terça-feira, 18 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
Política de Interesse
"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade."
Eça de Queiroz
Cata-vento da minha memória
Foto sacada daqui
Agora, o sítio está mais deserto.
Há areia, alguma verdura e o pensamento do cata-vento!..
Sopra o vento sem retorno, enquanto a poente, o fundo, é o mar um tanto morno.
No pinhal, o vento faz as carumas dançar.
Cata-vento, dos anos do quase ontem da minha infância, hoje, o céu esta triste...
E a chorar... A linha do horizonte difícil de encontrar.
Cata-vento: na minha memória tens história.
Para os demais, se calhar, és apenas poeira no vento ...
Lamento... Cata-vento...
Agora, o sítio está mais deserto. Há areia, verdura e perdura o pensamento do cata-vento!..
Agora, o sítio está mais deserto.
Há areia, alguma verdura e o pensamento do cata-vento!..
Sopra o vento sem retorno, enquanto a poente, o fundo, é o mar um tanto morno.
No pinhal, o vento faz as carumas dançar.
Cata-vento, dos anos do quase ontem da minha infância, hoje, o céu esta triste...
E a chorar... A linha do horizonte difícil de encontrar.
Cata-vento: na minha memória tens história.
Para os demais, se calhar, és apenas poeira no vento ...
Lamento... Cata-vento...
Agora, o sítio está mais deserto. Há areia, verdura e perdura o pensamento do cata-vento!..
A memória é importante
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)
Bertolt Brecht (1898-1956)
domingo, 16 de março de 2008
Pitéu raro
Já papei sopas de cavalo cansado...
No entanto, nos últimos anos tive de gramar gemadas...
Só que há pitéus que só são para alguns...
Portanto, lá tenho que tornar a papar sopas de cavalo cansado...
ACTUALIZAÇÃO: Para os possíveis interessados nos contactos, basta clicar aqui.
Zonas terrestres ribeirinhas
Segundo o Semanário “O Sol” “o Presidente da República devolveu ao Governo o diploma que previa a transferência para a Câmara da zona ribeirinha que hoje pertence ao Porto de Lisboa. Se o processo avançasse, poderia ter amplas repercussões urbanísticas em todo o país"
Não esquecer que o problema não é só de Lisboa.
Alguns municípios portugueses, entre eles a Figueira da Foz, têm como uma mais valia, o facto de se encontrarem nas proximidades da orla costeira e de estarem efectivamente virados para uma frente ribeirinha. Como podemos verificar nesta foto sacada a António Cruz.net, a zona ribeirinha da foz do Mondego já teve uma importância fundamental na vida dos figueirenses. Hoje acontece precisamente o contrário: neste momento, como sabemos, tal como se encontra, a zona ribeirinha da Figueira da Foz afasta as pessoas do rio Mondego.
Não esquecer que o problema não é só de Lisboa.
Alguns municípios portugueses, entre eles a Figueira da Foz, têm como uma mais valia, o facto de se encontrarem nas proximidades da orla costeira e de estarem efectivamente virados para uma frente ribeirinha. Como podemos verificar nesta foto sacada a António Cruz.net, a zona ribeirinha da foz do Mondego já teve uma importância fundamental na vida dos figueirenses. Hoje acontece precisamente o contrário: neste momento, como sabemos, tal como se encontra, a zona ribeirinha da Figueira da Foz afasta as pessoas do rio Mondego.
sábado, 15 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
Vem aí o Glasgow Rangers...
Ontem, à hora do telejornal, como não sou obrigado a ver o Sócrates e as suas lições de teatro, presenciei este golaço do míudo Pereirinha, que tornou possível a passagem aos quartos de final.
Que bem nos sabe a alma lavada!...
Obrigado Sporting.
Novo Vereador do PS
João Miguel Vaz, engenheiro mecânico, ambientalista e blogguer, toma posse na segunda-feira como Vereador do PS, em substituição de Paz Cardoso.
Como leitor habitual do blogue "O Ambiente na Figueira da Foz", cumprimento o Senhor Vereador com a esperança que continue a percorrer a pé a cidade da Figueira da Foz e, se possível, o resto do concelho.
Como sabe, "quem percorre a cidade a pé, vê muito mais, sente melhor e surpreende-se com imagens próprias de uma cidade pouco cuidada".
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