coimbra recuse identificar os familiares de autarcas camarários
("Não estão em causa as pessoas, mas sim as políticas e a autarquia sabe a quem nos estamos a referir"), segundo dados recolhidos pela Lusa, em causa no comunicado do STAL está a chefe de divisão da gestão urbanística, funcionária camarária há cerca de 20 anos e irmã do presidente da Câmara, o socialista João Ataíde e o o indigitado chefe de serviço de Contabilidade, Joaquim Tavares, que trabalha na autarquia há 35 anos e é irmão do vereador António Tavares.
Sobre o assunto, que eu saiba António Tavares, nada disse publicamente. Já João Atáide, comentou à Lusa:
"já estava preparado para esse tipo de insinuações que não têm qualquer fundamento. Mantive distância em relação ao recrutamento, não tive qualquer tipo de interferência. A minha irmã faz parte do pessoal camarário há mais de 20 anos, seria uma injustiça estar a exigir um sacrifício a pessoas reconhecidas pela sua competência".
Recusou, igualmente, qualquer nomeação com caráter partidário:
"Desconheço, em absoluto, a filiação partidária da maioria, sei que há uma chefe de divisão que até é do PSD"!..
João Ataíde manifestou a intenção de convocar os dirigentes do STAL para uma reunião, no sentido de os esclarecer sobre os procedimentos de preenchimento de lugares dirigentes e
"repor a verdade sobre as insinuações".
Vamos ficar a aguardar então pelo esclarecimento que nos traga a verdade… Seja ela qualquer for.
É que com as declarações à Lusa o senhor presidente
já esqueceu o silêncio e nas nas guerras verbais, o silêncio pode ser uma arma de destruição maciça.